Buscar

ALFABETIZAÇÃO IMPORTâNCIA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
LORRAINY SOARES MACHADO 
RA:1933687 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALFABETIZAÇÃO: 
IMPORTÂNCIA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAJINHA – MG 
2021
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
LORRAINY SOARES MACHADO 
RA:1933687 
 
 
 
 
 
 
ALFABETIZAÇÃO: 
IMPORTÂNCIA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAJINHA– MG 
2021 
Trabalho de conclusão de curso apresentado 
como requisito parcial para a obtenção do título de 
Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Pau-
lista – Polo Coopcel Lajinha-MG, sob orientação da 
Profª. Dra. Valéria Aparecida De Souza Siqueira. 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
Soares Machado, Lorrainy. 
....Alfabetização : Importância e os Desafios da Alfabetização Infantil 
/ Lorrainy Soares Machado. - 2021. 
....45 f. 
 
....Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao 
curso de Pedagogia da Universidade Paulista, Lajinha, 2021. 
 
....Orientador: Prof. Valéria Aparecida De Souza Siqueira. 
 
....1. Educação. 2. Alfabetização. 3. Infância. 4. Processo de Alfabe-
tização. I. Aparecida De Souza Siqueira, Valéria (orientador). II. 
Título. 
Elaborada de forma automática pelo sistema da UNIP com as informações fornecidas pelo(a) autor(a). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente agradeço a Deus pela oportunidade e por ter me dado forças e 
condições por esses três anos. Agradeço a toda minha família pelo apoio, aos meus 
pais, por ter me dado à vida e tudo para me tornar quem sou hoje. 
Por fim, agradeço principalmente ao meu marido, que foi crucial para que eu 
concluísse essa trajetória, sem ele nada disso seria possível.
 
 
 
Dedico este trabalho, a minha famí-
lia, principalmente ao meu marido, que 
tanto me apoiaram nesta trajetória. 
 
 
RESUMO 
 
 
O presente trabalho tem por objetivo falar um pouco sobre o processo de alfabetiza-
ção, principalmente na infância. As descobertas realizadas por estudos têm eviden-
ciado cada dia mais a importância da alfabetização “leitura e escrita” para o ingresso 
do sujeito na sociedade possibilitando-o a se tornar um ser de direitos e deveres, vis-
to que muitos são excluídos por não gozar dos estudos. Com o decorrer do trabalho, 
foi observado que o processo de alfabetização é um dos mais importantes durante a 
escolarização do indivíduo. Através deste estudo, observa-se a importância de edu-
car na educação infantil, e que a ação de leitura e escrita precisa começar na primei-
ra infância, com a finalidade de uma maior compreensão do mundo. Durante os es-
tudos foram mostrados vários conceitos e métodos de alfabetização, como também 
sua importância e desafios. Em determinado ponto, a família e escola foram citadas, 
pois esse processo não seria possível sem o apoio de ambos. A metodologia aplica-
da é constituída pela análise qualitativa de estudos bibliográficos relacionados ao 
tema. 
 
Palavras-chave: Alfabetização. Infância. Importância. Desafios. Porcesso de abeti-
zação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 07 
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 09 
1.1 EDUCAÇÃO DIREITO E DEVER 09 
1.2 ALFABETIZAÇÃO CONSEITOS E MÉTODOS 11 
1.3 A ALFABETIZAÇÃO NA INFÂNCIA 17 
1.4 A IMPORTANCIA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO 20 
1.5 COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL 25 
1.6 FAMÍLIA E ESCOLA NO PROCESSO DE ALFAZETIZAÇÃO 26 
2. MÉTODO 29 
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO 32 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 35 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37 
 
 
 
 
7 
 
INTRODUÇÃO 
O processo de alfabetização é muito importante para o desenvolvimento dos 
seres humanos, é através desse processo que as pessoas adquirem habilidades 
que serão utilizadas no decorrer de toda vida. Nos dias atuais, fazer uso dessas ha-
bilidades é fundamental para vida, e convívio em sociedade. 
A alfabetização atualmente tem sido uma das principais metas da educação 
brasileira, entretanto, mesmo em queda, o analfabetismo ainda tem uma taxa relati-
vamente alta. Isso nos remete a pensar em como uma alfabetização de qualidade 
parece estar em uma realidade distante. A decisão de discorrer sobre o tema veio ao 
observar a importância da alfabetização e sua contribuição para o desenvolvimento 
da criança enquanto indivíduo e como ser sociável. 
O presente estudo tem como objetivo principal mostrar o processo de alfabeti-
zação, seus conceitos e métodos. Também serão mostrados no decorrer do trabalho 
a importância e os principais desafios enfrentados na alfabetização dos alunos. Por 
fim, as descobertas realizadas por estudos têm evidenciado cada dia mais, a impor-
tância da alfabetização “leitura e escrita” para o ingresso do sujeito na sociedade, 
com isso em mente, o trabalho traz quais desafios devem ser exterminados para ob-
ter sucesso no processo de alfabetização e acabar com o analfabetismo no Brasil. 
Com o decorrer do tempo a alfabetização vem precisando cada dia mais de 
atenção redobrada, pois sabemos quão importante é para o desenvolvimento social 
e pessoal de cada pessoa. Mesmo com programas alfabetizadores o processo de 
alfabetização é considerado precário ao ser comparado com outros países, a desi-
gualdade social e falta de incentivo aos alunos, são considerados os principais pro-
blemas da alfabetização infantil. Nesse sentido é fundamental elaborar estratégias 
para se alcançar uma alfabetização de boa qualidade. 
Nessa perspectiva, é de grande importância que seja questionada as condi-
ções de como ocorre o processo de alfabetização e de que forma pode ser melhora-
da para obter uma alfabetização adequada, de maneira que tornemos exemplos em 
educação de qualidade. 
Esse é um trabalho baseado no método qualitativo, tendo como instrumento de 
estudo pesquisas bibliográficas em livros, artigos científicos, sites entre outros mate-
riais relacionados ao tema. Definida por Lima; Mioto, (2007, p.40) como “A pesquisa 
bibliográfica possibilita um amplo alcance de informações, além de permitir a utiliza-
8 
 
ção de dados dispersos em inúmeras publicações [...]” as mesmas autoras também 
traz, p.39 “Considera-se, portanto, que o processo de pesquisa se constitui em uma 
atividade científica básica que, através da indagação e (re) construção da realidade, 
alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente à realidade.” E está baseado em 
conceitos definidos por estudiosos da área como Carvalho, Feil, Ferreiro, Freire, 
Moll, Soares, Passarelli, entre outros. 
No capítulo um, serão mencionados as questões consideradas mais relevantes 
para o trabalho, este capítulo terá em sua abertura falando um pouco sobre a edu-
cação como um direito da sociedade e dever do estado e da família, após essa con-
textualização virá um subcapítulo sobre a alfabetização e seus conceitos e métodos. 
De acordo com o tema, foi dedicada uma parte para falar da alfabetização na infân-
cia. Também serão mencionados a importância e os desafios da alfabetização e nes-
te contesto dos desafios virá em sequência um breve subcapítulo cobre o analfabe-
tismo no Brasil, por ultimo será falado um pouco da família e escola nesse processo. 
Já o capítulo dois será dedicado ao método de pesquisa. É uma pesquisa ba-
seada na abordagem qualitativa, uma vez que serão realizadas análises bibliográfi-
cas sobre o assunto. Juntamente com muita pesquisa bibliográfica, a menção de 
quais estratégias e sua sequencia foram utilizadas para a conclusão deste trabalho, 
também está disponível neste capítulo. 
O Capítulo três é dedicado aos fundamentos teóricos do capítulo um. Neste 
capítulo faço um apanhado geral de todas as fundamentações teóricas de acordo 
com meu entendimento. 
9 
 
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Este capítulo será dedicado aos embasamentos teóricos, citaremos vaios auto-
res que confirmam a importância e veracidadedo trabalho. De acordo com o pesqui-
sado foram detectadas várias obras de suma importância para o tema e escolhidas 
com todo cuidado e carinho para melhor compreeção de todos. 
 
1.1 EDUCAÇÃO DIREITO E DEVER. 
 
Este trabalho, não poderia falar apenas da alfabetização sem citar um pouco 
sobre o direito à educação. Este subcapítulo será dedicado à educação com um di-
reito dos cidadãos. 
Com o passar dos anos a área da educação vem se tornando um marco para o 
desenvolvimento cultural e social da nação. Pode-se observar que uma educação de 
qualidade trasmorma um ambiente. Serão apresentados artigos, leis e autores que 
falam um pouco sobre da educação como direito e dever. 
Segundo o dicionário, educação é um substantivo feminino e significa: 1. Ato ou 
processo de educar (-se). 2. Aplicação dos métodos próprios para assegurar a for-
mação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano; pedago-
gia, didática, ensino. 
 O direito a educação pode ser encontrado na Constituição Federal 1988 em 
seu artigo 6ª. Consideradado um direito social juntamente com a saúde, a alimenta-
ção trabalho, a moradia, o transporte, o laser, a segurança, a previdencia social, a 
proteção à maternidade e à infância e a assitência aos desamparados. Nota-se que 
a educação tem sua garantia jurídica na Constituição Federal, pois ela é necessária 
para o processo de formação do indivíduo enquanto criança. Tal indivíduo necessita-
rá de uma formação educacional sólida e consistente para ser inserido na convivên-
cia comunitária e coletiva. 
A Constutição Federal de 1988 vem corfirmar à educação como um direito do 
cidadão. Este artigo mostra que a educação é um direito de todos: 
 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
10 
 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e 
sua qualificação para o trabalho. 
 
