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RESUMO REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO AERONAUTA (RPA)

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RESUMO:	 REGULAMENTAÇÃO	 DA	 PROFISSÃO	 DO		
AERONAUTA	(RPA)		
LEGISLAÇÃO	
a) Direito:	Leis	Brasileiras	—	hierarquia:		
- 1º	Cons6tuição	Federal;	
- 2º	Lei	7.585/86,	Código	Brasileiro	de	Aeronáu6ca;	
- 3º	 Lei	 7.183/84,	 Regulamentação	 da	 Profissão	 do	
Aeronauta	
- 4º	Lei	13.745/17,	nova	RPA;	
b)	Mudança	gradaAva	da	RPA	de	1984	para	a	RPA	de	2017.	
Durante	a	transição	há	alguns	ar6gos	válidos	da	an6ga	
lei;		
c)	Regula	profissões:	Piloto	de	Aeronave,	comissários	de	voo	e	
mecânicos	de	voo	(aeronautas);		
d)	Tripulante	de	voo:	Piloto	de	voo	e	mecânico	de	voo;	
- Tripulante	de	cabine:	comissários	de	voo;	
- TV	 e	 TC	 exercem	 funções	 no	 transporte	 aéreo	 público	
regular	 e	 não	 regular;	 taxi	 aéreo,	 SAE	 (Serviço	 Aéreo	
Especializado	 —	 instrução	 de	 voo);	 demais	 Serviços	
definidos	pelo	CBA	de	1986;	serviço	aéreo	privado,	sem	
fins	lucra6vos.		
e)	 Tripulante	 Extra	 a	 Serviço:	 Em	 deslocamento	 a	 trabalho	
sem	 exercer	 função	 a	 bordo;	 será	 assim	 considerado,	
contabilizando	no	que	diz	 respeito	 aos	 limites	 de	 jornada	de	
trabalho,	 repouso	 e	 remuneração;	 assegura-se	 assento	 em	
cabine	de	passageiros	(exceto	em	cargueiro);	
f)	 Instrutor	 de	 voo:	 Piloto	 de	 aeronave	 contratado	 para	
ministrar	aula	de	voo	em	aeronave	empregada	no	SAE.		
g)	 Pilotos,	 Mecânicos	 de	 Voo	 e	 Comissários	 é	 restrito	 a	
brasileiros	natos/naturalizados;		
h)	 Empresas	 brasileiras	 para	 voos	 internacionais	 poderão	
contratar	comissários	estrangeiros	até	1/3	dos	cms	a	bordo	da	
aeronave.	
i) Empresas	 brasileiras	 em	 voos	 domésAcos	 operando	 no	
Brasil	 deverão	 contratar	 apenas	 brasileiros	 natos/
naturalizados,	contrato	CLT	e	Leis	brasileiras;		
j)	 Instrutores	 de	 voo	 estrangeiros,	 na	 falta	 de	 brasileiros	
poderão	 ser	 admi6dos	 provisoriamente	 por	 período	 restrito	
de	acordo	com	a	ANAC.		
FUNÇÕES	
a) Tripulantes	de	voo:	
-	Comandante:	Piloto	em	comando	responsável	pela	operação	
e	segurança	da	Aeronave.	
- Copiloto:	 Auxiliar	 direto	 do	 comandante	 na	 operação	 e	
controle	dos	sistemas	da	aeronave.		
b)	 Tripulante	de	 cabine:	 auxiliares	do	 comandante,	 cumprem	
normas	 de	 segurança,	 atendimento	 de	 bordo.	 Guarda	 de	
bagagens,	 de	 documentos,	 de	 valores	 em	 local	 apropriado	 e	
seguro	 atestada	 a	 segurança	 pelo	 empregador;	 guarda	 de	
malas	 postais	 e	 cargas,	 quando	 em	 local	 onde	 não	 haja	
pessoal	 de	 solo	 para	 tal.	 Outras	 tarefas	 delegadas	 pelo	
comando.	 Pode-se	 acumular	 outras	 funções	 conforme	
qualificação,	 se	 assim	 autorizado	pela	 autoridade	da	Aviação	
Civil;		
c)	 Tripulação:	 Conjunto	 de	 aeronautas	 (de	 voo	 e	 de	 cabine),	
com	 intenção	 de	 voo,	 se	 tomam	 tripulantes,	 ou	 seja,	 com	 a	
função	a	bordo;	
Tripulante:	Não	poderá	exercer	mias	de	uma	função	a	bordo,	
mesmo	que	licenciado;		
e)	 Todos	 são	 subordinados	 técnica	 e	 disciplinarmente	 ao	
comandante;	
f)	 Comandante:	 Autoridade	 máxima	 desde	 a	 apresentação	
para	o	voo	até	a	conclusão	da	viagem	e	entrega	da	aeronave.		
g)	Tripulação:	Mínima,	simples,	composta	e	de	revezamento:	
- Mínima:	Comandante	+	copiloto.	
