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Regimes Aduaneiros Aplicados em Áreas Especiais

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Patricia Ines 
Schwab
 
Regimes aduaneiros 
aplicados em áreas 
especiais
Objetivos de aprendizagem
Ao final desse texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais e suas 
situações econômicas peculiares. 
  Analisar métodos de controle e isenções das tributações em operações 
de comércio exterior aplicados nas áreas especiais.
  Avaliar as formas de exportação e importação adotadas pelos polos 
regionais e setores ligados ao comércio exterior em áreas especiais.
Introdução
Os regimes aduaneiros aplicados em área especiais são aqueles vinculados 
a determinadas regiões do país, conhecidas como polos regionais. Sabemos 
que, para cada regime aduaneiro haverá uma modalidade de despacho 
correspondente, e esse é dividido em categorias, destinadas a controlar a 
entrada de mercadorias no Brasil, tanto para a nacionalização quanto para 
permanecer no país por prazo determinado e conforme sua finalidade. É 
preciso ter cuidado e atenção com esse fluxo; pois, em todos os casos, 
essas mercadorias estão sob o risco de sofrer penalizações com multas.
Nesse capítulo, você conhecerá algumas situações econômicas caracte-
rísticas dos regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais e serão apre-
sentados, também, alguns tipos de situações peculiares que são atendidas 
diretamente por esses regimes, sendo algo próprio desse sistema. Além 
disso, exploraremos métodos de controle e as tributações envolvidas nas 
operações do comércio exterior para esses mecanismos e as formas de 
exportação e importação adotadas pelo sistema aduaneiro do Brasil para 
comandar o fluxo de mercadorias por meio de polos regionais, integrados 
ao comércio exterior de mercadorias estrangeiras em áreas especiais.
Cap_5_Logistica_Aduaneira.indd 1 02/03/2018 11:35:11
Regimes aduaneiros aplicados 
em áreas especiais
Os regimes aduaneiros em áreas especiais foram criados para atender a de-
terminadas situações econômicas peculiares de polos regionais e de certos 
setores ligados ao comércio exterior. Dos regimes aduaneiros aplicados em 
áreas especiais existentes, identifi camos alguns que fazem parte desse sistema, 
como a zona franca de Manaus (ZFM), a Amazônia ocidental (AMOC), as áreas 
de livre comércio (ALC), as zonas de processamento de exportações (ZPE) e 
o entreposto internacional da ZFM. Nesse sentido, é preciso, primeiramente, 
saber o que signifi ca cada um deles para depois se identifi car as situações 
econômicas especiais que são tratadas por eles.
Conforme redação (BRASIL, 1967a, art. 1), a zona franca de Manaus 
(ZFM) é uma área de livre comércio de importação e de exportação e de in-
centivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar, no interior da 
Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de condições 
econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da 
grande distância em que se encontram os centros consumidores de seus produtos.
Essa área é considerada especial por atender a situações específicas, 
voltadas à entrada de mercadorias estrangeiras, destinadas a seu consumo 
interno, à industrialização em qualquer grau, inclusive de beneficiamento da 
agropecuária, da pesca, da instalação e operação de indústrias e de serviços 
de qualquer natureza, bem como a estocagem para reexportação.
A Amazônia ocidental (AMOC), é constituída pelos estados do Amazonas, 
do Acre, de Rondônia e de Roraima (BRASIL, 1967b, art. 1, § 4), ocupando 
uma área de 25,7% de todo o território brasileiro, sendo a parte mais preservada 
da floresta amazônica. De acordo com o decreto-lei nº 356/1968, promulgado 
em 15 de agosto de 1968 pelo governo federal (BRASIL, 1968), seu principal 
objetivo é promover o desenvolvimento econômico e social da região com os 
demais estados do Brasil; para tanto, concedeu diversos benefícios fiscais às 
empresas instaladas nessa região.
A área de abrangência dos benefícios fiscais atendidos pela Amazônia 
ocidental se estende por toda sua região geográfica, contemplando todos os 
estados membros dessa região. De acordo com o artigo 516 (BRASIL, 2009), 
os benefícios fiscais concedidos pelo decreto-lei nº 288, de 1967 (BRASIL, 
1967a), estendem-se às áreas pioneiras, zonas de fronteira e outras localidades 
da Amazônia ocidental.
