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Organização das ações coletivas no Programa Saúde na Escola

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Prévia do material em texto

Organização das ações 
coletivas no Programa 
Saúde na Escola
Coordenação do Projeto
Ana Emilia Figueiredo de 
Oliveira
Coordenação Geral da 
DTED/UNA-SUS/UFMA
Ana Emilia Figueiredo de 
Oliveira
Gestão de projetos da 
UNA-SUS/UFMA
Katherine Marjorie 
Mendonça de Assis
Coordenação de 
Produção Pedagógica da 
UNA-SUS/UFMA
Paola Trindade Garcia
Coordenação de 
Ofertas Educacionais da 
UNA-SUS/UFMA
Elza Bernardes Monier
Coordenação de 
Tecnologia da Informação 
da UNA-SUS/UFMA
Mário Antônio Meireles 
Teixeira
Coordenação de 
Comunicação da 
UNA-SUS/UFMA
José Henrique Coutinho 
Pinheiro
Professora-autora
Doralice Severo da Cruz 
Teixeira
Validador técnico 
UFMA/USP
Antonio Carlos Frias
Validadores técnicos da 
Coordenação Geral de 
Saúde Bucal/APS
Nicole Aimée Rodrigues 
José
Validadora pedagógica
Paola Trindade Garcia
Revisora textual
Talita Guimarães Santos 
Sousa
Designer instrucional
Izabel Cristina Vieira de 
Oliveira
Designer Gráfico
Fabianne Vianna 
Rodrigues Ferreira
Créditos
TEIXEIRA, Doralice Severo da Cruz. Organização das ações coletivas no Programa 
Saúde na Escola. In: UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS. UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO MARANHÃO. Saúde Bucal na APS: urgências, doenças transmissíveis, 
gestantes, puérperas e pessoas com deficiência. Cuidado em saúde bucal para 
pessoas com doenças infecciosas transmissíveis. UNA-SUS;UFMA, 2020.  
COMO CITAR ESSE MATERIAL
Apresentação.......................................................................................................................
AÇÕES DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA.................................................................5
1 PLANEJAMENTO............................................................................................................5
2 EXECUÇÃO........................................................................................................................7
3 AVALIAÇÃO.....................................................................................................................10
Considerações Finais........................................................................................................12
Referências.........................................................................................................................
Sumário
4
13
 Olá, aluna (o)!
 O Programa Saúde na Escola (PSE) tem como objetivo integrar e articular 
permanentemente a educação e a saúde, proporcionando melhoria da qualidade 
de vida da população brasileira. Os beneficiários do programa são estudantes 
da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade 
escolar e estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e 
da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
 A escola é um espaço de convivência social privilegiado para a realização 
de ações de promoção de saúde. Mas como executar estas ações? Como 
consolidar as ações dentro das escolas?
 Neste material, abordaremos o PSE com ênfase na organização das ações 
de promoção de saúde dentro da escola. 
Bons estudos!
Apresentação
4
OBJETIVO
Ao final deste recurso, você irá compreender a organização das ações de 
educação e saúde do PSE.
AÇÕES DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
 O Programa Saúde na Escola (PSE), do Ministério da Saúde e do Ministério 
da Educação, foi instituído pelo Decreto Presidencial n° 6.286 de 5 de dezembro 
de 2007¹ a fim de integrar e articular permanentemente a educação e a saúde, 
proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira. 
 Acompanhe os tópicos a seguir para conhecer um passo a passo para 
a organização das ações, que pode ser adaptado às especificidades de cada 
território.
Atividade
Identificação dos espaços 
escolares adstritos a cada 
unidade de saúde.²
Como fazer
O número de espaços escolares
(creches, escolas de educação infantil e escolas de ensino fundamental) por 
CD pode variar de acordo com o total de escolares matriculados em cada um; 
a divisão deverá ser acordada em reunião prévia com toda a equipe de Saúde 
Bucal, observando-se os parâmetros preestabelecidos pela Coordenação de 
Saúde Bucal da região.²
Responsáveis
Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, coordenador de Saúde Bucal, ASB/
TSB/CD e Conselho Gestor da UBS.²
Atividade
Contato com os espaços escolares para cadastro e viabilização das atividades 
em saúde bucal.²
Como fazer
O período a ser considerado será o ano letivo; as atividades deverão se 
desenvolver em aproximadamente 30 semanas, sendo 15 em cada semestre. 