- Simples:	 Comandante	 +	 copiloto	 +	 1	 comissário	 por	
porta	
- Composta:	 2	 Comandantes	 +	 	 copiloto	 +	mecânico	 de	
vôo	(quando	exigido	nas	especificações	da	aeronave)	+	1	
comissário	por	porta.	
Uma	 tripulação	 composta	 somente	 poderá	 ser	
u6lizada	em	voos	internacionais,	exceto	nas	seguintes	
situações,	 quando	 poderá	 ser	 u6lizada	 em	 voos	
domés6cos:	 atender	 atrasos	 por	 meteorologia	
desfavorável,	 manutenção	 não	 programada,	 quando	
definido	 em	 acordo	 ou	 convenção	 cole6va	 de	
trabalho;	 atendimento	 de	 missão	 humanitária	
(enfermos;	órgãos,	etc;)		
- Revezamento:	2	Comandantes	+		2	copilotos	+	mecânico	
de	vôo	(quando	exigido	nas	especificações	da	aeronave)	
+	2	comissários	por	porta.	
Será	 assegurado	 aos	 tripulantes	 de	 voo	e	 de	 cabine,	 quando	
es6verem	 em	 voos	 com	 tripulação	 composta	 ou	 de	
revezamento,	 descanso	 a	 bordo	 da	 aeronave,	 em	
acomodações	 adequadas,	 de	 acordo	 com	 as	 especificações	
definidas	 em	 norma6va	 estabelecida	 pela	 autoridade	 de	
aviação	civil	brasileira.	
h)	 Um	 6po	 de	 tripulação	 só	 poderá	 ser	 transformado	 na	
origem	do	voo	e	até	o	 limite	de	três	horas,	contadas	a	par6r	
da	apresentação	da	tripulação	previamente	escalada.	
REGIME	DE	TRABALHO	
a) Contrato	 de	 trabalho	 formalizado	 diretamente	 com	 o	
operador	da	aeronave;	
b) O	 operador	 poderá	 fazer	 uso	 de	 tripulação	 instrutora	
temporariamente	e	por	 tempo	determinado,	sem	vínculo	
de	 contrato	 de	 trabalho	 quando	 em	 seu	 quadro	 de	
tripulação	 não	 houver	 instrutores	 habilitados	 para	 o	
equipamento	que	se	pretende	operar,	 se	autorizado	pela	
ANAC.		
c) BASE	 CONTRATUAL:	 Matriz/Filial	 onde	 o	 contrato	 de	
trabalho	do	tripulante	es6ver	registrado;	
d) Quando	 INICIAR/FINALIZAR	 programação	 de	 voo	 em	
aeroporto	situado	a	mais	de	50km	da	base:		
- Tempo	de	deslocamento	até	o	aeroporto	designado	será	
jornada	de	trabalho	não	remunerado;	
- Fim	da	 jornada	em	aeroporto	diferente	da	base	a	mais	
de	 50km	 terá	 um	 repouso	 mínimo	 regulamentar	 com	
+2hrs.;	
e)	CCT	2017/2018	
- INICIAR	 ou	 TERMINAR	 voo	 em	 aeroporto	 diferente	 da	
base	 —	 50km;	 a	 Tripulação	 terá	 direito	 a	 +1	 hora	 de	
repouso;	
- INICIAR	 e	 TERMINAR	 voo	 em	 aeroporto	 diferente	 da	
base	 —	 50km;	 Tripulação	 terá	 direito	 a	 +2	 horas	 de	
repouso;	
JORNADA	DE	TRABALHO	
a) Jornada:	 duração	 do	 trabalho	 do	 aeronauta	 desde	 a	
apresentação	ao	encerramento	dos	trabalhos;	
b) Jornada	na	base	contratual	 será	contada	a	par6r	da	hora	
de	apresentação	do	tripulante	no	LOCAL	DE	TRABALHO	
c) Fora	da	base	contratual,	a	jornada	será	contada	a	par6r	da	
hora	da	apresentação	do	tripulante	em	local	estabelecido	
pelo		empregador.	
