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GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO Distribuição: O sistema de distribuição é o ponto a partir do qual se torna possível a "entrega" de energia elétrica ao consumidor. Conforme a ANEEL, o serviço público de distribuição de energia elétrica é realizado por concessionárias, permissionárias e autorizadas. O PRODIST (Procedimentos de distribuição de energia elétrica no Sistema Elétrico Nacional) disciplina o relacionamento entre os agentes setoriais no que se refere aos sistemas elétricos de distribuição, que incluem todas as redes e linhas de distribuição de energia elétrica em tensão inferior a 230 kV, seja em baixa tensão (BT), média tensão (MT) ou alta tensão (AT). O ONS é o responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica do SIN e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização da Aneel. Os níveis de tensão de distribuição são classificados como se segue: ● Baixa tensão (BT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1kV; ● Média tensão (MT): tensão entre fases cujo valor eficaz está entre 1 kV e 69 kV; ● Alta tensão (AT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69 kV e inferior a 230kV. Transmissão: O planejamento da expansão do sistema de transmissão do Brasil é realizado em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). ● A principal característica é a sua divisão em dois blocos: o Sistema Interligado Nacional e os Sistemas Isolados ● A Rede Básica dos Sistemas Elétricos Interligados é constituída por todas as subestações e linhas de transmissão em tensões de 230 kV ou superior, integrantes de concessões de serviços públicos de energia elétrica, devidamente outorgadas pelo Poder Concedente. Geração: processo de produção de energia elétrica por meio de diferentes tecnologias de aproveitamento de recursos. Na década de 90, houve o marco regulatório do setor elétrico onde ocorreram grandes e importantes mudanças: ● Privatização das companhias operadoras e instituição da ANEEL; ● Modificação do critério utilizado para a concessão de novos empreendimentos: passou a vencer o investidor que oferecesse o menor preço para a venda da produção das futuras usinas; ● Instituição de dois ambientes para a celebração de contratos: ○ Ambiente de Contratação Regulada (ACR), caracterizado por ser um ambiente exclusivo para empresas geradoras e distribuidoras, cujas operações são realizadas mediante leilões. ○ Ambiente de Contratação Livre (ACL), como o próprio nome diz, é caracterizado por ser um ambiente livre, no qual participam geradoras, comercializadoras, importadores, exportadores e consumidores livres. GERAÇÃO DE ENERGIA Energia hidrelétrica Nas usinas, a produção de energia elétrica depende essencialmente da vazão de água utilizada para produzir a energia mecânica que acionará o gerador elétrico. O valor dessa vazão, por sua vez, depende das características naturais ao longo do tempo (período chuvoso e estiagem) e do tipo de aproveitamento hidráulico (usinas com reservatórios ou a fio d'água) Classificações das usinas: ➢ Micro: 𝑃 ≤ 100 𝑘𝑊 ➢ Mini: 100 ≤ 𝑃 ≤ 1.000 𝑘𝑊 ➢ Pequena: 1.000 ≤ 𝑃 ≤ 30.000 𝑘𝑊 ➢ Média: 10.000 ≤ 𝑃 ≤ 100.000 𝑘𝑊 ➢ Grande: 𝑃 > 100.000 𝑘𝑊 As usinas a fio d'água utilizam apenas a vazão natural do curso da água. As usinas com reservatório possuem uma área alagada de um tamanho suficiente para acumular águas nas épocas de chuva para posterior uso nos períodos de estiagem. Dessa forma, podem trabalhar com uma vazão firme maior do que a vazão natural do rio. A usina reversível (ou usina com armazenamento hidráulico) é utilizada para gerar energia nos horários de pico e " armazenar energia hidráulica" nos horários de demanda reduzida. As máquinas de fluxo se baseiam na utilização de um fluido de trabalho que interage com elementos rotativos, envolvendo potência mecânica. A turbina hidráulica é uma máquina de fluxo utilizada para transformar a energia hidráulica em energia mecânica. O gerador é uma máquina elétrica utilizada para converter