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TEORIAS DA HISTÓRIA

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ATIVIDADES SOBRE 
TEORIAS DA HISTÓRIA
https://www.passeidireto.com/perfil/463083-d-d/
A partir da segunda década do século XX, especialmente com a Escola dos Annales, as abordagens relativas à
história política “perderam fôlego”. Assinale a alternativa que apresenta os motivos que conduziram a esse
fato:
Escolha uma opção:
a. A historiografia do século XX, amplamente baseada no materialismo histórico, preocupou-se apenas com a
análise do pensamento social e cultural, deixando de lado questões econômicas e políticas.
b. A história política “perdeu fôlego” em razão da nova perspectiva historiográfica proposta pelos
historicistas alemães e pelo revisionismo da Nova Esquerda Inglesa. Os historiadores passaram a se
preocupar com o estudo das mentalidades, desconsiderando aspectos do universo político.
c. A metodologia proposta pela Escola dos Annales rompeu com a história política tradicional. A análise de
novos objetos proporcionou o surgimento da perspectiva de história-exemplo, isto é, uma história que serve
de guia para o futuro.
d. Grande parte dos historiadores do século XX – tanto da Escola dos Annales quanto da Nova Esquerda
Inglesa – alteraram o universo privilegiado da pesquisa histórica tradicional (essencialmente político). Esses
teóricos problematizaram a noção de história oficial e propuseram questões, análises e abordagens
referentes ao universo das mentalidades e da “história vista de baixo”.
e. Os positivistas proporcionaram uma nova visão sobre a escrita histórica ao apresentarem a “história vista
de baixo”. Eles romperam com a história política tradicional, cuja abordagem era direcionada às elites.
Sobre o processo histórico em Jacob Burckhardt, é possível afirmar que:
Escolha uma opção:
a. Influenciado por Leopold von Ranke, Burckhardt compreende o processo histórico de maneira harmoniosa
e vê em sua própria época o ápice e o apogeu de todas as épocas anteriores.
b. Influenciado por Arthur Schopenhauer, Burckhardt manifesta uma concepção melancólica sobre o ser
humano: em seu texto, o processo histórico não parece conduzir à esperança, à ação e nem ao
aprimoramento do indivíduo. 
c. Influenciado por Auguste Comte, Burckhardt define o processo histórico como algo permeado pela ordem
e pelo progresso.
d. Influenciado por Georg Hegel, Burckhardt define o processo histórico como a trajetória do
desenvolvimento do Estado e a própria realização do espírito no tempo.
e. Influenciado por Karl Marx, Burckhardt compreende o processo histórico como dialético e constituído pela
luta de classes. Ele entende a revolução proletária como a única forma de romper a dominação cultural que
impera sobre os oprimidos desde os tempos mais remotos.
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Em relação ao conceito de história em Giambattista Vico (1668-1744) e Johann Herder (1744-1803), é correto
afirmar que:
Escolha uma opção:
a. Enquanto Herder percebe a história como uma busca da reconstrução do passado tal como ele ocorreu,
Vico afirma que a história é cíclica, ou seja, se repete continuamente, o que faz com que todos os povos
retornem ao mesmo fato infinitas vezes. 
b. Influenciado por Vico, Herder desenvolveu suas principais ideias. O filósofo é conhecido como sucessor de
Vico.
c. Vico entende a história como a trajetória do homem em busca de si mesmo. Já Herder a compreende como
o desenrolar dos acontecimentos do homem solitário e autônomo no tempo.
d. Para Vico, a história é fruto de um “espírito universal” formado por elementos singulares de cada época e
contexto social. Herder buscou caracterizar estas singularidades e afirmou que a consciência que temos de
nós mesmos (e da história) é proveniente de um “organismo social”, que consiste em uma estrutura dada aos
homens por meio de sua origem e lugar de nascimento, por isso considerada singular. 
e. Tanto para Vico quanto para Herder a história tem uma característica teleológica, ou seja, encontra seu
sentido em si mesma, sendo, portanto, universal.
Sobre a teoria da filosofia da história de Hegel, é possível afirmar que
 
I. Hegel foi influenciado por Marx e Engels.
II. A compreensão do conceito de Estado é fundamental, pois representa a síntese histórica do
desenvolvimento humano.
III. Hegel compreende que a consciência se estabelece no mundo material e só então atua no mundo das
ideias.
IV. Para o filósofo, o espírito humano é universal e livre, mas a liberdade só pode ser alcançada caso o
indivíduo não se encontre dentro de um Estado.
V. A compreensão do pensamento de Hegel ocorre pela análise dialética dos conceitos de natureza, ideia e
espírito.
 
Assinale a alternativa que contém os itens corretos:
Escolha uma opção:
a. I e IV.
b. III e IV.
c. IV e V.
d. II e IV.
e. II e V. 
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De que modo é possível afirmar que o pensamento de Hegel alterou a compreensão sobre o processo
histórico?
