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SLIDES ATER - ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL - CONCURSO INCAPER - TERCEIRA AULA - 02

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CONCURSO INCAPER-ES 
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATER – AULA 03
- Lei Estadual nº 9.923/2012 (Institui a Política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Estado do Espírito Santo – PEATER/ES e o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Estado do Espírito Santo – PROATERES). Decreto Estadual nº 3673-R/2014 (Regulamenta a Lei nº 9.923/2012, para dispor sobre o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Estado do Espírito Santo – PROATERES). 
Profª. Ivone Goldner
LEI Nº 9.923, 14 DE NOVEMBRO DE 2012.
Institui a Política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Estado do Espírito Santo – PEATER/ES e o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Estado do Espírito Santo – PROATERES.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituída a Política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Estado do Espírito Santo – PEATER/ES, cuja gestão, controle social e formulação serão de competência do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável – CEDRS.
Parágrafo único. A gestão orçamentária e financeira será de competência da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca – SEAG e a gestão operacional será de competência do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural – INCAPER, em espaço de gestão compartilhada com amplos setores da agricultura familiar.
 
Art. 2º Para os fins desta Lei, entende-se por:
 
I - gestão e controle social: processo de planejamento, gerenciamento e monitoramento dos bens públicos, e condução das ações e estratégias traçadas para o desenvolvimento da agricultura familiar executado pelo CEDRS;
 
II - gestão orçamentária e financeira: processo de gerenciamento, fiscalização, acompanhamento e monitoramento do orçamento e da execução orçamentária e financeira, destinados à implementação da PEATER/ES e à execução do Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Estado do Espírito Santo – PROATERES;
III - gestão operacional: processo de organização, gerenciamento, operacionalização, execução, acompanhamento e monitoramento das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, que visem à implementação da PEATER/ES e à execução do PROATERES;
 
IV - assistência técnica e extensão rural: serviço de educação não formal, de caráter permanente e continuado, que promova processos de formação, gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços agrícolas e não agrícolas, inclusive das atividades agroflorestais, agroextrativistas, florestais, pesqueiras e artesanais, objetivando o desenvolvimento rural sustentável;
 
V - agricultura familiar e empreendimento familiar rural: nos termos da Lei Federal nº 11.326, de 24.7.2006, e os agricultores familiares urbanos e periurbanos.
Art. 3º São princípios da PEATER/ES:
I - desenvolvimento rural sustentável compatível com a utilização adequada dos recursos naturais e com a preservação do meio ambiente;
II - gratuidade, qualidade e acessibilidade aos serviços de assistência técnica e extensão rural;
III - adoção de metodologia participativa, com enfoque multidisciplinar, interdisciplinar e intercultural, abrangendo as áreas de especialidade e profissionais com a formação exigida para a atividade, buscando a construção da cidadania e a democratização da gestão da política pública;
IV - reconhecimento, respeito e valorização do saber popular;
V - adoção dos princípios da agroecologia, como enfoque para o desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis;
VI - equidade nas relações de gênero, geração, raça e etnia;
VII - contribuição para a segurança e soberania alimentar e nutricional;
VIII - adoção de estratégias que viabilizem o trabalho articulado entre os poderes federal, estadual e municipais;
 
IX - adoção da metodologia participativa, cujo conceito será objeto de regulamentação.
His HIS TÓRIA do desenvolvimento da Ater no Brasil. tória
Art. 4º São objetivos da PEATER/ES:
 
I - promover o desenvolvimento rural sustentável e a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários;
II - apoiar iniciativas econômicas que promovam as potencialidades regionais e locais, promovendo especialmente processos endógenos de desenvolvimento;
 
III - aumentar a produção, a qualidade e a produtividade das atividades e serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive agroextrativistas, florestais, pesqueiros e artesanais, respeitando os princípios da agroecologia e do desenvolvimento sustentável;
 
IV - assessorar as diversas fases das atividades econômicas, a gestão de negócios, sua organização, a produção, inserção no mercado e abastecimento, observando as peculiaridades das diferentes cadeias produtivas e formas de incluir os agricultores familiares no mercado;
 
V - desenvolver ações voltadas ao uso, manejo, proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais, dos agroecossistemas e da biodiversidade;
 
VI - construir sistemas de produção sustentáveis, considerando os conhecimentos científico, empírico e tradicional, a partir de fundamentos agroecológicos;
 
VII - contribuir para aumentar a renda do público beneficiário e agregar valor à sua produção;
. 
VIII - estimular, fortalecer e estruturar o associativismo e o cooperativismo;
 
