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UNIVERSIDADE PAULISTA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA LORRAINY SOARES MACHADO RA:1933687 ALFABETIZAÇÃO: IMPORTÂNCIA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL LAJINHA – MG 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA LORRAINY SOARES MACHADO RA:1933687 ALFABETIZAÇÃO: IMPORTÂNCIA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL LAJINHA– MG 2021 Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Pau- lista – Polo Coopcel Lajinha-MG, sob orientação da Profª. Dra. Valéria Aparecida De Souza Siqueira. FICHA CATALOGRÁFICA Soares Machado, Lorrainy. ....Alfabetização : Importância e os Desafios da Alfabetização Infantil / Lorrainy Soares Machado. - 2021. ....45 f. ....Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Paulista, Lajinha, 2021. ....Orientador: Prof. Valéria Aparecida De Souza Siqueira. ....1. Educação. 2. Alfabetização. 3. Infância. 4. Processo de Alfabe- tização. I. Aparecida De Souza Siqueira, Valéria (orientador). II. Título. Elaborada de forma automática pelo sistema da UNIP com as informações fornecidas pelo(a) autor(a). AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus pela oportunidade e por ter me dado forças e condições por esses três anos. Agradeço a toda minha família pelo apoio, aos meus pais, por ter me dado à vida e tudo para me tornar quem sou hoje. Por fim, agradeço principalmente ao meu marido, que foi crucial para que eu concluísse essa trajetória, sem ele nada disso seria possível. Dedico este trabalho, a minha famí- lia, principalmente ao meu marido, que tanto me apoiaram nesta trajetória. RESUMO O presente trabalho tem por objetivo falar um pouco sobre o processo de alfabetiza- ção, principalmente na infância. As descobertas realizadas por estudos têm eviden- ciado cada dia mais a importância da alfabetização “leitura e escrita” para o ingresso do sujeito na sociedade possibilitando-o a se tornar um ser de direitos e deveres, vis- to que muitos são excluídos por não gozar dos estudos. Com o decorrer do trabalho, foi observado que o processo de alfabetização é um dos mais importantes durante a escolarização do indivíduo. Através deste estudo, observa-se a importância de edu- car na educação infantil, e que a ação de leitura e escrita precisa começar na primei- ra infância, com a finalidade de uma maior compreensão do mundo. Durante os es- tudos foram mostrados vários conceitos e métodos de alfabetização, como também sua importância e desafios. Em determinado ponto, a família e escola foram citadas, pois esse processo não seria possível sem o apoio de ambos. A metodologia aplica- da é constituída pela análise qualitativa de estudos bibliográficos relacionados ao tema. Palavras-chave: Alfabetização. Infância. Importância. Desafios. Porcesso de abeti- zação. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 09 1.1 EDUCAÇÃO DIREITO E DEVER 09 1.2 ALFABETIZAÇÃO CONSEITOS E MÉTODOS 11 1.3 A ALFABETIZAÇÃO NA INFÂNCIA 17 1.4 A IMPORTANCIA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO 20 1.5 COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL 25 1.6 FAMÍLIA E ESCOLA NO PROCESSO DE ALFAZETIZAÇÃO 26 2. MÉTODO 29 3. ANÁLISE E DISCUSSÃO 32 CONSIDERAÇÕES FINAIS 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37 7 INTRODUÇÃO O processo de alfabetização é muito importante para o desenvolvimento dos seres humanos, é através desse processo que as pessoas adquirem habilidades que serão utilizadas no decorrer de toda vida. Nos dias atuais, fazer uso dessas ha- bilidades é fundamental para vida, e convívio em sociedade. A alfabetização atualmente tem sido uma das principais metas da educação brasileira, entretanto, mesmo em queda, o analfabetismo ainda tem uma taxa relati- vamente alta. Isso nos remete a pensar em como uma alfabetização de qualidade parece estar em uma realidade distante. A decisão de discorrer sobre o tema veio ao observar a importância da alfabetização e sua contribuição para o desenvolvimento da criança enquanto indivíduo e como ser sociável. O presente estudo tem como objetivo principal mostrar o processo de alfabeti- zação, seus conceitos e métodos. Também serão mostrados no decorrer do trabalho a importância e os principais desafios enfrentados na alfabetização dos alunos. Por fim, as descobertas realizadas por estudos têm evidenciado cada dia mais, a impor- tância da alfabetização “leitura e escrita” para o ingresso do sujeito na sociedade, com isso em mente, o trabalho traz quais desafios devem ser exterminados para ob- ter sucesso no processo de alfabetização e acabar com o analfabetismo no Brasil. Com o decorrer do tempo a alfabetização vem precisando cada dia mais de atenção redobrada, pois sabemos quão importante é para o desenvolvimento social e pessoal de cada pessoa. Mesmo com programas alfabetizadores o processo de alfabetização é considerado precário ao ser comparado com outros países, a desi- gualdade social e falta de incentivo aos alunos, são considerados os principais pro- blemas da alfabetização infantil. Nesse sentido é fundamental elaborar estratégias para se alcançar uma alfabetização de boa qualidade. Nessa perspectiva, é de grande importância que seja questionada as condi- ções de como ocorre o processo de alfabetização e de que forma pode ser melhora- da para obter uma alfabetização adequada, de maneira que tornemos exemplos em educação de qualidade. Esse é um