1 PLANEJAMENTO
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Cada eSB deverá cadastrar o número de crianças segundo sua carga horária e 
composição da equipe, em um ou mais espaços escolares. Deverá agendar uma 
reunião com a direção ou com quem a represente na instituição para apresentar 
a proposta de trabalho para o período letivo, de forma a estabelecer uma relação 
amistosa e de corresponsabilidade; esse agendamento poderá ser feito por 
telefone ou pessoalmente em cada espaço escolar. 
Nessa mesma oportunidade, solicitar a lista nominal de alunos matriculados 
e verificar as instalações e os recursos disponíveis (pátio e quadra de esporte, 
bebedouros coletivos, escovódromos, salas de aula ou de vídeo, com recursos 
projetivos ou audiovisuais); assim como o número de funcionários, qualidade e 
natureza da merenda, existência de cantina e os produtos nela comercializados.²
Responsáveis
ASB/TSB/CD.²
Atividade
Reunião com diretores, professores, 
funcionários do espaço escolar 
para apresentação e finalização de 
cronograma de atividades.²
Como fazer
Uma reunião deve ser agendada com
professores e funcionários para participação e esclarecimentos a respeito do 
trabalho a se desenvolver, e reafirmar a corresponsabilidade de cada um no 
processo de educação para a saúde; identificação e quantificação de recursos 
humanos do setor saúde que serão envolvidos na execução das atividades 
propostas bem como de outros setores, como professores, funcionários de 
creches, pessoas da comunidade etc. Apresentar o cronograma e as atividades a 
serem realizadas e verificar se as datas propostas não coincidem com passeios, 
festas ou outras atividades. É fundamental que o cronograma de atividades da 
eSB seja incluído no planejamento escolar.²
Responsáveis
Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, Coordenação de Saúde Bucal e 
ASB/TSB/CD.²
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Atividade
Avaliação de necessidades.²
Como fazer
Sugere-se que seja realizado dentro do 
espaço escolar, para toda a população 
(o exame será feito com o auxílio de 
espátula de madeira, consistindo na 
inspeção visual dos arcos dentários, 
sob luz ambiente natural ou artificial, sem secagem dos dentes, a fim de verificar 
o número e a localização das superfícies dentárias). 
É importante a verificação da possibilidade de professores e funcionários da 
escola poderem auxiliar na organização e no fluxo das crianças. Adequações 
podem ser realizadas de acordo com o número de escolares e de recursos 
humanos da equipe de Saúde Bucal, com a identificação de grupos prioritários 
(turmas que estão iniciando o ensino fundamental e turmas que estão concluindo 
o ciclo).²
Responsáveis
ASB/TSB/CD e funcionários do espaço escolar.²
2 EXECUÇÃO
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Atividade
Capacitação dos professores para o 
desenvolvimento das ações educativas.
Como fazer
Uma reunião deve ser promovida para 
discussão e capacitação dos professores 
em atividades de saúde bucal presentes 
no currículo transversal. 
Responsáveis
ASB/TSB/CD.
Atividade
Reunião com pais e responsáveis para apresentação das propostas e distribuição 
de autorizações.²
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Atividade
Desenvolvimento da atividade educativa para todos 
os escolares.²
Como fazer
As atividades educativas deverão ser conduzidas 
respeitando as características de cada faixa etária. 
Recursoscomo macromodelos, cartazes, jogos e 
desenhos podem ser utilizados. Os professores 
podem orientar a equipe em relação à melhor 
estratégia a ser adotada. No Caderno de Atenção Básica nº 24 – Saúde na Escola, 
há sugestões de conteúdos a serem abordados e adaptações podem ser feitas 
em função da realidade e do interesse de cada público-alvo.²
Responsáveis
ASB/TSB/CD e professores do espaço escolar.²
Como fazer
Providências para a obtenção do consentimento por escrito dos pais e/
ou responsáveis para a inclusão dos participantes nas ações coletivas e 
apresentação do cronograma e das atividades a serem realizadas. Nesta 
oportunidade, é importante a promoção de uma orientação sobre os aspectos 
preventivos da saúde bucal e a responsabilidade da família no desenvolvimento 
dos autocuidados. 