a energia mecânica proveniente do eixo da turbina, que está acoplado a ele, em energia elétrica. Energia termoelétrica A fonte primária de energia termoelétrica pode ser não renovável, quando se utiliza energia nuclear e combustíveis fósseis (petróleo e derivados, carvão mineral, gás natural etc.), e renovável no caso da biomassa (bagaço de cana de açúcar, biocombustíveis entre outros). Energia Nuclear Energia proveniente de reações que podem ocorrer em átomos radioativos é denominada energia nuclear. O processo de obtenção de energia pode ocorrer por meio da fissão ou da fusão nuclear. A fissão é caracterizada quando há uma divisão no núcleo de um elemento químico em dois átomos diferentes, onde ocorre uma grande liberação de energia. O elemento natural utilizado é o Urânio, ou seja, ele é fragmentado. O isótopo mais utilizado para essa função é o U235. A fusão se diferencia justamente pela união de núcleos, dando origem a outros elementos e necessita de condições muito específicas. Esse é o processo que ocorre no sol (união de dois átomos de hidrogênio para formar o Hélio). Biomassa A biomassa é um recurso energético renovável e pode ser considerada como toda matéria vegetal e orgânica passível de ser utilizada para a produção de energia. Classificações das usinas ➢ Combustão externa: o combustível não entra em contato com o fluido de trabalho. Esse processo é usado principalmente nas usinas termelétricas a vapor e usinas nucleares. ➢ Combustão interna: o combustível se mistura com o ar se tornando o fluido de trabalho (produtos da combustão). Processo usado em turbinas a gás e nas máquinas térmicas a pistão (motores a diesel e a gasolina ou a gás natural). USINAS A VAPOR Nesse tipo de usina, o processo de conversão de energia térmica em energia mecânica ocorre por meio de um ciclo. A queima do combustível gera calor que transforma o fluido de trabalho (geralmente água) em vapor na caldeira. Na turbina a vapor, esse fluido se expande produzindo a rotação do eixo da turbina, a qual acoplada no gerador elétrico produz energia elétrica. Por meio da condensação do vapor que sai da turbina e do bombeamento do líquido de volta para a caldeira, o ciclo se fecha. As usinas a vapor funcionam segundo o ciclo termodinâmico Rankine. USINAS A GÁS Esse tipo de usina é caracterizado pelo processo de combustão interna. O ponto diferencial é justamente a utilização de máquinas térmicas acionadas pela expansão de gases quentes produzidos em uma câmara de combustão. A máquina térmica utilizada pode ser turbinas a gás ou motores a gás. As usinas a gás funcionam segundo o ciclo termodinâmico Brayton. USINAS A DIESEL As usinas a diesel são muito utilizadas em sistemas isolados. Elas apresentam limitações quanto à potência e alto custo do combustível, porém possuem como vantagens: simplicidade de operação, rápida entrada em carga e facilidade na manutenção. USINA NUCLEAR Nesse tipo, a diferença está em que o calor utilizado para o aquecimento da água é produzido pela energia gerada no processo de fissão nuclear de elementos radioativos e não pelo processo de combustão. Máquinas térmicas e Ciclos termodinâmicos ➔ Nos ciclos a gás, o fluido de trabalho permanece na fase gasosa em todo ciclo, enquanto nos ciclos a vapor, o fluido de trabalho alterna entre a fase líquida e vaporizada. É comum nos deparamos também com a utilização dos termos ciclo aberto e ciclo fechado. ➔ Nos ciclos fechados, o fluido de trabalho volta ao estado inicial no final do ciclo e circula novamente, enquanto nos ciclos abertos, o fluido é renovado ao final de cada ciclo e assim não recircula. Ciclo de Carnot: ciclo mais eficiente que pode ser executado por uma máquina térmica. Composto por quatro processos totalmente reversíveis (externamente e internamente): ➔ fornecimento isotérmico de calor; ➔ expansão isoentrópica; ➔ rejeição isotérmica de calor; ➔ compressão isoentrópica.O ciclo ideal é um ciclo que serve de base para aplicações mais práticas dos ciclos reais, os quais as máquinas térmicas operam. Como os