Escolha uma opção:
a. Em Hegel, o processo histórico é caracterizado pela representação – tentativa humana de compreender e
significar os fenômenos à sua volta –, que, segundo o filósofo, ocorre em uma relação tensa e desigual com a
vontade – modo pelo qual os fenômenos ocorrem de maneira aleatória e infinitamente. Da angústia entre
vontade e representação se desenvolvem as ideias, as quais direcionam o processo histórico em cada época.
b. Hegel revolucionou a compreensão do processo histórico ao situá-lo em uma realidade social concebida de
maneira dinâmica, sendo a constituição do Estado, ao longo do tempo, a realização do espírito.
c. Pode-se afirmar que a teoria de Hegel sobre a história foi amplamente influenciada pelo materialismo
dialético de Karl Marx, seu mestre.
d. A importância da teoria de Hegel sobre a história reside no fato de o filósofo tê-la relacionado a uma
dialética de base material na qual há classes antagônicas. Dessa oposição resultariam diferentes modos de
produção, os quais caracterizariam diferentes etapas da história.
e. Hegel compreende que o desenvolvimento da filosofia ocorre ao longo do tempo. Para o filósofo, é
fundamental estudar a história para se compreender o sentido da filosofia. 
Sobre uma das principais características da história dos conceitos políticos de Reinhart Koselleck, é correto
afirmar que:
Escolha uma opção:
a. A história das ideias políticas deve se concentrar no estudo dos discursos, ainda que isolados do contexto
histórico.
b. A hermenêutica é fundamental para a análise da história das ideias, ainda que ocorra possíveis
anacronismos.
c. A noção de conceito é secundária em sua teoria.
d. A história das ideias se confunde com a história das mentalidades, se distinguindo apenas na utilização
das fontes e objetos de estudo. Além disso, é possível realizar análises historiográficas sem a utilização de
conceitos.
e. O conceito é fundamental para a análise historiográfica. Para o autor, ele sempre se encontra em contato
ou atua sobre alguma estrutura concreta. 
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Sobre a Escola de Cambridge (collingwoodiana) e a Escola de Bielefeld (koselleckiana), pode-se afirmar que:
I. Apesar do impacto que os dois movimentos causaram na historiografia, nenhum deles significou uma
ruptura com a história das ideias e a história política tradicional.
II. A abordagem collingwoodiana entende que o intelectual é autor das ideias, contudo, ele deve ser
analisado paralelamente para não comprometer a originalidade de seu pensamento.
III. Para Quentin Skinner – um dos principais intelectuais da Escola de Cambridge –, o intelectual não existe
fora do meio social e nem é infalível, ele é um indivíduo como qualquer outro, que constrói seu
conhecimento na relação com o meio.
IV. Para Reinhart Koselleck, a linguística é um conceito secundário que muitas vezes não chega a influenciar
a análise dos discursos ou das ideias formuladas pelos intelectuais.
V. A abordagem koselleckiana entende que o foco do historiador deve ser o estudo do conceito e sua relação
com o contexto histórico, político esociocultural.
Assinale a alternativa que contém os itens corretos:
Escolha uma opção:
a. I e V, apenas.
b. III e V, apenas. 
c. I e II, apenas.
d. II e III, apenas.
e. I e IV, apenas.
A partir da segunda década do século XX, especialmente com a Escola dos Annales, as abordagens relativas à
história política “perderam fôlego”. Assinale a alternativa que apresenta os motivos que conduziram a esse
fato:
Escolha uma opção:
a. Os positivistas proporcionaram uma nova visão sobre a escrita histórica ao apresentarem a “história vista
de baixo”. Eles romperam com a história política tradicional, cuja abordagem era direcionada às elites.
b. A história política “perdeu fôlego” em razão da nova perspectiva historiográfica proposta pelos
historicistas alemães e pelo revisionismo da Nova Esquerda Inglesa. Os historiadores passaram a se
preocupar com o estudo das mentalidades, desconsiderando aspectos do universo político.
c. Grande parte dos historiadores do século XX – tanto da Escola dos Annales quanto da Nova Esquerda
Inglesa – alteraram o universo privilegiado da pesquisa histórica tradicional (essencialmente político). Esses
teóricos problematizaram a noção de história oficial e propuseram questões, análises e abordagens
referentes ao universo das mentalidades e da “história vista de baixo”.
d. A metodologia proposta pela Escola dos Annales rompeu com a história política tradicional. A análise de
novos objetos proporcionou o surgimento da perspectiva de história-exemplo, isto é, uma história que serve
de guia para o futuro.
e. A historiografia do século XX, amplamente baseada no materialismo histórico, preocupou-se apenas com a
análise do pensamento social e cultural, deixando de lado questões econômicas e políticas.
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Segundo o historiador Hayden White, a escrita histórica em Jacob Burckhardt é caracterizada pela ironia. A
respeito desse recurso textual e do sentido que Burckhardt lhe atribui, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a.A ironia é o recurso por meio do qual Burckhardt manifesta seu entendimento sobre o processo histórico.
Para o historiador, os sujeitos que fazem a história são oprimidos por aqueles que acabam sendo citados nos
livros de história.
b. A ironia denota o desprezo pela história dos grandes homens e dos feitos políticos e militares. Para
Burckhardt, o processo histórico é o produto da ação de homens e mulheres anônimos, comuns do povo.
c. A ironia consiste no uso e, por vezes, abuso de figuras de linguagem para tornar a escrita mais ornamental
e agradável. Essa estratégia é relacionada à compreensão harmoniosa do processo histórico presente na
obra de Burckhardt.
d. Em Burckhardt, a ironia é o recurso pelo qual a história se manifesta como tragédia. O processo histórico é
comparado à epopeia e os personagens históricos associados à figura do herói trágico.
e. A ironia consiste na habilidade de dizer uma coisa e denotar outra, ou, ainda, em uma reflexão que se vale
de uma máscara de verdade, que se manifesta em uma postura cética em relação ao conhecimento e ao
mundo. Esses elementos são facilmente perceptíveis na obra de Burckhardt. 