A educação é apresentada através do processo de ensino-aprendizagem, nota-
se um vínculo muito estreito entre ensino e educação. O ensino é a transmissão de 
conhecimentos úteis e indispensáveis à educação. A educação vem a ser o proces-
so de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral, visando melhorar a 
integração social do indivíduo. Ou seja, a educação é o processo pelo qual o indiví-
duo descobre capaciadades e atitudes como formas de condutas necessárias para o 
convívio em sociedade. É por sua importância no desevolvimento do cidadão, que a 
Leis de Diretrizes e Bases (LDB) criou a lei nº 9.394/1996 que regulamenta a educa-
ção básica, como direito de toda população. 
No site https://brasilescola.uol.com.br/educacao nos diz que: 
 
Educação, um direito fundamental de todos, perpassa o desenvolvi-
mento humano por meio do ensino e da aprendizagem, visando a desenvol-
ver e a potencializar a capacidade intelectual do indivíduo. Constitui um pro-
cesso único de aprendizagem associado às formações escolar, familiar e 
social. Pode, portanto, ser formal ou informal. É válido ressaltar que a edu-
cação não se limita à instrução ou à transmissão de conhecimento. Com-
preende o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico, aprimorando 
habilidades e competências. 
 
Na contituição federal no artigo 227, fica explícita a função precípoa de a famí-
lia assegurar a educação à criança, aos adolecentes e aos jovens, não podendo ser 
negligenciados, descriminados ou tratados com cuendade e opressão. 
 
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, 
ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saú-
de, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à 
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, 
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, ex-
ploração, violência, crueldade e opressão. (CF/1988). 
 
11 
 
Vale ressaltar sobre o texto do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, 
Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, em seu Capitulo V, artigo 53, incisos I ao V que 
afirma: 
 
A criança e adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvol-
vimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualifica-
ção, para o trabalho, assegurando-se-lhes: 
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II – direito de ser respeitados por seus educadores; 
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias 
superiores; 
IV – direito de organização e participação em entidades estudantis; 
V – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. 
 
PARÁGRAFO ÚNICO: É direito dos pais ouresponsáveis ter ciência do pro-
cesso pedagógico, bem como participar da definição das propostas educa-
cionais. (ECA, 1990). 
 
A educação tem sua importancia para o desenvolvimento social e cognitivo de 
uma pessoa, nos dias atuais ela tem se tornado um divisor da sociedade. Geralmen-
te a educação é considadera o problema, mais realmente será mesmo esse o pro-
blema na dificuldade de se ensinar. Segundo Veiga (2010, p. 21) “durante um bom 
tempo, a história da educação se fez sem problematizar um dos seus principais su-
jeitos: a criança”. Com tantos estatutos, artigos que presa somente o dever do esta-
do, ou seja, que a educação é principalmente responsabilidade do estado, da família 
e sociedade. Talvez os verdadeiros reponsáveis por um resuldado ruim no processo 
da educação, é a falta de interece por parte dos alunos e não da sociedade ou esta-
do. 
 
1.2 AFABETIZAÇÃO CONSEITOS E MÉTODOS. 
 
A alfabetização consiste nas habilidades de ler e escrever. “A PNA, com base 
na ciência cognitiva da leitura, define alfabetização como o ensino das habilidades 
de leitura e de escrita em um sistema alfabético.“ PNA (p.18). Esse processo de 
aprendizagem também é responsável pelo desenvolvimento físico, cognitivo e emo-
cional do cidadão. A cada dia, tem se tornado mais importante, a inserção da alfabe-
12 
 
tização principalmente na infância, momento pelo qual as crianças estão começando 
a adquirir conhecimentos e habilidades. 
Segundo o site Wikipédia: 
 
A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização co-
mo código de comunicação, e apropriação do sistema de escrita, e pressu-
põe a compreensão do princípio alfabético, indispensável ao domínio da lei-
tura e escrita De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida co-
mo um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas varia-
ções, sendo chamada de alfabetismo a capacidade de ler, compreender, e 
escrever textos, e operar números. Esse processo não se resume apenas 
na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) 
do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, res-
significar e produzir conhecimento. 
 
Já de acordo com a UNESCO (1999, p. 23), alfabetização é: 
 
[...] conhecimento básico, necessário a todos num mundo em transforma-
ção; em sentido amplo, é um direito humano fundamental. Em toda a socie-
dade, a alfabetização é uma habilidade primordial em si mesma e um dos 
pilares para o desenvolvimento de outras habilidades. Existem milhões de 
pessoas, a maioria mulheres, que não têm a oportunidade de aprender (...) 
a Alfabetização tem também o papel de promover a participação em ativida-
des sociais, econômicas, políticas e culturais, além de ser requisito básico 
para a educação continuada durante a vida. 
 
 Ferreiro e Teberosky (1985, p.14): 
 
O processo de alfabetização é permeado mediante a sua natureza comple-
xa e também pelos fatores políticos, sociais, econômicos e culturais. As cri-
anças precisam ser protagonistas e, ainda a partir do seu aprendizado na 
área da alfabetização para que elas possam agir para a transformação de 
suas próprias vidas. 
 
Freire (2000,p. 177), nos diz que: 
 
Alfabetização é mais do que o simples domínio psicológico e mecânico de 
técnicas de escrever e ler. É o domínio dessas técnicas, em termos consci-
13 
 
entes. É entender o que se lê e escrever o que se entende. É comunicar-se 
graficamente. É uma incorporação. 
 
Considerando a alfabetização como um criador do conhecimento conceitual, o 
aluno para seu aprendizado, necessita não só saber a escrita, mais também como 
ela é representada graficamente na linguagem. 
Morais; Albuquerque (2007 p. 15) nos diz: 
 
Alfabetização – processo de aquisição de ”tecnologia escrita”, isto é do con-
junto de técnicas – procedimentos habilidades – necessárias para a prática 
de leitura e da escrita: as habilidades de codificação de fonemas em grafe-
mas e de decodificação de grafemas em fonemas, isto é, o domínio do sis-
tema de escrita (alfabético ortográfico). 
 
A construção de hipóteses sobre o sistema alfabético faz com que os alunos 
utilizem de situações desafiadoras para compreender melhor sobre a linguagem es-
crita. É necessário dificultar o processo metalinguístico por meio dessas hipóteses, 
para que as crianças tenham um convívio com outros certos tipos de materiais, não 
seguindo apenas uma direção e avançando constantemente no processo de alfabe-
tização. 
Alfabetização vem sendo conceituada como o instrumento bastante eficaz para 
aprendizagem e para desenvolvimento infantil. O processo de alfabetização deve ser 
inserido de forma natural e constante, para que o desenvolvimento seja da mesma 
forma. “Para colher bons resultados na alfabetização, penso que é necessário ensi-
nar as relações letras-sons de formas sistemáticas, mas não com rigidez, evitando 
que o ensino fique excessivo centrado na decodificação”. (CARVALHO, 2010, p. 45). 
Principalmente quando inserido na infância, deve ter muito cuidado em o que e como 
passar aos alunos. É ali, nessa fase, que a criança aprenderá o significado dos sons 
e letras que utilizará sua vida toda. 
Carvalho, (2010 p. 66), nesta parte nos diz: 
 
Uma pessoa alfabetizada conhece o código alfabético, domina as relações 
gráficas, em outras palavras, sabe que sons as letras representam, é capaz 
de ler palavras e textos simples, mais não necessariamente é usuário da lei-
tura e da escrita na vida social. 
 
14 
 
Com esse trecho de Carvalho, pode-se observar como um bom processo alfa-
betização faz toda diferença para o desenvolvimento social de uma pessoa. Até por-
que alfabetizar vai muito além de decodificar códigos alfabéticos. O professor alfabe-
tizador está dando ao aluno sua independência, a oportunidade de se expressar. A 
oportunidade para que o aluno possa criar um mundo novo dentro de si, o direito ao 
conhecimento que depois de adquirido jamais poderá ser tomado. 
 De acordo com Brasil (2007, p. 87) “Do ponto de vista escolar, espera-se que a 
criança de seis anos possa ser iniciada no processo formal de alfabetização, visto 
que possui condições de compreender e sistematizar determinados conhecimentos”. 
É muito importante que nesta fase a criança se sinta acolhida pela instituição, para 
que o processo ensino aprendizado possa fluir automaticamente. 
De acordo com BNCC, (p. 59): 
 
"Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve 
ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para 
que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articu-
lado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao 
seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos". 
 
Nesse intuito, a alfabetização passa a fazer parte de um grupo com o objetivo 
de juntar as oportunidades para garantir uma melhor aprendizagem, usando como 
instrumento eficaz a fase de desenvolvimento dos alunos. Considerando os interes-
ses por coisas novas que as crianças dessa idade têm a possibilidade de inserir a 
alfabetização de uma forma natural, aumenta consideravelmente. 
 
O Ministério da Educação – MEC concebe que estar alfabetizado significa 
ser capaz de interagir por meio de textos escritos em diferentes situações, 
significa ler e produzir textos para atender a diferentes propósitos. Por tal 
motivo, estabelecemos o período de 3 anos do ciclo de alfabetização para 
que a criança compreenda o Sistema Alfabético de Escrita e que seja ca-
paz de ler e escrever com autonomia textos de circulação social. Sem dú-
vidas, com uma boa intervenção didática, esses objetivos poderão e deve-
rão ser alcançados (BRASIL, 2015, p.19). 
 