ciclos ideais envolvem irreversibilidades externas, a eficiência térmica de um ciclo ideal é menor do que a eficiência térmica de Carnot, no entanto é mais alta do que a do ciclo real. ● 𝜂𝑡:eficiência térmica; Wliq:trabalho líquido produzido; Qe:calor fornecido; ● A segunda Lei da termodinâmica nos leva à definição de entropia. Entropia é uma propriedade que mede a "desordem microscópica" de um sistema. A variação de entropia de um sistema pode ser causada, por exemplo, pela transferência de calor, fluxo de massa e irreversibilidades. Um processo durante o qual a entropia permanece constante é chamado de processo isoentrópico. Geralmente, este termo é utilizado em termodinâmica com o sentido de: processo adiabático reversível. CICLO RANKINE Ciclo ideal para ciclos de potência a vapor, utilizado em usinas termelétricas a vapor O ciclo Rankine não possui nenhuma irreversibilidade interna e consiste em quatro processos: ➔ Compressão isoentrópica em uma bomba; ➔ Fornecimento de calor a pressão constante em uma caldeira; ➔ Expansão isoentrópica em uma turbina; ➔ Rejeição de calor a pressão constante em um condensador. Em usinas termelétricas que operam segundo o ciclo de potência a vapor, o processo de conversão ocorre basicamente da seguinte maneira: ● a água entra na caldeira como líquido e sai como vapor superaquecido, que por sua vez entra na turbina. ● Na turbina, o vapor de água se expande, produzindo potência mecânica em seu eixo, que acoplado ao gerador elétrico, também produz potência elétrica. ● Para completar o ciclo, o vapor é condensado no condensador e entra na bomba para novamente passar pela caldeira. CICLO BRAYTON Ciclo ideal para turbinas a gás, utilizadas em usinas termoelétricas a gás O ciclo Brayton é formado por quatro processos internamente reversíveis: ➔ Compressão isoentróprica em um compressor; ➔ Fornecimento de calor à pressão constante; ➔ Expansão isoentrópica em uma turbina; ➔ Rejeição de calor a pressão constante. A eficiência térmica do ciclo Brayton pode ser aumentada com a utilização de compressão de múltiplos estágios com resfriamento intermediário, regeneração e expansão de múltiplos estágios com reaquecimento. Também é possível utilizar o calor que sai da turbina a gás para produzir vapor, na configuração de ciclo combinado. CICLO OTTO Ciclo ideal para motores alternativos de ignição por centelha (denominados de motores a gasolina ou a gás natural, dependendo da aplicação). O ciclo Otto é formado por quatro processos internamente reversíveis: ➔ Compressão isoentrópica; ➔ Fornecimento de calor a volume constante; ➔ Expansão isoentrópica; ➔ Rejeição de calor a volume constante. CICLO DIESEL O ciclo ideal para motores alternativos de ignição por compressão (motores a diesel), utilizadas em usinas termelétricas a Diesel. O ciclo Diesel é formado por quatro processos internamente reversíveis: ➔ Compressão isoentrópica; ➔ Fornecimento de calor à pressão constante; ➔ Expansão isoentrópica; ➔ Rejeição de calor a volume constante. Ciclo combinado é um processo baseado na combinação do ciclo Brayton (turbina a gás) com o ciclo Rankine (ciclo de potência a vapor), onde o vapor é aquecido utilizando-se os gases de exaustão que deixam a turbina a gás. ● O ciclo a vapor é dependente do ciclo a gás, ou seja, pode-se funcionar somente o ciclo a gás, deixando em manutenção ou ocioso o segundo ciclo. ● O reaproveitamento do calor é a base para o funcionamento da parte relacionada ao vapor. A cogeração pode ser definida como a produção de mais de uma forma útil de energia (calor de processo e energia elétrica) usando a mesma fonte de energia. ENERGIA SOLAR A transmissão de energia do sol para a terra ocorre por meio da radiação eletromagnética. Dessa forma, ela pode ser aproveitada na forma de calor ou radiação. O Brasil possui um bom índice de irradiação solar (principalmente na região nordeste) e baixa variabilidade de irradiação. ● Irradiância solar pode ser definida como a potência radiante (radiação solar) incidente por unidade de superfície sobre