Norberto Bobbio mapeou o papel do intelectual em diferentes sociedades. Para tanto, ele estudou quatro
pensadores que produziram obras entre as décadas de 1920 e 1950: Julien Benda, Karl Mannheim, José Ortega
y Gasset e Benedetto Croce.
Sobre o estudo de Bobbio, é correto afirmar que:
I. Todas as ações políticas são neutras e os intelectuais não exercem influências na sociedade em que estão
inseridos.
II. Julien Benda compreendia que a ação intelectual deveria ser ativa e partidária.
III. Karl Mannheim entendia que a função do intelectual seria a de sintetizar os diferentes pensamentos e
correntes ideológicas de seu tempo, os quais são, por excelência, parciais.
IV. Para José Ortega y Gasset, o intelectual deveria coordenar e direcionar as massas, funcionando como uma
espécie de “farol” para o seu povo.
V. Para Benedetto Croce, a principal função do intelectual seria a renovação contínua e linear da cultura,
apoiando a ação dos políticos.
Assinale a alternativa que contém os itens corretos:
Escolha uma opção:
a. III e IV, apenas.
b. II e IV, apenas.
c. II e V, apenas.
d. II e III, apenas. 
e. III e V, apenas.
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Sobre a relação entre mundo das ideias e mundo real presente na obra de Hegel, podemos afirmar que:
Escolha uma opção:
a. A relação entre os dois mundos é direta, corrente e linear. Caso aconteça uma ruptura no mundo material,
o mesmo ocorrerá no mundo das ideias.
b. Hegel entende que o mundo real influencia o mundo das ideias; assim, o material se sobrepõe à ideia.
c. Na teoria de Hegel o mundo das ideias e o real se desenvolvem em paralelo e de maneira independente,
sem possíveis interações.
d. Para Hegel, a consciência ocorre antes no mundo das ideias. Ela atuaria no mundo real na medida em que
conduz os acontecimentos históricos vivenciados de antemão na consciência dos indivíduos. 
e. Para o autor, a interação entre esses dois mundos ocorre de maneira indireta e subjetiva, cabendo ao
indivíduo estabelecer conexão entre eles.
Hegel foi um dos mais influentes filósofos do século XIX, tendo feito inúmeras contribuições para o
conhecimento histórico. Em sua teoria há a predominância de três conceitos: ideia, natureza e espírito. Em
suas obras, essas duas primeiras noções são apresentadas de maneira objetiva e se relacionam diretamente.
Contudo, de que modo Hegel apresenta o conceito de espírito?
Escolha uma opção:
a. É por meio das relações dialéticas entre ideia e espírito que seu sentido é estabelecido, sendo peça
fundamental na compreensão da luta de classes.
b. Segundo Hegel, o conceito de espírito é abstrato e só pôde ser estabelecido por intermédio da oposição de
base platônica entre o mundo material e o mundo das ideias.
c. Para Hegel, o conceito de espírito é objetivo e só pode ser entendido por meio da relação social
desenvolvida de maneira dialética. Segundo o filósofo, é do confronto entre as forças produtivas e o trabalho
que o espírito se desenvolve como síntese.
d. Para Hegel, o conceito de espírito se resume à essência humana, que não deve ser objeto do estudo
histórico, mas de reflexões metafísicas.
e. O conceito de espírito surge da síntese dialética entre a vontade de Deus (ideia) e sua manifestação no
espaço (natureza). Desse modo, o espírito é aquilo que permanece. 
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Quais são as principais contribuições de Nietzsche para os historiadores do século XIX e de nossa própria
época?
Escolha uma opção:
a. As contribuições de Nietzsche possibilitaram ao historiador analisar as relações sociais por meio da
cultura material e da luta de classes.
b. Nietzsche entendia que ao historiador cabe o papel de juiz. Para tanto, ele deve analisar os fatos históricos
por meio de “marteladas”, isto é, julgamentos filosóficos.
c. Para o filósofo, o trabalho do historiador não está preso ao passado, mas transcende as temporalidades;
além disso, não há necessidade em se preocupar com a narrativa da memória. 
d. Foi apenas por meio da obra de Nietzsche que a noção de fontes históricas se ampliou.
e. O conhecimento histórico foi estabelecido como científico somente após as contribuições do filósofo
alemão.
Dentre os historiadores oitocentistas, Jacob Burckhardt pode ser considerado o primeiro teórico a realizar
uma história cultural das sociedades. Sobre o conceito de cultura em Burckhardt, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. O teórico foi o precursor do conceito de indústria cultural. Burckhardt se preocupava com o uso da cultura
enlatada e industrial como estratégia capitalista de alienação das massas.
b. O teórico compreendia cultura como alta cultura, isto é, o conjunto das expressões mais elaboradas no
campo das artes, da filosofia e das letras, por meio das quais o gênio – espírito que, entre outras coisas,
inspirava as artes – manifestavao espírito de uma época. 
c. A cultura é definida pela cultura popular, isto é, seu objeto de estudo são canções, costumes, histórias etc.
d. A ideia de cultura em Burckhardt se aproxima de uma visão atualmente considerada antropológica. O
teórico definiu cultura como a soma de toda e qualquer produção material e não material de uma sociedade.
e. A cultura é entendida como o modo pelo qual as sociedades representam e significam de modo simbólico
sua existência.