trabalho baseado no método qualitativo, tendo como instrumento de estudo pesquisas bibliográficas em livros, artigos científicos, sites entre outros mate- riais relacionados ao tema. Definida por Lima; Mioto, (2007, p.40) como “A pesquisa bibliográfica possibilita um amplo alcance de informações, além de permitir a utiliza- 8 ção de dados dispersos em inúmeras publicações [...]” as mesmas autoras também traz, p.39 “Considera-se, portanto, que o processo de pesquisa se constitui em uma atividade científica básica que, através da indagação e (re) construção da realidade, alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente à realidade.” E está baseado em conceitos definidos por estudiosos da área como Carvalho, Feil, Ferreiro, Freire, Moll, Soares, Passarelli, entre outros. No capítulo um, serão mencionados as questões consideradas mais relevantes para o trabalho, este capítulo terá em sua abertura falando um pouco sobre a edu- cação como um direito da sociedade e dever do estado e da família, após essa con- textualização virá um subcapítulo sobre a alfabetização e seus conceitos e métodos. De acordo com o tema, foi dedicada uma parte para falar da alfabetização na infân- cia. Também serão mencionados a importância e os desafios da alfabetização e nes- te contesto dos desafios virá em sequência um breve subcapítulo cobre o analfabe- tismo no Brasil, por ultimo será falado um pouco da família e escola nesse processo. Já o capítulo dois será dedicado ao método de pesquisa. É uma pesquisa ba- seada na abordagem qualitativa, uma vez que serão realizadas análises bibliográfi- cas sobre o assunto. Juntamente com muita pesquisa bibliográfica, a menção de quais estratégias e sua sequencia foram utilizadas para a conclusão deste trabalho, também está disponível neste capítulo. O Capítulo três é dedicado aos fundamentos teóricos do capítulo um. Neste capítulo faço um apanhado geral de todas as fundamentações teóricas de acordo com meu entendimento. 9 CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo será dedicado aos embasamentos teóricos, citaremos vaios auto- res que confirmam a importância e veracidadedo trabalho. De acordo com o pesqui- sado foram detectadas várias obras de suma importância para o tema e escolhidas com todo cuidado e carinho para melhor compreeção de todos. 1.1 EDUCAÇÃO DIREITO E DEVER. Este trabalho, não poderia falar apenas da alfabetização sem citar um pouco sobre o direito à educação. Este subcapítulo será dedicado à educação com um di- reito dos cidadãos. Com o passar dos anos a área da educação vem se tornando um marco para o desenvolvimento cultural e social da nação. Pode-se observar que uma educação de qualidade trasmorma um ambiente. Serão apresentados artigos, leis e autores que falam um pouco sobre da educação como direito e dever. Segundo o dicionário, educação é um substantivo feminino e significa: 1. Ato ou processo de educar (-se). 2. Aplicação dos métodos próprios para assegurar a for- mação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano; pedago- gia, didática, ensino. O direito a educação pode ser encontrado na Constituição Federal 1988 em seu artigo 6ª. Consideradado um direito social juntamente com a saúde, a alimenta- ção trabalho, a moradia, o transporte, o laser, a segurança, a previdencia social, a proteção à maternidade e à infância e a assitência aos desamparados. Nota-se que a educação tem sua garantia jurídica na Constituição Federal, pois ela é necessária para o processo de formação do indivíduo enquanto criança. Tal indivíduo necessita- rá de uma formação educacional sólida e consistente para ser inserido na convivên- cia comunitária e coletiva. A Constutição Federal de 1988 vem corfirmar à educação como um direito do cidadão. Este artigo mostra que a educação é um direito de todos: Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 10 desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A educação é apresentada através do processo de ensino-aprendizagem, nota- se um vínculo muito estreito entre ensino e educação. O ensino é a transmissão de conhecimentos úteis e indispensáveis à educação. A educação vem a ser o proces- so de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral, visando melhorar a integração social do indivíduo. Ou seja, a educação é o processo pelo qual o indiví- duo descobre capaciadades e atitudes como formas de condutas necessárias para o convívio em sociedade. É por sua importância no desevolvimento do cidadão, que a Leis de Diretrizes e Bases (LDB) criou a lei nº 9.394/1996 que regulamenta a educa- ção básica, como direito de toda população. No site https://brasilescola.uol.com.br/educacao nos diz que: Educação, um direito fundamental de todos, perpassa o desenvolvi- mento humano por meio do ensino e da aprendizagem, visando a desenvol- ver e a potencializar a capacidade intelectual do indivíduo. Constitui um pro- cesso único de aprendizagem associado às formações escolar, familiar e social. Pode, portanto, ser formal ou informal. É válido ressaltar que a edu- cação não se limita à instrução ou à transmissão de conhecimento. Com- preende o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico, aprimorando habilidades e competências. Na contituição federal no artigo 227, fica explícita a função precípoa de a famí- lia assegurar a educação à criança, aos adolecentes e aos jovens, não podendo ser negligenciados, descriminados ou tratados com cuendade e opressão. Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saú- de, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, ex- ploração, violência, crueldade e opressão. (CF/1988). 11 Vale ressaltar sobre o texto do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, em seu Capitulo V, artigo 53, incisos I ao V que afirma: A criança e adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvol- vimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualifica- ção, para o trabalho, assegurando-se-lhes: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – direito de ser respeitados por seus educadores; III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias superiores; IV – direito de organização e participação em entidades estudantis; V – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. PARÁGRAFO ÚNICO: É direito dos pais ouresponsáveis ter ciência do pro- cesso pedagógico, bem como participar da definição das propostas educa- cionais. (ECA, 1990). A educação tem sua importancia para o desenvolvimento social e cognitivo de uma pessoa, nos dias atuais ela tem se tornado um divisor da sociedade. Geralmen- te a educação é considadera o problema, mais realmente será mesmo esse o pro- blema na dificuldade de se ensinar. Segundo Veiga (2010, p. 21) “durante um bom tempo, a história da educação se fez sem problematizar um dos seus principais su- jeitos: a criança”. Com tantos estatutos, artigos que presa somente o dever do esta- do, ou seja, que a educação é principalmente responsabilidade do estado, da família e sociedade. Talvez os verdadeiros reponsáveis por um resuldado ruim no processo da educação, é a falta de interece por parte dos alunos e não da sociedade ou esta- do. 1.2 AFABETIZAÇÃO CONSEITOS E MÉTODOS. A alfabetização consiste nas habilidades de ler e escrever. “A PNA, com base na ciência cognitiva da leitura, define alfabetização como o ensino das habilidades de leitura e de escrita em um sistema alfabético.“ PNA (p.18). Esse processo de aprendizagem também é responsável pelo desenvolvimento físico, cognitivo e emo- cional do cidadão. A cada dia, tem se tornado mais importante, a inserção da alfabe- 12 tização principalmente na infância, momento pelo qual as crianças estão começando a adquirir conhecimentos e habilidades. Segundo o site Wikipédia: A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização co- mo código de comunicação, e apropriação do sistema de escrita, e pressu- põe a compreensão do princípio alfabético, indispensável ao domínio da lei- tura e escrita De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida co- mo um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas varia- ções, sendo chamada de alfabetismo a capacidade de ler, compreender, e escrever textos, e operar números. Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, res- significar e produzir conhecimento. Já de acordo com a UNESCO (1999, p. 23), alfabetização é: [...] conhecimento básico, necessário a todos num mundo em transforma- ção; em sentido amplo, é um direito humano fundamental. Em toda a socie- dade, a alfabetização é uma habilidade primordial em si mesma e um dos pilares para o desenvolvimento de outras habilidades. Existem milhões de pessoas, a maioria mulheres, que não têm a oportunidade de aprender (...) a Alfabetização tem também o papel de promover a participação em ativida- des sociais, econômicas, políticas e culturais, além de ser requisito básico para a educação continuada durante a vida. Ferreiro e Teberosky (1985, p.14): O processo de alfabetização é permeado mediante a sua natureza comple- xa e também pelos fatores políticos, sociais, econômicos e culturais. As cri- anças precisam ser protagonistas e, ainda a partir do seu aprendizado na área da alfabetização para que elas possam agir para a transformação de suas próprias vidas. Freire (2000,p. 177), nos diz que: Alfabetização é mais do que o simples domínio psicológico e mecânico de técnicas de escrever e ler. É o domínio dessas técnicas, em termos consci- 13 entes. É entender o que se lê e escrever o que se entende. É comunicar-se graficamente. É uma incorporação. Considerando a alfabetização como um criador do conhecimento conceitual, o aluno para seu aprendizado, necessita não só saber a escrita, mais também como ela é representada graficamente na linguagem. Morais; Albuquerque (2007 p. 15) nos diz: Alfabetização – processo de aquisição de ”tecnologia escrita”, isto é do con- junto de técnicas – procedimentos habilidades – necessárias para a prática de leitura e da escrita: as habilidades de codificação de fonemas em grafe- mas e de decodificação de grafemas em fonemas, isto é, o domínio do sis- tema de escrita (alfabético ortográfico). A construção de hipóteses sobre o sistema alfabético faz com que os alunos utilizem de situações desafiadoras para compreender melhor sobre a linguagem es- crita. É necessário dificultar o processo metalinguístico por meio dessas hipóteses, para que as crianças tenham um convívio com outros certos tipos de materiais, não seguindo apenas uma direção e avançando constantemente no processo de alfabe- tização. Alfabetização vem sendo conceituada como o instrumento bastante eficaz para aprendizagem e para desenvolvimento infantil. O processo de alfabetização deve ser inserido de forma natural e constante, para que o desenvolvimento seja da mesma forma. “Para colher bons resultados na alfabetização, penso que é necessário ensi- nar as relações letras-sons de formas sistemáticas, mas não com rigidez, evitando que o ensino fique excessivo centrado na decodificação”. (CARVALHO, 2010, p. 45). Principalmente quando inserido na infância, deve ter muito cuidado em o que e como passar aos alunos. É ali, nessa fase, que a criança aprenderá o significado dos sons e letras que utilizará sua vida toda. Carvalho, (2010 p. 66), nesta parte nos diz: Uma pessoa alfabetizada conhece o código alfabético, domina as relações gráficas, em outras palavras, sabe que sons as letras representam, é capaz de ler palavras e textos simples, mais não necessariamente é usuário da lei- tura e da escrita na vida social. 