d) FIM	DA	JORNADA:	 	A	jornada	será	considerada	encerrada	
trinta	minutos	após	a	parada	final	dos	motores,	no	caso	de	
voos	 domés6cos,	 e	 quarenta	 e	 cinco	 minutos	 após	 a	
parada	final	dos	motores,	no	caso	de	voos	internacionais.	
Em	caso	de	 interrupção	de	 jornada,	os	 tripulantes	de	voo	ou	
de	cabine,	 	quando	compondo	tripulação	mínima	ou	simples,	
poderão	ter	suas	jornadas	de	trabalho	acrescidas	até	a	
metade	do	tempo	da	interrupção,	nos	seguintes	casos:	
-	 Quando	 houver	 interrupção	 da	 jornada	 fora	 da	 base	
contratual,	 superior	 a	 três	 horas	 e	 inferior	 a	 seis	 horas	
consecu6vas,	e	 for	proporcionado	pelo	empregador	um	 local	
para	 descanso,separado	 do	 público,	 com	 controle	 de	
temperatura	e	luminosidade;	
-	 Quando	 houver	 interrupção	 da	 jornada	 fora	 da	 base	
contratual,	 superior	 a	 seis	 horas	 e	 inferior	 a	 dez	 horas	
consecu6vas,	 e	 for	 proporcionado	 pelo	 empregador	 quartos	
individuais,	 com	banheiro	 priva6vo,	 condições	 adequadas	 de	
higiene	e	segurança,	mínimo	ruído,	controle	de	temperatura	e	
luminosidade.		
LIMITES	DE	VOO	E	POUSO	
LIMITES	MENSAIS	E	ANUAIS	
a) Em	 caso	 de	 desvio	 para	 aeroporto	 de	 alterna6va,	 será	
permi6do	 o	 acréscimo	 de	 mais	 um	 pouso	 aos	 limites	
estabelecidos.		
b) Tripulantes	que	operam	aeronaves	convencionais	e	turbo-
hélice	 poderão	 ter	 o	 limite	 de	 pousos	 estabelecido	
aumentado	de	mais	dois	pousos.	
c)	 Quando	 os	 tripulantes	 operarem	 diferentes	 6pos	 de	
aeronaves,	o	limite	inferior	será	
respeitado.	
d)	 O	 trabalho	 realizado	 como	 tripulante	 extra	 a	 serviço	 será	
computado	 para	 os	 limites	 da	 jornada	 de	 trabalho	 diária,	
semanal	 e	 mensal,	 não	 sendo	 considerado	 para	 o	 cômputo	
dos	limites	de	horas	de	voo	diários,	mensais	e	anuais.		
SOBREAVISO	E	RESERVA	
a)	Sobreaviso:	Sobreaviso	é	o	período	de	tempo	nunca	inferior	
a	 três	 horas	 e	 não	 excedente	 a	 doze	 horas,	 no	 qual	 os	
tripulantes	permanecem	em	local	de	sua	escolha	à	disposição	
dos	 empregadores,	 devendo	 apresentar-se	 no	 aeroporto	 ou	
em	outro	local	determinado	no	prazo	de	até	noventa	minutos	
(cidades	com	um	aeroporto)e	150	minutos	(cidades	com	2	ou	
mais	 aeroportos),	 após	 recebimento	 de	 comunicação	 para	 o	
início	de	nova	tarefa.	—	8	mensais	
b)	 Reserva:	 Reserva	 é	 o	 período	 de	 tempo	 no	 qual	 os	
tripulantes	 de	 voo	 ou	 de	 cabine	 permanecem,	 por	
determinação	 do	 empregador,	 em	 local	 de	 trabalho	 à	 sua	
disposição	 por	 no	 mínimo	 3h	 e	 no	 máximo	 6h.	 —	 Não	 há	
limite	de	reservas.	