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Segundo a historiografia, após um longo período de ostracismo, a história política voltou a ser objeto de
análises e pesquisas. Este reavivamento se consolidou a partir das décadas de 1970 e 1980. Assinale a
alternativa que corresponde às razões da retomada dos estudos em história política:
Escolha uma opção:
a. A renovação foi pautada na análise das mentalidades e nas relações culturais entre o intelectual e sua
obra. Os teóricos analisavam o contexto em que as obras foram produzidas por meio de uma perspectiva
diacrônica, ainda que fossem cometidos anacronismos.
b. Eric Hobsbawm, um dos principais teóricos da Nova Esquerda Inglesa, atribuiu um novo sentido para a
pesquisa da história política. Embasado nos pressupostos da Análise do Discurso, o historiador apresentou
novos conceitos e concepções para os historiadores políticos.
c. Jean-François Sirinelli – um dos principais teóricos revisionistas do conceito de história política – propôs
uma abordagem que não se concentrava apenas nas ações políticas propriamente ditas. Para o autor, a
compreensão de que as ideias políticas se constituem na inter-relação entre contexto e cultura era
indispensável. Suas contribuições lançaram as bases para uma nova forma de história intelectual.
 
d. Os teóricos que orientaram a revisão do conceito apresentaram a ideia de “história vista de baixo” para a
análise dos chamados intelectuais orgânicos, como os propostos por Antonio Gramsci, filósofo marxista. 
e. Nestas décadas ocorreu uma tentativa de revisionismo da história política com o objetivo de apresentar
uma nova concepção do conceito, desta vez voltado para as ações dos parlamentares. Essa tentativa, que foi
falha, fez com que a partir da década de 1980 a história política fosse excluída de vez da pauta
historiográfica.
Leia o excerto a seguir:
“Diferentemente de Ranke [...] Michelet consagra a concepção de história como metáfora, posta em enredo
como uma ‘estória romanesca’” (LOBO; SANTOS, 2019, p. 46).
Sobre a noção de história como metáfora, presente nos estudos de Jules Michelet, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. A escrita de Michelet é extremamente metafórica. Ao contrário de Ranke, o historiador francês deixava
evidente sua parcialidade no texto. 
b. A história, associada ao romance, é entendida como um processo no qual o fim culmina na harmonia e na
paz social. Por essa razão, Michelet utilizava exaustivamente metáforas.
c. O uso de metáforas é quase nulo. Para Michelet, o uso deste recurso estilístico inviabilizava o tom sério e
objetivo que deveria ter um texto histórico.
d. Michelet buscava escrever uma história romanesca totalmente subjetiva e sem nenhuma preocupação
com a objetividade da pesquisa e da escrita histórica.
e. Michelet pode ser considerado o primeiro adepto da teoria da história como ficção. O historiador rompeu
com a tradição historiográfica alemã e inaugurou um novo gênero: a literatura histórica.
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A respeito da compreensão de Giambattista Vico sobre o conhecimento histórico, podemos afirmar que:
I. O filósofo dividia a história em três eras: dos deuses, dos heróis e dos homens.
II. A divisão em eras (dos deuses, dos heróis e dos homens) foi estabelecida por meio da observação de
movimentos artísticos e científicos.
III. Vico compreendia a história como linear e cumulativa.
IV. Para o filósofo, por meio da história seria possível compreender a formação do homem e as causas que
fizeram ele ser quem é.
V. Vico entendia que por meio da linguagem seria possível compreender o que os homens pensavam em suas
épocas, bem como suas visões de mundo e ações.
Assinale a alternativa que contém os itens corretos:
Escolha uma opção:
a. II, III e IV.
b. III, IV e V.
c. I, IV e V. 
d. I, III e V.
e. I, II e IV.
A partir da década de 1970, com o reavivamento da história política, as preocupações dos historiadores se
ampliaram para além do proposto pela historiografia política oficial, praticada no século XIX e primeiras
décadas do século XX. Com base nessa premissa, assinale a alternativa que apresenta as novas preocupações
da história política:
Escolha uma opção:
a. A nova concepção de história política pouco se diferenciou da história das mentalidades. Ela é, na verdade,
uma ampliação da abordagem proposta pelos teóricos da Escola dos Annales. A história política privilegiou
análises do universo mental relacionadas à política e à historiografia tradicional.
b. Jean François Sirinelli propôs que a história política se ocupasse com a história intelectual, deixando de
lado aspectos da história cultural e das mentalidades.
c. A história política passou a se preocupar com a Análise do Discurso. A abordagem privilegiada para as
novas análises foi a hermenêutica, que orientou as pesquisas dessa nova concepção, conhecida como
História dos Discursos Políticos.
d. A nova visão para a história política buscava a análise das relações dos intelectuais com o seu meio,
objetivando uma “história vista de baixo”, narrada por intelectuais das camadas excluídas da sociedade.
e. A história política passou a analisar as ideias que circulavam na sociedade e que se referiam ao universo
da política, isto é, da vida coletiva. Nesse sentido, entender a atuação de intelectuais que influenciavam o
mundo público e que geravam ações práticas era indispensável. Essa perspectiva ampliava as possibilidades
de análise e abordagem do campo. 
https://www.passeidireto.com/perfil/463083-d-d/
Para Jules Michelet, o processo histórico consistia em:
Escolha uma opção:
a. Luta e conflito, fatores que conduzem a humanidade a inversões cataclísmicas e grandes revoluções. 
b. Algo sem sentido nenhum, uma vez que a vida humana é destituída de qualquer razão.
c. Algo dialético, resultante do conflito entre opostos – classes sociais antagônicas – e a síntese dos modos de
produção de cada época.
d. Uma espécie de harmonia, a qual conduz a humanidade a diferentes formas de existir (seus diferentes
povos), à benevolência e ao equilíbrio.
e. Uma história humana permeada por ciclos, ora de ascensão, ora de queda e decadência social.