14 Com esse trecho de Carvalho, pode-se observar como um bom processo alfa- betização faz toda diferença para o desenvolvimento social de uma pessoa. Até por- que alfabetizar vai muito além de decodificar códigos alfabéticos. O professor alfabe- tizador está dando ao aluno sua independência, a oportunidade de se expressar. A oportunidade para que o aluno possa criar um mundo novo dentro de si, o direito ao conhecimento que depois de adquirido jamais poderá ser tomado. De acordo com Brasil (2007, p. 87) “Do ponto de vista escolar, espera-se que a criança de seis anos possa ser iniciada no processo formal de alfabetização, visto que possui condições de compreender e sistematizar determinados conhecimentos”. É muito importante que nesta fase a criança se sinta acolhida pela instituição, para que o processo ensino aprendizado possa fluir automaticamente. De acordo com BNCC, (p. 59): "Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articu- lado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos". Nesse intuito, a alfabetização passa a fazer parte de um grupo com o objetivo de juntar as oportunidades para garantir uma melhor aprendizagem, usando como instrumento eficaz a fase de desenvolvimento dos alunos. Considerando os interes- ses por coisas novas que as crianças dessa idade têm a possibilidade de inserir a alfabetização de uma forma natural, aumenta consideravelmente. O Ministério da Educação – MEC concebe que estar alfabetizado significa ser capaz de interagir por meio de textos escritos em diferentes situações, significa ler e produzir textos para atender a diferentes propósitos. Por tal motivo, estabelecemos o período de 3 anos do ciclo de alfabetização para que a criança compreenda o Sistema Alfabético de Escrita e que seja ca- paz de ler e escrever com autonomia textos de circulação social. Sem dú- vidas, com uma boa intervenção didática, esses objetivos poderão e deve- rão ser alcançados (BRASIL, 2015, p.19). Portanto, Este é o objetivo da alfabetização, o ato de ler, produzir textos e en- tender. Segundo Tfouni (2010, p.11): “A alfabetização refere-se à aquisição da escri- 15 ta enquanto aprendizagem de habilidades para leitura e escrita e as chamadas práti- cas de linguagem”. Alfabetizar é uma missão e conclui-se esta missão quando o alu- no adquire essas habilidades. Esse resultado é o objetivo desde o inicio do processo de alfabetização e quando o processo é inserido de forma natural e constante como já foi mencionado anteriormente, o resultado é muito satisfatório para todos. FEIL (2004, p. 123). Nos fala que “aprender a ler e escrever é um direito. Para que esse direito seja garantido, a escola precisa constituir-se num espaço de demo- cratização do saber” Concluem-se os conceitos falando que para um processo de alfabetização de qualidade e com ótimos resultados ter o apoio da instituição aos professores alfabetizadores e principalmente aos alunos tornando possível que os mesmos sintam-se acolhidos e motivados. Possibilitando a construção de um ambi- ente direcionado as ações do conhecimento. A partir dessas realizações, ter uma al- fabetização de qualidade dentro do ambiente escolar será mera consequência, com as implantações adequadas qualquer objetivo é alcançado. Sobre os métodos de alfabetização, há algumas discussões antigas entre os especialistas de qual é o melhor método para o processo de aprendizagem. Acredi- ta-se na necessidade de diferentes métodos de ensino aprendizagem, pois cada um deles se destaca neste processo. “A abordagem da alfabetização centrada nos mé- todos de ensino e na prontidão para a aprendizagem reduz sua abrangência concei- tual enquanto objeto de conhecimento e a visão acerca do sujeito que aprende” (MOLL, 2001, p. 58). No Brasil a PNA não especifica apenas um método de alfabeti- zação, mesmo que o utilizado se aproxima do método fônico. De acordo com Passsarelli, (2000, p. 60). Todos os métodos contribuem de al- gum jeito para o processo de alfabetização e cada um tem sua importância para o estímulo do desenvolvimento: [...] métodos que estimularão atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão, porém da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos en- tre si e com o professor, mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultu- ra acumulada historicamente; levarão em conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, mas sem perder a sistematização lógica dos conhecimentos, sob sua ordenação e graduação para efeitos do processo de transmissão – assimilação dos conteúdos cog- nitivos. 