Portanto, Este é o objetivo da alfabetização, o ato de ler, produzir textos e en-
tender. Segundo Tfouni (2010, p.11): “A alfabetização refere-se à aquisição da escri-
15 
 
ta enquanto aprendizagem de habilidades para leitura e escrita e as chamadas práti-
cas de linguagem”. Alfabetizar é uma missão e conclui-se esta missão quando o alu-
no adquire essas habilidades. Esse resultado é o objetivo desde o inicio do processo 
de alfabetização e quando o processo é inserido de forma natural e constante como 
já foi mencionado anteriormente, o resultado é muito satisfatório para todos. 
FEIL (2004, p. 123). Nos fala que “aprender a ler e escrever é um direito. Para 
que esse direito seja garantido, a escola precisa constituir-se num espaço de demo-
cratização do saber” Concluem-se os conceitos falando que para um processo de 
alfabetização de qualidade e com ótimos resultados ter o apoio da instituição aos 
professores alfabetizadores e principalmente aos alunos tornando possível que os 
mesmos sintam-se acolhidos e motivados. Possibilitando a construção de um ambi-
ente direcionado as ações do conhecimento. A partir dessas realizações, ter uma al-
fabetização de qualidade dentro do ambiente escolar será mera consequência, com 
as implantações adequadas qualquer objetivo é alcançado. 
Sobre os métodos de alfabetização, há algumas discussões antigas entre os 
especialistas de qual é o melhor método para o processo de aprendizagem. Acredi-
ta-se na necessidade de diferentes métodos de ensino aprendizagem, pois cada um 
deles se destaca neste processo. “A abordagem da alfabetização centrada nos mé-
todos de ensino e na prontidão para a aprendizagem reduz sua abrangência concei-
tual enquanto objeto de conhecimento e a visão acerca do sujeito que aprende” 
(MOLL, 2001, p. 58). No Brasil a PNA não especifica apenas um método de alfabeti-
zação, mesmo que o utilizado se aproxima do método fônico. 
De acordo com Passsarelli, (2000, p. 60). Todos os métodos contribuem de al-
gum jeito para o processo de alfabetização e cada um tem sua importância para o 
estímulo do desenvolvimento: 
 
[...] métodos que estimularão atividade e iniciativa dos alunos sem abrir 
mão, porém da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos en-
tre si e com o professor, mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultu-
ra acumulada historicamente; levarão em conta os interesses dos alunos, os 
ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, mas sem perder a 
sistematização lógica dos conhecimentos, sob sua ordenação e graduação 
para efeitos do processo de transmissão – assimilação dos conteúdos cog-
nitivos. 
 
16 
 
Os métodos de alfabetização estão divididos em dois grupos, os sintéticos e os 
analíticos. O método sintético é classificado em: alfabético, fônico e silábico. Já o 
método analítico é classificado como: palavração, sentenciação e global. O método 
sintético é baseado na compreensão da parte menor para a maior, ou seja, come-
çando com os métodos mais simples, mais fáceis partindo para os mais difíceis. Es-
se método é dividido em três, sendo eles: o alfabético que são os nomes das letras, 
os fônicos sons correspondentes às letras e o silábico que são os iniciados com sí-
labas. Já o método analítico é o oposto começando da parte maior para a menor, ou 
seja, partindo de unidades completas e depois sendodivididas em menores. Come-
çando o processo de alfabetização com a introdução de palavras, frases e textos. 
A respeito dos métodos sintéticos, a autora Frade (2005, p.23) enfatiza que: 
Nos métodos sintéticos, temos a eleição de princípios organizativos diferen-
ciados, que privilegiam as correspondências fonográficas. Essa tendência 
compreende o método alfabético, que toma como unidade a letra; o método 
fônico, que toma como unidade o fonema; o método silábico, que toma co-
mo unidade um segmento fonológico mais facilmente pronunciável, que é a 
sílaba. A disputa sobre qual unidade de análise a ser considerada – a letra, 
o fonema ou a sílaba –, é que deu o tom das diferenciações em torno das 
correspondências fonográficas. Para esse conjunto de métodos denomina-
dos sintéticos, propõe-se um distanciamento da situação de uso e do signi-
ficado, para a promoção de estratégias de análise do sistema de escrita. 
 
No contexto de métodos de alfabetização MOLL, (2001, p. 56), também nos 
diz: 
Do ponto de vista pedagógico apesar de reconhecermos o avanço dos mé-
todos analíticos em relação aos sintéticos, a preocupação “obsessiva” de 
grande parte dos educadores com escolha de um ou outro método/processo 
de ensino da língua escrita tem esvaziado seu conteúdo enquanto objeto 
sociocultural, ao mesmo tempo que tem ignorado a realidade contextual dos 
alunos. 
 
Métodos alfabéticos: Esse método é considerado o mais antigo e ensina a cri-
ança as letras, ordem alfabética e a soletração. Utilizando táticas para as crianças 
associar o nome das letras e sua forma visual ao som que ela adquire na palavra, 
neste processo o aluno vai soletrando as sílabas até aprender a palavra. 
17 
 
Métodos fônicos: Este método foi criado como crítica de método alfabético, que 
depois da década de 1980, já não apresentava sucesso como forma de alfabetiza-
ção. Ele ocorre por meio de fonemas, iniciando das vogais para as consoantes, ou 
seja, as letras são aprendidas como fonemas que juntas formam as sílabas e as pa-
lavras. 
Método silábico: Como a palavra já diz, esse método utiliza as sílabas que po-
de ser constituída por uma vogal ou consoante. A criança será alfabetizada através 
das sílabas. 
Método da palavração: Nos métodos analíticos o principal objetivo é mostrar a 
leitura com destaque no significado das palavras e não em códigos. Neste método, 
não há uma preocupação em apresentar de início as formas mais simples, As pala-
vras são apresentadas aos alunos por meio de memorização ou reconhecimento. 
Método sentenciação: Este método tem o mesmo objetivo do anterior com uma 
diferença, este o foco é o entendimento das frases, para só depois focar nas pala-
vras que a compõem. 
Método global: Esse é o mais complexo, a criança começa por textos, para de-
pois ser divididos em fases e palavras. Uma verdadeira forma global se aprende o 
todo para partir para o mais simples. 
 
1.3 A ALFABETIZAÇÃO NA INFÂNCIA. 
 
A infância é considerada o momento mais importante para o desenvolvimento 
da criança, por tal motivo alfabetizar nessa faixa etária é considerada a idade certa. 
De acordo com o Diário Oficial da União, Institui o Programa Tempo de Aprender 
portaria nº 280, de 19 de fevereiro de 2020 em seu Capítulo II dos princípios e obje-
tivo disponhe em seu Art. 6º: 
 
São objetivos do Programa Tempo de Aprender: 
I - elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem no âmbito da alfabetiza-
ção, da literacia e da numeracia, sobretudo nos anos iniciais do ensino fun-
damental, por meio de abordagens cientificamente fundamentadas: 
II - contribuir para a consecução da Meta 5 do Plano Nacional de Educação, 
de que trata o Anexo à Lei nº 13.005, de 2014: 
III - assegurar o direito à alfabetização a fim de promover a cidadania e con-
tribuir para o desenvolvimento social e econômico do País; e. 
18 
 
IV - impactar positivamente a aprendizagem no decorrer de toda a trajetória 
educacional, em seus diferentes níveis e etapas. 
 
A primeira infância é o período mais importante para o desenvolvimento de 
uma criança. É a etapa ideal para promover atividades para aquisição de habilidades 
e conhecimentos, nessa fase as crianças encontra-se cheias de energias e curiosi-
dades, com vontade de apender. Por isso é importante aproveitar a facilidade que as 
crianças têm em aprender e inserir atividades que facilitarão a aprendizagem, o 
crescimento e o desenvolvimento da criança. 
De acordo com Ferreiro, (1999, p.17), “De todos os grupos populacionais, as 
crianças são as mais facilmente alfabetizáveis. Elas têm muito tempo disponíveis pa-
ra dedicar à alfabetização do que qualquer outro grupo de idade e estão em um pro-
cesso contínuo de aprendizagem.” É muito interessante que se utilize desse tempo 
para o aprendizado. Mesmo em brincadeiras e jogos inserir a alfabetização através 
dessas atividades é fácil e criativo, assim a criança não cansará e estará sempre 
aprendendo. 
Ferreiro, (1999, p.38): 
 
[...] Deve se ensinar a ler e a escrever na pré-escola ou não? Minha respos-
ta é simples: Não se deve ensinar, porém deve-se permitir que a criança 
aprenda. Qual a única maneira de permitir a alguém – criança ou adulto – 
que aprenda algo a respeito de certo objeto de comportamento? Permiti-lhe 
que entre em contato, que interaja com esse objeto. 
 
O processo de aprendizado deve ser inserido de forma natural para a criança, 
como Ferreiro disse, é importante permitir que a criança aprenda a interagir com coi-
sas novas, coisas diferentes. Ao apresentar as “coisas diferentes” dessa forma a cri-
ança terá um processo de aprendizagem divertido e fácil. 
De acordo com Scarpa Regina (2006): 
 
Grande parte das crianças da escola pública depende desse espaço para 
ter acesso a esse patrimônio cultural. A Educação Infantil é uma etapa fun-
damental do desenvolvimento escolar das crianças. Ao democratizar o 
acesso à cultura escrita, ela contribui para minimizar diferenças sociocultu-
rais. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever, é preciso que partici-
pem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização. Se a Edu-
19 
 
cação Infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades 
que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles es-
tarão naturalmente alfabetizados (ou aptos a dar passos mais ousados em 
seus papéis de leitores e escritores). 
 
Scarpa Regina (2006), também trás nesse outro trecho: 
 
Na Educação Infantil, as crianças recebem informações sobre a escrita 
quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhan-
ças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, 
como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e 
serve de escriba na produção de textos coletivos. 
 