IX - promover o desenvolvimento e a apropriação de inovações tecnológicas e organizativas adequadas ao público beneficiário, e a integração deste ao mercado produtivo local, regional e nacional;
 
X - fomentar a integração da ATER com a pesquisa pública ou privada, aproximando a produção agrícola e o meio rural do conhecimento científico, empírico e tradicional, buscando disponibilizar inovações para o meio rural;
 
XI - contribuir para a expansão do aprendizado dos beneficiários da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – PNATER, por meio da pedagogia da alternância e educação no campo, garantindo educação contextualizada, diversificada e apropriada à realidade do meio rural capixaba;
 
XII - garantir a formação continuada de agentes de assistência técnica e extensão rural, visando à melhoria da qualidade das ações no meio rural;
 
XIII - realizar ações para fortalecer e criar processos de comercialização dos produtos da agricultura familiar;
 
XIV - promover ações para o desenvolvimento social e humano, favorecendo processos de emancipação política e organizativa.
 
Art. 5º São beneficiários da PEATER/ES:
 
I - assentados da reforma agrária, beneficiários do Programa Nacional do Crédito Fundiário, povos indígenas, quilombolas, pomeranos, ciganos, demais povos e comunidades tradicionais, e agricultores familiares urbanos e periurbanos;
 
II - agricultores familiares, colonos, meeiros, posseiros, silvicultores, agroextrativistas, ribeirinhos, extrativistas e pescadores, nos termos da Lei Federal nº 11.326/06.
Parágrafo único. Para comprovação da qualidade de beneficiário da PEATER/ES exigir-se-á a apresentação de algum dos seguintes documentos:
 
I - Declaração de Aptidão no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – DAP ou constar na Relação de Beneficiário - RB, homologada no Sistema de Informação do Programa de Reforma Agrária – SIPRA, ou constar no Sistema Estadual de Assentamentos do Estado do Espírito Santo – SEARES;
 
II - declaração de reconhecimento de elegibilidade da condição de posseiro e/ou herdeiro, emitida por órgão público governamental ou sindicatos de representação da agriculturafamiliar;
 
III - declaração da Fundação Nacional do Índio – FUNAI da condição de indígena residente em terra indígena, homologada ou em processo de homologação;
IV - declaração da Fundação Palmares ou de associação quilombola, instituída e regularizada, da condição de quilombola residente em comunidade rural quilombola;
 
V - declaração da federação das associações de pescadores e/ou aquicultores artesanais, ou das colônias e associações de pescadores, ribeirinhos ou aquicultores artesanais, da condição de pescador artesanal/ribeirinho/aquicultor;
 
VI - declaração do sindicato de representação da agricultura familiar da condição de agricultor urbano ou periurbano.
 
CAPÍTULO II
DO PROGRAMA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL
 PARA A AGRICULTURA FAMILIAR E REFORMA AGRÁRIA
DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – PROATERES
 
Art. 6º Fica instituído, como principal instrumento de implementação da PEATER/ES, o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Espírito Santo – PROATERES.
 
Parágrafo único. O PROATERES terá instâncias diferenciadas de gestão, conforme consta no parágrafo único do artigo 1º.
 
Art. 8º Poderão participar das chamadas públicas estaduais as instituições ou organizações públicas ou privadas, com ou sem fins econômicos, previamente credenciadas na forma desta Lei, exceto o INCAPER, que será o gestor operacional do PROATERES.
 
Art. 9º A proposta contendo as diretrizes e prioridades do PROATERES, a ser encaminhada pela SEAG para compor o Plano Plurianual, será elaborada tendo por base as deliberações da Conferência Estadual, a ser realizada sob a coordenação do CEDRS.
 
§ 1º A primeira formulação do PROATERES será de competência da Câmara Técnica de ATER, devendo ser apreciado e deliberado pelo CEDRS e será constituído em até 12 (doze) meses após a publicação desta Lei.
 
§ 2º O regulamento desta Lei definirá as normas de realização e de participação na Conferência Estadual e nas Conferências Territoriais, assegurada a participação paritária de representantes da sociedade civil.
 
Art. 10. Para a formulação do primeiro PROATERES e do texto base das Conferências de ATER serão considerados:
 
I - os Programas de Assistência Técnica e Extensão Rural - PROATER desenvolvidos pelo INCAPER nos municípios, de forma participativa e com o envolvimento das comunidades rurais, consolidados e legitimados pelos respectivos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável – CMDRS;
 
II - os Planos Municipais de Desenvolvimento Rural, consolidados pelos respectivos CMDRS;
III - os Planos Territoriais, consolidados pelos respectivos Colegiados Territoriais;
IV - os documentos finais das últimas Conferências Estadual e Nacional de ATER;
V - apresentação formal de demandas dos representantes do público beneficiário.
 
