APS- NEURÔNIOS E MATERIALISMO 2SEM

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas 
Campus Tatuapé
NEURÔNIOS E MATERIALISMO DIALÉTICO
São Paulo
2022
NEURÔNIOS E MATERIALISMO DIALÉTICO
Trabalho apresentado à disciplina de Processos Psicológicos Básicos, curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP – campus Tatuapé Orientador: Prof. Dr. Flávio Theodoro da Silva.
São Paulo
2022
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 04
2 O NEURÔNIO E SEUS DOIS CONTRÁRIOS .................................................... 05
3 NEUROPLASTICIDADE HOMEOSTÁTICA ....................................................... 06
4 UM GÁS NO CONTROLE DA CONTRADIÇÃO DIALÉTICA DO CÓRTEX ...... 08
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 09
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que o cérebro humano é o responsável pelos comandos do corpo humano e que controla nossas funções de modo geral. No tema abordado falaremos sobre Neurônios e Materialismo Dialético, um assunto para o conhecimento apartado de algumas das partes importantes do cérebro que claramente trabalha em conjunto com o corpo. Saber o que é neurônio e como ele trabalha para passar informações ao nosso Sistema Nervoso, nos informar sobre Neuroplasticidade e de como faz com que nosso cérebro possa se adaptar nas alterações biológicas do meio ambiente, sobre como a Homeostase que é o equilíbrio do corpo nos ajuda a viver sempre nos regulamentando, e mais a frente entenderemos como esses dois possam trabalhar juntos (Neuroplasticidade Homeostática). Nos resumos a seguir, poderemos nos aprofundar nos assuntos citados acima e assim ter um melhor entendimento do nosso cérebro e como trabalham suas funções.
2 O NEURÔNIO E SEUS DOIS CONTRÁRIOS
Os neurônios são células que estão espalhadas pelo nosso corpo tendo a função de receber e enviar informações sobre tudo o que ocorre em nossa volta para o sistema nervoso central e periférico, esse processo ocorre dessas formas:
Neurônio unipolar (conhecido também como sensorial) recebe todos os estímulos à nossa volta e transduz como sinal elétrico, após a transdução leva ao sistema nervoso;
Neurônio bipolar (conhecido também como interneurônio) leva sinais elétricos para o encéfalo e também toma pequenas “decisões” rápidas e precisas;
Neurônio multipolar (conhecido como motoneurônio) tem a função de conduzir impulsos.
Cada neurônio tem a sua excitabilidade, que nada mais é do que obter uma membrana capaz de separar os íons dentro e fora da célula que diferencia potenciais elétricos e terá o código neural. A excitabilidade é regulada por duas sinapses divergentes: excitatórias e inibitórias. As sinapses excitatórias deixam os neurônios mais sensíveis enquanto as inibitórias bloqueiam informações “erradas” ou quando é necessário adormecer o neurônio.
3 NEUROPLASTICIDADE HOMEOSTÁTICA
Neuroplasticidade 
Neuroplasticidade se caracteriza como uma capacidade que o cérebro tem de mudar e se adaptar por meio de alterações fisiológicas resultantes da interação com o ambiente, é um processo que pode contribuir para vários processos do cérebro, como a aprendizagem. Certas passagens da vida estão ligadas a plasticidade, como a infância, em que os sistemas neurais estão mais dispostos a aprender. Existe também o fator de enriquecimento do ambiente, que pode servir como motivador para essa plasticidade. 
Alguns estudos comprovam que uma vida que contenha uma boa alimentação, prática regular de atividades físicas, bom regulamento do sono e/ou leitura assídua, pode ter efeito positivo na saúde do indivíduo. 
Na plasticidade cerebral, quando vivemos novas experiências, o cérebro estabelece novos caminhos neurais, com os neurônios ligados a práticas repetidas, fortalecendo a comunicação sináptica entre eles, pela trajetória do processo de adaptação e aprendizado.