“Nessa perspectiva, formar nas crianças uma atitude leitora e produtora de tex-
tos diz muito mais da tarefa colocada para a educação infantil – de inserção das cri-
anças pequenas no universo da cultura escrita – que as palavras “alfabetização” [...]” 
Vaz; Momm (Orgs) (2012 p. 76). A educação infantil é o momento ideal para inserir 
a alfabetização na vida da criança, nessa etapa da escolarização, os alunos estão 
mais receptivos ao aprendizado. Por isso é importante, que nesse processo de ensi-
no aprendizagem seja inserido através do professo e/ou instituição o ensino da alfa-
betização. 
Vaz; Momm (Orgs) (2012, p. 84), trás novamente outro trecho relevante para o 
assunto. 
 
A necessidade de ler e escrever assim como a necessidade de expressão 
explicam-se pelo princípio da atividade. A criança deve ter o desejo de es-
crever e a expressão por meio da escrita como motivo e resultado, respecti-
vamente, de sua atividade. A formação de ambas as necessidades, bem 
como a formação do conjunto das necessidades humanas que são históri-
co-culturais – ou seja, das necessidades que não estão ligadas àsobrevi-
vência [...] 
 
A alfabetização na infância ajuda no desenvolvimento da criança diante da so-
ciedade em que ela convive. Ao inserir esse processo desde a infância, a criança 
terá mais oportunidades para se desenvolver. “A alfabetização permite ao indivíduo 
assumir eficazmente sua função na sociedade a que pertence, construí-la e modelá-
20 
 
la. Ela é um processo de autotransformação cultural e social das coletividades.” 
UNESCO (1999, p.39). O processo de alfabetização é fundamental para desenvolver 
a criança socialmente e culturalmente. É esse processo que prepara a criança para 
viver em sociedade, e fazer parte dela. 
 
1.4 A IMPORTÂCIA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO. 
 
Ser alfabetizado vai muito além de aprender ler e escrever, são a descoberta 
de novos horizontes, novas oportunidades na vida e no desenvolvimento social. O 
site https://www.iped.com.br trás 10 vantagens da alfabetização para os aspectos 
sociais, culturais e linguísticos. 
1. Ser alfabetizado transforma o individuo de diversas maneiras, pois vai 
fazer com que ele entenda melhor sobre o aspecto social e cultural. 
2. Uma pessoa alfabetizada garante o melhor exercício da cidadania, já 
que vai entender e saber sobre os seus direitos e deveres. 
3. Com a alfabetização, você vai poder compreender melhor o que foi lido e 
saber qual é o melhor uso da palavra e o sentido dela. 
4. É um enriquecimento sem igual, sem contar que é uma forma de desen-
volvimento humano e social. 
5. Você não vai apenas saber ler e escrever, mas compreender o que foi li-
do e saber fazer o melhor uso da palavra. 
6. A boa aprendizagem é essencial para que os alunos tenham facilidade 
de desenvolver no futuro melhor o seu papel de cidadão. 
7. Você vai se sentir mais próximo da sociedade, sentindo parte dela tam-
bém e se relacionar melhor com as pessoas. 
8. A alfabetização te prepara para a vida tanto pessoal como profissional. 
9. É a base para uma educação concreta e construtiva. 
10. É um direito e uma forma de enriquecimento, já que a alfabetização é a 
essência básica da educação. 
 
A alfabetização é o enriquecimento do saber, é uma necessidade para o co-
nhecimento e formação social do indivíduo. . De acordo com Freire e Macedo (1990, 
p. 17) a “Alfabetização significa adquirir linguagem escrita através de um processo 
de construção do conhecimento, dentro de um contexto discursivo de interlocuções 
e interação, com uma visão crítica da realidade”. Ferreiro também fala em seus li-
21 
 
vros, Ainda enquanto crianças as pessoas são facilmente alfabetizadas, nessa fase 
o interesse por coisas novas é maior, desse modo é fundamental introduzir o pro-
cesso de alfabetização ainda na infância para um maior aproveitamento e desenvol-
vimento. 
De acordo com artigo, aprender é fazer parte da sociedade, uma pessoa alfa-
betizada está pronta para ser inserida em qualquer lugar ou situações. A alfabetiza-
ção hoje é vista como um divisor da sociedade, sendo incluídos em certos ciclos so-
ciais apenas aqueles com requisitos que se adequa com o deles. Más também, uma 
pessoa não necessariamente precisa ser alfabetizada para fazer parte de certo ciclo, 
pode ser que a alfabetização seja um instrumento para o desenvolvimento pessoal. 
Uma forma de se conhecer, entender como é o mundo, o conceito de ter um futuro 
melhor por compreender uso o da palavra e seu sentido. De qualquer forma a alfa-
betização é de estrema importância na vida de qualquer pessoa independente da 
classe social ou de qualquer outa coisa. De acordo com PNA, p.19: 
 
O ensino dessas habilidades de leitura e de escrita é que constitui o proces-
so de alfabetização. Se alguém é alfabetizado, significa que é capaz de de-
codificar e codificar qualquer palavra em sua língua. Mas a aquisição dessa 
técnica não é um fim em si. O objetivo é fazer que se tornasse capaz de ler 
e escrever palavras e textos com autonomia e compreensão. 
 
Moll (2009, p.179), também comenta a respeito da alfabetização: 
 
A Alfabetização é um processo de construção do conhecimento e, como tal, 
é desencadeada pela “interação” entre o educando e objeto de conhecimen-
to [...] transcende a escolha e à execução de um método de ensino; é um 
processo multifacetado no qual se confrontam a língua escrita, o educando 
e a intervenção didática do espaço escolar. 
 
Conclui-se dando ênfase na importância da alfabetização, pois ela permite ao 
aluno desenvolver muitas habilidades impressionantes, que terá impactos positivos 
na vida pessoal, escolar e profissional. É fundamental que seja aproveitado essa fa-
se da educação infantil para inserir o processo de alfabetização, fase pela qual as 
crianças tendem a adquirir mais conhecimentos e experiências que os acompanhará 
22 
 
por toda vida. Com tudo é indispensável o processo de ensino aprendizagem às cri-
anças desde bem pequenas. 
Com a importância da alfabetização ganhando destaque cada dia mais, conse-
quentemente os desafios vem aumentando com o decorrer do tempo, a próxima par-
te será dedicada aos desafios da alfabetização. A inserção sobre a importância de 
ser alfabetizado e como é bom aprender novas coisas enquanto ainda crianças, é 
muito importante para que os desafios enfrentados hoje na alfabetização sejam ins-
tintos. 
O site https://www.futura.org.br trás em seu conteúdo cinco desafios da alfabe-
tização no Brasil que são eles: 
 
1-Falta de dados: Os dados mais recentes sobre o assunto referem-se a 
2016, já que a Avaliação Nacional da Alfabetização foi descontinuada. Sem 
informações atualizadas, fica ainda mais difícil buscar soluções para equipa-
rar a grande desigualdade na aprendizagem das crianças existente no Bra-
sil. 
2-Alfabetização adequada: De acordo com a Avaliação Nacional da Alfabeti-
zação (ANA), as dificuldades já se dão no início do processo de aprendiza-
gem no Brasil. Em 2016, menos da metade dos estudantes do 3° ano do En-
sino Fundamental alcançaram os níveis de proficiência suficientes em Leitura 
(45,3%) e em Matemática (45,5%). 
3-Impacto da desigualdade social: As diferenças dos níveis de proficiência em 
Leitura, Escrita e Matemática de acordo com o Nível Socioeconômico (NSE) 
são gritantes, como mostra a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). Em 
2016, o grupo com NSE muito baixo e baixo tiveram média de 23,4 em Leitu-
ra, enquanto o grupo alto e muito alto mais que dobrou a média, alcançando 
68,2. 
4-Disparidades regionais: As diferenças da educação oferecida nos estados 
brasileiros também influenciam no nível de proficiência da alfabetização. Da-
dos do MEC, Inep e Doeb de 2014 e 2016 mostram que a Região Norte e 
Nordeste ficaram abaixo da média brasileira nos níveis de proficiência em Lei-
tura e Matemática em 2014 e 2016 e em escrita em 2016. Obs: Não há dados 
de Escrita em 2014. 
5-Distorção entre Idade e Série: O Relatório SAEB/ANA 2016 indica que cer-
ca de 14,9% dos estudantes do Brasil têm dois anos ou mais acima da idade 
de referência para a sua etapa do ensino. Nas regiões Norte e Nordeste, a 
média é ainda maior que a nacional, com 20,2% e 21,4%, respectivamente. 
 
23 
 
Os primeiros sinais de preocupação com a alfabetização começou há séculos 
atrás, e vem se tornando cada dia pior. O Brasil é um país muito grande e diversifi-
cado, por consequências disso, muitas pessoas não tem acesso ao aprendizado 
disponibilizado pelo governo. Hoje a desigualdade social pode ser considerada o 
maior dos desafios para alfabetização infantil. Sobre a desigualdade social, os esta-
dos da região norte são os que mais sofrem com essa questão. Seja por motivo de 
transporte, trabalho infantil, evasão escolar, dentre outros. É muito crítico, pois tem 
um número muito relevante de pessoas residentes naquela região que tem pouco ou 
nenhum acesso à educação e ao processo de aprendizagem. 
O site politize trás em um de seus artigos, o seguinte trecho: 
 
[...] Entreos desafios, está uma realidade em que 38% dos analfabe-
tos latino-americanos são brasileiros, segundo pesquisa da UNESCO 
em 2014. Além de oferecer acesso amplo à educação básica, o que 
ajuda a manter instituições democráticas, o Brasil ainda precisa ven-
cer as diferenças regionais, culturais, econômicas e linguísticas. 
 