Outro ponto importante desses regimes diz respeito às ALCs, as quais, 
conforme o artigo 524 (BRASIL, 2009), são constituídas por áreas de livre 
Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais2
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comércio de importação e exportação, sendo estas controladas sob regime 
fiscal especial, estabelecidas com a finalidade de promover o desenvolvimento 
de áreas fronteiriças específicas da região norte do país e de incrementar as 
relações bilaterais com os países vizinhos, segundo a política de integração 
latino-americana (BRASIL, 1989, art. 1; BRASIL, 1991a, art. 1; BRASIL, 
1991b, art. 1; BRASIL, 1991c, art. 11; BRASIL, 1994, art. 1; BRASIL, 2008, 
art. 5).
É importante ressaltar que essas áreas são configuradas por limites que 
envolvem, inclusive, os perímetros urbanos dos municípios de Tabatinga (AM), 
Guajará-Mirim (RO), Boa Vista e Bonfim (RR), Macapá e Santana (AP) e 
Brasileia, com extensão para o município de Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul 
(AC), conforme prescrito na lei nº 7.965 (BRASIL, 1989, art. 2); lei nº 8.210 
(BRASIL, 1991a, art. 2); lei nº 8.256 (BRASIL, 1991b, art. 2), com a redação 
dada pela lei nº 11.732 (BRASIL, 2008, art. 5); lei nº 8.387 (BRASIL, 1991c, 
art. 11, § 1); e lei nº 8.857 (BRASIL, 1994, art. 2).
 No artigo 534 (BRASIL, 2009), consta que as ZPEs são caracterizadas 
como áreas de livre comércio de importação e de exportação, destinadas à 
instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comer-
cializados no exterior, objetivando a redução de desequilíbrios regionais, o 
fortalecimento do balanço de pagamentos e a promoção da difusão tecnológica 
e do desenvolvimento econômico e social do país. É importante destacar que 
essas áreas são consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro. 
Além disso, acesso a tratamentos tributários, cambiais e administrativos 
específicos é concedido às empresas que se instalam nessas zonas.
Conforme descreve o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços 
(BRASIL, c2018a), para o nosso país, além do impacto positivo esperado sobre 
o balanço de pagamentos decorrente da exportação de bens e da atração de 
investimentos estrangeiros diretos, destacam-se benefícios, como a difusão 
tecnológica, a geração de empregos e o desenvolvimento econômico e social.
Atualmente, no Brasil, estão autorizados a atuar, dentro do regime ZPE 
25 zonas, das quais 19 se encontram em efetiva implantação, distribuídas 
em 17 unidades da federação, como as ZPEs do Acre (AC), de Aracruz (ES), 
de Araguaína (TO), de Barcarena (PA), de Bataguassú e Corumbá (MS), de 
Boa Vista (RR), de Cáceres (MT), de Fernandópolis (SP), de Ilhéus (BA), de 
Imbituba (SC), de Itaguaí (RJ), de Macaíba (RN), de Parnaíba (PI), de Pecém 
(CE), de Porto Velho (RO), de Suape (PE) e de Teófilo Otoni e Uberaba (MG), 
de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (BRA-
SIL, c2018a). O mapa a seguir (Figura 1) ilustra as ZPEs criadas no Brasil.
3Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais
Cap_5_Logistica_Aduaneira.indd 3 02/03/2018 11:35:11
Figura 1. Zonas de processamento de exportações no Brasil.
Fonte: Brasil (c2018b).
Acesse o link a seguir para saber mais sobre o processo de criação da ZPE, as ZPEs 
criadas no Brasil, a legislação vigente, os projetos industriais e publicações, além de 
estudos realizados (p.ex.; GELOG-UFSC [Grupo de estudos logísticos - Universidade 
Federal de Santa Catarina])e as oportunidades de investimento nas ZPE do MS e do PI.
https://goo.gl/yeEyqn
Entreposto internacional da ZFM: segundo Francisco Antonio D’Angelo, 
(2009), o regime de entrepostointernacional da zona franca de Manaus 
(EIZOF) tem como objetivo permitir a armazenagem de mercadorias estran-
geiras e nacionais, onde é concedido a suspensão do pagamento de tributos, 
em recinto sob controle aduaneiro. Os tributos fi cam suspensos, inclusive, 
sobre as mercadorias ali produzidas.
Com a criação do sistema, em 1992, percebeu-se que a atividade industrial 
da zona franca obteve benefícios significativos, pois favoreceu a possibilidade 
Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais4
Cap_5_Logistica_Aduaneira.indd 4 02/03/2018 11:35:12
http://p.ex/
https://goo.gl/yeEyqn
de se admitir, no regime, mercadorias importadas em consignação, transferindo 
os estoques de estabelecimentos fabris para o armazém alfandegado, até o 
momento efetivamente necessário na produção. Além disso, houve intensifi-
cação no comércio da zona franca de Manaus, no qual foi admitido o ingresso 
de mercadorias estrangeiras e nacionais, destinadas tanto para o consumo 
da região, como também para os demais estados do território nacional, sem 
deixar de atender ao comércio exterior.