Para Jules Michelet, o protagonismo da história e o papel do historiador na sociedade:
Escolha uma opção:
a. consistiam na narrativa do passado do Estado, devendo a escrita histórica abordar apenas os feitos de
grandes líderes políticos e militares.
b. tinham o povo como protagonista do processo histórico. Cabia ao historiador exaltar em sua obra a
presença de homens e mulheres comuns, anônimos e numerosos, dando-lhes voz. 
c. tinham as ideias como protagonistas do processo histórico. O historiador, por meio de pesquisas, deveria
entender a representação da existência dos povos por meio da cultura.
d. deveriam considerar o direito e as leis como principais elementos do processo histórico, cabendo ao
historiador identificar, em cada época e sociedade, a forma pela qual os conflitos eram resolvidos e as
práticas regulamentadas.
e. eram permeados pela luta de classes, considerada o motor da história. Caberia ao historiador evocar esse
processo – que é dialético – como o protagonista, pois é da luta de classes que advém os diferentes modos de
produção, definidores das ideias e estruturas sociais.
https://www.passeidireto.com/perfil/463083-d-d/
Leia o excerto a seguir:
“O aspecto particularista do historicismo interessa-nos, no que diz respeito ao pensamento de Ranke, como
consequência metodológica: a busca do singular, do único e do não necessariamentetípico [...]” (WEHLING,
1973, p. 180):
Sobre a compreensão de história em Leopold van Ranke e suas influências, é correto afirmar que:
I. A busca pelo que é singular remete à influência do pensamento cartesiano: somente uma concepção clara
e indubitável sobre o que é único no tempo poderia dar conta da subjetividade histórica.
II. Seu pensamento foi influenciado pelas filosofias da história dos séculos XVIII e XIX, principalmente pelo
iluminista Immanuel Kant. Ranke considerava o desprezo ao singular em nome da trajetória universal da
razão como diretriz do processo histórico.
III. Crítico das chamadas filosofias da história e influenciado pelo Romantismo, Ranke perseguia, na análise
de fontes primárias, detalhes que em sua singularidade compunham a unicidade das nações no tempo.
IV. Adepto do marxismo, Ranke se mostrava crítico à posturas metodológicas universalizantes no estudo da
história, pois acreditava que estas narravam apenas a trajetória dos vencedores, ocultando as contradições
sociais.
V. Em Ranke, o singular não se confunde com o atípico, na medida em que visa, no estudo das
particularidades, aos elementos que identificam a composição única de unidades (as nações).
Assinale a alternativa que contém os itens corretos:
Escolha uma opção:
a. III, IV e V.
b. III e V. 
c. I e V.
d. I, II e IV.
e. II e III.
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Em relação à concepção epistemológica de sobre a história, é possível afirmar que:
Escolha uma opção:
a. Para Herder, a história tinha uma finalidade quase que ontológica, sendo um processo que segue para o
encontro do homem com o próprio homem; esse processo é particular para cada povo. 
b. Apesar de seguir ideias românticas, Herder se aproximou da noção iluminista de história e afirmou que
sua finalidade é teleológica e objetiva.
c. Para o autor, apenas por meio do estudo da história é que se pode compreender os processos de
globalização e de contatos multiculturais entre os povos, fenômeno que teve início com as grandes
navegações dos séculos XV e XVI.
d. O filósofo alemão compartilhava da visão cosmopolita da história como trajetória da razão no tempo,
proposta por seu mestre Immanuel Kant.
e. Para ele, o universalismo histórico proposto pelos românticos se tornaria obsoleto no século XIX. Desse
modo, Herder propôs uma nova visão sobre a história, e passou a compreendê-la de maneira linear e
cumulativa.
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Entre o século XVII e meados do XVIII, a tentativa de se pensar a história por meio da cultura já se fazia
presente na obra de um filósofo europeu que pode ser considerado o precursor da História Cultural. Sobre
esse teórico e suas ideias, é correto afirmar que: 
Escolha uma opção:
a. Immanuel Kant foi o primeiro filósofo a propor as ideias do que viria a ser o germe da História Cultural.
