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EDUCAÇÃO CONTINUADA INTERNACIONAL À DISTANCIA

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CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉNICO 
 THIAGO 
 ELETRICIDADE: geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
 
 
 IPATINGA-MG 
 2017 
 
 THIAGO 
 ELETRICIDADE: geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
ESTE DE TCC FOI JOLGADO E APROVADA PARA OBTENÇÃO 
DO CURSO DE TÉCNICO EM ELETROTÉNICO – EAD,
DA EDUCAÇÃO CONTINUADA INTERNACIONAL À DISTANCIA (ECID)
Prof. Alex
 BANCA EXAMINADORA
 . , 
 Prof. Prof.
 . . 
 Prof. Prof.
	
 AGRADÉCIMENTOS 
 
 AGRADEÇO, PRIMEIRAMENTE, Á DEUS, QUE ME DEU ENERGIA E BENEFICIOS 
PARA CONCLUIR TODO ESSE TRABALHO.
 AGRADEÇO A MINHA FAMILIA QUE ME INCENTIVARAM TODOS OS MESES QUE ESTEVE NO CURSO.
 AOS MEUS TUTORES QUE SEMPRE ME INCENTIVARAM E ME AJUDARÃO.
 AGRADEÇO A EMPRESA E TÉCNICOS DA CONSTRUTORA SOUZA REIS QUE ME RECEBERÃO DE BRAÇOS ABERTOS NAS VISITAS TÉCNICAS E ESTAGIO.
 ENFIN AGRADEÇO A TODAS AS PESSOAS QUE FIZERAM PARTE DESSA ETAPA DECISIVA EM MINHA VIDA.
 
 
 
 
	
 SUMÁRIO
Sumário
2. GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA	6
2.1 Fontes primárias de energia elétrica	6
2.2 Baterias eletroquímica	7
2.3 Hídrica	7
2.4 Combustíveis fósseis: carvão, petróleo e gás	9
2.5 Nuclear	12
2.6 Solar	14
2.7 Eólica	16
2.8 Biomassa	17
2.9 Células combustível	17
2.10 Geotérmica	20
2.11 Marés	20
3. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA	21
3.1 Torres	23
3.2 Isoladores	24
3.4 Subestações	25
Limites da transmissão	26
3.5 Torres	26
3.6 Ampacidade	27
3.7 Potência natural	27
3.8 Efeito corona	28
3.9 Campos eletromagnéticos	28
3.10 Compensação de linhas	29
3.11 TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNA	29
3.12 PROTEÇÃO	30
4.DISTRUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA	31
4.1 Transformadores de corrente alternada	34
4.2 Visão geral da distribuição	37
4.3 Distribuição primária	38
4.4 Configurações de rede	38
4.5 Serviços rurais	39
4.5 Distribuição secundária	40
5.REFERENCIAS	43
 
 
 1. INTRODUÇÃO
 A IMPORTÂNCIA DESTE TRABALHO ESTÁ EM RETRATAR A IMPORTANCIA DO SISTEMA DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO É DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL, QUE DURANTE OS ULTIMOS ANOS VEM SE MORDENIZANDO CADA VEZ MAIS.
 O OBJETIVO DE UM SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) É GERAR,TRANSMITIR E DISTRIBUIR ENERGIA ELÉTRICA ATENDENDO A DETERMINADOS PADRÕES DE CONFIABILIDADE,DESPONIBILIDADE,QUALIDADE,SEGURANÇA E CUSTO,COM O MINIMO IMPACTOR AMBIENTAL E O MÁXIMO DE SEGURANÇA PESSOAL.
 O SISTEMA ATUAL DE ENEGIA ELÉTRICA É BASEADO EM GRANDES USINAS DE GERAÇÃO QUE TRANSMITEM ENERGIA ATRAVÉS DE SISTEMAS DE CONTROLADA POR CENTRO (S) DE DESPACHO COM BASE EM REQUISITOS PRÉ-DEFINIDOS.
O SISTEMA DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO BRASIL PODE SER CLASSIFICADO COMO HIDROTÉRMICO DE GRANDE PORTE,COM FORTE PREDOMINÂNCIA DE USINAS HIDRELÉTRICAS E COM NÚLTIPLOS PROPRIETÁRIOS.A MAIOR PARTE DA CAPACIDADE INSTALADA É COMPOSTA POR USINAS HIDRELÉTRICAS, QUE SE DISTRIBUEM EM 12 DIFERENTES BACIAS HIDROGRÁFIACAS NAS DIFERENTES REGIÕES DO PAIS DE MAIOR ATRATIVIDADE ECONÔMICA. SÃO OS CASOS DAS BACIAS DOS ñRIOS TOCANTINS, PARANAÍBA, SÃO FRANCISCO, PARANAÍBA, GRANDE,PARANÁ,TIETÊ,PARANAPANEMA,IGUAÇU,URUGUAI E JACUI ONDE SE CONCENTRAM AS MAIORES CENTRAIS HIDRELÉTRICAS. 
 NORMALMENTE OS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SÃO GERANCIADOS POR MONOPÓLOS EMPRESARIAIS, ENQUANTO O SETOR DE GERAÇÃO E DE TRANSMISSÃO APRESENTA CERTAS COMPETITIVIDADES EM SISTEMA DESVERTIZADO.
 2. GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Este trabalho trata-se da produção de energia elétrica, procurando mostrar de onde vem a energia e descrevendo as várias formas - tanto convencionais quanto alternativas - de obtenção da energia elétrica.
2.1 Fontes primárias de energia elétrica
A energia elétrica é produzida a partir de outras formas de energia. As formas de energia encontradas na natureza e utilizadas para gerar energia elétrica são chamadas de fontes primárias. As fontes primárias podem ser divididas em fontes convencionais - formas inicialmente utilizada que permitiram o uso generalizado da eletricidade e ainda hoje responsável pela maior parte da energia elétrica produzida, e fontes alternativas - envolvem as formas de obtenção de energia elétrica que diferem das tradicionais e, embora sejam hoje utilizadas em pequena escala, podem vir a ser importantes no futuro. As principais fontes primárias de energia elétrica estão discriminadas no quadro abaixo.