Preocupação com tal temática é coerente considerando os novos tempos e as 
demandas implicadas pelos mesmos. Exigindo que para conviver em certo ciclo so-
cial, as pessoas tenham que cumprir alguns requisitos. Muita das vezes deixando os 
demais, ou seja, aqueles que não tenham os estudos, de fora Alfabetização é con-
ceituada como um processo que libertará o sujeito quando for inserido na sociedade. 
Isso mostra a importância de enfrentar esses desafios para se alcançar a alfabetiza-
ção. 
SILVA, (2004, p. 316). 
 
A alfabetização é um processo de aquisição individual de habilidades reque-
ridas para o uso da leitura e da escrita nas sociedades em que isso se faça 
necessário. Ou seja, aprender a ler e escrever são inserir-se no uso da es-
crita e da leitura para o desfrute de uma maior liberdade nas sociedades 
que funcionam mediadas por materiais escritos. 
 
 FREIRE, (1982, p.20). 
 
Na medida em que os alfabetizandos vão organizando uma forma cada vez 
mais justa de pensar, através da problematização de seu mundo, da análise 
https://www.politize.com.br/democracia-o-que-e/
https://www.politize.com.br/temas/economia/
24 
 
crítica de sua prática, irão podendo atuar cada vez mais seguramente no 
mundo. A alfabetização se faz, então, um quefazer global, que envolve os 
alfabetizandos em suas relações com o mundo e com os outros [...]. 
 
De acordo com PASSARELLI, (2000, p. 60): 
 
Quando o professor procura facilitar o processo de escrita com crianças, tira 
vantagem do seu desejo natural de aprender novidades. Desde cedo, crian-
ças (inclusive as não alfabetizadas) se comprazem em “escrever”. Rascu-
nham palavras ininteligíveis, desenhos “abstratos” e, orgulhosas, mostram-
nos para os adultos, tentando explicar o sentido de seus “textos”. Não raro, 
as crianças costumam inquirir pessoas mais experientes, em relação à es-
crita, para saber como se escreve esta ou aquela palavra. Nessa fase, é pa-
tente o desejo natural de aprender das crianças. 
 
Seguindo esse raciocínio, deve-se incentivar desde o inicio da vida escolar o 
desejo por aprender as crianças, o professor deve ser o intermediário, não tirar esse 
prazer pelo aprendizado. Ao estabelecer desde bem pequenos esse desejo, o pro-
cesso de alfabetização se tornará prazeroso para as crianças, não um desafio. Muita 
das vezes a falta de compreensão por parte dos educadores, é que faz desse pro-
cesso um desafio, algo que tem se tornando raro, devido às equipes pedagógicas 
estarem cada dia mais preparadas para lidar com todos os desafios. 
CARVALHO (2010, p. 83), Levanta uma importante questão: 
 
Sem ignorar o fato lastimável de que a maioria das escolas não dispõe de 
espaços para atender a várias necessidades das crianças e professores, e 
mesmo os pátios destinados a recreação são inadequados ou insuficientes, 
seria preciso repensar os usos da sala de leitura, pois quando ela e torna, 
ao mesmo tempo, sala de vídeo e de televisão, lugar de reunião dos profes-
sores, local para onde são encaminhadas as crianças que suportam perma-
necer na sala de aula, depósito de material etc., as lógicas das diferentes 
atividades e destinações entram em conflito, prejudicando a finalidade prin-
cipal. 
 
Contudo faz-se necessário também que o ambiente escolar estimule o prazer 
pelo aprendizado, possibilitando um processo de alfabetização de qualidade para o 
aluno. Ter uma instituição adequada é fundamental para um resultado excelente, vis-
25 
 
to que o convívio no ambiente será aproveitado no processo. A utilização de locais 
inadequados faz com que os alunos procrastinem o desenvolvimento da alfabetiza-
ção, tonando mais um desafio para esse processo. 
O processo de alfabetização deve ser prazeroso para todos, mais não seria 
correto afirmar que esses obstáculos devem ser enfrentados apenas pela instituição, 
ou alunos. Como sociedade também é nosso dever influenciar as pessoas a buscar 
constantemente o estudo, para que de fato elas possam inserir-se na sociedade. 
Por fim, conclui-se o raciocínio, observando que para reduzir os números signi-
ficativamente, de forma a chegar a zero, deveria ter como objetivo principal a aniqui-
lação dos desafios. Para que assim os alunos tenha acesso ao processo de alfabeti-
zação sem obstáculos, conseguindo concluir todo o processo de alfabetização de 
acordo com seu direito. 
 
1.5 COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL. 
 
Segundo dados do IBGE cerca de 6,6% o que corresponde a 11 milhões de 
pessoas são analfabetas, um número muito preocupante, considerando que a maio-
ria dos analfabetos não completarão nenhuma das etapas da educação básica. É 
uma taxa que vem diminuindo com o decorrer dos anos, “É uma taxa que vem bai-
xando ao longo do tempo”, diz a analista uma pesquisa publicada 2020, Adriana Be-
ringuy. Em 2016, era 7,2%. “O analfabetismo está mais concentrado entre as pesso-
as mais velhas, uma vez que os jovens são mais escolarizados e, portanto, vão re-
gistrar indicador menor”, acrescenta. 
 O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014, dentre as metas, a se-
rem cumpridas até 2024, em seu Art. 2o destaca-se o inciso primeiro que diz: “I - er-
radicação do analfabetismo;”. O governo com o decorrer do tempo vem criando no-
vas estratégias para acabar com o analfabetismo no Brasil, algo que está sendo 
promissor, pois o índice vem diminuindo a cada ano, essa queda pode ser observa-
da em várias matérias de sites federais como também em demais sites que trás em 
suas matérias que a taxa do analfabetismo vai só diminuindo todos os anos. 
FEIL (2013, p 197) diz: 
 
Não aprender a ler e a escrever é emperrar todo o processo de desenvolvi-
mento do sujeito em sua vida escolar e social, é negar-lhe o direito de cida-
26 
 
dania, impossibilitando-o de desvendar o mundo por meio da leitura e de 
escrever sua própria história. Nesse sentido o processo da alfabetização vai 
além do ensino do código alfabético e a aquisição da escrita e da leitura en-
quanto habilidade para leitura e escrita. 
 
Nos dias atuais para se enquadrar na sociedade é praticamente obrigatório o 
conhecimento. Vivemos em um mundo onde fazer uso dessas habilidades é questão 
de sobrevivência, embora no Brasil grande parte das crianças e jovens que ainda 
não sabem ler e escrever se tornam marginalizados e excluídos de discussões e de-
cisões da sociedade. Como Feil enfatizou, a pessoa terá que aprender certas coisas 
no decorrer da vida, além de revogar ao cidadão um dos seus principais direitos. 
Com isso a importante aquisição de conhecimento que seria transmitida no o pro-
cesso de aprendizagem pela escola é deixada a mercê da sociedade. 
O analfabetismo foi incluído neste trabalho de curso, pois se deve observar que 
grande parte dos analfabetos hoje, provavelmente enfrentou alguns dos desafios 
que foi mencionado anteriormente. 
1.6 FAMÍLIA E ESCOLA NO PROCESSO DE ALFAZETIZAÇÃO. 
 
O processo de alfabetização é fundamental para a criança, e como parte desse 
processo a participação da família e escola é de estrema importância. Quando há 
participação de todos, as crianças se sentem mais seguras e dispostas ao aprendi-
zado. 
De acordo com Ferreiro (2011, p. 63): 
 
Estamos tão acostumados a considerar a aprendizagem da leitura e escrita 
como um processo de aprendizagem escolar que se torna difícil reconhe-
cermos que o desenvolvimento da leitura e da escrita começa muito antes 
da escolarização. 
 
Neste contexto, observa-se que o processo de escolarização começa bem an-
tes da inserção da criança na escola. É necessário que a família entroduza ao de-
senvolvimentoda criança, atividades para estimular tais desenvolvimentos desde 
bem pequenos. Pois de acordo com a autora a aprendizagem começa bem antes da 
escolarização, além de serem insubstituíveis na educação da criança. 
PEREZ (1992, p. 66), nos diz: 
27 
 
Alfabetização é um processo que, ainda que se inicie formalmente na esco-
la, começa de fato, antes de a criança chegar à escola, através das diversas 
leituras que vai fazendo do mundo que a cerca, desde o momento em que 
nasce e, apesar de se consolidar nas quatro primeiras séries, continua pela 
vida afora. Este processo continua apesar da escola, fora da escola parale-
lamente à escola. 
 
O artigo 55 faz a seguinte afirmação, “Os pais ou responsáveis têm a obrigação 
de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.” (ECA1990), o papel 
da família na educação da criança não termina após a inserção da criança na institu-
íção escolar é obrigação matricular e também fazer parte da vida estudantil do seu 
filho até sua conclusão. 
Para Ferreiro (2011, p. 41): 
 
As crianças são facilmente alfabetizáveis desde que descubram, através de 
contextos sociais funcionais, que a escrita é um objeto interessante que me-
rece ser reconhecido. Ler, ter acesso a bons livros, preparar ambientes que 
despertem nas crianças um desejo pela leitura, são mediações importantes 
para a formação do leitor, e terá mais sentido ainda, se o professor ajudar o 
aluno a descobrir o teor de dialogicidade da linguagem, a qual somente 
existe no encontro, na troca, no engajamento da pergunta-resposta, pois, 
em um texto nada é dito gratuitamente, e não se deve esperar que os alu-
nos descubram sozinhos, por isso, é fundamental que em cada exercício, os 
professores fale aos educandos para quem se vai falar ou escrever, pois re-
dações escritas “para ninguém”, só podem resultar no desinteresse do alu-
no. 
 
