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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
· Conceito:
Art. 113, CTN: A obrigação tributária é principal ou acessória.
· Obrigação x Crédito Tributário:
Crédito Tributário: É o vínculo jurídico, de natureza obrigacional, por força do qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do particular, o contribuinte ou responsável (sujeito passivo), o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária (objeto da relação obrigacional).
A relação tributária é uma relação obrigacional cujo objeto é uma prestação pecuniária. Num dos polos, está o devedor; no outro, o credor. Obrigação e crédito pressupõem um o outro. A obrigação, quando surge, já se estabelece em favor do sujeito ativo. À obrigação, pois, do ponto de vista da fenomenologia da relação jurídica, corresponde o crédito e vice-versa. Mas o CTN, por ficção, diz que a obrigação surge com a ocorrência do fato gerador (art. 113, §1º) e que o crédito é constituído através do lançamento (art. 142). Isso porque se refere ao crédito formalizado, documentado, revestido de certeza e liquidez e, por isso, exigível, oponível ao sujeito passivo.
Art. 113, CTN: A obrigação tributária é principal ou acessória. 
§1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
Obrigação Acessória: Deveres formais (obrigação de fazer em sentido amplo), isto é, fazer, não fazer, tolerar, tudo em prol do interesse da arrecadação e fiscalização dos tributos.
Paulo de Barros Carvalho entende que as chamadas obrigações acessórias são, na verdade, deveres que “não têm natureza obrigacional, por faltar-lhe conteúdo dimensível em valores econômicos”. Prefere, por isso, a expressão “deveres instrumentais ou formais”, forte em que não têm natureza obrigacional e em que nem sempre são acessórios, pois existem independentemente do surgimento efetivo da obrigação tributária dita principal. (Obrigações são autônomas/independentes) Esses deveres são, entre muitos, o de escriturar livros, prestar informações, expedir notas fiscais, fazer declarações, promover levantamentos físicos, econômicos ou financeiros, manter dados e documentos à disposição das autoridades administrativas, aceitar a fiscalização periódica de suas atividades, tudo com o objetivo de propiciar ao ente que tributa a verificação do adequado cumprimento da obrigação tributária. (Deveres instrumentais).
· Autonomia da Obrigação Acessória: As obrigações acessórias decorrem diretamente da legislação tributária, no interesse da administração tributária. Sua observância independe da existência de obrigação tributária correlata.
· As obrigações não se confundem;
· IMUNIDADE – LIVROS FISCAIS. O fato de a pessoa jurídica gozar da imunidade tributária não afasta a exigibilidade de manutenção dos livros fiscais. (STF, 1ªT., RE 250.844, Rel. Min. Marco Aurélio, maio 2012.
CADASTRO DE CONTRIBUINTES
CPF/NIT/CNPJ/CEI
As pessoas físicas possuem um número de inscrição perante a RFB (CPF). Mas, para os recolhimentos previdenciários, não basta o CPF, exigindo-se o número de inscrição junto ao INSS, qual seja, o Número de Inscrição do Trabalhador (NIT), que pode corresponder à sua inscrição no INSS, no PIS, no PASEP ou no SUS. O cadastro das pessoas jurídicas, empresas e equiparados dá-se pela inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou, quando dispensadas deste, pela inscrição no Cadastro Específico do INSS (CEI). Também devem ser inscritas no CEI as obrigas de construção civil.
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS COMUNS
· SPED; (Raio X da empresa, pagamentos tributários e previdenciários).
· DCTF; (Declaração para fins federais)
· DACON; 
· DCOMP; 
· GFIP; 
· DIRF; (Imposto de renda retido na fonte + IR de PF
· DIMOB etc 
CONVERSÃO DA ASSESSÓRIA EM PRINCIPAL
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
A impropriamente chamada conversão depende de previsão legal específica, estabelecendo pena pecuniária para o descumprimento da obrigação acessória. Ou seja, não há uma conversão automática em obrigação principal. O que ocorre, sim, é que o descumprimento da obrigação acessória normalmente é previsto em lei como causa para a aplicação de multa, esta considerada principal (113, §1º, CTN).
A obrigação acessória, quando inobservada, nos termos do art. 113, §§2º e 3º e 115 do CTN, torna-se obrigação principal, em relação à multa pecuniária, seguindo a natureza jurídica dos tributos e sujeita aos mesmos dispositivos aplicáveis” (STJ, 2ªT., REsp 837.949/RS, Rel. Min. Luiz Fux, abr. 2009).
CTN, Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. Dever de exigir o cumprimento da obrigação tributária
Define quem possui capacidade para figurar no polo ativo da relação tributária, como credor e, assim: 
a) Editar normas complementares das leis e dos decretos; 
b) Orientar o contribuinte quanto ao cumprimento de suas obrigações; 
c) Fiscalizar, lançar, fazer tramitar o processo administrativo fiscal ensejando ao contribuinte que tenha sua defesa apreciada. 
d) Inscrever o crédito tributário em dívida ativa; 
e) Produzir o título executivo mediante expedição de certidão de dívida ativa; 
f) Cobrar o crédito tributário amigavelmente; 
g) Protestar a CDA em cartório; 
h) Promover a execução fiscal em juízo; 
i) Certificar a situação fiscal do contribuinte.
CTN, Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
CTN, Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. (O contrato privado não significa de nada no âmbito público).
CTN, Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais; II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

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