Art. 11. O CEDRS convocará uma reunião extraordinária para elaboração da proposta orçamentária anual do PROATERES, a partir das deliberações da Conferência Estadual, sendo que para o primeiro PROATERES, o CEDRS seguirá o documento apresentado pela Câmara Técnica de ATER.
Art. 12. O INCAPER será o gestor operacional do PROATERES, cabendo-lhe realizar as ações conforme consta no artigo 1º desta Lei, bem como deverá encaminhar anualmente à Câmara Técnica de ATER propostas de operacionalização, monitoramento e gestão, cabendo ao CEDRS a deliberação.
Art. 13. Os municípios e as regionalizações reconhecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA ou pelo Governo do Estado, por meio dos seus respectivos Conselhos, que firmarem termo de adesão ao PROATERES, poderão dele participar, mediante:
 
I - formulação de sugestões e demandas relativas à programação das ações do PROATERES;
 
II - cooperação nas atividades de acompanhamento, controle, fiscalização e avaliação dos resultados obtidos com a execução do PROATERES;
 
III - cooperação na execução do PROATERES por meio de ações de ATER destinadas a agricultores familiares, conforme artigo 5º desta Lei.
CAPÍTULO III
DO CREDENCIAMENTO DAS ENTIDADES EXECUTORAS
Art. 14. O credenciamento de entidades executoras do PROATERES será realizado pelo CEDRS.
 
§ 1º A solicitação de credenciamento das instituições deverá ser submetida ao colegiado territorial de sua sede, o qual procederá a um parecer consultivo, cabendo a deliberação final e o credenciamento ou não ao CEDRS;
 
§ 2º As organizações devidamente credenciadas como executoras do PRONATER no Espírito Santo, até a data da aprovação desta Lei, estão automaticamente credenciadas a este Programa.
 
Art. 15. São requisitos para obter o credenciamento como entidade executora do PROATERES:
 
I - contemplar em seu objeto social a execução de serviços de assistência técnica e extensão rural;
 
II - estar legalmente constituída enquanto prestadora de ATER há mais de 05 (cinco) anos e ter no mínimo 02 (dois) anos de experiência comprovada na execução de serviços de ATER para o público descrito no artigo 5º;
 
III - possuir base geográfica de atuação no Estado do Espírito Santo;
IV - contar com corpo técnico multidisciplinar, abrangendo as áreas de especialidade exigidas para a atividade;
 
V - dispor de profissionais registrados em suas respectivas entidades profissionais, quando for o caso.
 
§ 1º Não serão credenciadas entidades cujo objeto social contenha representação comercial e/ou vínculo com qualquer atividade comercial de insumos e equipamentos.
 
§ 2º Para obter o credenciamento os interessados deverão atender a estas e outras exigências/requisitos que serão estipulados no regulamento desta Lei.
 
Art. 16. Do indeferimento do pedido de credenciamento, bem como do ato de descredenciamento de entidade executora do PROATERES caberá recurso junto ao CEDRS, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que o interessado tomar ciência do ato contestado.
 
CAPÍTULO IV
DA CONTRATAÇÃO DAS ENTIDADES EXECUTORAS
 
Art. 17. A contratação das entidades executoras será efetivada pela SEAG, observadas as disposições desta Lei, bem como as da Lei nº 8.666, de 21.6.1993.
Art. 18. A contratação de serviços de ATER deverá estar de acordo com o PROATERES e será realizada por meio de chamada pública, que conterá, pelo menos:
 
I - o objeto a ser contratado, descrito de forma clara, precisa e sucinta;
 
II - a qualificação e a quantificação do público beneficiário;
 
III - a área geográfica da prestação dos serviços;
 
IV - o prazo de execução dos serviços;
V - os valores para contratação dos serviços;
 
VI - a qualificação técnica exigida dos profissionais, dentro das áreas de especialidade em que serão prestados os serviços;
 
VII - a exigência de especificação, pela entidade que atender à chamada pública, do número de profissionais que executarão os serviços, com suas respectivas qualificações técnico-profissionais;
 
VIII - os critérios objetivos para a seleção da entidade executora.
 