VIAGEM	
a) Trabalho	 realizado	 pela	 tripulação	 desde	 a	 saída	 até	 o	
regresso;	
b) Pode	compreender	1	ou	+	jornadas;	
c) Poderá	 passar	 pela	 base,	 sem	 ter	 sido	 dispensado	desde	
que	obedecida	a	programação	da	escala;	
d) Poderá	o	empregador	exigir	complementação	de	voo	para	
realizar	serviços	inadiáveis;	
e) O	empregador	não	poderá	exigir	complementação	de	voo	
ou	 qualquer	 a6vidade	 ao	 fim	 da	 viagem,	 no	 retorno	 a	
base,	podendo,	obedecida	a	regulamentação,	a	tripulação	
aceitar	 ou	 não,	 sem	 penalidades	 se	 recusado	 pela	
tripulação.		
GIG:	origem	—	Apresentação	45’	antes	do	voo;	
REC:	Des6no	—	30’	após	corte	dos	motores	—	pernoite;			
GIG/REC:	1	Etapa	
Tempo	de	Voo	(HV)	—	A	contar	do	início	do	taxi	da	aeronave	
Jornada	—	45’	+	2:20’	+	30’	=	3:35’	(1	jornada);		
COMPARATIVO	DA	DURAÇÃO	DA	JORNADA	DE	TRABALHO
Tripulação LEI 7.183/84 LEI 13.745/17
Mínima	
Simples
11h	
11h
09h	
09h
Composta 14h 12h
Revezamento 20h 16h
COMPARATIVO	DE	HORAS	DE	VOO	—	POUSO	
Tripulação LEI 7.183/84 LEI 13.745/17
H/Voo	—	Pousos H/Voo	—	Pousos
Mínima	
Simples
9h30	-	05	
9h30	-	05	
8h	-	04		
8h	-	04	
Composta 12h	-	06	 11h	-	05
Revezamento 15h	-	04	 14h	-	04
COMPARATIVO	DE	HORA	MENSAL
Tipo de Aeronave LEI 7.183/84 LEI 13.745/17
Aeronave	
Convencional 100hrs N/A
Turboélice 90h 85h
Jato 85h 80h
Helicópteros 90h N/A
COMPARATIVO	DE	POUSO
Tipo de Aeronave LEI 7.183/84 LEI 13.745/17
Aeronave	
Convencional +1	pouso +	2	pousos
Turboélice +1	pouso +	2	pousos
																																																																																																		REC	
																																																																																																CORTE																																
																																																																																														MOTOR	
45’	Apresentação	GIG	**********	Voo	2:20’	********	30’
Se,	por	exemplo,	seguisse	para	FOR:	
Então:	
JORNADA:	4:35’	(GIG/FOR);	
HV:	3:20’	
GIG/REC	e	REC/FOR:	2	etapas;	
g)	ETAPA:	Onde	se	iniciou	o	voo	(origem)	à	1ª	escala,	ou	entra	
2	escalas	subsequentes,	inclusive	a	final	(des6no);	
h)	BASE:	Base	contratual.	Domicílio.	Apresentação	para	 início	
de	viagem.	
i)	 ESCALA:	 Local	 onde	 a	 aeronave	 faz	 pouso	 intermediário	
antes	do	des6no	final.	
j)	JORNADA:	Dia	de	trabalho	(dado	ao	início	da	apresentação	
até	30’	depois	do	corte	de	motores),	independente	da	duração	
da	viagem.	
REPOUSO:	
a) Período	 ininterrupto,	 após	 jornada,	 tripulação	 fica	
desobrigada	da	prestação	de	serviço.	
b) Fora	 da	 Base:	 acomodação	 adequada	 (QUARTO	
INDIVIDUAL	 COM	 BANHEIRO	 PRIVATIVO,	 HIGIÊNICO,	
CONTROLE	DE	RUÍDO,	TEMPERATURA	E	LUMINOSIDADE);	
transporte	do	aeroporto	até	o	hotel	e	vice-versa;	
c) Em	 caso	 de	 custeio	 da	 tripulação,	 o	 reembolso	 ocorrerá	
em	até	30	dias	após	o	pagamento;	
d) Tempo	mínimo	de	descanso	conforme	jornada:	
e)	 Quando	 ocorrer	 o	 cruzamento	 de	 três	 ou	 mais	 fusos	
horários	em	um	dos	sen6dos	da	viagem,o	 tripulante	 terá,	na	
base	contratual,	o	 repouso	acrescido	de	duas	horas	por	cada	
fuso	cruzado.	