Fontes Convencionais: a Reação eletroquímica (baterias, pilhas) o Hídrica o Fóssil!" Carvão !" Petróleo !" Gás natural o Nuclear (fissão do urânio) • Fontes Alternativas: o Solar o Eólica o Biomassa o Eletroquímica (células combustíveis) o Geotérmica o Marés
Fontes primárias são aquelas tradicionalmente utilizadas para gerar energia elétrica, sendo responsáveis por praticamente 99 % da energia gerada em todo o Mundo.
2.2 Baterias eletroquímica	
 As baterias e as pilhas produzem eletricidade através de reações eletroquímicas sem combustão, em que o suprimento dos reagentes é finito, ou seja, acabam após um certo tempo. Inúmeros reagentes têm sido usados para converter energia química em energia elétrica, destacando-se as baterias de chumbo-ácido (utilizadas em veículos), pilhas de zinco-carbono (pilha seca comum), pilhas de zinco-dióxido de manganês (pilha alcalina), baterias de níquel-cádmio ou lítio (usadas em telefones celulares). Quando a reação química é reversível, a bateria ou pilha é recarregável, sendo chamada de secundária; caso contrário, a bateria ou pilha é chamada de primária, devendo ser descartada depois de descarregada. 
2.3 Hídrica
A geração de eletricidade a partir de fontes hídricas consiste no aproveitamento de desníveis no relevo geográfico para acumular grandes volumes de água dos rios através de barragens. Essa água represada é acelerada por gravidade, indo acionar uma turbina hidráulica que converte a energia cinética da água em energia mecânica em um eixo, que, por sua vez, aciona um gerador de eletricidade (chamado de alternador. pois fornece tensão na forma alternada). Um alternador converte a energia mecânica entregue pela turbina em energia elétrica. O conjunto de instalações e equipamentos envolvidos no processo é chamado de usina hidrelétrica. Veja a ilustração que mostra um corte da usina hidrelétrica de Itaipu, destacando a barragem, a tomada d’água, uma turbina e seu respectivo gerador (note que turbina e gerador estão acoplados pelo mesmo eixo, posicionado verticalmente). Observe também o interior da casa de máquinas da usina hidrelétrica Marimbondoque possui oito alternadores de 190 MVA cada. A fonte hídrica é de grande importância, sendo intensamente utilizada em países que possuem potencial hidráulico significativo. No Brasil, essa é a principal fonte de energia elétrica, conforme se vê na tabela abaixo, que inclui entre as fontes hídricas a usina de Itaipu 50Hz (Paraguai).
Oferta de Energia Elétrica por Fonte Primária Brasil - 1999 (fonte: BEN/MME.) 
FONTE PRIMÁRIA PORCENTUAL
HÍDRICA 89,4 %
PETRÓLEO 3,7 %
CARVÃO 2,2 %
URÂNIO 1,1 %
GÁS NATURAL 0,5 %
OUTRAS 3,1 %
2.4 Combustíveis fósseis: carvão, petróleo e gás
Outra fonte convencional importante é a que utiliza combustíveis fósseis encontrados na natureza, como o carvão mineral, o petróleo e o gás natural. Como se sabe, essas fontes são não-renováveis. A geração de energia elétrica a partir desses combustíveis passa necessariamente por um processo de geração de calor, e por isso o conjunto de instalações e equipamentos envolvidos na operação é chamado de usina termelétrica. Nas usinas termelétricas a carvão ou a óleo combustível (derivado de petróleo) realiza-se a combustão das respectivas substâncias em uma caldeira apropriada para a produção de vapor de água. Esse vapor é canalizado para uma turbina a vapor (também chamada de turbina de condensação) que gera energia mecânica em um eixo que, por sua vez, aciona um alternador que produz energia elétrica. O rendimento global de uma usina a vapor é de 40- 46 %. A figura abaixo mostra os principais componentes de uma usina termelétrica a vapor.
 O alternador de uma usina termelétrica é, em geral, do tipo turbo gerador, com poucos pólos (2 ou 4), acionado em altas velocidades (3600 ou 1800 rpm) e com eixo posicionado horizontalmente, como se pode observar na ilustração que mostra a usina termelétrica de Campos - RJ. Se o combustível for gás natural utiliza-se uma turbina a gás em vez da turbina a vapor, dispensando-se a caldeira. As turbinas a gás necessitam da injeção de ar comprimido a alta pressão na câmara de combustão, obtido através de um turbo compressor acionado pelo próprio eixo da turbina. Os gases com alta temperatura e velocidade provenientes da combustão são dirigidos para a turbina que produz energia mecânica no eixo. Como a velocidade de rotação da turbina é alta, geralmente usam-se caixas redutoras de velocidade para conectá-la ao alternador. O rendimento global de uma usina a gás é de 35-40 %. A figura abaixo mostra os principais componentes de uma usina termelétrica a gás.
	É possível combinar turbinas a gás e a vapor com o objetivo de melhorar a eficiência total, resultando nas usinas termelétricas a ciclo combinado, como ilustrado na figura abaixo.
A idéia básica de uma usina de ciclo combinado é recuperar parte do calor existente nos gases de exaustão de uma turbina a gás e utilizá-lo para produzir vapor d’agua que irá acionar uma turbina a vapor. Com isso consegue-se um rendimento global de 58 a 60 %, maior, portanto que cada tipo de turbina isoladamente. No Brasil, as usinas de ciclo combinado gás-vapor tendem a ser cada vez mais utilizadas para gerar eletricidade aproveitando o gás natural proveniente da Bolívia e Argentina via gasodutos. Outro derivado de petróleo utilizado para gerar energia elétrica é o óleo diesel. Nesse caso usam-se motores de combustão interna a pistão que acionam diretamente os geradores de eletricidade. Essa forma de geração é comumente usada para fornecer energia elétrica às localidades isoladas ou como fonte alternativa de emergência se ocorrer uma interrupção no fornecimento normal. 
2.5 Nuclear
 As usinas termelétricas nucleares utilizam geralmente urânio enriquecido como combustível, que é fissionado (quebrado) dentro do reator nuclear produzindo quando quantidade de calor. Esse calor, ao ser retirado do reator para resfriá-lo, é utilizado para produzir vapor d’água em uma caldeira apropriada. Em seguida, esse vapor é canalizado para acionar uma turbina a vapor que, por sua vez, aciona um alternador acoplado no mesmo eixo. Portanto, uma usina nuclear se assemelha muito a uma usina a vapor, sendo que a grande diferença está na forma como o calor é gerado. Veja a figura mostrando os principais componentes da usina termelétrica nuclear Angra 1, que usa reator de água leve pressurizada e urânio enriquecido a 3 %. A figura mostra no lado esquerdo o reator nuclear e o sistema gerador de vapor. Ambos estão inseridos em um compartimento blindado representado na figura por um fundo cinza escuro. No lado direito estão representados turbina a vapor, condensador, bomba e alternador.