um dado plano (W/m² ). ● Já a irradiação solar é a energia incidente por unidade de superfície, obtida pela integração da irradiância durante um dado período de tempo (J/m² ou Wh/m² ). ● Radiação solar é a energia procedente do sol sob a forma de onda eletromagnética. A partir da sua forma de aproveitamento podemos ter diferentes sistemas de conversão: sistemas fotovoltaicos e sistemas heliotérmicos (ou termossolares). Diferenciam-se pelo processo de aproveitamento da energia solar. Nos sistemas heliotérmicos, a energia solar térmica é utilizada para aquecer um fluido de trabalho para que, por meio de um ciclo termodinâmico, seja convertida em energia elétrica. Obviamente, podemos falar também na aplicação não elétrica dessa forma de aproveitamento, por exemplo, a geração de calor de processo no contexto industrial. ● O processo de conversão de energia se baseia inicialmente na captação da irradiação solar direta, por meio dos coletores. O coletor é responsável por coletar e enviar a radiação solar até o receptor, que por sua vez, absorve e transfere a energia térmica para um fluido que circula dentro do receptor. ● Possui como vantagens uma maior flexibilidade no despacho de energia elétrica e integração com outras aplicações que envolvam energia térmica etc ● Um grande diferencial é a possibilidade de armazenamento de calor sensível ou latente por meio de sistemas de armazenamento (thermal storage). Logo, também é possível a geração de energia elétrica mesmo em períodos noturnos ou nebulosos. Nos sistemas fotovoltaicos, a energia solar pode ser diretamente convertida em energia elétrica por meio da interação da radiação solar com materiais semicondutores, através das placas fotovoltaicas. A célula fotovoltaica é a unidade fundamental do processo de conversão de energia, formada por materiais semicondutores. A associação de células forma os módulos. Já, quando esses módulos estão interligados eletricamente formando uma única estrutura, temos o que chamamos de painéis fotovoltaicos. ● Nas células, um material semicondutor (geralmente o silício) é estimulado pela radiação solar, possibilitando o fluxo de elétrons. Logo, quanto maior a intensidade da luz, maior o fluxo de energia. ● A célula de silício monocristalino é a mais utilizada. No entanto, obviamente, existem outros semicondutores já aplicados e com potencial de aplicação; ● Componentes básicos: ○ Bloco gerador: contém os arranjos constituídos pelos módulos fotovoltaicos associados em série ou em paralelo, cabeamento e estrutura de suporte; ○ Bloco de condicionamento de potência: contém conversores, inversores, controladores de carga, dispositivos de proteção, supervisão e controle; ○ Bloco de armazenamento (opcional): constituído por sistemas de armazenamento de energia (baterias eletroquímicas, capacitores, bombeamento de água etc.) ● Potência gerada em um sistema fotovoltaico: ○ 𝜂 é a eficiência total do sistema; ○ 𝐴 é a área total ocupada pelos módulos fotovoltaicos; ○ 𝑅𝑆 é a radiação solar incidente do local. ● Em termos de eficiência da tecnologia de conversão, podemos destacar que o principal influenciador é a eficiência da célula fotovoltaica, a qual vai depender do tipo de material utilizado, da técnica de fabricação, da temperatura etc. ● A eficiência de um módulo não pode ser utilizada como único critério e indicador de qualidade. Outros fatores, como custo e vida útil, devem ser levados em consideração. ENERGIA EÓLICA ● O potencial de geração está intimamente relacionado com a disponibilidade de ventos e a área coberta pela rotação das pás do gerador eólico. ● O aproveitamento da energia eólica ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas. (questão do CESPE) ● A energia eólica vem apresentando umsignificativo aumento na matriz elétrica Brasileira devido ao desenvolvimento tecnológico na área, custos competitivos e menores impactos ambientais. Uma das suas grandes vantagens também é que, como a velocidade dos ventos costuma ser maior em períodos de estiagem, existe a possibilidade de