16 Os métodos de alfabetização estão divididos em dois grupos, os sintéticos e os analíticos. O método sintético é classificado em: alfabético, fônico e silábico. Já o método analítico é classificado como: palavração, sentenciação e global. O método sintético é baseado na compreensão da parte menor para a maior, ou seja, come- çando com os métodos mais simples, mais fáceis partindo para os mais difíceis. Es- se método é dividido em três, sendo eles: o alfabético que são os nomes das letras, os fônicos sons correspondentes às letras e o silábico que são os iniciados com sí- labas. Já o método analítico é o oposto começando da parte maior para a menor, ou seja, partindo de unidades completas e depois sendodivididas em menores. Come- çando o processo de alfabetização com a introdução de palavras, frases e textos. A respeito dos métodos sintéticos, a autora Frade (2005, p.23) enfatiza que: Nos métodos sintéticos, temos a eleição de princípios organizativos diferen- ciados, que privilegiam as correspondências fonográficas. Essa tendência compreende o método alfabético, que toma como unidade a letra; o método fônico, que toma como unidade o fonema; o método silábico, que toma co- mo unidade um segmento fonológico mais facilmente pronunciável, que é a sílaba. A disputa sobre qual unidade de análise a ser considerada – a letra, o fonema ou a sílaba –, é que deu o tom das diferenciações em torno das correspondências fonográficas. Para esse conjunto de métodos denomina- dos sintéticos, propõe-se um distanciamento da situação de uso e do signi- ficado, para a promoção de estratégias de análise do sistema de escrita. No contexto de métodos de alfabetização MOLL, (2001, p. 56), também nos diz: Do ponto de vista pedagógico apesar de reconhecermos o avanço dos mé- todos analíticos em relação aos sintéticos, a preocupação “obsessiva” de grande parte dos educadores com escolha de um ou outro método/processo de ensino da língua escrita tem esvaziado seu conteúdo enquanto objeto sociocultural, ao mesmo tempo que tem ignorado a realidade contextual dos alunos. Métodos alfabéticos: Esse método é considerado o mais antigo e ensina a cri- ança as letras, ordem alfabética e a soletração. Utilizando táticas para as crianças associar o nome das letras e sua forma visual ao som que ela adquire na palavra, neste processo o aluno vai soletrando as sílabas até aprender a palavra. 17 Métodos fônicos: Este método foi criado como crítica de método alfabético, que depois da década de 1980, já não apresentava sucesso como forma de alfabetiza- ção. Ele ocorre por meio de fonemas, iniciando das vogais para as consoantes, ou seja, as letras são aprendidas como fonemas que juntas formam as sílabas e as pa- lavras. Método silábico: Como a palavra já diz, esse método utiliza as sílabas que po- de ser constituída por uma vogal ou consoante. A criança será alfabetizada através das sílabas. Método da palavração: Nos métodos analíticos o principal objetivo é mostrar a leitura com destaque no significado das palavras e não em códigos. Neste método, não há uma preocupação em apresentar de início as formas mais simples, As pala- vras são apresentadas aos alunos por meio de memorização ou reconhecimento. Método sentenciação: Este método tem o mesmo objetivo do anterior com uma diferença, este o foco é o entendimento das frases, para só depois focar nas pala- vras que a compõem. Método global: Esse é o mais complexo, a criança começa por textos, para de- pois ser divididos em fases e palavras. Uma verdadeira forma global se aprende o todo para partir para o mais simples. 1.3 A ALFABETIZAÇÃO NA INFÂNCIA. A infância é considerada o momento mais importante para o desenvolvimento da criança, por tal motivo alfabetizar nessa faixa etária é considerada a idade certa. De acordo com o Diário Oficial da União, Institui o Programa Tempo de Aprender portaria nº 280, de 19 de fevereiro de 2020 em seu Capítulo II dos princípios e obje- tivo disponhe em seu Art. 6º: São objetivos do Programa Tempo de Aprender: I - elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem no âmbito da alfabetiza- ção, da literacia e da numeracia, sobretudo nos anos iniciais do ensino fun- damental, por meio de abordagens cientificamente fundamentadas: II - contribuir para a consecução da Meta 5 do Plano Nacional de Educação, de que trata o Anexo à Lei nº 13.005, de 2014: III - assegurar o direito à alfabetização a fim de promover a cidadania e con- tribuir para o desenvolvimento social e econômico do País; e. 18 IV - impactar positivamente a aprendizagem no decorrer de toda a trajetória educacional, em seus diferentes níveis e etapas. A primeira infância é o período mais importante para o desenvolvimento de uma criança. É a etapa ideal para promover atividades para aquisição de habilidades e conhecimentos, nessa fase as crianças encontra-se cheias de energias e curiosi- dades, com vontade de apender. Por isso é importante aproveitar a facilidade que as crianças têm em aprender e inserir atividades que facilitarão a aprendizagem, o crescimento e o desenvolvimento da criança. De acordo com Ferreiro, (1999, p.17), “De todos os grupos populacionais, as crianças são as mais facilmente alfabetizáveis. Elas têm muito tempo disponíveis pa- ra dedicar à alfabetização do que qualquer outro grupo de idade e estão em um pro- cesso contínuo de aprendizagem.” É muito interessante que se utilize desse tempo para o aprendizado. Mesmo em brincadeiras e jogos inserir a alfabetização através dessas atividades é fácil e criativo, assim a criança não cansará e estará sempre aprendendo. Ferreiro, (1999, p.38): [...] Deve se ensinar a ler e a escrever na