Os beneficiários desse regime podem ser empresas que instalarem seus 
depósitos de uso privativo na área delimitada pela superintendência da zona 
franca de Manaus (SUFRAMA) e aprovadas pela Receita Federal além das 
que utilizarem o depósito de uso público lá instalado, do qual é permissionária 
a própria SUFRAMA.
A SUFRAMA é uma autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvi-
mento, Indústria e Comércio Exterior que administra a ZFM, com a respon-
sabilidade de construir um modelo de desenvolvimento regional que utilize 
os recursos naturais de forma sustentável, assegurando viabilidade econômica 
e melhoria da qualidade de vida das populações locais. Esse sistema, em 40 
anos de existência, viabilizou a implantação dos três polos que compõem a 
ZFM — o comercial, o industrial e o agropecuário.
Cabe aos usuários desses sistemas se familiarizarem com os tipos de pro-
dutos e operações que são peculiares a cada regime, com o intuito de facilitar a 
elaboração do despacho aduaneiro, de acordo a situação exigida no momento. 
Os dispositivos legais que norteiam essas operações foram criados para atender 
aos contribuintes e às unidades aduaneiras, de maneira eficiente e efetiva.
Métodos de controle de entrada e saída 
de mercadorias em áreas especiais
Toda mercadoria que atravessa as fronteiras de um determinado território 
aduaneiro necessita ser controlada pelo estado e/ou pelo governo federal, 
sendo de extrema importância o acompanhamento da operação de entrada e 
saída pelo estado controlador. Nesse caso, o controle deve ser mais rigoroso 
quando se tratar da entrada, onde diversas atividades de fi scalização deverão 
estar presentes, todas com o propósito de averiguar a mercadoria, verifi cando 
se ela está compatível e de acordo com o ordenamento jurídico estipulado pelo 
território diretamente envolvido no processo.
O controle efetuado no território brasileiro pode ser exercido em três 
níveis: o tributário, o administrativo e o cambial. Não se deixa de dar atenção 
5Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais
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especial, também, às atividades de saída de mercadorias, embora de forma 
mais simples, em razão de duas circunstâncias: todo o bem a ser exportado 
deve já se encontrar em território nacional, presumindo-se que esteja de-
vidamente averiguado e em situação regular; e devem ser conferidos, às 
exportações, incentivos fiscais e menos burocratização no momento de seu 
envio para fora do país.
Mecanismos de controle, como os de despacho de mercadorias, utili-
zados nos regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais, podem ser 
conhecidos como despacho para consumo ou admissão (se estiver entrando 
do exterior na ZFM) e despacho de internação (se partir do mercado interno 
para o país).
O desembaraço aduaneiro ocorre por meio da apresentação de docu-
mentos e diante de uma legislação específica, que deve ser respeitada. Para 
isso, o serviço de despacho aduaneiro realiza, na importação, a devida 
verificação das mercadorias e dos dados declarados por parte do importador. 
Em seguida, é efetuada a declaração de importação (DI), registrada no 
sistema integrado de comércio exterior (SISCOMEX), conforme informa 
a Capital Gold (c2018).
Despacho para consumo: conforme disposto no portal da Capital Gold (c2018), 
o despacho para consumo é destinado para o controle de mercadorias que 
entram no Brasil com a fi nalidade de uso, como matérias-primas, bens de 
produção e produtos intermediários, bem como quando forem destinadas ao 
consumo próprio e à revenda. O despacho para consumo tem por objetivo 
nacionalizar a mercadoria importada.
Esse tipo de despacho será processado de acordo com as normas que 
disciplinam o despacho aduaneiro de importação (BRASIL, 2006a, art. 1; 
BRASIL, 2006b, art. 1, § 2), Receita Federal (BRASIL, 2016).
De acordo com a Receita Federal (BRASIL, 2016), o despacho para consumo 
será instruído com a via original da fatura comercial, assinada pelo expor-
tador estrangeiro, correspondente à operação de compra e à venda ou cessão 
definitiva dos bens para o importador, ressalvadas as hipóteses em que não 
será exigida sua apresentação (BRASIL, 2006b, art. 18, inc. II, § 2, inc. II).
Deve ser apresentado o comprovante do recolhimento do ICMS ou com-
provante de exoneração do pagamento do imposto, além da nota fiscal de 
entrada emitida em seu nome ou um documento equivalente, ressalvados os 
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casos de dispensa previstos na legislação estadual (BRASIL, 2006b, art. 54, 
inc. II, III), Receita Federal (BRASIL, 2016).
