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Ementa da Disciplina Petroquímica (20 horas) Caracterização e conceituação da indústria petroquímica. Relação com o Petróleo e o Gás Natural. Integração refinaria – unidade petroquímica. Produtos petroquímicos básicos, intermediários e finais. Matérias-primas. Processos de produção. Investimentos e mercados dos principais Produtos. Bibliografia J. Speight, Chemical Process and Design Handbook, 1 ed, New York, McGraw-Hill Professional, 2001. J. G. Speight, B. Ozum, Petroleum Refining Processes, New York, Marcel Dekker, Inc., 2002. D. L. Erwin, Industrial Chemical Process Design: McGraw-Hill Companies, 2002. S. Matar, L. F. Hatch, Chemistry of Petrochemical Processes, 2 ed, Houston, Gulf Publishing Company, 2000. R. A. Meyers, Handbook of Petroleum Refining Processes. 3 ed, McGraw-Hill Professional, 2003. Bibliografia George Odian, Principles of Polymerization, Wiley- Interscience, 4 ed. , New York , 2004. K. Matyjaszewski, T. P. Davis, Handbook of Radical Polymerization, Wiley-Interscience, New York, 2002. A. J. Peacock, Handbook of Polyethylene, CRC, New York, 2000. E. P. Moore Jr., Polypropylene Handbook: Poly- merization, Characterization, Properties, Processing, Applications, Hanser Gardner, New York, 1996. Caracterização e Conceituação da Indústria Petroquímica As indústrias petroquímicas se distinguem pela capacidade produtiva, constituindo um sistema de processamento contínuo gerador de múltiplos compostos químicos básicos, intermediários e finais. O segmento petroquímico insere indústrias responsáveis pela fabricação de produtos químicos inorgânicos e orgânicos, resinas e elastômeros, fibras, fios, cabos e filamentos, produtos farmacêuticos, defensivos agrícolas, sabões, detergentes, etc. Caracterização e Conceituação da Indústria Petroquímica Figura 1 – Divisão da Indústria Petroquímica. Caracterização e Conceituação da Indústria Petroquímica Operações de refinaria como a destilação, a extração, os processos de separação e as unidades de reação química são utilizadas para manufatura de diversos produtos petroquímicos. Muitos processos para separação de espécies individuais de correntes de petróleo envolvem a destilação convencional e extrativa e adsorção seletiva. Após a separação dos componentes de interesse, muitos deles sofrem modificação química por meio de processos de reação, gerando produtos químicos intermediários e finais. Indústria Petroquímica Figura 2 – Produtos Químicos Formados a partir do Metano. Figura 3 – Produtos Químicos Formados a partir do Eteno. Indústria Petroquímica Figura 4 – Produtos Químicos Formados a partir do Propeno e Butenos. Indústria Petroquímica Petróleo e Gás Natural Figura 5 – Depósitos de Petróleo e Gás. Petróleo e Gás Natural o petróleo é uma mistura gasosa, liquida ou sólida de compostos hidrocarbonetos de ocorrência em depósitos de rochas sedimentares. Tipicamente, um petróleo bruto é uma mistura de compostos que possuem diferentes temperaturas de ebulição, podendo ser separadas em diversas frações por intermédio de processos de separação por destilação. Tabela 1 – Composição do Petróleo. Petróleo e Gás Natural Figura 6 – Principais Frações de Petróleo. Petróleo e Gás Natural O termo gás natural é aplicado a misturas de gases, de formação geológica petrolífera, isoladas ou acompanhadas ao petróleo. O gás natural geralmente contém elevadas frações de metano, podendo apresentar, em pequenas quantidades, parafinas com no máximo seis carbonos na cadeia. O gás natural pode variar em composição dependendo do reservatório (associado com o petróleo ou sozinho) onde é extraído. Gases não-inflamáveis como o nitrogênio, He e CO2 são encontrados em menor proporção, sendo considerados como contaminantes. Petróleo e Gás Natural Tabela 2 – Principais Constituintes do Gás Natural. Petróleo e Gás Natural O gás natural é empregado como combustível tanto em indústrias (possui combustão limpa, conferindo maior durabilidade aos equipamentos, com menor custo de manutenção), casas e automóveis (utilizado em motores de automotivos, substituindo a gasolina e o álcool, além de ser menos poluente pode representar uma