pré-escola ou não? Minha respos- ta é simples: Não se deve ensinar, porém deve-se permitir que a criança aprenda. Qual a única maneira de permitir a alguém – criança ou adulto – que aprenda algo a respeito de certo objeto de comportamento? Permiti-lhe que entre em contato, que interaja com esse objeto. O processo de aprendizado deve ser inserido de forma natural para a criança, como Ferreiro disse, é importante permitir que a criança aprenda a interagir com coi- sas novas, coisas diferentes. Ao apresentar as “coisas diferentes” dessa forma a cri- ança terá um processo de aprendizagem divertido e fácil. De acordo com Scarpa Regina (2006): Grande parte das crianças da escola pública depende desse espaço para ter acesso a esse patrimônio cultural. A Educação Infantil é uma etapa fun- damental do desenvolvimento escolar das crianças. Ao democratizar o acesso à cultura escrita, ela contribui para minimizar diferenças sociocultu- rais. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever, é preciso que partici- pem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização. Se a Edu- 19 cação Infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles es- tarão naturalmente alfabetizados (ou aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de leitores e escritores). Scarpa Regina (2006), também trás nesse outro trecho: Na Educação Infantil, as crianças recebem informações sobre a escrita quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhan- ças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e serve de escriba na produção de textos coletivos. “Nessa perspectiva, formar nas crianças uma atitude leitora e produtora de tex- tos diz muito mais da tarefa colocada para a educação infantil – de inserção das cri- anças pequenas no universo da cultura escrita – que as palavras “alfabetização” [...]” Vaz; Momm (Orgs) (2012 p. 76). A educação infantil é o momento ideal para inserir a alfabetização na vida da criança, nessa etapa da escolarização, os alunos estão mais receptivos ao aprendizado. Por isso é importante, que nesse processo de ensi- no aprendizagem seja inserido através do professo e/ou instituição o ensino da alfa- betização. Vaz; Momm (Orgs) (2012, p. 84), trás novamente outro trecho relevante para o assunto. A necessidade de ler e escrever assim como a necessidade de expressão explicam-se pelo princípio da atividade. A criança deve ter o desejo de es- crever e a expressão por meio da escrita como motivo e resultado, respecti- vamente, de sua atividade. A formação de ambas as necessidades, bem como a formação do conjunto das necessidades humanas que são históri- co-culturais – ou seja, das necessidades que não estão ligadas àsobrevi- vência [...] A alfabetização na infância ajuda no desenvolvimento da criança diante da so- ciedade em que ela convive. Ao inserir esse processo desde a infância, a criança terá mais oportunidades para se desenvolver. “A alfabetização permite ao indivíduo assumir eficazmente sua função na sociedade a que pertence, construí-la e modelá- 20 la. Ela é um processo de autotransformação cultural e social das coletividades.” UNESCO (1999, p.39). O processo de alfabetização é fundamental para desenvolver a criança socialmente e culturalmente. É esse processo que prepara a criança para viver em sociedade, e fazer parte dela. 1.4 A IMPORTÂCIA E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO. Ser alfabetizado vai muito além de aprender ler e escrever, são a descoberta de novos horizontes, novas oportunidades na vida e no desenvolvimento social. O site https://www.iped.com.br trás 10 vantagens da alfabetização para os aspectos sociais, culturais e linguísticos. 1. Ser alfabetizado transforma o individuo de diversas maneiras, pois vai fazer com que ele entenda melhor sobre o aspecto social e cultural. 2. Uma pessoa alfabetizada garante o melhor exercício da cidadania, já que vai entender e saber sobre os seus direitos e deveres. 3. Com a alfabetização, você vai poder compreender melhor o que foi lido e saber qual é o melhor uso da palavra e o sentido dela. 4. É um enriquecimento sem igual, sem contar que é uma forma de desen- volvimento humano e social. 5. Você não vai apenas saber ler e escrever, mas compreender o que foi li- do e saber fazer o melhor uso da palavra. 6. A boa aprendizagem é essencial para que os alunos tenham facilidade de desenvolver no futuro melhor o seu papel de cidadão. 7. Você vai se sentir mais próximo da sociedade, sentindo parte dela tam- bém e se relacionar melhor com as pessoas. 8. A alfabetização te prepara para a vida tanto pessoal como profissional. 9. É a base para uma educação concreta e construtiva. 