Homeostase
Já a homeostase pode ser resumida como o “equilíbrio do corpo”, uma média necessária para a existência da vida. Exemplos como: arrepio na pele e suor pós treino são respostas para manter a temperatura interna do corpo regulada. A homeostase está relacionada a regulação do funcionamento corporal conforme níveis considerados normais, tanto de concentração de nutrientes no sangue, como PH, pressão arterial, entre outras atividades. 
Neuroplasticidade homeostática
Uma questão interessante de saber sobre os neurônios, é que parte do funcionamento deles se constituem de dois conceitos contrários, que é a plasticidade (mudança do cérebro em resposta a dinâmica do ambiente) e a homeostase (estabilidade funcional), é assim que os processos envolvidos por neurônios se mantêm constantes mesmo com turbulências por mecanismos como a excitação e a inibição. 
4 UM GÁS NO CONTROLE DA CONTRADIÇÃO DIALÉTICA DO CÓRTEX
Vimos anteriormente que nossos neurônios são controlados pelo nosso cérebro continuamente e tem seus dois contrários, a excitação e a inibição, e que segundo pesquisadores franceses o cérebro é capaz de regular os níveis de excitabilidade neuronal através da neuroplasticidade homeostática usando dois conceitos importantes; a plasticidade e a homeostase.
Dentro dessas descobertas chegaram à conclusão que, um gás chamado de gás óxido nítrico é o responsável por essa neuroplasticidade homeostática. Essa substancia é sintetizada por proteínas de diversas células. Onde essa substancia passa ela vai ativando as moléculas de todas as células sejam neurônios ou quaisquer outra.
Esse gás é produzido por neurônios especiais, eles que mantem o balanço das excitações e inibições, garantindo assim a estabilidade dos circuitos neurais.
Sendo assim, nosso cérebro sempre está preparado para nossas reações e estímulos, sejam elas vindas dos ambientes internos ou dos ambientes externos, nossos neurônios estão sempre atentos aos sinais vindos do cérebro para enviarem a informação e nós termos as tomadas de decisões necessárias. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em virtude do que foi mencionado, entendemos então como os Neurônios podem se adaptar no meio ambiente através do Materialismo Dialético, e como o corpo humano reage com essa interação. Importante reparar nas diferenciações dos neurônios pois esses se aplicam através da sua singularidade, exemplo: os neurônios excitatórios e inibitórios, que trabalham cada um de forma diferente, através de como estão sendo estimulados, e do ambiente onde ocorre esse estímulo. Como citado no livro, podemos assim concluir que o cérebro é capaz de controlar continuamente a sensibilidade do neurônio, regulando-o para altos e baixos do fluxo de informações do dia a dia (ambiente), e dado esse equilíbrio encontramos a Homeostase, o que nos afirma que os temas sempre estarão atrelados nos mostrando um parte do nosso funcionamento neural. 
REFERÊNCIAS 
LEND, Roberto. Sobre neurônios, cérebros e pessoas. In: Roberto, Lend. Neurônios e materialismo dialético. São Paulo: Atheneu, 2011. p. 16-20.
TORTORA, Gerard; DERRICKSON, Bryan. Corpo Humano: Fundamentos de anatomia e fisiologia. In: BRYAN, DERRICKSON. Tecido Nervoso. 10. Ed. Porto Alegre: Artemed, 2006. p. 236-253.
CASTRO, Camila. Priorit: Afinal o que é neuroplasticidade?. Rio de janeiro: Instituto Priorit, 2017. Disponível em: < https://www.institutopriorit.com.br/afinal-o-que-e-neuroplasticidade/ >. Acesso em: 03/11/2022.
ESSENTIAL NUTRITION. O que é homeostase e os mecanismos para o equilíbrio do corpo. Santa Catarina, 2020. Disponível em: < https://www.essentialnutrition.com.br/conteudos/homeostase/ >. Acesso em: 03/11/2022.