redução de custos de 70%, quando comparado a outros combustíveis). É considerada uma fonte de energia mais limpa que os derivados do petróleo e o carvão. Petróleo e Gás Natural O gás natural e o petróleo são as principais fontes de hidrocarbonetos usados como matérias-primas para produção de produtos petroquímicos. Do gás natural, o etano e o gás liquefeito de petróleo (GLP) são recuperados e usados como intermediários na produção de olefinas e diolefinas. Compostos químicos importantes como o metanol e a amônia são também produzidos com base em metano via processos de gás de síntese. É importante considerar que gases de refinaria provenientes do processamento do petróleo são importantes fontes para produção e olefinas e GLP. Refinaria de Petróleo A indústria do petróleo compreende todas as atividades que envolvem o processamento do óleo cru, do gás natural e de seus derivados, desde a exploração e importação ao refino, distribuição e exportação. O segmento de refino no Brasil, responsável pela produção de matéria-prima para a indústria petroquímica, é formado por 13 refinarias, dispostas em sua maioria na Região Sudeste. Refinaria de Petróleo REMAN 7.300 LUBNOR 1.000 RLAM 53.000 REGAP 24.000 REDUC 38.500 REVAP 40.000 RECAP 8.500 REPLAN 58.000 RPBC 27.000 REPAR 30.000 REFAP 30.000 TOTAL 317.300 TOTAL 1.996 mbpd Capacidade Autorizada de Refino (m3/dia) Ref.: Março 2005 Capacidade de Tancagem: 20 milhões m3 Aproximadamente 1.400 tanques BRASKEM RIOPOL PQU COPESUL Centrais de Matéria-Prima Capac. Inst.: 1.135 mil t/a eteno 581 mil t/a propeno 265 mil t/a benzeno Capac. Inst.: 500 mil t/a eteno 250 mil t/a propeno 200 mil t/a benzeno Matéria Prima Nafta COPESUL PQU BRASKEM Capac. Inst.: 1.280 mil t/a eteno 590 mil t/a propeno 445 mil t/a benzeno Refinaria de Petróleo Figura 7 – Principais Reservas Mundiais de Petróleo em 2000. Refinaria de Petróleo Figura 8 – Produção Mundial de Petróleo em 2000. Refinaria de Petróleo Uma refinaria de petróleo é caracterizada pela geração de uma gama enorme de produtos petroquímicos resultantes do processamento do petróleo bruto. Por exemplo, em uma refinaria, um ou mais tipos de petróleo pode(m) ser processado(s), produzindo uma série de produtos derivados, como o gás liquefeito de petróleo (GLP), a nafta, o querosene e o óleo diesel, etc. Refinaria de Petróleo Figura 9 – Fluxograma Simplificado de uma Refinaria de Petróleo. Refinaria de Petróleo O objetivo principal do processamento do petróleo bruto é promover sua separação em três fases individuais: gás, petróleo cru e água. O tratamento primário do petróleo bruto é geralmente dividido em duas etapas principais. A primeira etapa consiste essencialmente da separação de água, por meio de queda de pressão em separadores em série, é denominado de processo de estabilização. Já a segunda etapa é caracterizada pela combinação de tratamentos eletrostático e térmico. Refinaria de Petróleo Figura 10 – Fluxograma Simplificado do Processo de Estabilização. Refinaria de Petróleo Figura 11 – Processo de Desidratação Eletrostática do Petróleo. Refinaria de Petróleo Os processos primários para tratamento do petróleo bruto visam basicamente a separação de água livre presente no petróleo. Esta água livre representa a maior parcela presente na mistura. Geralmente a água solúvel no petróleo encontra-se na faixa de 20 a 1000 ppm por volume de petróleo. Geralmente, é considerável como aceitável o teor de 1% de água livre no petróleo tratado. Refinaria de Petróleo A eficiência do processo de separação permanece em cerca de 90%. Vários fatores contribuem à limitação no processo de separação. Dentre eles, destacam-se o tamanho médio de gotas de água reduzido (limita a separação por gravidadeda água) e a formação de emulsões óleo/água (dependendo das características do petróleo, é possível que sejam formadas emulsões de água/óleo estáveis, na faixa de 3 a 8%). Em virtude disso, processos subseqüentes têm que ser utilizados para promover a eliminação de água em níveis aceitáveis.. Refinaria de Petróleo O processo produtivo numa refinaria segue passos bem definidos, caracterizados desde o recebimento do petróleo cru até a entrega