FOLGA	
a) Não	 inferior	 a	 24h.	 Consequentemente	 na	 base.	
Remunerada.	Desobrigado	da	a6vidade	de	trabalho.		
b) Início:	 A	 folga	 deverá	 ter	 início,no	 máximo,após	 o	 sexto	
período	consecu6vo	de	até	vinte	e	quatro	horas,	contada	
a	 par6r	 da	 apresentação	 dos	 tripulantes,observados	 os	
limites	da	duração	da	jornada	de	trabalho	e	do	repouso.	
c) Os	tripulantes	terão	número	de	folgas	mensal	não	inferior	
a	 oito,	 devendo	 ainda,	 pelo	 menos	 duas	 destas,	
compreender	um	sábado	e	um	domingo	consecu6vos.	
d) Os	limites	poderão	ser	alterados,	desde	que	estabelecidos	
em	 acordo	 ou	 convenção	 cole6va	 de	 trabalho	 e	 não	
ultrapassemos	parâmetros.	
REMUNERAÇÃO:	
a) Salário-base:	2.127,44	(CCT	2017/2018)	
b) Soma	das	quan6as	recebidas;	
c) Não	 é	 remuneração:	 ajuda	 de	 custo,	 diárias	 de	
hospedagem	e	alimentação,	transporte.	
d) Pode	ser	FIXA	ou	FIXA	(salário-base)	+	VARIÁVEL	(horas	de	
voo);	
e) Voo	 noturno	 para	 fins	 remuneratórios:	 21:00Z	 às	 09:00Z	
do	dia	seguinte;	
f) Hora	de	voo	noturna	para	remuneração	=	52’	e	30’’	
g) Frações	de	horas	serão	computadas	para	remuneração.	
ALIMENTAÇÃO:	
a) Durante	 viagem:	 direito	 a	 remuneração	 em	 terra	 ou	 em	
voo;	
b) Tripulante	 extra	 a	 serviço	 também	 terá	 direito	 a	
alimentação;	
c) Em	terra:	 tempo	mínimo	para	alimentação	45’	e	máximo	
60’	
d) Em	voo,	Servida	em	intervalo	máximo	de	4	em	4h.	
e) Em	reserva/treinamento	tem	direito	a	alimentação,	entre	
12	às	14h	e	19	às	21h.	por	60’	de	intervalo.	
f) Os	 intervalos	para	alimentação	não	serão	computados	na	
duração	da	jornada	de	trabalho.	
g) Horários	e	valores	(CCT	2017/2018):	
ASSISTÊNCIA	MÉDICA	E	EPI:	
a) Fora	 da	 Base:	 Em	 urgência,	 assistência	 médica	 paga	 e	
remoção,	via	aérea,	para	a	base.	Tratamentos	pagos	pela	
empresa;	
b) Uniformes	e	EPI’s	serão	gratuitos;	
c) Vestuários,	 equipamentos	 e	 acessórios	 para	 serviço	 não	
são	considerados	salário.		
FÉRIAS:	
a) 30	dias	consecu6vos	ou	15+15	(conforme	a	Lei	13.745/17)	
b) A	 concessão	de	 férias	 será	 par6cipada	 ao	 tripulante,	 por	
escrito,	com	a	antecedência	mínima	de	trinta	dias.	
c) A	 empresa	manterá	 atualizado	 um	 quadro	 de	 concessão	
de	 férias,	devendo	exis6r	um	 rodízio	entre	os	 tripulantes	
do	 mesmo	 equipamento	 quando	 houver	 concessão	 em	
alta	temporada.	
d) Ressalvados	os	casos	de	rescisão	de	contrato,	as	férias	não	
serão	conver6das	em	abono	pecuniário.	
e) a	remuneração	das	férias	e	do	décimo	terceiro	salário	do	
aeronauta	 será	 calculada	 pela	 média	 do	 salário	 fixo	 e	
variável	no	período	aquisi6vo.	
f) O	pagamento	da	remuneração	das	férias	será	efetuado	até	
dois	dias	antes	de	seu	início.	
