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diálogos com a literatura

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Itinerário: cultura em movimento
Diálogos com a literatura
Contos de tradição oral
Aluno: Kleiton Antonio de Oliveira
A lenda do anel
Um rei havia pedido um anel especial aos sábios de sua corte:
_ Quero que vocês fabriquem um anel precioso e ocultem nele uma mensagem que possa me ajudar em momentos de desespero, uma mensagem breve.
Aqueles eruditos haviam escrito grandes tratados, mas não sabiam como criar uma mensagem de duas ou três palavras que pudessem ajudar o rei.
O monarca tinha um velho criado que lhe disse:
_ Não sou nenhum sábio, mas conheço a mensagem que você busca, pois um sábio compartilhou comigo um tempo atrás.
O velho escreveu três palavras em um papel e entregou ao rei com uma advertência.
_ Não leia, mantenha o escondido no anel, só abra quando sentir que tudo deu errado ou num momento de muita felicidade onde tudo deu certo.
O momento chegou quando o reino foi invadido, o rei teve que fugir a cavalo para salvar sua vida, enquanto era perseguido, até que chegou no fim do caminho a beira de um precipício, sem saída ele se lembrou do anel, tirou o papel e leu a mensagem “isso também passará”, enquanto lia a frase os inimigos se perderam. O rei ficou tranquilo novamente, guardou a mensagem no anel.
Conseguiu reunir o exército e reconquistou o reino. Foi recebido com uma celebração, que durou vários dias. Porém, durante a festa, muito orgulhoso e alegre, se lembrou que deveria ler a frase do anel também em felicidade, e ele leu “isto também assará”.
Aluno: Miguel Andriozi
Vilarejo estranho
Dizia-se que há muito tempo, em um país que ninguém sabe o nome, existia ou existe um vilarejo estranho, com muitas pessoas e poucas casas. Coisas estranhas aconteciam por lá: pessoas sumiam 
e voltavam diferentes, depois da meia noite até as três da madrugada. Dizia pelos arredores vizinhos que o local era amaldiçoado.
	Apesar disso, o povo local era muito acolhedor e divertido, também religioso. Rezavam a um deus estranho e mantinham suas práticas em absoluto segredo dos visitantes.
	Em algum momento uma caravana de ciganos chegou à pequena cidade, lá montou acampamento. Viviam de vender seus badulaques e serviços, como ler a sorte e jogo de azar.
	Entre os visitantes vieram muitas crianças, e três delas ficaram curiosas do porquê tudo mudava na cidade durante a madrugada. Seus cheiros, barulhos e até a sua atmosfera acolhedora. Como ficaram com vontade de saber o que acontecia naquele lugar, ficaram acordados. Cerca e dez para meia noite, seguiram os nativos dali, que começaram a se dirigir para a floresta.
	Conforme entraram na floresta, mais pessoas começaram a aparecer, até que elas se reuniram diante de uma grande árvore, com um estranho rosto esculpido no tronco. Os aldeões se ajoelharam e começaram a rezar e orar diante daquele rosto medonho, que foi mudando de uma expressão de olhos e boca fechada até o oposto. Quando os dois olhos e a boca vermelha da árvore se abriram, ela soltou um longo grito, como um animal sendo abatido.
	Os aldeões olharam para trás e viam as crianças, elas tentaram correr, mas quando olharam para trás viram uma delas sendo arrastada até a árvore horrenda, por causa do medo não conseguiram mais correr. 
Pela manhã não havia sinal das crianças e nem de nenhum outro cigano, e por sempre andarem com suas famílias na estrada, ninguém nunca se preocupou ou soube o que aconteceu com eles.
Aluno: Gabriel dos Santos Correa
Unicórnio solitário
O unicórnio queria achar um igual a ele. Ele saiu por todos os lugares, não encontrou.
O búfalo falou que não iria achar em lugar nenhum, nem nos confins do mundo.
Gariso foi até perto do Sol. O Sol ficou com vergonha e se escondeu.
Ele encontrou um cavaleiro que queria caçar ele e fazer de troféu. Ele fugiu para a mata.
O Gariso viu um cavalo com asa que voava procurando um igual a ele.
Como eram sozinhos no mundo ficaram juntos no mundo.
Aluna: Emily Regina França dos Santos
O pássaro encanto
Certa vez um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique, mas não podia aproximar-se dela. Então pediu a Tupã que o transformasse num pássaro. Tupã fez dele um pássaro de cor vermelho.
Toda noite ia cantar para a sua amada, mas foi o cacique que notou seu canto. Tão lindo e fascinante era o seu canto, que o cacique perseguiu a ave para prendê-la, só para ele.
O pássaro voou para bem distante da floresta e o cacique que o perseguia, perdeu-se dentro das matas e nunca mais voltou.
O lindo pássaro volta sempre cantar par a sua amada e vai embora, esperando que um dia ela descubra o seu canto e seu encanto.
Aluna: Daiane Chagas da Rosa
Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez uma linda menina que morava em uma floresta com sua mãe. Um dia sua mãe pediu para ela levar uma cesta de doce para sua vó. 
No caminho ela encontra um Lobo, e ele pede para apostar uma corrida, ela aceita. 
Então eles vão, o Lobo chega primeiro e bate na frente e bate na porta, a vovozinha diz para ele entrar, ele entrou e engoliu a vovó e se deitou na cama.
A Chapeuzinho chegou e pergunta o porquê dos olhos grandes, o Lobo disfarçado de vovó diz que é para ver melhor, então a menina pergunta o porquê de olhos tão grandes, o Lobo responde que é para cheirar melhor, a Chapeuzinho Vermelho pergunta de novo e aquela boca enorme, e o Lobo responde que é para comer melhor, e pula da cama. 