dos produtos finais. Geralmente, o processo inicia com o recebimento do petróleo cru por oleodutos na área de crus da refinaria, onde é alocado em tanques de armazenamento. Em seguida, o petróleo é enviado para unidades de destilação atmosférica (UDA), que são responsáveis pela separação de diferentes frações, que serão destinadas aos diversos processos da refinaria. Refinaria de Petróleo A fração de gás combustível (GC) é enviada em sua totalidade à planta de gás (unidade CAFOR) da refinaria para gerar energia e/ou utilização na produção de hidrogênio. Já o GLP, é enviado para a unidades de separação (unidade FGLP), onde as frações de propano (C3) e butano (C4) são separadas, e posteriormente vendidos como produtos finais. Frações de butano também podem ser empregadas em misturas (blending) de gasolina. Refinaria de Petróleo A Nafta leve de destilação (NL) pode ser comercializada como nafta petroquímica ou utilizada na produção de gasolinas automotivas. A Nafta pesada (NP) encontra duas aplicações principais: utilizada em composições de misturas de gasolinas e em processos de reforma (unidade REFORMA), visando o aumento da octanagem para produção de gasolina. Já o querosene pode ser utilizado tanto para produção de óleo diesel como pode passar por um processo de hidrotratamento (unidade HDTQ), onde adquire características especiais para uso como querosene de aviação. Refinaria de Petróleo O diesel leve pode ser enviado diretamente para a produção de diesel, ou para o hidrotratamento de diesel (unidade HDTD) e, posteriormente enviado para a produção de diesel. Já o diesel pesado passa diretamente pelo processo de hidrotratamento (unidade HDTD) e posteriormente é enviado para a produção de diesel. Refinaria de Petróleo O resíduo atmosférico (RAT) é enviado para a unidade de destilação à vácuo (UDV), onde é separado em frações de gasóleo leve (GOL), gasóleo pesado (GOP) e resíduo de vácuo (RV). O GOL é utilizado na unidade de craqueamento catalítico (FCC), para a produção de gás combustível, gás liquefeito de petróleo, Nafta de craqueamento catalítico (NFCC), óleo leve de reciclo (LCO) e óleo clarificado (OCC). Refinaria de Petróleo Além disso, parte do resíduo de vácuo pode ser misturado à corrente de diesel pesado, num ponto do processo que precede a etapa de hidrotratamento de diesel. O gasóleo pesado passa pela unidade de craqueamento catalítico (FCC). O resíduo de vácuo é enviado para a unidade de desasfaltamento (UDASF) para a produção de óleo desasfaltado (ODES) e resíduo asfáltico (RASF). Refinaria de Petróleo Figura 12 – Fluxograma Ilustrativo da Divisão de uma Refinaria de Petróleo. Produtos Petroquímicos Os materiais petroquímicos quando divididos em classes podem ser denominados de básicos, intermediários ou finais. Entende-se como produtos petroquímicos básicos, compostos químicos naturais que não foram sujeitos às mudanças químicas após serem recuperados. O gás natural e os óleos crus são os materiais petroquímicos básicos utilizados para a produção dos materiais petroquímicos intermediários e finais através de diversos processos petroquímicos. Produtos Petroquímicos Hidrocarbonetos mais pesados, provenientes do óleo cru e do gás natural, são convertidos pelo uso de diversos processos químicos para obtenção de olefinas, que representam materiais de elevado interesse industriais, pois são compostos químicos estratégicos para obtenção de materiais petroquímicos finais. Produtos Petroquímicos A indústria petroquímica de segunda geração está baseada essencialmente em três classes de produtos de intermediários, derivados materiais petroquímicos básicos. Estes intermediários são constituídos principalmente por olefinas (destacam-se o eteno, o propeno e o buteno), hidrocarbonetos aromáticos (o benzeno, o tolueno e o xileno) e gás de síntese (misturas de hidrogênio e dióxido de carbono). Produtos Petroquímicos Misturas de hidrocarbonetos aromáticos presentes no óleo cru geralmente encontram-se em baixa concentração inviabilizando sua separação por razões técnicas e econômicas. Entretanto, misturas ricas em aromáticos podem ser obtidas através de reforma catalítica e processos de