De acordo com a Receita Federal (BRASIL, 2016), que deverá ser registrada 
no SISCOMEX, a DI do tipo 13 (nacionalização de admissão temporária), para 
a qual o sistema não exige registro de presença de carga e o importador deverá 
ser informado, no campo próprio, o número do dossiê digital de atendimento 
(DDA) que controla a aplicação do regime de admissão temporária para a 
utilização econômica e a condição do bem, no momento de sua entrada no 
país, seja ele novo ou usado (BRASIL, 2015, art. 47, § 2).
Despacho para admissão: o despacho para admissão, em regimes aduaneiros 
especiais ou aplicados em áreas especiais, visa o ingresso de mercadorias 
do exterior no território brasileiro, que deverão permanecer por prazo certo 
e conforme sua fi nalidade, até sair do território nacional, como é o caso de 
embarcações com produtos em trânsito.
Despacho de internação: o despacho de internação é uma modalidade de 
carga nacional com tratamento diferenciado. Está disposto na IN SRF nº 242, 
de 06 de novembro de 2002 (BRASIL, 2002) e é visto como um processo 
logístico desenvolvido em função de atender a ZFM, sendo promovido por 
empresas de internação (comerciais e industriais) alocadas no polo industrial 
de Manaus(PIM), contemplando os produtos industrializados na ZFM, com 
insumos integralmente nacionais ou recebidos do exterior (nacionalizados), 
Henrique Mascarenhas (2017).
Segundo Henrique Mascarenhas (2017),
o processo de internação é realizado mediante um procedimento ordinário 
ou simplificado, com prévia autorização da RFB. O artigo 2º informa que 
a internação de mercadorias da ZFM, para qualquer outra área do território 
nacional, somente poderá ser realizada mediante prévia autorização da Secre-
taria da Receita Federal (SRF). Além disso, esse procedimento deve acontecer 
por meio do registro da declaração para controle de internação (DCI), que 
autoriza o processamento do correspondente despacho de internação de cada 
operação de saída de mercadorias, conforme a respectiva nota fiscal, cuja 
distribuição para o território nacional ocorre sob controle aduaneiro, conforme 
estabelecido na IN SRF nº 242, de 06 de Novembro de 2002, que dispõe sobre 
o controle de internação de mercadorias dazona franca de Manaus para o 
restante do território nacional.
7Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais
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É prudente lembrarmos que, em todos os casos, as operações aduaneiras 
acontecem sob o risco de pena por multa; assim, toda e qualquer importação 
ou exportação deve ser verificada de forma criteriosa, antes do embarque 
da mercadoria para qualquer local, visando sempre obter o melhor controle 
administrativo da parte burocrática.
Confira no link a seguir (BRASIL, 1996) mais informações sobre o controle administrativo 
das operações aduaneiras de importação.
https://goo.gl/TQqNns
Operações de controle de entrada e saída 
de mercadorias em áreas especiais com isenção 
de impostos
Da entrada: a entrada de mercadorias na ZFM é verifi cada pelo artigo 505 
(BRASIL, 2009) (e por BRASIL, 1967a, art. 3, § 1; BRASIL, 1990, art. 4; 
BRASIL, 1991c, art. 1); assim, a mercadoria estrangeira que entrar por essa 
zona será isenta dos impostos de importação e sobre produtos industrializados. 
Também cabe ao profi ssional envolvido nessas operações estar atento ao caso 
de mercadorias que se excetuam dessas isenções, como (BRASIL, 1967a, art. 
3, § 1; BRASIL, 1991c, art. 1):
I — armas e munições;
II — fumo;
III — bebidas alcoólicas;
IV — automóveis de passageiros;
V — produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cos-
méticas, salvo os classificados nas posições 3303 a 3307 da nomenclatura 
comum do MERCOSUL, se destinados, exclusivamente, a consumo interno 
na ZF M ou quando produzidos com utilização de matérias-primas da fauna 
e da flora regionais, em conformidade com o processo produtivo básico. 
Na Tabela 1 se verificam os produtos enquadrados dentro do intervalo 
3303 a 3307 da tarifa aduaneira do Brasil (TAB). 
Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais8
Cap_5_Logistica_Aduaneira.indd 8 02/03/2018 11:35:12
https://goo.gl/TQqNns
O decreto-lei nº 288, de 1967, artigo 3º, § 3º (BRASIL, 1967a), com a redação 
dada pela lei nº 11.196, de 2005, artigo 127, descrimina que as mercadorias 
entradas na ZFM, nos termos do caput, poderão ser posteriormente destinadas 
à exportação para o exterior, ainda que usadas, com a manutenção da isenção 
dos tributos incidentes na importação. Além disso, a entrada das mercadorias 
a que se refere o caput só será permitida em portos, aeroportos ou recintos 
alfandegados na cidade de Manaus.