Parágrafo único. Será dada publicidade à chamada pública, pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias, por meio de divulgação no sítio oficial do Governo do Estado na internet e no Diário Oficial do Estado, bem como por outros meios, quando julgado necessário.
Art. 19. Face às especificidades de cada projeto, poderá ser liberada a 1ª (primeira) parcela do cronograma de desembolso, após a publicação do resumo contratual, desde que estudos demonstrem sua real necessidade.
 
Art. 20. Os recursos para as chamadas públicas de ATER serão exclusivamente depositados em conta corrente (bloqueada) vinculada em nome da entidade executora vencedora da chamada pública e especialmente aberta, por pedido formalizado pela SEAG.
 
Art. 21. Aplica-se o disposto no artigo 24, inciso XXX, da Lei nº 8.666/93 às contratações realizadas no âmbito do PROATERES, criado por esta Lei.
CAPÍTULO V
DA GESTÃO OPERACIONAL DO PROATERES
 
Art. 22. Caberá ao INCAPER apresentar ao CEDRS e aos colegiados regionais do Espírito Santo, para apreciação e consolidação, o plano de organização,operacionalização e execução do PROATERES, bem como relatório anual de monitoramento das ações de ATER executadas no PROATERES, tanto pelo próprio Instituto, quanto pelas instituições credenciadas, prefeituras e demais instituições executoras.
 
Parágrafo único. Para a execução do PROATERES, serão realizados anualmente seminários específicos para levantamento e qualificação das demandas dos beneficiários da PEATER/ES.
CAPÍTULO VI
DO ACOMPANHAMENTO, CONTROLE, FISCALIZAÇÃO E DA AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROATERES
 
Art. 23. A execução orçamentária dos contratos será acompanhada e fiscalizada pela SEAG, nos termos do artigo 67 da Lei nº 8.666/93 e demais regulamentações.
 
Art. 24. Os contratos e todas as demais ações do PROATERES serão objeto de controle e acompanhamento por sistema eletrônico, ou digital em mídia móvel, sem prejuízo do lançamento dos dados e informações relativos ao programa em outros sistemas eletrônicos da executora e no local.
Art. 25. Para fins de liquidação de despesa, as entidades executoras entregarão relatório de execução dos serviços contratados, contendo:
 
I - identificação de cada beneficiário assistido, contendo nome, qualificação e endereço;
 
II - descrição das atividades realizadas;
 
III - período dedicado à execução do serviço contratado;
 
IV - dificuldades e obstáculos encontrados, se for o caso;
V - resultados obtidos com a execução do serviço;
 
VI - atestado/declaração dos beneficiários assistidos e/ou outros documentos comprobatórios que serão estipulados na regulamentação;
 
VII - outros dados e informações exigidos em contrato.
 
§ 1º A entidade executora manterá em arquivo, em sua sede, toda a documentação original referente ao contrato firmado, incluindo o relatório a que se refere o caput deste artigo, para fins de fiscalização, pelo prazo de 05 (cinco) anos, a contar da aprovação das contas anuais do órgão contratante pelo Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES.
 
 
§ 2º O órgão contratante, bem como os órgãos responsáveis pelo controle externo e interno poderão, a qualquer tempo, requisitar vista, na sede da entidade executora, da documentação original a que se refere o § 1º, ou cópia de seu inteiro teor, a qual deverá ser providenciada e postada pela entidade executora no prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir da data de recebimento da requisição.
 
Art. 26. A metodologia e os mecanismos de acompanhamento, controle, fiscalização e avaliação dos resultados obtidos, com a execução de cada serviço contratado, serão objeto de regulamento.
 
Art. 27. O INCAPER encaminhará ao CEDRS, para apreciação, relatório anual consolidado de execução do PROATERES, abrangendo tanto as ações de sua responsabilidade como das entidades executoras contratadas.
 
 
 
Art. 28. A elaboração, fiscalização e monitoramento das chamadas públicas estaduais serão objeto de regulamentação pelo CEDRS.
 
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
 
Art. 29. Aplicam-se subsidiariamente a esta Lei as disposições da Lei Federal nº 12.188, de 11.01.2010, e as resoluções do CEDRS que guardem correlação com a PEATER/ES.
 
Art. 30. O Estado deverá garantir, nos termos do artigo 253 da Constituição Estadual, ATER pública, gratuita e de qualidade aos beneficiários da PEATER/ES, conforme artigo 5º desta Lei.
 
 
Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto nesta Lei, o Estado manterá serviço oficial de assistência técnica e extensão rural aos agricultores familiares e às comunidades rurais, por meio do INCAPER.
 