operação das usinas eólicas de forma complementar às hidrelétricas. ● Turbina eólica é também uma máquina de fluxo motora, pois o seu meio operante é um fluido que, passando pela máquina, interage com um elemento rotativo, transformando energia do fluido em energia mecânica. ● Potência fornecida pelo vento: ○ Pv é a potência fornecida pelo vento, em W; ○ 𝜌 é a massa específica (ou densidade) do fluido de trabalho (que neste caso é o ar), em kg/m3 ; ○ A é a área de varredura do rotor da turbina, em m²; ○ V é a velocidade média do vento, em m/s; ● O fator de capacidade pode ser definido como a razão entre a energia efetivamente produzida por um sistema de geração e a capacidade máxima neste mesmo período. ○ Esse indicador define o quanto uma usina gera em relação ao máximo que poderia gerar. Portanto, representa a proporção entre a energia gerada e capacidade instalada de um sistema de geração. ● Eefetiva: energia gerada no intervalo de tempo t, em Wh; ● Pinstalada: potência máxima possível produzida, em W; ● t é o intervalo de tempo considerado, em horas; TRANSMISSÃO Transporte de energia elétrica gerada até os centros consumidores. As tensões mais usuais em corrente alternada nas linhas de transmissão são: 69 kV, 138 kV, 230 kV, 400 kV e 500 kV. A partir de 500 kV, somente um estudo econômico decidirá se deve ser usada a tensão alternada ou contínua, como é o caso da linha de transmissão de Itaipu, com ±600 kV em corrente contínua. Seus componentes principais são as torres, os isoladores e as subestações. Nos complexos eólicos, as linhas de transmissão permitem o escoamento da energia elétrica gerada pelos aerogeradores até uma subestação do Sistema Interligado Nacional – SIN. Os cabos condutores são compostos por alumínio nu, de um a quatro condutores por fase. Estes, são presos em estruturas metálicas (torres) por meio de cadeias de ancoragem ou de suspensão, com isoladores poliméricos ou de vidro. Também há um sistema de amortecimento nos cabos condutores, que contém amortecedores e espaçadores, para evitar o risco de contato entre cabos, além de evitar a vibração dos cabos por conta da influência do vento. As estruturas metálicas devem ser dimensionadas para eventos de alta velocidade, característica dos locais de implantação dos parques eólicos. São projetadas em dois tipos construtivos: ● Estruturas de suspensão estaiadas: são fixas no solo com seu mastro central e auxílio de quatro estais. Usadas para estruturas sem ângulo; ● Estruturas de ancoragem autoportantes: são presas ao solo por meio de quatro pés, sem o apoio de estais. Para estruturas que são submetidas a um maior esforço. ● Linhas de transmissão curtas: até 80 quilômetros; ● Linhas médias: possuem de 80 a 240 quilômetros; ● Linhas longas: são as maiores de 240 quilômetros. DISTRIBUIÇÃO A distribuição começa na subestação abaixadora, onde a tensão da linha de transmissão é baixada para valores padronizados nas redes de distribuição primária, Ex: 13,8 kV e 34,5 kV Das subestações de distribuição primária partem as redes de distribuição secundária ou de baixa tensão. A parte final de um sistema elétrico é a subestação abaixadora para a baixa tensão, ou seja, a tensão de utilização (380/220 V, 220/127 V – Sistema trifásico; e 220/110 V – Sistema monofásico com tape). As redes de distribuição dentro dos centros urbanos podem ser aéreas ou subterrâneas. ● Nas redes aéreas, os transformadores podem ser montados em postes ou em subestações abrigadas; ● Nas redes subterrâneas, os transformadores deverão ser montados em câmaras subterrâneas. ● A entrada de energia dos consumidores finais é denominada ramal de entrada (aérea ou subterrânea). ● As redes de distribuição primária e secundária normalmente são trifásicas, e as ligações aos consumidores poderão ser monofásicas, bifásicas ou trifásicas, de acordo com a sua carga: ○ Até 4 kW – monofásica (2 condutores); ○ Entre 4 e 8 kW – bifásica (3 condutores)1; ○ Maior que 8 kW – trifásica (3 ou 4 condutores).
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