	Usina termelétrica nuclear Angra 1
 A propósito, a energia nuclear com fonte de eletricidade já foi mais popular que atualmente. Em 1999, havia no mundo 434 usinas nucleares em operação (104 nos EUA, 56 na França, 51 no Japão, 2 no Brasil) mas esse número vem diminuindo paulatinamente por questões econômicas, de segurança e ambientais. A propósito, o governo da Alemanha anunciou um plano para desativar todas as 19 usinas nucleares do país até 2020. Na França, cerca de 70 % da energia elétrica consumida tem origem nuclear, contra 20 % nos EUA, 30 % no Japão e 33 % na Alemanha. É interessante lembrar que na década de 50 previa-se que quase toda a energia elétrica por volta do ano 2000 seria de origem nuclear! Pense nisso. Em termos mundiais, o carvão é a fonte primária mais explorada, como mostra a tabela abaixo. 
Oferta de Energia Elétrica por Fonte Primária Mundo – 1999
FONTE PRIMÁRIA PORCENTUAL
CARVÃO 42 %
HÍDRICA 19 %
URÂNIO 18 %
GÁS NATURAL 11 %
PETRÓLEO 9 %
OUTRAS 1 %		
 
 As fontes primárias alternativas têm como característica comum a produção de energia elétrica em escala muito menor que as fontes convencionais, porém podem ser bastante úteis em aplicações específicas. Como o kWh produzido por fontes alternativas é, em geral, várias vezes mais caro que o de fontes convencionais, cada aplicação precisa ser analisada cuidadosamente sob vários aspectos.
2.6 Solar
 Eletricidade pode ser produzida a partir da energia solar de duas maneiras: (a) concentrando os raios solares, através de espelhos refletores, que aquecem uma caldeira de vapor que, por sua vez, aciona um conjunto turbina+gerador; (b) utilizando painéis de células fotovoltaicas. Essa segunda forma, bem mais usada que a primeira, baseia-se na propriedade física de certos materiais que conseguem converter diretamente luz solar (ou artificial) em eletricidade (efeito fotoelétrico). O material mais usado atualmente para se construir células fotovoltaicas é o silício que pode estar nas formas mono cristalina, policristalina ou amorfa. Em poucas palavras o efeito fotoelétrico funciona da seguinte maneira: em uma base de silício são injetados átomos de boro - que criam uma região eletricamente positiva e átomos de fósforo - que criam uma outra região eletricamente negativa; entre essas regiões estabelece-se, portanto um campo elétrico dentro do material; quando incide luz sobre a placa de silício, alguns de seus elétrons absorvem energia luminosa (fótons) e se desprendem da estrutura atômica adquirindo mobilidade; então, sob a ação do campo elétrico esses elétrons se movem estabelecendo uma corrente elétrica que pode ser dirigida para uma carga externa; essa corrente é do tipo contínua. Cada célula fotovoltaica produz uma tensão baixa (da ordem de 0,5 V) e, portanto são conectadas em série, formando painéis capazes de fornecer 12 V ou mais. O rendimento da conversão luz eletricidade em um painel comercial situa-se entre 10 e 15 % atualmente, permitindo que de placa tenha uma potência instalada de 100 a 150 W, supondo insolação máxima. Veja as figuras que ilustram um painel fotovoltaico típico, bem como sua instalação no telhado de residências. 
 Um sistema típico de geração de energia elétrica baseada em painéis fotovoltaicos é mostrado na figura abaixo. Note que o painel vai carregando as baterias através de um módulo regulador/controlador. As cargas são alimentadas através das baterias enão diretamente pelo painel, sendo que aquelas que necessitam alimentação em corrente alternada são supridas via um inversor (equipamento que converte tensão contínua da bateria em tensão alternada). Em função do custo e capacidade de geração, sistemas fotovoltaicos somente são competitivos em casos que o suprimento for fontes convencionais é muito caro, de difícil acesso ou mesmo impossível, como é o caso das naves e estações espaciais.
	
	Usina Solar Fotovoltaica é novidade no Mineirão pós-reformado 
2.7 Eólica
 Outra fonte alternativa de eletricidade aproveita a energia eólica (dos ventos) através de cata ventos. Um cata vento converte energia eólica em energia mecânica em um eixo que aciona um gerador elétrico. Em geral, os cata ventos utilizados para gerar eletricidade possuem eixo horizontal, embora existam também cata ventos de eixo vertical. A ilustração mostra um tipo de cata vento de três pás com eixo horizontal capaz de gerar 500 kW de pico; a torre tem 44 metros de altura e cada pá tem 20 metros de comprimento. No Brasil, esse tipo de cata vento (que é o mais usado em todo o mundo para este fim) está sendo utilizado em regiões dos estados do Ceará, Paraná e Minas Gerais onde o regime de ventos é adequado; vários cata-ventos são agrupados formando uma usina eólica, que pode então ser interligada à rede elétrica normal. 
 Os sistemas de geração de energia elétrica a partir de cata-ventos, especialmente aqueles projetados para serem interligados à uma rede elétrica costumam utilizar geradores de indução que produzem tensão alternada senoidal. Como a velocidade do vento é bastante variável, a tensão e freqüência da forma de onda gerada também variam o que é altamente indesejável. Duas maneiras têm sido utilizadas para contornar o problema: controlar a velocidade de rotação do cata vento (através de engrenagens redutoras, ângulos das pás, etc.) mantendo-a dentro de uma faixa bem estreita ou deixar a velocidade variar ao sabor do vento e controlar eletronicamente a tensão e freqüência através de dispositivos semicondutores. A primeira solução é mais barata, porém desperdiça parte da potência dos ventos, enquanto que a segunda é mais eficiente, porém mais cara.