Por meio de seus questionamentos e críticas ao pensamento iluminista, estabeleceu-se uma nova visão
sobre o conceito de história, bem como dos sujeitos históricos, os quais, segundo Kant, se destacariam em
razão de sua genialidade manifestada nas artes.
b. Foi com Johann Herder que os estudos históricos – aprimorados posteriormente com a Escola dos Annales
– passaram a abordar questões ligadas à cultura e a hábitos socioculturais. O pensamento do filósofo alemão
foi determinante para a compreensão romântica da relação entre homem e natureza, de tal modo que
rompeu com a tradição cartesiana.
c. René Descartes lançou as bases ideológicas que mais tarde orientaram o desenvolvimento da História
Cultural. Por meio de sua obra Discurso do Método (1637), o pensamento cartesiano difundiu a ideia de que a
cultura era subordinada à razão como estratégia humana de ordenação do real.
d. Apesar de ter vivido em um contexto no qual as ideias cartesianas sustentavam os ideais filosóficos,
Giambattista Vico, filósofo italiano, trouxe para a filosofia a percepção de que os indivíduos estão imersos
em seu contexto histórico-social, fator que influencia hábitos, linguagem e habilidades.
e. Santo Agostinho foi o responsável por difundir uma visão de história fundamentada na cultura. Para ele, a
história tinha finalidade teleológica, por isso, ela deveria compreender e analisar as dimensões cultural e
espiritual dos homens.
Giambattista Vico (1668-1744) viveu em um contexto caracterizado pelo embate filosófico entre a visão
antiga e moderna de ciência. Na querela entre os teóricos que defendiam a ciência antiga e os que
defendiam a ciência moderna, onde o pensamento do filósofo se situa?
Escolha uma opção:
a. Vico preferia a visão de ciência moderna por entender que ela reunia as ideias de todos os períodos
históricos anteriores. Em outras palavras, a visão moderna de ciência seria cumulativa, por isso seria
superior à ciência antiga.
b. Vico optou por seguir a concepção clássica de ciência em detrimento da moderna. Para o filósofo, o
racionalismo moderno dificultava a compreensão dos fatos históricos e, consequentemente, da escrita
historiográfica.
c. Vico preferia a visão moderna de ciência não por entendê-la como a melhor, mas porque via nela uma
racionalidade mais apurada e abrangente, se comparada às concepções de outras épocas. 
d. Por mais que estivesse vivendo um período de disputa entre as duas concepções, Vico optou por se
distanciar de ambas, buscando sempre a neutralidade.
e. Vico se aproximava da concepção antiga de ciência, uma vez que baseava sua teoria em historiadores
clássicos, como Heródoto e Tucídides.
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De que modo Giambattista Vico compreendia o conhecimento?
Escolha uma opção:
a. O filósofo compreendia o conhecimento como algo abstrato, que deveria ser desenvolvido por meio da
retórica e de estudos metafísicos e ontológicos.
b. Vico perseguia a ideia de conhecimento total. Para o filósofo, o caminho que possibilitava alcançar esse
objetivo era a linguagem. 
c. O filósofo, grande estudioso da filosofia clássica, fundamentava sua teoria no conceito platônico de ideia e
considerava que o conhecimento era a única verdade a ser alcançada no mundo inteligível.
d. Vico entendia o conhecimento por meio de uma perspectiva cartesiana. Para ele, o conhecimento era
passível de ser alcançado por intermédio da matemática e das ciências naturais.
e. Para Vico, o conhecimento consistia na busca pela compreensão das causas, com ênfase ao conhecimento
adquirido nas ciências naturais.
Sobre a obra de Quentin Skinner, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. Para Skinner, a história das ideias deve ser compreendida em correlação com a história das mentalidades,
porém, deve-se manter uma distância segura da análise linguística para evitar limitações da pesquisa
historiográfica.
b. Para o autor, a análise histórica deveria seguir um caminho que se distanciasse da análise linguística,
visando, desse modo, a compreender os conceitos em sua plenitude histórica.
c. Skinner afirma que a análise linguística deve estar relacionada com a análise histórica. É somente com a
inter-relação entre texto e contexto que é possível identificar as intenções dos autores.
d. A Análise do Discurso é fundamental para a teoria de Skinner, ainda que o historiador tenha que recorrer a
anacronismos.
e. O historiador entende que, para a análise da história das ideias, é necessário deslocar o intelectual para
um espaço alheio à sociedade, isolando-o para compreender sua obra e suas ideias.
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Com base nos critérios de cientificidade elaborados por Leopold Von Ranke, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. Inspirado nas ciências físico-naturais, porém respeitando as especificidades próprias da pesquisa histórica,
o método desenvolvido por Ranke caracterizou-se pela análise interdisciplinar e crítica de todo e qualquer
vestígio deixado pelas sociedades humanas no tempo.
b. Ao contrário do que ocorria nas ciências exatas e naturais, seria impossível atingir nos estudos históricos a
objetividade absoluta,pois se trata de uma ciência em que homens estudam os feitos de outros homens,
sendo, por isso, um estudo sempre subjetivo, influenciado pelo sujeito.
c. Ranke buscava orientar a escrita dos seus textos por meio de uma perspectiva filosófica e subjetiva. O
autor considerava que em razão de ser uma ciência humana, a história deveria transparecer, na escrita, as
interpretações e intenções do sujeito – o historiador.
d. O método desenvolvido por Ranke é caracterizado como uma comédia, pois o historiador alemão buscava
algo impossível nos estudos históricos: a objetividade.
e. O método desenvolvido por Ranke enfatizava a necessidade de uma análise criteriosa e imparcial das
fontes primárias oficiais para que o objeto da ciência histórica (o passado) pudesse se manifestar na escrita
do historiador. Para tanto, o presente – representado pela figura do historiador – deveria desaparecer de seu
próprio texto. 
Com base na teoria de Friedrich Nietzsche, como podemos compreender a existência de uma história a-
histórica?