Art. 31. O PROATERES deverá estar efetivamente consolidado em todas as instâncias, conforme Capítulo II desta Lei, num prazo máximo de 12 (meses) após a publicação desta Lei.
Art. 32. Esta Lei deverá ser regulamentada em até 180 (cento e oitenta) dias da sua publicação.
Art. 33. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
 
Palácio Anchieta, em Vitória, 14 de novembro de 2012.
                                                                                 
JOSÉ RENATO CASAGRANDE
Governador do Estado
 
 
Decreto Nº 3673-R DE 22/10/2014
Regulamenta a Lei nº. 9.923/2012, para dispor sobre o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Estado do Espírito Santo - PROATERES.
O Governador do Estado do Espírito Santo, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 91, III, da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto no Art. 32, da Lei nº 9.923/2012 e o processo nº 63693534/2013,
Decreta:
Art. 1º Fica regulamentada a Lei nº 9.923/2012 e implementado o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária do Estado do Espírito Santo - PROATERES.
 
 
Art. 2º O PROATERES será implementado de forma compartilhada pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca - SEAG, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER e pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - CEDRS.
Parágrafo único. Ao CEDRS compete a gestão e controle social, à SEAG a gestão orçamentária e financeira e ao INCAPER a gestão operacional.
Art. 3º Para a consecução dos objetivos do PROATERES, constantes no Art. 7º da Lei nº 9.923/2012, os órgãos e entidades indicados no parágrafo único do Art. 2º poderão, nas áreas de suas competências, celebrar parcerias, por meio de instrumentos específicos, com instituições e organizações públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, observada a legislação vigente.
 
 
Art. 4º A formulação do PROATERES terá como referência os Planos Municipais e Territoriais de ATER, do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural - PROATER desenvolvido pelo INCAPER pelos documentos finais das últimas Conferências Estadual e Nacional de ATER.
Art. 5º O CEDRS será o responsável pela elaboração e deliberação do PROATERES.
§ 1º A revisão do PROATERES será realizada de quatro em quatro anos, garantindo a participação do público beneficiário da Lei Estadual 9.923/2012, por meio de Conferência Estadual de ATER.
§ 2º Os beneficiários do PROATERES são definidos pelo Art. 5º da Lei nº 9.923/2012.
 
 
Art. 6º O CEDRS coordenará a realização da Conferência Estadual sobre Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, a ser realizada de quatro em quatro anos.
§ 1º O CEDRS definirá a forma de seleção dos representantes que comporão a Conferência Estadual, assegurada a participação paritária de representantes da sociedade civil e do governo.
§ 2º A organização da Conferência Estadual ficará a cargo de grupo executivo a ser criado no âmbito do CEDRS, garantida a participação de representantes das áreas afins da SEAG e do INCAPER.
§ 3º A primeira Conferência Estadual de ATER poderá, excepcionalmente, ser realizada até 12 (doze) meses após a publicação deste Decreto, sem prejuízo para a imediata execução do PROATERES.
 
 
Art. 7º O CEDRS ficará responsável pelo credenciamento das Entidades Executoras do PROATERES, de acordo com o previsto na Lei nº 9.923/2012, e subsidiariamente de acordo com o previsto na Lei Federal nº 12.188/2010, que instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária - PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e Reforma Agrária - PRONATER.
§ 1º Para que o credenciamento das entidades executoras do PROATERES seja realizado, é necessário o encaminhamento para o CEDRS da seguinte documentação:
I - Cadastro de Pessoa Jurídica e Pessoa Física da entidade, com os dados da entidade e de seus técnicos;
II - Cópia de inscrição do CNPJ da entidade solicitante;
 
 
III - Cópia do estatuto ou contrato social originais da entidade solicitante;
IV - Cópia do comprovante de Inscrição Estadual junto a SEFAZ - ES, quando for o caso;
V - Curriculum da entidade solicitante e dos seus técnicos;
VI - Declaração do ConselhoMunicipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, do município sede da entidade, que comprove a atuação da entidade em ATER por no mínimo 2 (dois) anos;
VII - Declaração do representante do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, do município sede da entidade, que comprove a atuação da entidade em ATER por no mínimo 2 (dois) anos;
VIII - Cópia do espelho de solicitação de credenciamento de entidade executora de ATER emitido pelo SIATER/MDA.
 
 
§ 2º O CEDRS poderá solicitar documentações e informações complementares, bem como estipular novos critérios de credenciamento que julgar pertinentes.
§ 3º Os meios para comprovação dos requisitos previstos nos incisos I a V do Art. 15 da Lei 9.923/2012 serão definidos pelos órgãos responsáveis pela implementação do PROATERES.
Art. 8º As Entidades Executoras do PROATERES deverão solicitar, a cada 02 (dois) anos, a renovação do credenciamento junto ao CEDRS, o qual avaliará os resultados dos projetos assistidos e manterá ou não o credenciamento.
 