	Fonte de energia eólica na Bahia
2.8 Biomassa
 A biomassa pode ser outra possível fonte alternativa de energia elétrica. Qualquer matéria orgânica usada como combustível para gerar eletricidade pode ser considerado como bioenergético. No Brasil, o combustível oriundo da biomassa com maior potencial de aproveitamento é o bagaço de cana, resíduo produzido em grande quantidade por usinas de açúcar e álcool; restos de madeira e gás metano extraído do lixo também podem ser utilizados, porém em menor escala. A forma de gerar energia elétrica a partir de bioenergéticos consiste em queimá-los em uma caldeira apropriada produzindo vapor de água, que aciona um conjunto turbina-geradora. No caso das usinas de açúcar e álcool, partes do vapor produzidas são utilizadas no processo industriais e o restante destina-se à geração de eletricidade, tanto para uso próprio quanto para venda do excedente a terceiros.
2.9 Células combustível
 Uma forma alternativa de gerar eletricidade muito interessante é a célula combustível. A fonte primária aqui pode ser gás hidrogênio, gás natural, metano, álcool, ou qualquer substância que contenha grandes quantidades de hidrogênio. Entretanto não existe combustão de nenhuma substância envolvida no processo, sendo que a geração de energia elétrica se dá por meio de uma reação eletroquímica. Sob esse ponto de vista uma célula combustível se assemelha a uma bateria, porém com uma importante diferença: enquanto uma bateria se descarrega após o esgotamento dos reagentes, uma célula combustível funciona indefinidamente, desde que os reagentes continuem sendo supridos. Uma célula combustível gera energia elétrica através de uma reação eletroquímica entre hidrogênio e oxigênio. O hidrogênio é o combustível'', que pode ser extraído de diversas fontes naturais como gás natural, metano, álcool, gasolina (qualquer hidrocarboneto), enquanto que o oxigênio é extraído do ar. Toda célula combustível é formada por dois eletrodos de material poroso (anodo e catodo) separados por um eletrólito, que serve para transferir íons entre os eletrodos. Vários tipos de eletrólitos têm sido usados e isso distingue o tipo de célula. A figura abaixo mostra como funciona uma célula combustível tendo ácido fosfórico como eletrólito.
 Note que, no anodo, cada molécula de hidrogênio tem os dois elétrons arrancados com a ajuda de um catalisador (em geral, platina), formando um íon H+. Os elétrons seguem do anodo ao catodo por um circuito externo, estabelecendo uma corrente elétrica que alimenta a carga. Os íons H+ caminham pelo eletrólito até o catodo, onde se combinam com os íons O- lá formados pela reação do oxigênio do ar com os elétrons que chegam pelo circuito externo, resultando em água. Essa reação é exotérmica, ou seja, produz calor que deve ser retirada (pode ser aproveitada como fonte de calor para aquecimento ou acionar uma turbina, por exemplo). Cada célula individual é capaz de criar uma tensão contínua de apenas 0,5 a 0,9 V e, portanto, várias delas precisam ser conectadas em série para se produzirem tensões mais altas. Como normalmente se deseja obter tensão alternada, um inversor deve ainda ser conectado na saída do sistema de células. Embora seja ainda uma fonte de energia de alto custo (cerca de três vezes o preço de fontes convencionais), os sistemas de células combustíveis apresentam um bom rendimento energético que varia de 45 a 65 %. As vantagens dessa tecnologia são o baixo grau de poluição produzido (se forem usados hidrogênio e oxigênio puros, a poluição é zero), a possibilidade de instalação em zonas urbanas perto, portanto, das cargas e a possibilidade de uso em veículos elétricos (portabilidade). Existem em circulação protótipos de ônibus e automóveis elétricos movidos por células combustíveis, nas quais o fluxo de hidrogênio é produzido a partir de metanol ou mesmo gasolina. É interessante lembrar que a tecnologia das células combustíveis, embora venha sendo cada vez mais aperfeiçoada, se originou no programa espacial americano, na década de 60, quando equipavam as naves Apollo. Atualmente são utilizados nos chamados “ônibus espaciais” e na estação espacial internacional (ISS).
2.10 Geotérmica
Já as fontes geotérmicas consistem em aproveitar as atividades vulcânicas do interior da terra como fonte de calor. Existem vários lugares onde essa atividade vulcânica está perto da superfície, permitindo instalar tubulações injetadas com água de tal modo a gerar vapor a partir do calor do magma terrestre. O vapor é então canalizado para acionar uma turbina a vapor que, por sua vez, aciona um gerador de eletricidade. Trata-se, portanto de uma usina termelétrica convencional, cuja particularidade é a fonte de calor. Evidentemente, esse tipo de usina somente pode existir em certos locais, técnica e economicamente viáveis. No Brasil, não há usinas geotérmicas, mas México, USA, Japão, Itália e Nova Zelândia utilizam essa forma de geração, embora em pequena escala. 
2.11 Marés
Outro tipo muito específico de gerar eletricidade consiste em explorar os desníveis das marés. A idéia é simples: quando a maré sobe, armazena-se água através de um dique; quando a maré desce, usa-se a água acumulada para gerar eletricidade através de uma turbina hidráulica acoplada a um gerador. Trata-se, portanto, de uma usina hidrelétrica convencional, cuja particularidade é a forma de acumulação de água. Claramente, só se justifica construir uma usina deste tipo em lugares onde o desnível das marés é muito grande. É uma fonte primária pouco usada em todo o mundo.
 
 3. TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Transmissão de energia elétrica é o processo de transportar energia entre dois pontos. O transporte é realizado por linhas de transmissão de alta potência, geralmenteusando corrente alternada, que de uma forma mais simples conecta uma usina ao consumidor.
A transmissão de energia é dividida em duas faixas: a transmissão propriamente dita, para potências mais elevadas e ligando grandes centros, e a distribuição, usada dentro de centros urbanos, por exemplo.
Cada linha de transmissão possui um nível de tensão nominal, onde encontramos valores até de 750 kV, com diversos estudos e protótipos em 1 a 1,2 MV. As linhas de distribuição são usualmente na faixa de 13,8 kV no Brasil, e 15KV em Portugal continental. Para a conversão entre níveis de tensão, são usados como equipamento fundamental o transformador de potência. Os transformadores de grande porte (para grandes elevações ou diminuições na tensão do sistema) encontram-se normalmente nas subestações.