No artigo 506 (BRASIL, 2009) e no decreto-lei nº 288 (BRASIL, 1967a, 
art. 4), abordam-se as mercadorias de origem nacional para consumo ou 
Fonte: Brasil (2014).
Código de nomenclatura 
comum do MERCOSUL/ 
sistema harmonizado 
(NCM/SH) Denominação da mercadoria 
3303 Perfume e água de colônia
3304
Produtos de beleza ou maquiagem, preparados 
e preparações para conservação ou cuidados 
da pele (exceto medicamentos), incluindo as 
preparações antissolares e os bronzeadores, 
preparações para manicuros e pedicuros
3305 Preparações capilares
3306
Preparações para higiene bucal ou dentária, 
incluindo pós e cremes para facilitar a aderência 
de dentaduras, fios utilizados para limpar 
os espaços interdentais (fios dentais), em 
embalagens individuais para venda a retalho
3307
Preparações para barbear (antes, durante ou 
após), desodorantes (desodorizantes) corporais, 
preparações para banhos, depilatórios, outros 
produtos de perfumaria ou de toucador 
preparados e outras preparações cosméticas, 
não especificados nem compreendidos noutras 
posições, desodorantes (desodorizantes) de 
ambiente, preparados, mesmo não perfumados, 
com ou sem propriedades desinfetantes
Tabela 1. Posições 3303 a 3307 da tarifa aduaneira do Brasil (TAB).
9Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais
Cap_5_Logistica_Aduaneira.indd 9 02/03/2018 11:35:12
industrialização na ZF M, ou posterior exportação que será, para efeitos 
fiscais, equivalente a uma exportação brasileira para o exterior. O benefício 
de que trata o caput não abrange armas e munições, perfumes, fumo, bebidas 
alcoólicas e automóveis de passageiros classificados. 
Da saída: conforme o artigo 510 (BRASIL, 2009), a saída para outro ponto do 
território aduaneiro, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, 
usados, componentes e outros insumos, estrangeiros, que tenham ingressado 
no regime estabelecido pelo decreto-lei nº 288, de 1967 (BRASIL, 1967a), e que 
sejam considerados obsoletos em relação ao processo produtivo desenvolvido 
pela empresa, bem como aparas, sucata, desperdícios de produção e bens im-
prestáveis para suas fi nalidades originais, com aproveitamento econômico, cuja 
internação seja autorizada em parecer da superintendência da ZF M, sujeita-se 
ao pagamento dos impostos que deixaram de ser recolhidos no ingresso na 
região, observado o disposto no art. 313 (BRASIL, 2009).
No caso de saída, as mercadorias que foram internadas estão sujeitas ao 
pagamento de impostos que deixaram de ser recolhidos ao ingresso na região, 
observado o disposto no artigo 313 (BRASIL, 2009). A lei trata pelo nome de 
internação a entrada no restante do território aduaneiro, de mercadoria saída 
da ZFM. Quanto à internação de mercadorias importadas, todos os tributos 
exigíveis sobre a importação deverão ser recolhidos.
De acordo como o DECRETO Nº 6.759, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2009. 
Art. 509. No parágrafo único está disposto que, relativo ao pagamento dos 
impostos, devemos nos atentar as seguintes hipóteses (BRASIL, 2009):
I - Quando da bagagem de viajante;
II – Da internação de produtos industrializados na ZF M com insumos estrangeiros;
III – Da saída de mercadorias para a Amazônia ocidental, compreendidos na 
pauta a que se refere o artigo 516;
IV – Da saída de produtos para as áreas de livre comércio localizadas na 
Amazônia ocidental (AMOC).
Conforme o artigo 514 (BRASIL, 2009), compete à SRF do Brasil:
I — definir os locais de saída, da ZF M para outros pontos do território adu-
aneiro, das mercadorias referidas nos artigos 509 e 512; 
II — disciplinar o despacho aduaneiro e os procedimentos de internação das 
mercadorias a que se refere este capítulo, inclusive bagagem.
Quanto à tributação na ZFM, as mercadorias estrangeiras importadas para 
lá, ao saírem da zona para outros pontos do território aduaneiro, ficam su-
jeitas ao pagamento de todos os impostos exigíveis sobre importações do 
Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais10
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exterior (BRASIL, 1976, art. 37; BRASIL, 1991c, art. 3), conforme o artigo 
509 (BRASIL, 2009).