 
Parágrafo único. A avaliação das entidades/instituições credenciadas por parte do CEDRS, realizada a cada 02 (dois) anos, para manter ou não o credenciamento como entidade prestadora de serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER, não subtrai a possibilidade de cancelamento intempestivo do credenciamento nos casos de descumprimento dos contratos em conformidade com regulação própria.
Art. 9º A contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER antecede as Chamadas Públicas, destinadas a classificar propostas técnicas apresentadas pelas Entidades Executoras ao PROATERES.
§ 1º Para participar das chamadas públicas as entidades deverão estar credenciadas no CEDRS de acordo com o Art. 15 da Lei 9.923/2012 e Art. 7º, § 1º.
 
 
§ 2º A contratação de serviços de ATER será efetivada pela SEAG, observadas as disposições da Lei nº 9.923/2012, bem como as da Lei Federal nº 8.666/1993.
§ 3º A classificação da proposta técnica não gera obrigação de contratação, cuja efetivação deverá observar a ordem de classificação e o prazo de validade da proposta.
§ 4º Os custos com a elaboração da proposta correrão às expensas das Entidades, inexistindo direito à indenização em caso de anulação ou revogação da Chamada Pública.
 
 
Art. 10. As Chamadas Públicas para seleção das Entidades Executoras deverão observar o disposto no art. 8 da Lei nº 9.923/2012, e considerar os seguintes requisitos:
I - a capacidade e experiência da entidade para lidar com o público beneficiário do PROATERES;
II - a qualidade técnica da proposta, que deverá compreender metodologia, organização, tecnologias e recursos materiais e qualificação de equipe técnica a serem utilizados nos trabalhos;
III - os demais critérios de seleção da proposta serão detalhados nas chamadas públicas, de acordo com as áreas temáticas.
Parágrafo único. A comprovação da estrutura física e equipamentos mínimos necessários para a execução dos serviços será apresentada em até 30 dias a partir da autorização da execução do serviço.
 
 
Art. 11. As Chamadas Públicas para seleção das Entidades Executoras de ATER estabelecerão os valores a serem pagos pelos serviços de ATER, assim como a descrição desses serviços, o período de execução e as referências metodológicas mínimas a serem consideradas.
§ 1º Considerar como parâmetro para o serviço de ATER a estruturação de equipes técnicas multidisciplinares, na proporção de atendimento de no máximo 100 famílias por técnico.
§ 2º A composição do valor total dos serviços de ATER a serem pagos às Entidades Executoras será especificado em cada chamada pública.
 
 
Art. 12. As Chamadas Públicas, realizadas em conjunto pelo INCAPER e SEAG, deverão conter pelo menos:
I - o objeto a ser contratado, descrito de forma clara, precisa e sucinta;
II - a qualificação e a quantificação do público beneficiário;
III - a área geográfica da prestação dos serviços;
IV - o prazo de execução dos serviços;
V - os valores para contratação dos serviços;
VI - a qualificação técnica exigida dos profissionais, dentro das áreas de especialidade em que serão prestados os serviços;
VII - a necessidade de comprovação, pela entidade que atender à chamada pública, do número de profissionais que executarão os serviços, com suas respectivas qualificações técnico-profissionais;
VIII - os critérios objetivos para a seleção da entidade executora.
 
 
§ 1º Será dada publicidade à chamada pública, no prazo mínimo de 30 (trinta) dias, por meio de divulgação no sítio oficial do Governo do Estado na internet e no Diário Oficial do Estado, bem como por outros meios, quando julgado necessário.
Art. 13. Dentre as obrigações das Entidades Executoras do PROATERES incluem-se:
I - monitoramento da evolução das atividades produtivas desenvolvidas pelos beneficiários;
II - lançamento dos dados relativos ao diagnóstico e monitoramento em sistema informatizado indicado pela SEAG e INCAPER, sem prejuízo do registro das informações em meio físico.
 
 
§ 1º A SEAG estabelecerá os padrões a serem seguidos pelas Entidades Executoras do PROATERES na realização do diagnóstico social e econômico dos beneficiários e no monitoramento da evolução das atividades produtivas.
Art. 14. A Entidade Executora deverá encaminhar cópia do relatório dos serviços prestados com os respectivos atestados comprobatórios dos serviços, a serem especificados nas Chamadas Públicas.
Parágrafo único. O relatório de execução de serviços prestados deverá seguir modelo definido pelo gestor operacional do PROATERES (INCAPER).
 