craqueamento. Além disso, misturas de hidrocarbonetos (C3-C4), provenientes de gases de refinaria e natural, podem ser convertidas a misturas de hidrocarbonetos líquidos ricas em aromáticos (C6-C8). Produtos Petroquímicos O gás de síntese ocupa a terceira posição hierárquica entre os produtos petroquímicos intermediários, é obtido principalmente pelo processo de reforma catalítica do gás natural ou frações de óleo cru. Importantes produtos petroquímicos, como por exemplo, a amônia (utilizado para obtenção de fertilizantes) e o metanol (usado para produção de formol, em processo que envolvem a oxidação parcial desidrogenação com o ar), têm o gás de síntese como precursor. Figura 13 – Produtos Químicos Derivados do Gás de Síntese. Produtos Petroquímicos Produtos Petroquímicos Devido a importância econômica, as olefinas (eteno, propeno e buteno), o butadieno e os hidrocarbonetos aromáticos, são considerados como o coração da indústria petroquímica, pois são compostos químicos e monômeros utilizados para síntese de inúmeros produtos petroquímicos finais de elevado interesse industrial, incluindo os detergentes, os fertilizantes e uma gama enorme de polímeros comerciais (destaca-se o poliestireno, o poli(acetato de vinila), as resinas de estireno/butadieno, poli(cloreto de vinila), o polietileno, o polipropileno, etc.) obtidos por diversos processos de polimerização. Produtos Petroquímicos Eteno Propeno Nafta Butadieno Benzeno Outros Etano (70%) Eteno Propano (30%) Propeno Processos de Produção A cadeia produtiva da indústria petroquímica é responsável pela síntese de famílias de produtos de origem petrolífera, as quais servem como matéria-prima em diversos segmentos tecnológicos produtivos. Os processos de produção destes compostos químicos variam com as características físico-químicas inerentes a cada produto petroquímico, conferindo a cada processo características únicas. Produção de Polietileno A maior parcela do eteno comercial é obtida via craqueamento térmico do petróleo em elevadas temperaturas, na ausência de catalisadores. Em contraste com o craqueamento catalítico (para produção e gasolina), o craqueamento térmico é responsável pela produção de elevadas quantidades de eteno, propeno e butileno. Produção de Polietileno O eteno é um composto altamente ativo que reage facilmente com inúmeras substancias químicas. Por isso, o eteno é utilizado para produzir compostos como o 1,2- dicloro etano, o monocloreto de vinila, o estireno, o acetato de vinila, o ácido acrílico, monômeros percussores de importantes polímeros comerciais. Também é polimerizado para formas diferentes grades de polietileno ou copolimerizado com outras olefinas. Produção de Eteno Figura 14 – Produção de Eteno via Craqueamento Térmico. Produção de Propeno O propeno é um alqueno reativo que pode ser obtido tanto de correntes de gás de refinaria, como produzido através de craqueamento catalítico de hidrocarbonetos. O propeno é utilizado para produção de uma variedade enorme de compostos químicos, incluindo o ácido acrílico, o óxido de propileno, o álcool isopropílico, o cumeno, a acrilonitrila, etc. Diversos materiais poliméricos de elevado interesse industrial são obtidos de polimerização porcoordenação do propeno, destacando-se os polipropilenos isotáticos e seus copolímeros randômicos ou em bloco com eteno e 1- buteno. Produção de Propeno Figura 15 – Diagrama Simplificado para Síntese de Propeno. Produção de BTX O benzeno (C6H6) é o mais importante hidrocarboneto aromático. É precursor de inúmeros compostos químicos que podem ser utilizados com produtos intermediários ou finais. O tolueno e o xileno (metil benzeno) são basicamente benzenos substituídos por um ou dois radicais metila. Quase todos os compostos derivados do benzeno são convertidos em outros compostos químicos e polímeros. Figura 16 – Principais Produtos Derivados do Benzeno. Produção de BTX As correntes de refinaria provenientes de processos de reforma catalítica, craqueamento catalítico e da pirólise da gasolina são as fontes primárias para produção de benzeno, tolueno e xileno (BTX). BTX são separados destas correntes através de processos de destilação, cristalização