10. É um direito e uma forma de enriquecimento, já que a alfabetização é a essência básica da educação. A alfabetização é o enriquecimento do saber, é uma necessidade para o co- nhecimento e formação social do indivíduo. . De acordo com Freire e Macedo (1990, p. 17) a “Alfabetização significa adquirir linguagem escrita através de um processo de construção do conhecimento, dentro de um contexto discursivo de interlocuções e interação, com uma visão crítica da realidade”. Ferreiro também fala em seus li- 21 vros, Ainda enquanto crianças as pessoas são facilmente alfabetizadas, nessa fase o interesse por coisas novas é maior, desse modo é fundamental introduzir o pro- cesso de alfabetização ainda na infância para um maior aproveitamento e desenvol- vimento. De acordo com artigo, aprender é fazer parte da sociedade, uma pessoa alfa- betizada está pronta para ser inserida em qualquer lugar ou situações. A alfabetiza- ção hoje é vista como um divisor da sociedade, sendo incluídos em certos ciclos so- ciais apenas aqueles com requisitos que se adequa com o deles. Más também, uma pessoa não necessariamente precisa ser alfabetizada para fazer parte de certo ciclo, pode ser que a alfabetização seja um instrumento para o desenvolvimento pessoal. Uma forma de se conhecer, entender como é o mundo, o conceito de ter um futuro melhor por compreender uso o da palavra e seu sentido. De qualquer forma a alfa- betização é de estrema importância na vida de qualquer pessoa independente da classe social ou de qualquer outa coisa. De acordo com PNA, p.19: O ensino dessas habilidades de leitura e de escrita é que constitui o proces- so de alfabetização. Se alguém é alfabetizado, significa que é capaz de de- codificar e codificar qualquer palavra em sua língua. Mas a aquisição dessa técnica não é um fim em si. O objetivo é fazer que se tornasse capaz de ler e escrever palavras e textos com autonomia e compreensão. Moll (2009, p.179), também comenta a respeito da alfabetização: A Alfabetização é um processo de construção do conhecimento e, como tal, é desencadeada pela “interação” entre o educando e objeto de conhecimen- to [...] transcende a escolha e à execução de um método de ensino; é um processo multifacetado no qual se confrontam a língua escrita, o educando e a intervenção didática do espaço escolar. Conclui-se dando ênfase na importância da alfabetização, pois ela permite ao aluno desenvolver muitas habilidades impressionantes, que terá impactos positivos na vida pessoal, escolar e profissional. É fundamental que seja aproveitado essa fa- se da educação infantil para inserir o processo de alfabetização, fase pela qual as crianças tendem a adquirir mais conhecimentos e experiências que os acompanhará 22 por toda vida. Com tudo é indispensável o processo de ensino aprendizagem às cri- anças desde bem pequenas. Com a importância da alfabetização ganhando destaque cada dia mais, conse- quentemente os desafios vem aumentando com o decorrer do tempo, a próxima par- te será dedicada aos desafios da alfabetização. A inserção sobre a importância de ser alfabetizado e como é bom aprender novas coisas enquanto ainda crianças, é muito importante para que os desafios enfrentados hoje na alfabetização sejam ins- tintos. O site https://www.futura.org.br trás em seu conteúdo cinco desafios da alfabe- tização no Brasil que são eles: 1-Falta de dados: Os dados mais recentes sobre o assunto referem-se a 2016, já que a Avaliação Nacional da Alfabetização foi descontinuada. Sem informações atualizadas, fica ainda mais difícil buscar soluções para equipa- rar a grande desigualdade na aprendizagem das crianças existente no Bra- sil. 2-Alfabetização adequada: De acordo com a Avaliação Nacional da Alfabeti- zação (ANA), as dificuldades já se dão no início do processo de aprendiza- gem no Brasil. Em 2016, menos da metade dos estudantes do 3° ano do En- sino Fundamental alcançaram os níveis de proficiência suficientes em Leitura (45,3%) e em Matemática (45,5%). 3-Impacto da desigualdade social: As diferenças dos níveis de proficiência em Leitura, Escrita e Matemática de acordo com o Nível Socioeconômico (NSE) são gritantes, como mostra a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). Em 2016, o grupo com NSE muito baixo e baixo tiveram média de 23,4 em Leitu- ra, enquanto o grupo alto e muito alto mais que dobrou a média, alcançando 68,2. 4-Disparidades regionais: As diferenças da educação oferecida nos estados brasileiros também influenciam no nível de proficiência da alfabetização. Da- dos do MEC, Inep e Doeb de 2014 e 2016 mostram que a Região Norte e Nordeste ficaram abaixo da média brasileira nos níveis de proficiência em Lei- tura e Matemática em 2014 e 2016 e em escrita em 2016. Obs: Não há dados de Escrita em 2014. 5-Distorção entre Idade e Série: O Relatório SAEB/ANA 2016 indica que cer- ca de 14,9% dos estudantes do Brasil têm dois anos ou mais acima da idade de referência para a sua etapa do ensino. Nas regiões Norte e Nordeste, a média é ainda maior que a nacional, com 20,2% e 21,4%, respectivamente. 23 Os primeiros sinais de preocupação com a alfabetização começou há séculos atrás, e vem se tornando cada dia pior. O Brasil é um país muito grande e diversifi- cado, por consequências disso, muitas pessoas não tem acesso ao aprendizado disponibilizado pelo governo. Hoje a desigualdade social pode ser considerada o maior dos desafios para alfabetização infantil. Sobre a desigualdade social, os esta- dos da região norte são os que mais sofrem com essa questão. Seja por motivo de transporte, trabalho infantil, evasão escolar, dentre outros. É muito crítico, pois tem um número muito relevante de pessoas residentes naquela região que tem pouco ou nenhum acesso à educação e ao processo de aprendizagem. O site politize trás em um de seus artigos, o seguinte trecho: [...] Entreos desafios, está uma realidade em que 38% dos analfabe- tos latino-americanos são brasileiros, segundo pesquisa da UNESCO em 2014. Além de oferecer acesso amplo à educação básica, o que ajuda a manter instituições democráticas, o Brasil ainda precisa ven- cer as diferenças regionais, culturais, econômicas e linguísticas. Preocupação com tal temática é coerente considerando os