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput, relativo ao pagamento 
dos impostos, as seguintes hipóteses, observando o disposto nos artigos 511, 
512 e 516 (BRASIL, 1976, art. 37; BRASIL, 2009):
I — bagagem de viajante;
II — internação de produtos industrializados na ZF M com insumos estrangeiros;
III — saída, para a Amazônia ocidental de produtos compreendidos na pauta 
a que se refere o artigo 516; 
IV — saída de mercadorias para as áreas de livre comércio localizadas na 
Amazônia ocidental.
O artigo 513 (BRASIL, 1967a, art. 9, § 1; BRASIL, 1991c, art. 1) diz que es-
tão isentas do imposto sobre produtos industrializados todas as mercadorias 
produzidas na ZFM, que se destinem (BRASIL, 2009):
I — ao consumo interno; 
II — à comercialização em qualquer ponto do território aduaneiro, observando os 
requisitos estabelecidos para o processo produtivo básico, de que trata o artigo 512.
Áreas de livre comércio (ALC): Nesse regime, de acordo com artigo 525 (BRA-
SIL, 2009), a entrada de produtos estrangeiros nessas áreas será feita com suspen-
são do pagamento dos impostos de importação e sobre produtos industrializados, 
que será convertido em isenção, quando os produtos forem destinados para:
I — consumo e venda internos;
II —– beneficiamento, em seu território, de pescado, recursos minerais e 
matérias-primas de origem agrícola ou florestal;
III — beneficiamento de pecuária, restrito às áreas de Boa Vista, Bonfim,Macapá, Santana, Brasileia e Cruzeiro do Sul;
IV — piscicultura;
V — agropecuária, salvo em relação à área de Guajará-Mirim;
VI — agricultura, restrito à área de Guajará-Mirim;
VII — instalação e operação de atividades de turismo e serviços de qualquer 
natureza;
VIII — estocagem para comercialização no mercado externo;
IX — estocagem para comercialização ou emprego em outros pontos do país, 
restrito à área de Tabatinga;
X — atividades de construção e reparos navais, restritas às áreas de Guajará-
-Mirim e Tabatinga;
XI — industrialização de produtos em seus territórios, restritas às áreas de 
Tabatinga, Brasiléia e Cruzeiro do Sul; 
XII — internação como bagagem acompanhada, observado o mesmo trata-
mento previsto na legislação aplicável à ZFM (lei nº 7.965, de 1989, art. 3º, 
caput; lei nº 8.210, de 1991, art. 4º, caput; lei nº 8.256, de 1991, art. 4º, caput, 
com a redação dada pela lei nº 11.732, de 2008, art. 5º; lei nº 8.387, de 1991c, 
art. 11, § 2º; e lei nº 8.857, de 1994, art. 4º, caput).
11Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais
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Das mercadorias que se excetuam do regime, estão descriminadas, no 
artigo 526 (BRASIL, 2009):
I — armas e munições, perfumes, fumo e seus derivados, bebidas alcoóli-
cas e automóveis de passageiros, determinados pela lei nº 7.965, de 1989, 
artigo 3º, § 1º; lei nº 8.210, de 1991, artigo 4º, § 2º; lei nº 8.256, de 1991, 
artigo 4º, § 2º; lei nº 8.387, de 1991c, artigo 11, § 2º; e lei nº 8.857, de 1994, 
artigo 4º, § 2º; 
II — os bens finais de informática, para as áreas de Tabatinga e Guajará-
-Mirim (lei nº 7.965, de 1989, art. 3º, § 1º, e lei nº 8.210, de 1991, art. 4º, § 2º).
Quanto à saída das ALCs, no artigo 528 (BRASIL, 2009) consta que as 
mercadorias estrangeiras importadas para as áreas de livre comércio, quando 
dessas saírem para outros pontos do território aduaneiro, ficam sujeitas ao 
tratamento fiscal e administrativo dado às importações do exterior (BRASIL, 
1989, art. 8; BRASIL, 1991a, art. 5; BRASIL, 1991b, art. 6; BRASIL, 1991c, 
art. 11, § 2; BRASIL, 1994, art. 6; BRASIL, 2008, art. 5).
Conforme discriminado no art. 528, DECRETO Nº 6.759, DE 5 DE FE-
VEREIRO DE 2009, parágrafo único. Não compreendem ao pagamento dos 
impostos, as mercadorias transferidas para (BRASIL, 2009):
I — a ZFM – Zona Franca de Manaus;
II — a AMOC - Amazônia ocidental, quando observada a pauta de que trata 
o artigo 516;
III — também em outras áreas de livre comércio.