Em sistemas de grande porte, é usual a interligação redundante entre sistemas, ou ainda a ligação em anel, formando uma rede. O número de interligações aumenta a confiabilidade do sistema, porém aumentando a complexidade. A interligação pode tanto contribuir para o suprimento de energia quanto para a propagação de falhas do sistema: um problema que ocorra em um ponto da rede pode afundar a tensão nos pontos a sua volta e acelerar os geradores, sendo necessário o desligamento de vários pontos, incluindo centros consumidores, provocando um blecaute.
Toda energia produzida pelas hidrelétricas e termelétricas do País é conduzida por um vasto sistema de transmissão. Segundo César de Barros Pinto, diretor-executivo da Associação das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), o sistema de transmissão conta com mais de 800 linhas de transmissão, que totalizam 80 mil quilômetros, ligando todo o País, e mais de 400 subestações.
"O papel desse sistema é interligar a geração de energia até a carga e interligar as diferentes regiões do País, de forma a permitir a exploração racional dos recursos disponíveis em todas as regiões", disse.
O sistema de transmissão de energia é explorado, atualmente, por oito grandes empresas: Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul, CEEE, Copel, CTEEP e Cemig. No entanto, outras cerca de 100 empresas também atuam na transmissão de energia, segundo a Abrate. Essas companhias são proprietárias do ativo energia e o disponibiliza para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que distribui a energia por região, de acordo com a demanda.
A energia não pode ser armazenada. Ela é produzida de acordo com a necessidade e distribuída imediatamente. As empresas disponibilizam a energia e a ONS administra esse sistema de distribuição.
Segundo Barros Pinto, o sistema é desenvolvido para, em caso de falha em alguma linha de transmissão, outra linha ser acionada automaticamente, não acarretando problemas aos usuários. "Temos um sistema adequado. É um sistema sem paralelo no mundo, que hoje está bem dimensionado para sua finalidade básica, que é transferir energia. Nosso sistema apresenta níveis de confiabilidade coerentes com os melhores sistemas do mundo".
O sistema é construído dentro do critério N-1. Significa que a perda isolada de qualquer elemento do sistema não pode ocasionar em interrupção no fornecimento para algum consumidor. Isso permite a operação de duas linhas em paralelo. Se uma cair, a outra dobra a capacidade e atende à demanda.
Linha de transmissão
COMPONENTE DE UM SISTEMA DE TRANSMIÇÃO
3.1 Torres
Para linhas aéreas, é necessário erguer os cabos a uma distância segura do solo, de forma a evitar contato elétrico com pessoas, vegetação e veículos que eventualmente atravessem a região. As torres devem suportar os cabos em condições extremas, determinadas basicamente pelo tipo de cabo, regime de ventos da região, terremotos, entre outros eventos.
3.2 Isoladores
Os cabos devem ser suportados pelas torres através de isoladores, evitando a dissipação da energia através da estrutura. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e suportar o peso dos cabos. Em geral são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros.
3.4 Subestações
As linhas de transmissão são conectadas às subestações.
Subestação de energia elétrica
O uso de corrente alternada para transmissão de energia tornou-se evidente pela capacidade dos transformadores elevarem a tensão e reduzir a corrente elétrica, reduzindo ao quadrado as perdas na linha pelo Efeito Joule:
Limites da transmissão
3.5 Torres
O projeto das torres deve ser otimizado para tornar o custo viável, não deixando de suportar os cabos em qualquer condição de vento, temperatura, e quando aplicável, na formação de gelo.
As torres são usualmente construídas em aço, com algumas alternativas em madeira e concreto para tensões de até 13,8 kV, e com estudos na utilização de alumínio e outras ligas.
Um problema de difícil solução no projeto de torres são os casos de desastres e vandalismo.
3.6 Ampacidade
Trata-se da capacidade máxima de corrente elétrica nos condutores. Conforme a corrente aumenta, a temperatura eleva-se e os condutores se dilatam, aumentando a flecha e diminuindo a distância do centro do vão para o solo. Esta distância deve ser tal para evitar contatos com o solo ou outros elementos, como animais e pessoas.
Eventualmente a linha pode operar em regime de emergência, com sobrecarga, o que é previsto em projeto mas não deve ser utilizado com freqüência. Os limites de operação normal e de emergência variam para cada país.
O aumento da temperatura nos condutores eleva a resistência, no qual altera a própria corrente. O vento em contato com o condutor é um elemento relevante no resfriamento, além da convecção. A radiação solar também influencia na elevação da temperatura do condutor.
3.7 Potência natural
Para linhas longas, usualmente de alta tensão, o limite de transmissão, sem o uso de equipamentos adicionais, tende para a potência natural, ou potência característica da linha. Este valor equivale a uma absorção total da energia por uma carga com fator de potência unitário que esteja demandando esta potência. [Neste regime toda a energia reativa gerada pela linha é consumida pela própria]. É determinado pela equação:
 A forma intuitiva de aumentar a capacidade de transmissão é elevar a tensão nominal da linha. Obviamente isto implica limites operacionais dos equipamentos
 Outra maneira tradicional de aumentar a capacidade de transmissão é compensando a linha, anulando desta forma, parcialmente, os valores de capacitância e indutância da linha.
 Os valores de indutância e capacitância são basicamente determinados pela posição dos cabos de fase. Quanto maior a capacitância, ou menor a indutância, menor a impedância de surto e maior a potência característica. [Uma linha pode ter sua potência natural elevada, optimizando desta forma sua capacidade de transmissão para longas distâncias].
3.8 Efeito corona
Para linhas de extra-alta tensão (acima de 345 kV), o principal limitante é o efeito corona (ou coroa em Portugal). O campo elétrico na superfície dos condutores atinge um limiar no qual o dielétrico do ar rompe-se, criando assim pequenas descargas em torno do condutor, similar a uma coroa.
Este efeito é muito interessante visualmente, mas provoca perdas elétricas no sistema e interferência em rádio e TV em localidades próximas. O efeito corona/coroa torna-se mais intenso na ocorrência de chuva, no qual as gotas nos cabos provocam uma concentração do campo elétrico, e elevando o nível de perdas e interferência. Outro fator que favorece a ocorrência desse efeito são as condições físicas da superfície do cabo. Se este for arranhado, sujo ou sofre algum processo que torne sua superfície mais rugosa (isso pode ocorrer especialmente no lançamento dos cabos se a equipe não tomar cuidado. Por exemplo, deixar acidentalmente o cabo arrastar no solo) pode facilitar a ocorrência do efeito. Normas específicas, como a NBR 5422 no Brasil, impõe um limite de interferência provocado pelas linhas de transmissão, geralmente especificado para clima ameno.