 
Parágrafo único. O relatório de execução de serviços prestados deverá seguir modelo definido pelo gestor operacional do PROATERES (INCAPER).
Art. 15. Os beneficiários do PROATERES deverão atestar o recebimento dos serviços por meio de formulário próprio definido pelo gestor operacional.
Art. 16. A SEAG e o INCAPER designarão servidor e respectivo substituto para acompanhamento dos contratos firmados com as Entidades Executoras do PROATERES.
§ 1º Dependendo do objeto da chamada pública, a SEAG poderá contratar ou indicar profissional especializado para o acompanhamento da execução do contrato.
 
 
§ 2º O acompanhamento de cada serviço contratado será exercido por monitoramento e fiscalização, na forma a ser disposta pelos órgãos previstos no caput, observado o seguinte:
I - o monitoramento será realizado periodicamente nas Entidades Executoras;
II - a fiscalização será realizada in loco e por meio de critérios de amostragem.
 
 
Art. 17. Para fins de liquidação de despesas, as entidades executoras entregarão relatório de execução dos serviços contratados, contendo:
I - identificação de cada beneficiário assistido, nome, qualificação e endereço;
II - descrição das atividades realizadas;
III - período dedicado à execução do serviço contratado;
IV - dificuldades e obstáculos encontrados, se for o caso;
V - resultados obtidos com a execução do serviço;
VI - atestado ou declaração dos beneficiários assistidos;
 
 
VII - outros dados e informações exigidos em contrato;
VIII - atestado do servidor público responsável pelo acompanhamento da referida Chamada Pública. O atestado poderá ser realizado, quando disponível, por meio do sistema eletrônico utilizado para o acompanhamento da execução dos serviços.
IX - O pagamento será realizado conforme o cronograma de desembolso especificado nas Chamadas Públicas, podendo, logo após publicação do resumo contratual, ser liberada a 1ª (primeira) parcela do cronograma, limitada de até 20% (vinte por cento) do valor total do contrato, desde que justificada pela Entidade Executora a sua real necessidade.
 
 
§ 1º A entidade executora manterá em arquivo, em sua sede, toda a documentação original referente ao contrato firmado, incluindo o relatório a que se refere o caput deste artigo, para fins de fiscalização, pelo prazo de 05 (cinco) anos, a contar da aprovaçãodas contas anuais do órgão contratante pelo Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo - TCEES.
§ 2º O órgão contratante, bem como os órgãos responsáveis pelo controle externo e interno poderão, a qualquer tempo, requisitar vista, na sede da entidade executora, da documentação original a que se refere o § 1º, ou cópia de seu inteiro teor, que deverá ser providenciada e postada pela entidade executora no prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir da data de recebimento da requisição.
 
 
Art. 18. A prestação dos serviços de ATER será executada por meio dos seguintes instrumentos:
I - contratos por dispensa de licitação;
II - aditivos de contratos.
Art. 19. O Relatório Anual consolidado de execução do PROATERES, nos termos do Art. 27 da Lei nº 9.923/2012, deverá ser encaminhado ao CEDRS, em até 180 (cento e oitenta) dias após o término do exercício financeiro, para análise e aprovação.
 
 
Art. 20. A SEAG, em acordo com o INCAPER e o CEDRS, disporá sobre os procedimentos complementares a este Decreto.
Art. 21. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio Anchieta, em Vitória, aos 21 dias de outubro de 2014, 193º da Independência, 126º da República e 480º do Início da Colonização do Solo Espiritossantense.
JOSÉ RENATO CASAGRANDE
Governador do Estado
 
 
Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ADAF - AM Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADAF - AM - Engenheiro Agrônomo
Sobre os conceitos e metodologias da extensão rural no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.
A - Entre os anos 50 e 80 do século XX, o propósito que direcionou a maioria dos trabalhos da extensão rural no Brasil foi a persuasão dos agricultores para o consumo de tecnologias.
B - A perspectiva de uma orientação técnica no campo, mais que pura assistência, tem buscado ser mais democrática em suas condutas.
C - A orientação técnica como ação de intervenção, que não se preocupa em ser autoritária, pressupõe a necessidade de realização de diagnósticos de problemas e o planejamento de ações pautadas pela participação.
D - Na concepção da intervenção formal, entende-se que todo o processo de mudança é de responsabilidade exclusiva do técnico.
E - Na concepção da intervenção participativa, a orientação técnica é uma estratégia voltada para persuadir o agricultor a consumir uma tecnologia.
 