Neste trecho Ferreiro traz o papel do educador nesse processo. O professor al-
fabetizador deve ser quem irá influensiar os discentes a ter forco, dará acesso ao 
mundo do aprendizado. Irá fazer com que o aluno possa encontar sentido nas des-
cobertas, o processor deve ser o mediador entre o aluno e sua formação pessoal, 
uma peça indispensavél para o aluno em seu processo de alfabetização. 
Lerner, (2002, p. 16). 
 
O necessário é fazer da escola um âmbito onde leitura e escrita sejam práti-
cas vivas e vitais […] preservar na escola o sentido que a leitura e a escrita 
têm como práticas sociais, para conseguir que os alunos se apropriem de-
28 
 
las, possibilitando que se incorporem à comunidade de leitores e escritores, 
a fim de que consigam ser cidadãos da cultura escrita. 
 
Como afirma Demo (2007, p. 23): 
 
A escola existe para iniciar as crianças na leitura do mundo, não para disci-
plinar em quatro paredes através de métodos impositivos, cuja pecha maior 
não é servir à criança, mas ao contrário. Afinal ler é mais do que decifrar. O 
sentido do texto é mais relevante que o som do texto. A aprendizagem parte 
de palavras com significado afetivo para o leitor. 
 
Com o decorrer do tempo a família vem se afastando da pratica escolar, dei-
xando de acompanhar os filhos no seu processo de aprendizagem, deixando a res-
ponsabilidade apenas para a escola. Contudo em ver como a falta do apoio familiar 
a instituição são prejudiciais aos alunos, às famílias veem voltando a fazer parte da 
vida escolar das crianças. 
Romanelli (2013): 
 
Podemos dizer que escola deve conhecer as múltiplas formas de ralações 
entre família e escola, enfatizando a mediação entre elas diante da escola e 
sua multiplicidade, para se dispor de subsídios empíricos e teóricos para 
amparar políticas públicas destinadas a melhoria do ensino, o que não pode 
ser feito sem levar na devida conta a articulação entre essas instituições. 
 
 A necessidade de juntar família e escola vem sendo cada dia mais importante 
para o desenvolvimento infanil, dessa forma a família contribue desde o nascimento 
da criança e o processo de alfabetização se torna cada dia mais completo. A junção 
entre família e escola vem sendo considerado fundamental no processo de aprendi-
zagem, essa união torna ainda mais eficaz o trabalho da escola para com os alunos. 
Família e escola é à base de uma boa educação, o apoio da família no proces-
so educativo junto à instituição, faz com que os alunos se sintam dispostos e insenti-
vados. Essa união faz com que crianças sintam prazer em estudar, tornando o pro-
cesso de aprendizagem uma esperiência prazerosa para todos principalmente para 
os alunos. 
 
29 
 
CAPÍTULO II – MÉTODO 
A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi pesquisas biblio-
gráficas, o qual tem por base a leitura e reflexão através de pesquisas em disserta-
ções, teses, artigos, livros, documentos legais, sites da internet, publicações impres-
sas e eletrônicas. Segundo Lakatos; Marconi (2001, p. 43): 
 
A pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias trata-se do levantamento 
de toda a bibliografia já publicada em forma de livros, revistas, publicações 
avulsas em imprensa escrita, documentos eletrônicos. Sua finalidade é co-
locar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre 
determinado assunto, com o objetivo de permitir ao cientista o reforço para-
lelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações. 
 
De acordo com Boccato (2006, p. 266): 
 
A pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por 
meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias 
contribuições científicas. Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o co-
nhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou 
perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. Para 
tanto, é de suma importância que o pesquisador realize um planejamento 
sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição 
temática, passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua 
forma de comunicação e divulgação. 
 
Possui uma abordagem qualitativa. Nesse método não há preocupações em 
enumerar ou medir unidades, nem utilizar dados estatísticos como centro do proces-
so de análise de um problema, tem a finalidade de compreender os fenômenos em 
seu caráter subjetivo, ou seja, busca a compreensão das analises variáveis, facilita 
descrever a complexidade das hipóteses, visando entender a dinâmica comporta-
mental vivenciada por grupos sociais. 
O site portalnepas, trás através de um dos seus artigos escrito por Simone de 
Oliveira Camillo a seguinte conclusão: 
 
30 
 
As pesquisas qualitativas são caracterizadas pelo uso da técnica de análise 
de conteúdo (dentre outras). Dessa forma, nos resultados não cabe a carac-
terização de dados numéricos, percentual absoluto ou tabelas. Os resulta-
dos devem ser apresentados pelo uso de observações do campo e/ou cita-
ções literais. Os resultados devem ser pertinentes aos achados. Assim, co-
mo a discussão deve apresentar argumentação consistente e ampla, res-
pondendo aos objetivos do estudo e ao referencial teórico adotado. 
 
Conforme afirma Maradino (2009, p.03): 
 
Na perspectiva qualitativa, os caminhos que norteiam o conhecimento cien-
tífico visam à apreensão de processos acima do método, isso é, privilegia-
se a ação interpretativa sobre a realidade, que está centrada na construção 
de dados. Se por um tem-se um sujeito que traz indagações de pesquisa a 
partir de suas concepções de mundo, por outro, o objeto é também um obje-
to-sujeito que fala e se posiciona conforme o seu contexto histórico-social. 
 
A pesquisa é essencial para a compreensão e solução dos problemas acerca 
de qualquer assunto. De acordo com Gil (2007, p. 17), “pesquisa é um procedimento 
racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas 
que são propostos.” São através de pesquisas queserão encontradas as informa-
ções que dará fundamento e sentido ao trabalho. 
MEDEIROS, (2000, p. 40-42), trás segundo seu conhecimento alguns passos 
da pesquisa bibliográfica. 
 
Passos da Pesquisa Bibliográfica: A pesquisa bibliográfica compreende: es-
colha do assunto, elaboração do plano de trabalho, identificação, localiza-
ção, compilação, fichamento, análise e interpretação, redação. 
O assunto será delimitado e preciso; ao geral, amplo, será preferido o restri-
to. Exige, portanto, que seja escolhido assunto condizente com a capacida-
de do pesquisador, de acordo com suas inclinações e gosto pessoais. Ou-
tros fatores que devem ser considerados: tempo para realizar a pesquisa e 
existência de bibliografia pertinente ao assunto. 
 Evitem-se assuntos pouco aprofundados ou sobre os quais pouco foi es-
crito, isto é, cujo conhecimento é ainda duvidoso e superficial. 
Depois de escolhido o assunto, passa-se para sua delimitação, o que vem a 
constituir-se no tema. Favorecem à delimitação do assunto: o uso de adjeti-
vos explicativos e restritivos, de complementos nominais, de adjuntos ad-
31 
 
verbiais. Exemplos: Redação escolar no Ensino Fundamental. Experiências 
no ensino de redação para o Ensino Médio. Normas Gerais para os Traba-
lhos Científicos nos Cursos de Graduação. 
 Após o estabelecimento do tema, que é o assunto devidamente delimitado, 
passa-se à fase de leitura e fichamento. Há autores que recomendam como 
passo seguinte o estabelecimento de um plano provisório. Evidentemente, 
com o transcorrer da pesquisa, o plano pode ser alterado. 
Para a elaboração do plano, leve-se em conta que deverá ter: introdução 
(formulação do tema, importância dele, justificativa da pesquisa, metodolo-
gia a ser empregada); desenvolvimento (fundamentação lógica do trabalho, 
explicação do tema, discussão, demonstração). O desenvolvimento deve 
ser dividido em tópicos. Finalmente, a conclusão exige que tudo seja sinteti-
zado. 
 
 Contudo, para realização desta pesquisa bibliográfica, os procedimentos utili-
zados foram os seguintes: Primeiramente foi determinado qual seria o tema a ser 
trabalhado que mais se adequava ao contesto educacional, após o tema definido o 
próximo passo foi à escolha de todos os tipos de materiais que construísse um refe-
rencial teórico fiel ao tema proposto. Por fim, analisar e ler os materiais selecionados 
e após a compreensão, foi o momento de transcrever e expor os resultados obtidos 
pela pesquisa. 
. 
32 
 
CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO 
De acordo com o estudado durante o capítulo I, o processo de alfabetização 
tem sido considerado crucial na educação, principalmente na infância momento pelo 
qual o desenvolvimento dos seres humanos é maior. 
 A educação brasileira tem sido motivo de muita preocupação durante anos, 
más com o passar do tempo e vários investimentos na aérea, essa preocupação 
vem diminuindo. A educação é o processo mais importante na vida de uma pessoa, 
é atravéz dela que serão inseridos conhecimentos cruciais para seu desenvolvimeto 
seja ele pessoal ou social. Podem-se encontrar assuntos relacionados à educação 
em vários livros, leis, artigos, entre outros documentos. 
O acesso à educação está resguardado pela Constituíção Federal como direito 
do cidadão e dever do estado e da família, isso tem cido muito bom para que muitas 
crianças consigam estudar. Porém, mesmo com esse direito e muitos investimentos 
em uma educação de qualidade, esse sucesso está bem longe da realidade brasilei-
ra. O fato é que apesar de tantos investimentos nessa área, para obter um resultado 
de qualidade, tem que haver interesse por parte da família, e pricipalmente dos alu-
nos, e quando não há esse incentivo ou interesse esse processo fica muito difício. 
O processo de alfabetização é um dos principais focos da educação brasileira, 
é através da alfabetização que serão inseridos aos alunos conhecimentos básicos 
que ele utilizará no seu dia-a-dia e por toda a vida. A cada dia, a inserção da alfabe-
tização tem se tornado mais importante, principalmente na infância, momento pelo 
qual as crianças estão começando a adquirir conhecimentos e habilidades. Com o 
decorrer do trabalho vários autores enfatizou a importância de inserir o processo de 
alfabetização desde bem pequenos, até porque, como já mencionado é o momento 
em que se aprende e adquire maior conhecimento na vida de uma pessoa. 
O processo de alfabetização é inserido aos alunos através de alguns métodos 
que geram algumas discussões entre os especialistas em qual ser o melhor. Alguns 
acreditam em apenas um método, já outros acreditam que o melhor método para o 
processo de aprendizagem é todos, pois cada um deles se destaca de uma forma 
neste processo. Apesar de tantas discussões em qual ser o melhor ou a utilização de 
todos é a melhor forma, no Brasil o método utilizado se aproxima do método fônico. 
Contudo o principal objetivo que é inserir o processo de alfabetização da melhor 
33 
 