CERTIFICADOS	E	HABILITAÇÕES	
a) O	empregador	custeará	CMA	e	CCT;	
b) Responsabilidade	do	Tripulante	manter	em	dia	seu	CMA/
CCT	
c) O	empregador	deve	controlar	a	validade	do	CMA/CCT.	
d) O	empregador	realizará	o	reembolso	no	prazo	de	30	dias	
em	 caso	 de	 custeio	 de	 algum	 cer6ficado	 por	 parte	 do	
REPOUSO
Jornada DESCANSO
12h 12h
12h	a	15h 16h
+15h 24h
COMPARATIVO	DE	HORA	MENSAL
Refeição Hora Vale Refeição R$
Café	da	Manhã 05:00h	às	08:00h 18,68
Almoço 11h	às	13:00h 74,74
Jantar 19:00	às	20:00h 74,74
Ceia 00:00h	à	01:00h 74,74
45’	Apresentação	GIG	****	Voo	2:20’	****REC	****	1:00	****	FOR
tripulante,	 inclusive	 cer6ficado	de	proficiência	 linguís6ca,	
vistos,	etc.	
TRANSFERÊNCIA	
a) Provisória:	O	deslocamento	do	tripulante	de	sua	base,	por	
período	mínimo	 de	 trinta	 dias	 e	 não	 superior	 a	 cento	 e	
vinte	 dias,	 para	 prestação	 de	 serviços	 temporários,	 sem	
mudança	 de	 domicílio,	 à	 qual	 retorna	 tão	 logo	 cesse	 a	
incumbência	que	lhe	foi	atribuída;	
- Após	 cada	 transferência	 provisória,	 o	 tripulante	 deverá	
permanecer	 na	 sua	 base	 por,pelo	 menos,	 cento	 e	
oitenta	dias.	
- Serão	 assegurados	 aos	 tripulantes	 acomodações,	
alimentação	e	 transporte	a	 serviço	e,	 ainda,	 transporte	
aéreo	 de	 ida	 e	 volta,	 e,	 no	 regresso,	 uma	 licença	
remunerada	de	dois	dias	para	o	primeiro	mês,	mais	um	
dia	 para	 cada	mês	 ou	 fração	 subsequente,	 sendo	 que,	
no	 mínimo,	 dois	 dias	 não	 deverão	 coincidir	 com	 o	
sábado,	domingo	ou	feriado.	
b)	Permanente:	o	deslocamento	do	tripulante	de	sua	base,	por	
período	 superior	 a	 cento	 e	 vinte	 dias,	 com	 mudança	 de	
domicílio.	
-	 Na	 transferência	 permanente,	 serão	 assegurados	 ao	
tripulante	pela	empresa:	
I	–	Ajuda	de	custo,	para	fazer	face	às	despesas	de	instalação	na	
nova	 base,	 não	 inferior	 a	 quatro	 vezes	 o	 valordo	 salário	
mensal,	calculado	o	salário	variável	por	sua	taxa	atual,	
mul6plicada	 pela	 média	 do	 correspondente	 trabalho	 nos	
úl6mos	doze	meses;	
II	–		O	transporte	aéreo	para	si	e	seus	dependentes;	
III	-	A	translação	da	respec6va	bagagem;e	
IV	 -	 uma	 dispensa	 de	 qualquer	 a6vidade	 relacionada	 com	 o	
trabalho	pelo	período	de	oito	dias,	a	ser	fixa	do	por	sua	opção,	
com	aviso	prévio	de	oito	dias	à	empresa,	dentro	dos	sessenta	
dias	seguintes	à	sua	chegada	à	nova	base.	
c)	 A	 transferência	 provisória	 poderá	 ser	 transformada	 em	
transferência	permanente.	
d)	O	tripulante	deverá	ser	no6ficado	pelo	empregador	com	a	
antecedência	 mínima	 de	 sessenta	 dias	 na	 transferência	
permanente	e	de	quinze	dias	na	provisória.	
ORGÃOS	DA	CLASSE:	
- Sindicato	dos	Aeronautas	
ACORDOS:	
LEI	13.745/17	—	CCT	2017/2018	
OUTROS	DOCUMENTOS:	
a) RBAC	 117	—	 Requisitos	 para	 gerenciamento	 de	 risco	 de	
fadiga	humana.	
b) RBHA	063	—	Mecânico	de	Voo	e	Comissário	de	Voo	
c) Portaria	3016/88		
d) CBA	—	Código	Brasileiro	de	Aeronáu6ca		
e) Estatuto	do	Sindicato	Nacional	dos	Aeronautas		
f) Portaria	6	do	MTPS

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