Conforme o artigo 529 (BRASIL, 2009), a saída temporária de mercadoria 
(inclusive veículo) de origem estrangeira ou nacional, da área de livre comér-
cio, com os benefícios fiscais previstos na legislação específica para outros 
pontos do território aduaneiro, poderá ser autorizada, observando as normas 
do artigo 517 (BRASIL, 2009).
Entrada de mercadorias na Amazônia ocidental (AMOC): os produtos 
específi cos de origem estrangeira que são suportados por esse regime, 
segundo pauta fi xada pelos ministros de estado da Fazenda e do Desenvol-
Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais12
Cap_5_Logistica_Aduaneira.indd 12 02/03/2018 11:35:13
vimento, Indústria e Comércio Exterior (BRASIL, 1968, art. 1, 2; BRASIL, 
1975, art. 3), são:
I — motores marítimos de centro e de popa, seus acessórios e pertences, bem 
como outros utensílios empregados na atividade pesqueira, exceto explosivos 
e produtos utilizados em sua fabricação;
II — máquinas, implementos e insumos utilizados na agricultura, na pecuária 
e nas atividades afins;
III — máquinas para construção rodoviária;
IV — máquinas, motores e acessórios para instalação industrial;
V — materiais de construção;
VI — produtos alimentares; 
VII — medicamentos.
Sobre a saída temporária de mercadoria, o artigo 517 (BRASIL, 2009) 
diz que poderá ser autorizada a saída temporária de mercadoria, inclusive de 
veículo, ingressados na ZF M, com os benefícios fiscais previstos na legisla-
ção específica, para outros pontos do território aduaneiro, com suspensão do 
pagamento dos tributos incidentes na internação, observados os termos, prazos 
e condições estabelecidos em ato normativo da S RF do Brasil.
Da entrada no entreposto internacional da ZF M, diz no decreto-lei nº 
37, de 1966 (BRASIL, 1966), artigo 93, com a redação dada pelo decreto-lei 
nº 2.472, de 1988, artigo 3º, que esse regime permite a armazenagem, com 
suspensão do pagamento de tributos, de:
I — mercadorias estrangeiras importadas e destinadas:
a) à venda por atacado, para a ZFM e para outras regiões do território nacional;
b) à comercialização na ZFM, na Amazônia ocidental ou nas áreas de livre 
comércio;
II — matérias-primas, produtos intermediários, materiais secundários e de 
embalagem, partes e peças e demais insumos, importados e destinados à 
industrialização de produtos na ZFM;
III — mercadorias nacionais destinadas à ZF M, à Amazônia ocidental, às 
áreas de livre comércio ou ao mercado externo; 
IV — mercadorias produzidas na ZFM e destinadas aos mercados interno 
ou externo. 
§ 2o — É vedada a admissão, no regime, das mercadorias de importação 
proibida e de fumo e seus derivados.
13Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais
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Sobre a saída de mercadorias, no regime entreposto internacional da ZFM, 
conforme descrito no artigo 521 (BRASIL, 2009), as mercadorias poderão 
permanecer no regime pelo prazo de até um ano, prorrogável por período não 
superior, no total, a cinco anos, contados a partir da data do desembaraço 
aduaneiro de admissão.
§ 1o — Serão admitidas, no regime, somente mercadorias importadas 
sem cobertura cambial, excetuadas as que possam ingressar na ZFM no 
regime estabelecido no decreto-lei nº 288, de 1967 (BRASIL, 1967a), bem 
como aquelas destinadas à exportação.
§ 2o— É vedada a admissão, no regime, das mercadorias de importação 
proibida e de fumo e seus derivados.
Formas de exportação e importação adotadas 
pelos polos regionais e setores ligados ao 
comércio exterior em áreas especiais 
É fundamental que a empresa verifi que atentamente os fatores operacio-
nais que infl uenciam na boa condução e liquidez da transação comercial 
aduaneira, sendo importante, também, que tudo esteja em conformidade 
com a legislação emitida pelo Banco Central, com as regras da CAMEX e 
outros órgãos especialistas envolvidos no assunto. Devido a pouca atenção 
e, inclusive, por falta de harmonia entre as partes envolvidas, que deixam 
de verifi car o que o mercado efetivamente pratica, muitos negócios vêm 
apresentando sérios problemas com o fl uxo fi nanceiro e operacional.
Exportação: os profi ssionais da área de exportação devem fi car atentos aos 
tipos de exportação que existem e praticá-los, conforme as regras estabelecidas 
pelo mercado internacional. Como exemplo, vamos falar da exportação direta 
Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais14
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e indireta. A exportação direta consiste na operação onde o produto é faturado 
e tratado direto com o produtor ao importador, exigindo da empresa um bom 
conhecimento do processo de exportação, abrangendo toda a sua extensão. Já 
a indireta pode ser realizada por meio do intermédio de empresas devidamente 
cadastradas e estabelecidas no Brasil, as quais podem adquirir produtos para 
depois serem exportados.