forma possível aos alunos independente do método está sendo realizado com su-
cesso. 
A importância da alfabetização na vida de uma pessoa vai além do ler e escre-
ver transforma o individuo o torna capaz de decodificar. Auxilia na construção dos 
conhecimentos fundamentais no decorrer da vida de uma pessoa. Está alfabetizado 
faz com que uma pessoa se sinta mais parte da sociedade, mostrando que ela é ca-
paz de construir e enfrentar qualquer obstáculo. Essa importância pode ser observa-
da em vários trechos no primeiro capítulo, também se observa vários autores mos-
trando como a alfabetização é fundamental para o desenvolvimento do cidadão e 
seu convívio em sociedade. 
Apesar de sua importância para desenvolvimento do cidadão, o processo de al-
fabetização vem enfrentando grandes desafios ao decorrer do tempo, nos dias atu-
ais um dos maiores obstáculos é desigualdade social. Faz com que as crianças te-
nham que deixar as escolas muito cedo para trabalhar ou em alguns casos nem 
chegam a frequentar nenhuma instituição. 
Outro desafio considerado grande é a falta de apoio por parte do professor ou 
instituição, muita das vezes os professores não sabem incentivar as crianças, ele 
deve ser o intermediário, o facilitador não tirar o prazer pelo aprendizado de seus 
alunos. Em meio a esse processo, ter uma boa instituição seja local físico ou apoio 
pessoal por parte da gestão é crucial, ter um ambiente acolher, de forma que a cri-
ança se sinta a vontade faz com que o processo de alfabetização deixe de ser um 
desafio. 
Grande parte dos analfabetos hoje é provavelmente foi causado por um dos 
desafios da alfabetização ou em alguns casos aqueles que nem iniciaram esse pro-
cesso. Com esses números só aumentando o governo criou novas metas que tem 
se provado bastante eficaz para a diminuição dos índices do analfabetismo, até por-
que não aprender a ler e escrever faz com que uma pessoa seja excluída da socie-
dade. Por esse motivo entre tantos outros o processo de alfabetização é considera-
do tão importante, ele vai muito além do aprendizado do código alfabético e aquisi-
ção da leitura e escrita. É através da alfabetização que corre o processo de desen-
volvimento escolar e social do sujeito, que o acompanharam por toda vida. 
O processo de alfabetização de uma criança começa muito antes de sua esco-
larização, desde seu nascimento é inserido através da família ensinamentos que as 
crianças utilizarão por toda vida. É fundamental que durante esse processo a família 
34 
 
introduza atividades que possa criar na criança o interesse por aprender coisas no-
vas, estimular desde bem pequenos atividades de leitura e escrita, fazer da casa um 
ambiente que desperte o aprendizado. No ambiente escolar é necessário fazer com 
que as crianças se sentam acolhidas, pois só assim o processo de aprendizado da 
leitura e escrita será de fácil aprendizado. 
Independente do ambiente em quea criança está é correto que com a união de 
ambos seja família e instituição no processo de alfabetização é fundamental. A jun-
ção da família e escola nesse processo tem sido considerada crucial para o desen-
volvimento da criança, quando a essa parceria o aluno se sente mais acolhido pela 
escola e mais amado pela família, um conjunto perfeito para o processo de aprendi-
zado de uma criança. 
35 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A decisão deste tema foi tomada visando como a alfabetização é importante na 
vida de cada pessoa e também ao observar como aqueles que não são alfabetiza-
dos sofrem para fazer tarefas que para “nós alfabetizados” são consideradas fáceis. 
No decorrer da pesquisa foram observadas inúmeras tentativas de novos programas 
alfabetizadores, que tem mostrado bastante progresso na área da alfabetização, um 
avanço muito importante pra uma área fundamental para o desenvolvimento do indi-
víduo como ser social. 
Durante o desenvolvimento, trouce ao trabalho os tópicos considerados para 
mim os mais importantes referentes ao tema proposto. Que foram colocados em 
uma ordem para um melhor desenvolvimtento e compreensão para todos. Com o 
decorrer do estudo foi possível averiguar como tem sido o processo de alfabetização 
e como muitos autores o considera. O Brasil tem uma rede de ensino que não é 
considerada exemplar, porém podemos dizer que isso tem melhorado a cada dia. 
Das minhas dúvidas sobre o assunto foi esclarecida a maioria no decorrer da 
pesquisa. Mais ainda tem algumas perguntas que nos desafiam e nos fazem questi-
onar em como podemos melhorar o processo de alfabetização. Seria possível ex-
terminar o analfabetismo no Brasil? O que aprendemos com todo este processo? Já 
temos todas as respostas? Repensando sobre o vivenciado durante toda pesquisa, 
esse processo me proporcionou muita compreensão de o que é a alfabetização e 
como seu processo é fundamental para o desenvolvimento pessoal e social de uma 
pessoa. 
Ao inciar a pesquisa meu intendimento sobre a alfabetização era mínino, e as 
dúvidas eram muitas. No decorrer do estudo, observei que o processo de alfabetiza-
ção é o momente em que a criança irá adquirir os melhores e maiores conhecimen-
tos que seram utilizados sempre pelo indicíduo, por isso a alfabetização é tão impor-
tante para nós enquanto cidadãos sociáveis. 
O tema proposto é importante, para que nós enquanto pessoas, pais, compre-
endam a importância da alfabetização ainda enquanto criança. É fundamental que 
as crianças sejam insentivas e apoiadas no decorrer deste processo, de todo o pro-
cesso de escolarização. Quando não há apoio aos alunostanto por parte da família 
ou sociedade, é que ocorre a evasão escola. As crianças não se sentem motivadas 
e muitas das vezes deixam as escolas antes de ser alfabetizadas. Uma ocorrência 
36 
 
muito triste e que muitos acham normal, o conseito de normal de muitos da socieda-
de é bastante estranho. Pois uma criança precisa sim de estudos, necessita passar 
pelo processo de escolarização para se tornar um cidadão completo. 
A alfabetização é uma área que nessecita de muitas pesquisas, deve-se des-
cobrir uma melhor forma de se alcançar a alfabetização total ainda na infância. Fazer 
com que a família atue junto às intituíções é fundamental para uma alfabetização de 
sucesso. Sua relevância se da pelo papel da alfabetização perante a sociedade, o 
trabalho veio para complementar essa importância e enfatizar que nada é possível 
sem o apoio da sociedade. 
Por fim meu objetivo proposto desde o início foi esclarecido durante o trabalho. 
Mostrei a importância da alfabetização, na vida e desenvolvimento das pessoas, e 
também falei sobre os desafios da alfabetização, que no decorrer do trabalho nos 
mostrou que para uma alfabetização de qualidade, esses desafios devem ser ester-
minados de vez. 
 
 
37 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALFABETIZAÇÃO. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o. Acessado em setembro 
de 2021. 
 
Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever. Dispo-
nível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-
levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-analfabetos. Acessado em: 
10/10/2021. 
 
Analfabetismo cai em 2017, mas segue acima da meta para 2015. Disponível em: 
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/21255-analfabetismo-cai-em-2017-mas-segue-acima-da-meta-para-
2015. Acessado em: 12/10/2021. 
 
BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica 
e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade 
São Paulo. São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006. 
 
BRASIL, Secretaria de Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações 
para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB, 2007. 
 
_______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF; Senado Fe-
deral: Centro Gráfio, 1988, p. 292. 
 
_______. Cosntituição da República Federativa do Brasil. Organização de Alexandre 
de Moraes. 16ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
_______. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal n° 8069, 1990. 
 
_______. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: n° 
4024/61. 
38 
 
 
_______. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. 
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: interdisciplinaridade no ciclo de 
alfabetização: Caderno de apresentação. Ministério da Educação, Secretaria de E-
ducação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 
2015. 
 
_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n.9.394 de 20 de de-
zembro de 1996. Brasilía: MEC, SEB,1996 
 
_______. Constituição Federal. Promulgada em 05 de outubro de 1988. Disponível 
em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 
outubro de 2021. 
 
BNCC - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Disponivel em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_sit
e.pdf. Acessado em: 01/09/2021 
 
CAMILLO S. O. Considerações sobre a estrutura de uma Pesquisa Qualitativa – 
como ler e como planejar um estudo qualitativo. Disponível em: 
https://www.portalnepas.org.br/abcshs/article/view/1187/804#:~:text=O%20m%C3%A
9todo%20dever%C3%A1%20ser%20escrito,concep%C3%A7%C3%B5es%20dentro
%20de%20um%20trabalho. Acessado em: 22/10/2121. 
 
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. 
 
CHARTIER, A. M. Alfabetização e formação de professores da escola primária. 
Revista Brasileirade Educação. N.8, mai/jun/jul/ago 1998. 
 
DEMO, Pedro. Leitores Para Sempre. Porto Alegre: Mediação, 2007. 
 