Na ocorrência de sobtensões na linha, o efeito corona é um meioimportante de amortecer tais falhas, agindo como um "escape" desta energia excedente.
Uma linha de extra-alta tensão projetada de forma optimizada possui os campos superficiais nos condutores próximos do limite.
3.9 Campos eletromagnéticos
A linha irradia campos eletromagnéticos na sua vizinhança, podendo causar interferências e problemas de saúde. Uma publicação do INCIRP define como limites para freqüência industrial (50 ou 60 Hz) os valores de 10 e 8,33 kV/m, respectivamente. Os limites para campo magnético, em 50 e 60 Hz, são de 500 e 420 micro teslas, respectivamente.
3.10 Compensação de linhas
Para linhas com grandes comprimentos, acima de 400 km, é necessário o uso de equipamentos de compensação, tais como reatores em paralelo e capacitores em série, para aumentar a capacidade da linha.
Os reatores em paralelo (também chamados de reatores shunt) anulam parcialmente o efeito capacitativo da linha, minimizando o Efeito Ferran ti, que ocorre quando a linha opera em carga leve. Estes reatores geralmente não são manobráveis, o que pode ser indesejável quando a linha estiver em sobrecarga. A manobra convencional de um reator pode levar a sobtensões indesejáveis, e é evitada na medida do possível. O uso de reatores controláveis permite uma maior flexibilidade, mas acrescenta uma maior complexidade e custo no sistema de transmissão.
O projeto de uma linha envolve limites físicos importantes:
3.11 TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNA
Nas últimas décadas mostrou-se a possibilidade de uso de corrente contínua em alta tensão (CCAT, em inglês HVDC), para a transmissão de grandes blocos de energia. A conversão entre corrente alternada e corrente continua é realizada através de rectificadores utilizando tiristores de alta tensão.
O uso do CCAT prove uma série de vantagens, tais como o desacoplamento entre sistemas e a economia de cabos, usando de estruturas mais leves.
A transmissão em corrente contínua pode ser realizada de forma unipolar (um condutor, com retorno pelo terra) ou bipolar (dois condutores, de polaridades positiva e negativa).
3.12 PROTEÇÃO
Diversos problemas assolam a integridade de uma rede de transmissão, tais como:
· Sobtensões devido a descarga atmosférica;
· Sobtensões devido a manobras;
· Ventania, furacões, geada e outras condições climáticas extremas;
· Poluição;
· Vandalismo;
· Eletro corrosão.
Alguns destes problemas são transitórios, desaparecendo após o desligamento da linha. Outros acarretam danos permanentes, como queda de torres.
Defeitos de origem elétrica podem ser minimizados a partir de sistemas de proteção:
· Cabos pára-raios,
· Pára-raios (supressores de surto),
· Pára-raios de linha,
· Procedimentos coordenados de manobra,
· Aterramento adequado,
· Proteção catódica
 
4.DISTRUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
O sistema de distribuição de energia é aquele que se confunde com a própria topografia das cidades, ramificado ao longo de ruas e avenidas para conectar fisicamente o sistema de transmissão, ou mesmo unidades geradoras de médio e pequeno porte, aos consumidores finais da energia elétrica.
A conexão, o atendimento e a entrega efetiva de energia elétrica ao consumidor do ambiente regulado ocorrem por parte das distribuidoras de energia. A energia distribuída, portanto, é a energia efetivamente entregue aos consumidores conectados à rede elétrica de uma determinada empresa de distribuição, podendo ser rede de tipo aérea (suportada por postes) ou de tipo subterrânea (com cabos ou fios localizados sob o solo, dentro de dutos subterrâneos). Do total da energia distribuída no Brasil, dentre as Distribuidoras associadas à Abradee, o setor privado é responsável pela distribuição de, aproximadamente, 60% da energia, enquanto as empresas públicas se responsabilizam por, aproximadamente, 40%.
Assim como ocorre com o sistema de transmissão, a distribuição é também composta por fios condutores, transformadores e equipamentos diversos de medição, controle e proteção das redes elétricas. Todavia, de forma bastante distinta do sistema de transmissão, o sistema de distribuição é muito mais extenso e ramificado, pois deve chegar aos domicílios e endereços de todos os seus consumidores.
As redes de distribuição são compostas por linhas de alta, média e baixa tensão. Apesar de algumas transmissoras também possuírem linhas com tensão abaixo de 230 kV, as chamadas Demais Instalações da Transmissão (DIT), grande parte das linhas de transmissão com tensão entre 69 kV e 138 kV são de responsabilidade das empresas distribuidoras. Essas linhas são também conhecidas no setor como linhas de subtransmissão.
Além das redes de subtransmissão, as distribuidoras operam linhas de média e baixa tensão, também chamadas de redes primárias e secundárias, respectivamente. As linhas de média tensão são aquelas com tensão elétrica entre 2,3 kV e 44 kV, e são muito fáceis de serem vistas em ruas e avenidas das grandes cidades, freqüentemente compostas por três fios condutores aéreos sustentados por cruzetas de madeira em postes de concreto.
As redes de baixa tensão, com tensão elétrica que pode variar entre 110 e 440 V, são aquelas que, também afixadas nos mesmos postes de concreto que sustentam as redes de média tensão, localizam-se a uma altura inferior. As redes de baixa tensão levam energia elétrica até as residências e pequenos comércios/indústrias por meio dos chamados ramais de ligação,. Os supermercados, comércios e indústrias de médio porte adquirem energia elétrica diretamente das redes de média tensão, devendo transformá-la internamente para níveis de tensão menores, sob sua responsabilidade.
O Brasil conta, em 2015, com mais de 77 milhões de “Unidades Consumidoras” (UC), termo que corresponde ao conjunto de instalações/equipamentos elétricos caracterizados pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. Do total de UCs brasileiras, 85% são residenciais.