e isomerização. O benzeno apresentava como principal vantagem a versatilidade na produção de outros compostos químicos (origina cerca de 250 compostos químicos). Os derivados do benzeno mais importantes são etilbenzeno, cumeno e ciclohexano. Produção de BTX O xileno consiste basicamente de uma mistura de isômeros, contendo quatro tipos diferentes (para-xileno, orto-xileno, meta-xileno, etilbenzeno). O xileno, quando na forma de uma mistura de isômeros, é utilizado com solvente em diversas aplicações. Entretanto, quando rico em um dos quatro isômeros, é usado para síntese de fibras de poliéster, resinas e filmes. Produção de BTX Figura 17 – Principais Produtos Derivados do Xileno. Produção de BTX BTX podem ser obtidos por processos industriais com diferentes configurações. A mais simples delas produz benzeno, tolueno e misturas de xilenos através de quatro etapas principais: • Hidrotratamento da nafta para remoção de contaminantes nitrogenados e sulfurados; • Reforma catalítica da nafta para produção de aromáticos; • Extração e aromáticos NTX; • Separação de frações ricas em bezeno, tolueno e xilenos. Produção de BTX Figura 18 – Processo Simplificado para Produção de BTX. Produção de BTX Produção de BTX A produção de benzeno e correntes ricas em para-xileno ou orto-xileno pode ser maximizada pela utilização de processos especiais, constituídos das seguintes etapas: • Plataforma CCR (regeneração catalítica contínua) para produção de aromáticos a partir da nafta com alta seletividade; • Destilação extrativa para recuperação de benzeno e tolueno; • Recuperação de para-xileno através de processo de separação por adsorção; • Isomerização de xilenos e conversão de etilbenzeno; • Conversão de tolueno e aromáticos pesados em xilenos e benzeno. Figura 19 – Processo Simplificado para Produção de Benzeno e Tolueno. Produção de BTX Produção de Amônia A amônia é um dos mais importantes compostos químicos inorgânicos. Obtido da reação de hidrogênio com nitrogênio gasoso de origem atmosférica, é um gás incolor com odor irritante e muito solúvel em água, formando uma solução alcalina de hidróxido de amônio. Pode ser facilmente liquefeita sob pressão, sendo bastante utilizada com fluido refrigerante. Um exemplo típico é aplicação da amônia como fluido refrigerante em sistemas de troca térmica de reatores de polimerização em emulsão, usados para síntese de copolímeros de estireno e butadieno. Produção de Amônia A amônia é muito utilizada na agricultura, sobretudo na produção de fertilizantes. Em fertilizantes nitrogenados, a amônia é matéria-prima básica para a fabricação de uréia, nitrato de amônio, sulfato de amônio, fosfato de amônio (MAP) e fosfato de diamônio (DAP), aquamônia e fertilizantes líquidos. Ainda na área agrícola, mas em menor escala, a amônia pode ser utilizada como desfolhante para plantio, agente antifungo e de conservação para certos grãos. Diversos materiais plásticos, como resinas de uréia-formaldeído e melanina- formaldeído são obtidas a partir de amônia. Figura 20 – Diagrama Simplificado do Processo Harber. Produção de Amônia Produção de Metanol O metanol (álcool metílico) é um liquido incolor com odor característico e propriedades narcóticas. É miscível em pequenas proporções em água, etanol e éter. A queima do metanol produz uma chama transparente produzindo CO2 e água. Os vapores de metanol formam uma mistura explosiva com o ar. Devido ao elevado conteúdo de oxigênio, pode ser misturado a gasolina para aumentar a octanagem e reduzir a emissão de monóxido de carbono e hidrocarbonetos. Produção de Metanol Por ser altamente reativo, diversos produtos químicos derivam do metanol, por exemplo, o folmaldeído obtido através de oxidação e ácido acético por reação de carbonilação. Em estudos recentes, é avaliada a utilização do metanol para produção de olefinas como o eteno e o propeno. Figura 21 – Processo de Produção de Metanol via Gás de Síntese. Produção de Metanol Figura 22 – Processo de Produção de Metanol via Gás Natural. Produção de Metanol Slide 1: Ementa da Disciplina Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65
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