 
Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: FCC - 2007 - MPU - Analista Pericial - Engenharia Agronômica
Os beneficiários do PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar devem ser:
A - proprietários, assentados, posseiros, arrendatários, parceiros ou meeiros, que tenham até 4 empregados permanentes. Além disso, não devem deter, a qualquer título, áreas superiores a 12 módulos fiscais, e no mínimo 40% da renda bruta familiar anual deve ser proveniente da atividade agropecuária e não-agropecuária exercida no estabelecimento. O agricultor familiar precisa residir na propriedade ou em povoado próximo.
 
 
B - agricultores familiares, que utilizem mão-de-obra familiar, e tenham até 2 empregados permanentes. Além disso, não devem deter, a qualquer título, áreas superiores a 10 módulos fiscais, e no mínimo 80% da renda bruta familiar anual deve ser proveniente da atividade agropecuária e não-agropecuária exercida no estabelecimento. O agricultor familiar não precisa residir na propriedade ou em povoado próximo.
C - agricultores familiares e que utilizem mão-de-obra familiar predominantemente. Além disso, não devem deter, a qualquer título, áreas superiores a 4 módulos fiscais, e devem ter renda mínima proveniente da atividade rural desenvolvida.
 
 
D - proprietários, assentados, posseiros, arrendatários, parceiros ou meeiros, que tenham até 6 empregados permanentes. Além disso, não devem deter, a qualquer título, áreas superiores a 8 módulos fiscais, e no mínimo 60% da renda bruta familiar anual deve ser proveniente da atividade agropecuária e não-agropecuária exercida no estabelecimento. O agricultor familiar não precisa residir na propriedade ou em povoado próximo.
E - agricultores que não utilizem mão-de-obra familiar, que tenham até 4 empregados não permanentes. Além disso, não devem de ter, a qualquer título, áreas superiores a 5 módulos fiscais e no mínimo 20% da renda bruta anual deve ser proveniente da atividade agropecuária e não-agropecuária exercida no estabelecimento.
 
 
Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Banco da Amazônia Prova: CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Engenharia Agronômica
Acerca das atividades de extensão rural, julgue os itens a seguir.
A extensão rural é um processo educacional e cooperativo, dissociada da pesquisa da mesma maneira que a geração e a difusão de tecnologias estão desagregadas da participação do produtor na fase inicial do processo devendo o produtor participar apenas na fase final de incorporação da tecnologia à produção.
( ) Certo
( ) Errado
 
 
Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Banco da Amazônia Prova: CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Engenharia Agronômica
Acerca das atividades de extensão rural, julgue os itens a seguir.
 
Economia, ecologia e administração, apesar de serem áreas do conhecimento necessárias para o desenvolvimento agrícola e rural, não se inserem no objeto de ação da extensão rural, o qual tem seu foco centrado nas boas práticas agronômicas e na difusão de tecnologia.
( ) Certo
( ) Errado
 
 
Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Banco da Amazônia Prova: CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Engenharia Agronômica
 
Acerca das atividades de extensão rural, julgue os itens a seguir.
 
O surgimento da extensão rural envolveu métodos pedagógicos próprios, caracterizados principalmente pelo princípio pedagógico do ensinar a fazer, fazendo, ou seja, o técnico realizava a prática ou a demonstração para os agricultores e depois ela era repetida, comentada e avaliada pelos presentes.
( ) Certo
( ) Errado
 
 
Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Banco da Amazônia Prova: CESPE - 2010 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Engenharia Agronômica
 Acerca das atividades de extensão rural, julgue os itens a seguir.
Os serviços de assistência técnica e extensão rural, por estarem presentes na grande maioria dos municípios brasileiros, são os únicos instrumentos do Estado que estão em contato direto com os agricultores e suas famílias. Dessa forma, são considerados os únicos responsáveis, tanto pelo sucesso como pelo insucesso, da conquista do desenvolvimento, da sustentabilidade e da cidadania dos agricultores e de suas comunidades.
 
( ) Certo
( ) Errado
 
 
Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2009 - FUB - Engenheiro Agrônomo 
 
 
A partir do texto acima, julgue os próximos itens.
 
Os serviços de assistência técnica e extensão rural iniciaram- se, no Brasil, no final da década de 40 do século passado, no contexto político-desenvolvimentista do pós-guerra, sob forte influência do modelo norte-americano. A pior crise enfrentada pela extensão no país se deu em 1980, com a extinção da Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMBRATER).
 
( ) Certo
( ) Errado

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