Pode-se dizer, por fim, que o setor de distribuição é um dos mais regulados e fiscalizados do setor elétrico; além de prestar serviço público sob contrato com o órgão regulador do setor, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a própria Agência edita Resoluções, Portarias e outras normas para o funcionamento adequado do setor de Distribuição, sendo muito rigorosa com sua fiscalização. Um exemplo são os Procedimentos de Distribuição (Prodist), o qual dispõe disciplinas, condições, responsabilidades e penalidades relativas à conexão, planejamento da expansão, operação e medição da energia elétrica. O Prodesp, ainda, estabelece critérios e indicadores de qualidade para consumidores e produtores, distribuidores e agentes importadores e exportadores de energia. Caso queira conhecer o Prodesp, clique aqui para o download.
Outro referencial para o setor de distribuição é a Resolução 414 de 2010, a qual elucida, tanto para consumidores quanto para os demais agentes do setor, o que é a distribuição, conceitos-chave e normas de funcionamento, cobrança, atendimento, etc.
Vale acrescentar que as distribuidoras de energia, assim como as transmissoras, não podem estabelecer seus próprios preços, pois são reguladas pelo Poder Concedente, representado pela ANEEL. Isso se deve principalmente ao fato de as distribuidoras serem concessionárias do serviço público de distribuição de energia, signatárias de contratos de concessão que prevêem métodos regulatórios para o estabelecimento de preços aos consumidores.
O sistema regulatório aplicado à distribuição de energia no Brasil é do tipo preço-teto (price-cap), no qual o órgão regulador estabelece os preços máximos que podem ser aplicados por essas empresas.
Como ocorre também para as transmissoras, os mecanismos de regulação das Distribuidoras são basicamente a revisão tarifári, que incide periodicamente a cada três, quatro ou cinco anos, dependendo do contrato de concessão, e o reajuste tarifário anual, que se trata de correção monetária e compartilhamento de ganhos de produtividade.
 Em engenhariaeletrotécnica, distribuição de energia elétrica ou distribuição de eletricidade é a etapa final no fornecimento de energia elétrica é a parte do sistema elétrico ligado ao subsistema de transmissão, através do qual faz-se a entrega da energia elétrica aos consumidores,tendo início numa subestação (distribuição primária em média tensão ou num posto de transformação (distribuição secundária em baixa tensão. Na prática é visível através de ramificações de cabos elétricos ao longo de ruas, levando a energia aos consumidores conectados ao sistema elétrico.
As subestações de distribuição ligam-se ao sistema de transmissão e reduzem a tensão de transmissão para uma tensão média entre 2 kV e 35 kV com o uso dos transformadores. As linhas de distribuição primária transportam a média tensão até aos transformadores de distribuição localizados próximos às instalações do cliente. Transformadores de distribuição novamente diminuem esta tensão para a sua utilização por eletrodomésticos e normalmente alimentam vários clientes através de linhas de distribuição secundária com níveis de baixa tensão. Clientes comerciais e residenciais estão conectados às linhas de distribuição secundária por meio de quedas de serviço. Os clientes que exigem uma quantidade muito maior de energia (clientes industriais) podem ser conectados diretamente ao nível de distribuição primária ou ao nível de subtransmissão.
A distribuição de energia elétrica e outros processos ligados a este sistema são de responsabilidade das empresas de distribuição local, e pode ser feita através de redes aéreas usando postes, isto é normalmente em zonas rurais e suburbanas, ou redes subterrâneas, em que cabos elétricos são instalados sob o solo no interior de dutos subterrâneos, isto é normalmente em zonas urbanas e zonas em que os regulamentos de segurança exijam.
4.1 Transformadores de corrente alternada
Tentar entregar a eletricidade à longa distância em alta tensão e, em seguida reduzindo-a a uma fração de voltagem para iluminação, tornou-se um obstáculo para a engenharia reconhecida para a distribuição de energia elétrica, sem satisfação em soluções testadas por empresas de iluminação. Por volta de 1880s, o desenvolvimento de transformadores de CA funcional permitiu que a tensão fosse "elevada" a tensões de transmissão muito mais elevadas e então baixar a uma tensão usual pelo consumidor final. Com custos de transmissão muito mais baratos e as maiores economias de escala de ter grandes usinas de geração de cidades e regiões inteiras, o uso da CA se espalhou rapidamente.
Nos Estados Unidos, a competição entre corrente contínua e corrente alternada tomou uma viragem pessoal no final da década de 1880 sob a forma de uma guerra das correntes quando Thomas Edison começou a atacar George Westinghouse e seu desenvolvimento dos primeiros sistemas de transformadores de corrente alternada dos EUA. As mortes causadas por sistemas de alta tensão em CA ao longo dos anos e alegando que qualquer sistema CA era inerentemente perigoso. A campanha de propaganda de Edison durou pouco, com sua companhia mudando para a corrente alternada em 1892.
A corrente alternada tornou-se a forma dominante de transmissão de energia com inovações na Europa e nos EUA em projetos de motores elétricos e no desenvolvimento de sistemas universais projetados permitindo que o grande número de sistemas legados fosse conectado a grandes redes de corrente alternada. 
Na primeira metade do século XX, a indústria de energia elétrica foi verticalmente integrada, o que significa que uma mesma empresa faz as três etapas - geração, transmissão e distribuição - e a medição e o faturamento correspondente.
A partir das décadas de 1970 e 1980, as nações iniciaram o processo de desregulamentação e privatização, levando a mercados de eletricidade. O sistema de distribuição permaneceria regulamentado, mas os sistemas de geração, e por vezes, de transmissão, foram transformados em mercados competitivos. Desfez-se a verticalização ocorrida no início do século XX e surgiram diversa empresas concorrente fazendo uma única etapa da produção, a geração de energia, sendo a transmissão normalmente feita em sistemas de propriedade do Estado.
4.2 Visão geral da distribuição
A transição da transmissão para a distribuição acontece em uma subestação de energia, que tem as seguintes funções: 
· Os disjuntores e interruptores permitem que a subestação seja desconectada da rede de transmissão ou que as linhas de distribuição sejam desconectadas.
· Os transformadores diminuem as tensões de transmissão, 35kV ou mais, até as tensões de distribuição primária. Estes são circuitos de média tensão, geralmente 1000-35000 V.