Outra possibilidade para a obtenção dos consentimentos por escrito dos pais e/
ou responsáveis é pedir a cada professor que envie os consentimentos para os 
pais por meio dos alunos e se responsabilize pela devolução deles à equipe de 
Saúde Bucal.²
Responsáveis
Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, Coordenação de Saúde Bucal e 
ASB/TSB/CD.²
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Atividade
Escovação supervisionada com dentifrício fluoretado.²
Como fazer
Sugere-se a entrega de uma escova dental, se possível, 
identificada com o nome de cada criança, e de um tubo 
de creme dental. Porta-escovas podem ser produzidas 
para o acondicionamento das escovas nos armários 
das salas de aula.
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Curso na Área de Odontologia
Atividade
Tratamento restaurador atraumático 
(TRA)².
Como fazer
Os escolares com lesões cavitadas 
e indicação da técnica podem ser 
tratados na própria escola, com 
adaptação de um ambiente como 
laboratórios, biblioteca ou mesmo sala de aula disponível, respeitando-se os 
princípios de biossegurança e ergonomia.
Pode ser usado o bebedouro coletivo ou escovódromo da escola, ou mesmo 
feita uma adaptação na própria sala de aula, com uso de copos descartáveis e 
proteção das carteiras escolares.²
Responsáveis
ASB/TSB/CD.²
Atividade
Aplicação de flúor gel com escova de dentes.²
Como fazer
Consiste na aplicação tópica de flúor em gel 
com concentração de 1,23%, durante quatro 
minutos. Recomenda-se aplicação semestral
ou quadrimestral em grupos populacionais 
sob orientação e supervisão de um ou mais 
profissionais de saúde, utilizando-se escova, moldeira, pincelamento ou outras 
formas de aplicação. 
Pode ser realizada no bebedouro coletivo ou escovódromo da escola, ou 
mesmo em outros espaços, com uso de copos descartáveis. Cuidados devem 
ser tomados em função da idade e do risco de ingestão.²
Responsáveis
ASB/TSB/CD.²
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Curso na Área de Odontologia
Atividade
Encaminhamento dos escolares que 
necessitam de tratamento odontológico.²
Como fazer
Os escolares que tiverem lesões cavitadas
 que não possibilitem a execução do TRA 
devem ser encaminhados para a UBS de 
referência da escola (estima-se que de 20%
a 25% das crianças apresentem cavitação,
levando-se em conta a polarização da 
doença cárie). 
Podem ser estabelecidos critérios de prioridade para o agendamento. O 
tratamento odontológico deve ser iniciado pela remoção de focos de infecção, 
realizando exodontia quando não houver a possibilidade de tratamento 
endodôntico.²
Responsáveis
ASB/TSB/CD.²
Conforme necessidade desta população e a critério do profissional, essa ação 
pode ser desenvolvida no âmbito escolar.²
Responsáveis
ASB/TSB/CD²
10
Atividade
Atividade para encerramento das ações 
coletivas e avaliação parcial do processo.²
Como fazer
Uma proposta de avaliação das atividades 
pode ser feita, como a solicitação de trabalhos 
individuais ou em grupos (ex.: elaboração de 
um trabalho final solicitado pelos professores, tais como desenhos, colagens, 
cartazes ou pesquisas em saúde). Deverá ser recolhido e devolvido para direção 
da escola como parte do relatório de encerramento do ano letivo.²
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3 AVALIAÇÃO
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Responsáveis
ASB/TSB/CD e professores do espaço escolar.²
Atividade
Consolidação dos dados relativos às 
ações coletivas.²
Como fazer
Para a coleta de dados da intervenção, serão 
utilizadas as planilhas que deverão ser preenchidas 
mensalmente. Entretanto, um relatório com o resumo das atividades deve ser 
elaborado e entregue à direção da escola no final de cada ano letivo. ²
Responsáveis
ASB/TSB/CD.²
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 Neste recurso, você conheceu um passo a passo para a organização 
das ações de educação e saúde do PSE.
 O PSE tem o objetivo de contribuir para a formação integral dos 
estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, 
com vistas ao enfrentamento de vulnerabilidades que podem comprometer o 
desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
 O planejamento das ações do programa deve considerar sempre o 
contexto escolar e social, o diagnóstico local e a capacidade operativa em 
saúde.
 Até a próxima!
Considerações Finais
12
1 BRASIL. Decreto nº 6.286 de 05 de dezembro de 2007. Institui o Programa 
Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da 
União de 06 dezembro de 2007. 
2 BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Passo a passo PSE. 
Programa Saúde na Escola: tecendo caminhos da intersetorialidade. Série C: 
Programas, projetos e relatórios. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011.
Referências

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