Escolha uma opção:
a. Para Nietzsche, a história tinha a finalidade de apenas servir como exemplo para as gerações do presente.
b. Esta concepção apenas reforçava a visão historicista, que objetivava narrar os fatos históricos por meio de
uma análise imparcial e objetiva de fontes primárias escritas e oficiais.
c. Para o filósofo, a história deveria se desprender da memória e do passado e deveria servir à vida e ao
presente. 
d. Nietzsche entendia que o conhecimento histórico deveria ter uma finalidade objetiva, isto é, manter o
passado sempre presente para as sociedades. Para tanto, o filósofo considerava fundamental a existência de
museus e acervos de documentos antigos.
e. A noção de história a-histórica proposta por Nietzsche buscava entender o conhecimento histórico como o
único recurso capaz de explicar as relações sociais por intermédio da cultura material.
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Sobre a concepção de fonte proposta pelos historiadores da Escola dos Annales, é possível afirmar que:
 
I. Apesar da ruptura que a Escola dos Annales significou para a historiografia, esse conceito não representou
mudanças significativas em relação ao entendimento de fontes primárias manifesto pela escola rankeana.
II. O conceito de fonte histórica foi ampliado: não apenas fontes escritas e oficiais, mas todo vestígio da
presença humana no tempo passou a ser estudado pelos historiadores.
III. O conceito de fonte sofreu uma grande alteração – ao compreender que fonte é tudo aquilo que é
produzido pelo ser humano –, mas sua função dentro da pesquisa historiográfica passou a ser opcional.
IV. Para Marc Bloch, as fontes históricas são selecionadas por meio da ressonância entre determinados
elementos do passado e o presente do historiador.
V. O conceito de fonte para os historiadores da Escola dos Annales é parecido com o conceito marxista, que
tem por objetivo a análise da cultura material.
Assinale a alternativa que contém os itens corretos:
Escolha uma opção:
a. II e V, apenas.
b. II e III, apenas.
c. III e IV, apenas.
d. III e V, apenas.
e. II e IV, apenas. 
Dentre as revisões propostas pela Nova Esquerda Inglesa está o conceito de revolução. Esse conceito passou
a ser entendido como:
Escolha uma opção:
a. As ações de um grupo consciente do seu papel de submissão social, por isso criador e articulador de
estratégias para resistir ao sistema opressor que o subjuga. 
b. A guerra entre patrões e empregados, cujo objetivo é a construção de uma nova condição social para
ambas as classes.
c. A ação política e homogênea de um grupo social específico que age articuladamente contra as ações do seu
próprio grupo ou contra um grupo dominante.
d. A ação, consciente ou não, de grupos ligados emocionalmente a uma causa política, ainda que não
tenham clareza sobre suas condições sociais e as relações de poder vigentes dentro da sociedade na qual
estão inseridos.
e. Não apenas como a síntese das manifestações dos trabalhadores urbanos, mas também a ação da classe
burguesa contra as condições impostas por governos autoritários fascistas.
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A Nova Esquerda Inglesa foi fundamental para a renovação historiográfica que ocorreu no século XX.
Embasado no pensamento marxista, os teóricos desse grupo realizaram críticas à historiografia desse
campo. Em que consistiam essas críticas?
Escolha uma opção:
a. A Nova Esquerda Inglesa objetivava romper com o marxismo real proposto pelos soviéticos do século XX.
Para tanto, os teóricos da New Left buscaram elementos dentro do historicismo e do positivismo para
apresentar uma releitura da teoria marxista.
b. Os teóricos da Nova Esquerda Inglesa pretendiam não apenas a revisão da historiografia marxista, mas
também subjugar a teoria na tentativa de desmotivar novos pesquisadores a escolher essa forma de escrita
historiográfica.
c. Os teóricos da Nova Esquerda Inglesa almejavam a consolidação do marxismo ortodoxo. Para tanto, o
grupo propôs a renovação do conceito de materialismo histórico com o objetivo de aproximar diferentes
historiadores para a pesquisa de um mesmo conceito: a luta de classes.
d. A Nova Esquerda Inglesa buscou de diferentes maneiras revisar a teoria marxista; para tanto, o grupo
propôs novos problemas para a historiografia contemporânea. Em virtude de muitos historiadores seguirem
o método materialista histórico, foi difícil estabelecer um consenso para o ponto de partida de uma nova
concepção.
e. Embora tenha influenciado de maneira significativa o mundo contemporâneo do século XX, o marxismo
real significou um distanciamento da teoria proposta por Karl Marx e sua realidade – que era a ação popular.
Em razão disso, os teóricos da Nova Esquerda Inglesa revisaram a teoria marxista para estabelecer a
reaproximação entre o campo das ideias e o campo das ações. 
Sabendo da necessidade de os historiadores utilizarem registros documentais para a escrita historiográfica
e, simultaneamente, compreendendo a ampliação do conceito de fontes históricas (proposta pelos
historiadores da Escola dos Annales), é possível afirmar que:
 
I. Apesar das mudanças que ocorreram dentro do campo historiográfico ao longo do século XX, persiste ainda
a noção de que os documentos oficiais são aqueles que permitem ao historiador compreender efetivamente
o que aconteceu no passado.