Caso a empresa deseje, ela pode contratar um intermediário, conhecido 
como broker, que tem como função representar a empresa por meio da 
promoção dos produtos, fornecimento de informações sobre o mercado 
de forma permanente e a realização da venda. Já a exportação indireta se 
expressa na venda de produtos destinados ao exterior, onde esses seguem 
um fluxo que parte do estabelecimento industrial ou comercial (remetente), 
direcionado às empresas comerciais exportadoras, como trading companies 
ou qualquer outra habilitada a operar com o comércio exterior, agindo 
como destinatária.
Importação: em relaçãoà importação, é necessário que os empresários 
invistam no conhecimento das regras e dos critérios adotados pelo mercado 
importador. Cabe ao importador criar um bom plano e um planejamento 
adequado dos produtos que se quer ingressar no Brasil, verifi cando os 
atributos de seu futuro fornecedor, como qualidade, harmonia cultural, 
tratamento tributário, custos, margem de lucro, conhecimento do mercado 
exportador e assiduidade da empresa estrangeira com relação ao atendi-
mento a outros clientes, pois esses são crucias para a sobrevivência de 
qualquer empresa importadora.
Na Tabela 2, verificamos as operações de importação e exportação que 
acontecem em áreas especiais. Além disso, podemos visualizar os tipos de 
tributos e sua incidência sobre a operação executada dentro dos regimes 
da zona franca de Manaus (ZFM), da Amazônia ocidental (AMOC), ALCs 
e das zonas de processamento de exportações (ZPEs).
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Toda empresa exportadora ou importadora deve estar devidamente cadastrada junto 
ao sistema integrado de comércio exterior (SISCOMEX), instrumento informatizado 
pelo qual é exercido todo o controle governamental do comércio exterior brasileiro, 
válido para qualquer operação de importação e exportação de materiais.
BRASIL. Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. Brasília, DF, 2009. Disponível em: 
<https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/92444/decreto-6759-09>. Acesso 
em: 22 dez. 2017.
BRASIL. Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966. Brasília, DF, 1966. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0037.htm>. Acesso em: 22 
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BRASIL. Decreto-lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967. Brasília, DF, 1967a. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0288.htm>. Acesso em: 
22 dez. 2017.
BRASIL. Decreto-lei nº 291, de 28 de fevereiro de 1967. Brasília, DF, 1967b. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0291.htm>. Acesso 
em: 22 dez. 2017.
BRASIL. Decreto-lei nº 356, de 15 de agosto de 1968. Brasília, DF, 1968. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0356.htm>. Acesso em: 22 
dez. 2017.
BRASIL. Decreto-lei nº 1.435, de 16 de dezembro de 1975. Brasília, DF, 1975. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1435.htm>. Acesso em: 
22 dez. 2017.
BRASIL. Decreto-lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976. Brasília, DF, 1976. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1455.htm>. Acesso em: 22 dez. 2017.
BRASIL. Lei nº 7.965, de 22 de dezembro de 1989. Brasília, DF, 1989. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7965.htm>. Acesso em: 22 dez. 2017.
BRASIL. Lei nº 8.032, de 12 de abril de 1990. Brasília, DF, 1990. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L8032.htm>. Acesso em: 22 dez. 2017.
BRASIL. Lei nº 8.210, de 19 de julho de 1991. Brasília, DF, 1991a. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/1989_1994/L8210.htm>. Acesso em: 22 dez. 2017.
23Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais
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https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/92444/decreto-6759-09
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0037.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0288.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del0291.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0356.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1435.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1455.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7965.htm
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L8032.htm
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/1989_1994/L8210.htmBRASIL. Lei nº 8.256, de 25 de novembro de 1991. Brasília, DF, 1991b. Disponível em: <http://
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BRASIL. Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991. Brasília, DF, 1991c. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8387.htm>. Acesso em: 22 dez. 2017.
BRASIL. Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994. Brasília, DF, 1994. Disponível em: <http://
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BRASIL. Receita Federal. Instrução normativa SRF nº 242, de 06 de novembro de 2002. 
Brasília, DF, 2002. Disponível em: <http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/
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BRASIL. Receita Federal. Instrução normativa SRF nº 611, de 18 de janeiro de 2006. Brasília, 
DF, 2006a. Disponível em: <http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.
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-5-despacho-para-consumo>. Acesso em: 24 dez. 2017.
Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais24
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