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. Publicado em: 21/02/2020 | Edição: 37 | Seção: 
1 | Página: 69. Órgão: Ministério da Educação/Gabinete do Ministro. PORTARIA Nº 
39 
 
280, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2020. Disponível em: 
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-280-de-19-de-fevereiro-de-2020-
244584539#:~:text=Institui%20o%20Programa%20Tempo%20de,no%20âmbito%20
do%20Governo%20Federal.&text=DAS%20DISPOSIÇÕES%20GERAIS-
,Art.,as%20escolas%20públicas%20do%20Brasil. Acessado em: 18/10/2021. 
 
DICIONÁRIO. Disponível em: 
https://www.google.com/search?q=o+que+%C3%A9+educa%C3%A7%C3%A3o&oq
=o+que+%C3%A9+educa%C3%A7%C3%A3o&aqs=chrome..69i57j0i433i512j0i512l
8.4868j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8. Acessado em: 10/09/2021. 
 
DIONIZIO J. A. F.; SOUZA R. Z. OS DESAFIOS DO PROCESSO DE ALFABETI-
ZAÇÃO. Disponível em: 
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/27216_13769.pdf Acessado em 
09/10/2021. 
 
EDUCAÇÃO. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao Acessado em: 
outubro de 2021. 
 
FEIL, Iselda Sausen. Alfabetização: um desafio para um novo tempo. In. SANTI-
AGO, A. R. Fontella, FEIL, Iselda Sausen &ALLEBRANDT, Lídia Inês. (orgs). O cur-
so de Pedagogia da UNIJUI 55 anos. Ijuí: UNIJUI, 2013. 
 
FEIL, I Sausen, ALLEBRADT, I. Lídia. O Curso de Pedagogia da UNIJUI 55 anos. 
Ijuí: Editora UNIJUI, 2013. 
 
FEIL, Iselda Sausen. Alfabetização: um diálogo de experiências. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 
2004. 
 
FEIL ,Iselda T. Sausen. Didática da alfabetização. Apostila. Ijuí: UNIJUI, 2011. 
 
FERREIRO, Bruno. Uma pedagogia para os pais. 2. ed. São Paulo: Editora Salesi-
ana, 2001. 
 
40 
 
FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2004. 
 
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1996. 
 
FERREIRO, Emilia. Com Todas as |Letra. 7ed. São Paulo: Cortez, 1999. 
 
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 26. ed. São Paulo: Cortez, 
2011. 
 
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 1985. 
 
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 20. Ed. 
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. 
 
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Brasil: Secretaria de Educação Básica. Dire-
toria de Apoio á Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade 
certa: Currículo no ciclo de alfabetização: consolidação e monitoramento do 
processo de ensino e de aprendizagem: ano 2: unidade 1/ Ministério da Educa-
ção, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio á Gestão Educacional. Bra-
sília: MEC, SEB, 2012. 
 
FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva. Métodos e didáticas de alfabetização: his-
tória, características e modos de fazer de professores. Caderno do professor. 
Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005. 
 
FREIRE, Paulo. Ação Cultural para a liberdade e outros Escritos. 6ª ed., Rio de 
Janeiro, Paz e Terra, 1982. 
 
FREIRE, Paulo; MACEDO, Ronaldo. Alfabetização: leituras do mundo, leituras 
da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. 
 
FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. 
São Paulo: UNESP, 2000. 
41 
 
 
GARCIA, Regina Leite (org). Novos Olhares para a Alfabetização. 3. Ed-São Pau-
lo: Cortez, 2008. 
 
GARCIA, Regina Leite; ZACCUR, Edwiges. (org). Alfabetização: Reflexões sobre 
saberes docentes e saberes discentes. Ed. Cortez: São Paulo, 2008 
 
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. ed.4, São Paulo: Atlas, 
2007. 
 
IBGE: analfabetismo cai a 6,6% em 2019, mas 11 milhões não sabem ler nem 
escrever. Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/ibge-analfabetismo-cai-a-
66-em-2019-mas-11-milhoes-nao-sabem-ler-nem-escrever/ acessado em: 
11/10/2021. 
 
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em cur-
so. Rio de Janeiro: Escola de Professores, 1995. 
 
KRAMER, Sonia. Alfabetização: dilemas da pratica. Ed. Dois Pontos: Rio de Ja-
neiro, 1986. 
 
LAKATOS. E. M. Metodologia do trabalho cientifico. 5 ed. ver amp São Paulo: 
Atlas, 2001. 
 
LEI N° 13.005/2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras 
providências. Disponível em: https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-
educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acessado em: 
30/09/2021. 
 
LERNER, D. Ler e escrever na escola – o real, o possível e o necessário. Porto 
Alegre: Artmed, 2002. 
 
LIMA, C. S. de L.; MIOTO, R. C. T. Procedimentos metodológicos na construção 
do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Rev. Katál. Florianópolis 
42 
 
v.10 n. esp. p.37-45,2007. Disponível em: 
https://pdfs.semanticscholar.org/1631/7ed88ef453073a488d79463a9482c9ba1600.p
df?_ga=2.123346379.1977103753.1634557368-2125169681.1634557368. Acessado 
em: 05/11/2021. 
 
LOBO E. 5 desafios da alfabetização no Brasil. Publicado em: 03/09/2020, dispo-
nível em: https://www.futura.org.br/5-desafios-da-alfabetizacao-no-brasil/. Acessado 
em: 18/10/2021. 
 
MARADINO, Martha e tal. A Abordagem Qualitativa nas Pesquisas em Educação 
em Museus. Texto submetido e apresentado no VII ENPEC, Florianópolis, 2009. 
 
MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, rese-
nhas. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34167. Acessado em: 21/10/2021. 
 
MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender. 
8° edição revisada e atualizada. Porto Alegre. Mediação, 2009. 
 
MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender. 
5. ed. Mediação, Porto Alegre, 2001. 
 
PASSARELI, L. G. ENSINANDO A ESCRITA: O PROCESSUAL E O LÚDICO. São 
Paulo; editora Olho d’água, 2000. 
 
PEREZ, C. L. V. O prazer de descobrir e conhecer. IN: GARCIA, Regina Leite (org.). 
Alfabetização dos alunos das classes populares, ainda um desafio. São Paulo: Cor-
tez, 1992. 
 
PNA - POLÍTICA NACINAL DE ALFABETIZAÇÃO. Disponível em: 
https://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim Acessado em: 20/09/2021. 
 
43 
 
PNA - POLÍTICA NACINAL DE ALFABETIZAÇÃO. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_final.pdf. Acessado em: 
25/09/2021. 
 
QUAIS SÃO OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO NO BRSAIL. publicado em 8 
de setembro de 2017. disponível em: https://www.politize.com.br/alfabetizacao-no-
brasil-desafios-criancas-adultos/ acessado em: 23/10/2021. 
 
RIOS A. S. A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO. 
Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/17816_8726.pdf. Aces-
sado em: 16/10/2021. 
 
ROMANELLI, Geraldo; NOGUEIRA, Maia Alice; ZAGO, Nadir. Família e Escola. 
Novas Perspectivas de Análise. Vozes. Petrópolis-RJ, 2013. 
 
SILVA, J. B. (Org.). Retratos na parede: saberes docentes em educação de jo-
vens e adultos: teatro, cinema, poesia, música, jornais. João Pessoa: Secretara 
de Educação e Cultura/Textoarte, 2004. 
 
SOARES, Magda (2003). São Paulo: Contexto, ed. Alfabetização e letramento. 
[S.l.: s.n.] 
 
SOARES; Magda. Alfabetização: Dilemas da Prática. RJ: Dois Pontos, Ed Ltda, 
1986. 
 
SCARPA Regina, Alfabetizar na Educação Infantil. Pode? Publicado em NOVA 
ESCOLA Edição 189, Fevereiro 2006. Disponivel em: 
http://reducar.com.br/osasco/wp-content/uploads/2017/04/Informativo-1.pdf Acessa-
do em: 23/10/2021. 
 
Taxa de analfabetismo cai pelo quarto ano no Brasil, mas sobe na Região Nor-
te. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/taxa-de-analfabetismo-cai-pelo-
quarto-ano-no-brasil-mas-sobe-na-regiao-norte.ghtml acessado em:08/10/2021 
 
44 
 
TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e Alfabetização. 9.ed. São Paulo: Cortez, 
2010 
 
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cul-
tura. Conferência Internacional de EJA. Hamburgo: Unesco, 1999. Documento. 
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000006.pdf aces-
sado em: 22 /10/2021. 
 
VAZ, A. F.; MOMM, C. M. (Orgs.). Educação Infantil e Sociedade: questões con-
temporâneas 2012 editora: Nova Harmonia. Disponível 
em:https://www.usfx.bo/nueva/vicerrectorado/citas/SOCIALES_8/Pedagogia/82.pdf#
page=76 Acessado em: 18/10/2021. 
 
VEIGA, Cynthia Greive. As crianças na história da educação. In: SOUZA, Gizele 
de (org.) Educar na Infância: perspectivas histórico-sociais. São Paulo: Contexto, 
2010. 
 
10 vantagens de uma boa alfabetização. Disponível em: 
https://www.iped.com.br/materias/educacao-e-pedagogia/10-vantagens-boa-
alfabetizacao.html. Acessado em: 15/10/2021. 
 
BERNABÉ I. S.; MAROTTO L. C.; TELAU R. ALFABETIZAÇÃO: Um Processo de 
Construção. Disponível em http://cbc.fcb.edu.br/img.content/artigos/artigo155.pdf. 
Acessado em: outubro d 2021. 
 
O bê-á-bá dos métodos de Alfabetização. 
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/17568/o-be-a-ba-dos-metodos-de-
alfabetizacao Acessado em: outro de 2021.

Continue navegando