II. Atualmente, a maioria dos historiadores não compreende fonte da mesma maneira que era entendida no
século XIX, isto é, que o documento seja portador da verdade dos fatos. Compreende-se que a construção do
conhecimento histórico ocorre por meio do diálogo construído pelos historiadores e suas fontes, permeado
pelos referenciais teórico-metodológicos e questões que o instigam no presente.
III. Ao longo do século XX ocorreu uma expansão dos objetos de interesse dos historiadores, fato que fez com
que se ampliasse o leque daquilo que pode ser considerado fontes históricas.
IV. Um documento histórico não pode ser definido como importante apenas em razão de uma determinada
visão de época. O tempo em que o historiador se encontra, segundo os teóricos da Escola dos Annales, não
influencia a visão do historiador.
V. O conceito de fonte histórica passou por uma revisão com os teóricos da Escola dos Annales, que a
compreenderam como qualquer objeto produzido pelo homem, como utensílios e obras de arte, da mesma
forma que se considerava fósseis de animais, ou mesmo de dinossauros, como vestígios históricos.
Escolha uma opção:
a. II e III, apenas. 
b. I e IV, apenas.
c. II e IV, apenas.
d. I, III e IV, apenas.
e. I, II e III, apenas.
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A obra Apologia da história ou o ofício do historiador, escrita por Marc Bloch, pode ser considerada uma
obra-prima dentro do movimento da Escola dos Annales. Nela, Bloch apresenta objetivamente a função da
história – que é estudar o homem no tempo – e a função do historiador. Para o autor, no que consiste a
função do historiador?
Escolhauma opção:
a. Para Bloch, o historiador deve analisar o homem no tempo, enfatizando as relações sociais e as lutas de
classe que seguiam a longa duração.
b. Para Bloch, a função do historiador é analisar, apresentar e delimitar as ações humanas dentro da duração
de uma determinada temporalidade. 
c. O historiador deve realizar análises do tempo presente e seguir em digressão até o passado, local onde se
encontra o objeto proposto para a pesquisa.
d. A função do historiador era a mesma dos historicistas, que tinham como finalidade apresentar a história
por meio de uma narrativa épica, revelando a influência da historiografia grega.
e. O historiador deve compreender a história como narrativa inserida em uma temporalidade linear e
cumulativa.
São as principais influências teóricas dos pesquisadores fundadores do Instituto de Pesquisa Social (IPS):
Escolha uma opção:
a. Positivismo e Psicologia analítica.
b. Marxismo e psicanálise freudiana. 
c. Iluminismo e positivismo.
d. Revisionismo positivista e psicanálise freudiana.
e. Historicismo e Romantismo.
 
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Sobre a Nova História Cultural, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. Representou o surgimento de um novo campo de estudos históricos que uniu a história política,
intelectual e cultural para analisar e estudar apenas elementos culturais.
b. Consistiu no fortalecimento, revigoramento e ampliação de uma abordagem dos estudos dos elementos
culturais, praticados desde o final do século XIX. Porém, foi apenas nas últimas décadas do século XX que
essa vertente se tornou mais precisa e evidente. 
c. Tratou-se de uma abordagem inédita aos estudos culturais que rompeu com todas as tradições e
movimentos historiográficos anteriores.
d. Foi um movimento de combate e crítica à história das mentalidades, estudada pela Escola dos Annales. A
Nova História Cultural rompeu com a tradição francesa dos estudos culturais.
e. Consistiu no revisionismo marxista para as questões culturais; o aspecto econômico foi considerado
preponderante para as manifestações culturais.
 
Sobre os conceitos de práticas e representações, podemos afirmar que: 
Escolha uma opção:
a. As práticas correspondem aos modos de agir das instituições sociais; as representações referem-se ao viés
ideológico que encaminha nossas ações para determinados objetivos.
b. As práticas dizem respeito a todas as ações humanas realizadas pela humanidade; já as representações
correspondem às descrições das práticas.
c. As representações correspondem aos modos de pensar e sentir de uma coletividade; são elas que geram as
práticas – ações realizadas pelos indivíduos por meio de determinados condicionantes sociais. As
representações alimentam as práticas e as práticas conservam as representações. 
d. As práticas dizem respeito às ações que realizamos inconscientemente, isto é, referem-se ao aspecto
ideológico; as representações guiam nossas ações de maneira alienada.
e. As representações são ideias fantasiosas que desenvolvemos sobre determinadas coisas. Essas geram as
práticas, que são ações repetitivas mantidas pela tradição.
 
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Nos primeiros anos do século XIX, diversos historiadores – influenciados pelos saberes de seu tempo –
perceberam as manifestações culturais como algo restrito a grupos de letrados e saberes produzidos
institucionalmente. Foi somente com a ampliação e consolidação dos estudos antropológicos que os estudos
históricos ampliaram suas abordagens referente à cultura. No que tange à historiografia, uma mudança
bastante significativa aconteceu com a Nova Esquerda Inglesa.
Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta os objetos que passaram a compor as
pesquisas em história cultural a partir da década de 1960:
Escolha uma opção:
a. Produções das camadas populares: mitos, crenças, contos folclóricos, canções populares, causos, práticas
de cura etc. 
b. Jornais e revistas com imagens e fotografias. Objetos que antes não eram considerados fontes pela
história tradicional.
c. Manifestações religiosas provenientes do universo institucional: liturgias, cantos, rituais, orações etc.
d. Produções literárias, com ênfase em poemas e clássicos da literatura mundial.
e. Documentos oficiais emitidos pelos governos.

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