Chapeuzinho Vermelho corre pedindo ajuda, encontra um caçador, que pega o Lobo, rasga a barriga dele e resgata a vovó. Depois disso todos vivem felizes para sempre.
Aluno: Pedro Henrique Matos
Corpo Seco
É um conto que os antigos contam que se um filho maltratava sua mãe. Sua mãe ou seu pai o amaldiçoou. Quando sua mãe morreu, o seu filho que estava vivo, virou corpo-seco, nem o céu e nem o inferno queriam sua alma. E ficou destinado a vagar pela terra por toda a eternidade.
Aluno Luiz Gustavo Oliveira Syska
O rei soberano e o vaqueiro Severino
Num reino distante, nos confins do Sertão do Nordeste, um rei possuía tantas vacas e bois como estrelas no céu. Mas como qualquer ser comum, o rei tinha o seu preferido, o boi “Haroldo”. Um animal garboso, lustroso, luxuoso, enfim maravilhoso.
Além de amar esse animal, o rei gostava do homem que cuidara dele, o vaqueiro Severino, e ele sempre dizia em alto e bom som:
___ Não existe no meu reino, homem mais bonito do que o Severino.
O rei repetia tantas vezes essa frase que os nobres começaram a sentir uma invejinha terrível do 
Vaqueiro Severino.
 O mais invejoso de todos era Josué, o rico conselheiro do soberano. Ele jurou que desmoralizaria Severino perante os olhos reais.
Uma vez por ano o vaqueiro Severino tinha uma audiência do rei. Era quando o soberano perguntava sempre as mesmas coisas e seriam sem mentir nunca, respondia Severino:
__Bom dia meu rei, aqui está Severino seu criado.
__Como vai Severino?
__Feliz como vedes, respondia Severino.
__E minhas vacas e bois?
__Alguns magricelas e outros rechonchudos.
Logo o rei perguntou:
__E o meu Haroldo, meu querido boi como anda?
__Saudável, amável e formidável.
No último ano, depois desse diálogo, rotineiro Josué se aproximou do rei e disse:
__Majestade você disse que esse nunca mentiu na vida, vamos apostar que ano que vem, quando Severino voltar, ele mentirá!
O rei não gostou nada do que tinha acabado de ouvir, ele confiava cegamente em seu vaqueiro, que então decidiu apostar.
__Não existe nada no mundo homem mais honesto do que Severino, aposto 10 mil moedas de ouro que no próximo encontro não haverá mentiras.
Josué e o rei apertaram as mãos. O conselheiro pôs então seu plano em ação. Ele tinha uma filha jovem e linda, que tinha o nome de Margarida. Depois de contar tudo sobre Severino e a aposta real, o conselheiro convenceu a filha participa do seu plano.
Margarida vestiu as roupas de sua empregada, montou num pangaré e galopou até a fazenda onde estava Severino. Quando o vaqueiro botou os olhos na jovem, foi paixão à primeira vista.
Depois de semanas dde conversa, Severino pediu a mão de Margarida em casamento e elaaceitou. Depois de meses de casados, a mulher pediu a Severino um fígado de boi, mas tinha que ser do boi Haroldo. Ela disse que estava com desejos e chorou. Mas era plano de seu pai.
Ele com dor no coração, matou Haroldo. Quando chegou o dia do diálogo, foi pensando em mentira para contar ao rei, mas decidiu falar a verdade.
E lá chegou ele, o conselheiro se sentiu vitorioso, mas para a surpresa dele, Severino falou toda a verdade. O soberano ficou contente e deu todas das moedas para Severino, que perdoou sua esposa e viveram felizes, tiveram uma bela família.
Aluna Ana Júlia Domingues
Acredite se quiser
 Numa noite fria e chuvosa, quatro amigos estavam saindo de uma festa, indo para casa, bebados que aml conseguiam mover as pernas na mesma direção. Eram homens corajosos, fortes e que adoravam 
desafiar o perigo, e naquela noite estavam dispostos a matar o diabo com as unhas de tão bravos que eram. 
Todos estavam vindo alegres, quando um dos homens começou a cantar, aquelas músicas antigas sabe, e seus companheiros de trás também, e convidavam o último da fila para cantar, esse então se nega e pede para que seus três amigos olhem para trás dele, todos num só compasso se viram e se deparam com um cachorro que estava os seguindo. Só que para o destemido homem que estava à frente da fila, aquele cão era apenas um animal que estava perdido de algum caçador. 
Votaram a ndar até que novamente o último da fila pede para que olhem para trás dele, aquele cão agora estava do tamanho de uma cabra, mas mesmo assim não se deram por vencidos de que algo estava fora do normal e continuaram o espetáculo.
Dado mais alguns passos adiante com o medo a flor da pele, ouvem a voz e novo, do último da fila, olham para trás numa mesma sintonia. Pasmem, aquele cachorro que já havia crescido misteriosamente, agora estava do tamanho de um bezerro. 
Todos pararam de cantar e aceleraram os passos, estavam quase chegando em suas casas, mas haveriam de passar em uma plantação de feijão, quando escutaram barulhos de fortes pisadas, o animal agora estava do tamanho de um boi, búfalo, não souberam explicar. Só começaram a correr sem sentido, derrubando até garrafas de vinho para trás, passaram até as casas eu deveriam entrar e foram até uns cinquenta metros a frente.
Perderam o bicho de vista, o garrafão de vinho e a coragem. Contaram para as pessoas do bairro, que aquilo não passava de lorota inventada por eles, pois no estado em que estavam, mal conseguiam ver um palmo diante do próprio nariz.
Sorte que era um sonho de meu pai, imagina sair de bêbado mentiroso.

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