· A partir do transformador, a energia vai para o barramento que pode dividir o poder de distribuição em várias direções. O barramento distribui a energia às linhas de distribuição, que direcionam-se para fora, isto é, aos clientes.
A distribuição urbana é principalmente subterrânea, às vezes em condutas de utilidade comuns. A distribuição rural é principalmente aérea com pólos de utilidade, e a distribuição suburbana é uma mistura. Mais próximo do cliente, um transformador de distribuição reduz a alimentação de distribuição primária para um circuito secundário de baixa tensão, geralmente 120 ou 240V, dependendo da região. A energia vem ao cliente através de uma queda de serviço e um medidor de eletricidade. O circuito final em um sistema urbano pode ser inferior a 50 pés, mas pode ser mais de 300 metros para um cliente rural.
4.3 Distribuição primária
As tensões de distribuição primária variam de 11 a 22kv. Apenas os grandes consumidores são alimentados diretamente a partir de tensões de distribuição. A maioria dos clientes de serviços públicos está conectada a um transformador, o que reduz a tensão de distribuição para a baixa tensão usada pelos sistemas de iluminação e cablagem interior.
A tensão varia de acordo com o seu papel no sistema de abastecimento e distribuição. De acordo com as normas internacionais, existem inicialmente dois grupos de tensão: baixa tensão (BT): até e incluindo 1kv CA (ou 1,5kV CC) e alta tensão (AT): acima de 1 kV CA (ou 1,5 kV CC).
4.4 Configurações de rede
Subestação próximo de Yellowknife, Canadá.
As redes de distribuição são divididas em dois tipos, radiais e malhas.Um sistema radial é organizado como uma árvore onde cada cliente tem uma fonte de suprimento. Um sistema em malha tem múltiplas fontes de suprimento operando em paralelo. As malhas são usadas para cargas concentradas. Os sistemas radiais são comumente usados ​​em áreas rurais ou suburbanas.
Os sistemas radiais geralmente incluem conexões de emergência onde o sistema pode ser reconfigurado em caso de problemas, como uma falha ou substituição necessária. Isto pode ser feito abrindo e fechando interruptores. Pode ser aceitável fechar uma abertura por um curto período de tempo.
Alimentadores longos experimentam queda de tensão (distorção do fator de potência), exigindo que os capacitores sejam instalados.
A reconfiguração, através da troca de ligações funcionais entre os elementos do sistema, representa uma das medidas mais importantes que podem melhorar o desempenho operacional de um sistema de distribuição. O problema da otimização através da reconfiguração de um sistema de distribuição de energia, em termos de sua definição, é um problema único histórico com restrições. Desde 1975, quando Merlin e Back introduziram a idéia de reconfiguração do sistema de distribuição para a redução da perda de potência ativa, até hoje muitos pesquisadores propuseram diversos métodos e algoritmos para resolver o problema de reconfiguração como um único problema objetivo. Alguns autores propuseram abordagens baseadas na optimalidade de Preto (incluindo as perdas de energia ativa e os índices de confiabilidade como objetivos). Para este propósito, diferentes métodos de inteligência artificial foram utilizados: Microgenético, troca de filiais, otimização de enxame de partículas e algoritmo genético de classificação não-dominado.4.5 Serviços rurais
Os sistemas de eletrificação rural tendem a usar tensões de distribuição mais altas devido às distâncias mais longas cobertas pelas linhas de distribuição. A distribuição de 7,2; 12,47; 25 e 34,5 kV é comum nos Estados Unidos; 11 kV e 33 kV são comuns no Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia; 11 kV e 22 kV são comuns na África do Sul. Outras tensões são usadas ocasionalmente. A distribuição em áreas rurais pode ser apenas monofásica, e se não for econômico instalar energia trifásica para relativamente poucos e pequenos clientes.
Os serviços rurais normalmente tentam minimizar o número de postes e fios. O retorno de terra de fio único é o menos caro, com um fio. Usa tensões mais elevadas (que a distribuição urbana), que por sua vez permite o uso de arame de aço galvanizado. O arame de aço forte permite o espaçamento de pólo largo menos caro. Nas zonas rurais, um transformador de montagem em poste pode servir apenas um cliente.
A tensão trifásica com maior infraestrutura e custo mais elevado proporcionam maior eficiência de equipamentos e menor custo de energia para grandes instalações agrícolas, instalações de bombeamento de petróleo ou plantas aquáticas.
Na Nova Zelândia, na Austrália, em Saskatchewan, no Canadá e na África do Sul, os sistemas de retorno de terra de fio único são usados ​​para eletrificar áreas rurais remotas.
4.5 Distribuição secundária
Um PT aéreo com transformador de distribuição trifásico de 23kV/240V
A eletricidade é fornecida a uma freqüência de 50 ou 60 Hz, dependendo da região e é entregue aos clientes domésticos como energia elétrica monofásica.
A distribuição secundária é constituída por:
· 
Distribuição de energia elétrica em BT.
Parte da média tensão: onde fazem parte as barras de redistribuição e os respectivos aparelhos de comando, proteção e controle;
· Linhas de média tensão.
· Cabines de transformação média/baixa tensão, com os transformadores, aparelhos de comando e proteção;
· Linhas de baixa tensão (cabos aéreos isolados).
Em alguns países, como na Europa, um fornecimento trifásico pode ser disponibilizado para propriedades maiores. Visto em um osciloscópio, a fonte de alimentação doméstica na América do Norte seria semelhante a uma onda senoidal, oscilando entre 170V, dando uma tensão eficaz de 120 volts.A energia trifásica é mais eficiente em termos de potência fornecida por cabo utilizado e é mais adequada para a execução de grandes motores elétricos. Alguns grandes aparelhos europeus podem ser alimentados por energia trifásica, como fogões elétricos e secadores de roupas.
Uma ligação à terra é normalmente fornecida para o sistema do cliente, bem como para o equipamento de propriedade da empresa de utilidade pública. O propósito de conectar o sistema do cliente ao aterramento é limitar a tensão que pode se desenvolver se os condutores de alta tensão caírem sobre condutores de baixa tensão que normalmente são montados no chão ou se ocorrer uma falha dentro de um transformador de distribuição. Os sistemas de aterramento podem ser TT, TN-S, TN-C-S ou TN-C.
 
 
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Abradee-associação brasileira de distribuições de energia elétrica
Copyright-2001-Al Morelato Franca.
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