novos tempos e as demandas implicadas pelos mesmos. Exigindo que para conviver em certo ciclo so- cial, as pessoas tenham que cumprir alguns requisitos. Muita das vezes deixando os demais, ou seja, aqueles que não tenham os estudos, de fora Alfabetização é con- ceituada como um processo que libertará o sujeito quando for inserido na sociedade. Isso mostra a importância de enfrentar esses desafios para se alcançar a alfabetiza- ção. SILVA, (2004, p. 316). A alfabetização é um processo de aquisição individual de habilidades reque- ridas para o uso da leitura e da escrita nas sociedades em que isso se faça necessário. Ou seja, aprender a ler e escrever são inserir-se no uso da es- crita e da leitura para o desfrute de uma maior liberdade nas sociedades que funcionam mediadas por materiais escritos. FREIRE, (1982, p.20). Na medida em que os alfabetizandos vão organizando uma forma cada vez mais justa de pensar, através da problematização de seu mundo, da análise https://www.politize.com.br/democracia-o-que-e/ https://www.politize.com.br/temas/economia/ 24 crítica de sua prática, irão podendo atuar cada vez mais seguramente no mundo. A alfabetização se faz, então, um quefazer global, que envolve os alfabetizandos em suas relações com o mundo e com os outros [...]. De acordo com PASSARELLI, (2000, p. 60): Quando o professor procura facilitar o processo de escrita com crianças, tira vantagem do seu desejo natural de aprender novidades. Desde cedo, crian- ças (inclusive as não alfabetizadas) se comprazem em “escrever”. Rascu- nham palavras ininteligíveis, desenhos “abstratos” e, orgulhosas, mostram- nos para os adultos, tentando explicar o sentido de seus “textos”. Não raro, as crianças costumam inquirir pessoas mais experientes, em relação à es- crita, para saber como se escreve esta ou aquela palavra. Nessa fase, é pa- tente o desejo natural de aprender das crianças. Seguindo esse raciocínio, deve-se incentivar desde o inicio da vida escolar o desejo por aprender as crianças, o professor deve ser o intermediário, não tirar esse prazer pelo aprendizado. Ao estabelecer desde bem pequenos esse desejo, o pro- cesso de alfabetização se tornará prazeroso para as crianças, não um desafio. Muita das vezes a falta de compreensão por parte dos educadores, é que faz desse pro- cesso um desafio, algo que tem se tornando raro, devido às equipes pedagógicas estarem cada dia mais preparadas para lidar com todos os desafios. CARVALHO (2010, p. 83), Levanta uma importante questão: Sem ignorar o fato lastimável de que a maioria das escolas não dispõe de espaços para atender a várias necessidades das crianças e professores, e mesmo os pátios destinados a recreação são inadequados ou insuficientes, seria preciso repensar os usos da sala de leitura, pois quando ela e torna, ao mesmo tempo, sala de vídeo e de televisão, lugar de reunião dos profes- sores, local para onde são encaminhadas as crianças que suportam perma- necer na sala de aula, depósito de material etc., as lógicas das diferentes atividades e destinações entram em conflito, prejudicando a finalidade prin- cipal. Contudo faz-se necessário também que o ambiente escolar estimule o prazer pelo aprendizado, possibilitando um processo de alfabetização de qualidade para o aluno. Ter uma instituição adequada é fundamental para um resultado excelente, vis- 25 to que o convívio no ambiente será aproveitado no processo. A utilização de locais inadequados faz com que os alunos procrastinem o desenvolvimento da alfabetiza- ção, tonando mais um desafio para esse processo. O processo de alfabetização deve ser prazeroso para todos, mais não seria correto afirmar que esses obstáculos devem ser enfrentados apenas pela instituição, ou alunos. Como sociedade também é nosso dever influenciar as pessoas a buscar constantemente o estudo, para que de fato elas possam inserir-se na sociedade. Por fim, conclui-se o raciocínio, observando que para reduzir os números signi- ficativamente, de forma a chegar a zero, deveria ter como objetivo principal a aniqui- lação dos desafios. Para que assim os alunos tenha acesso ao processo de alfabeti- zação sem obstáculos, conseguindo concluir todo o processo de alfabetização de acordo com seu direito. 1.5 COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL. Segundo dados do IBGE cerca de 6,6% o que corresponde a 11 milhões de pessoas são analfabetas, um número muito preocupante, considerando que a maio- ria dos analfabetos não completarão nenhuma das etapas da educação básica. É uma taxa que vem diminuindo com o decorrer dos anos, “É uma taxa que vem bai- xando ao longo do tempo”, diz a analista uma pesquisa publicada 2020, Adriana Be- ringuy. Em 2016, era 7,2%. “O analfabetismo está mais concentrado entre as pesso- as mais velhas, uma vez que os jovens são mais escolarizados e, portanto, vão re- gistrar indicador menor”, acrescenta. O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014, dentre as metas, a se- rem cumpridas até 2024, em seu Art. 2o destaca-se o inciso primeiro que diz: “I - er- radicação do analfabetismo;”. O governo com o decorrer do tempo vem criando no- vas estratégias para acabar com o analfabetismo no Brasil, algo que está sendo promissor, pois o índice vem diminuindo a cada ano, essa queda pode ser observa- da em várias matérias de sites federais como também em demais sites que trás em suas matérias que a taxa do analfabetismo vai só diminuindo todos os anos. FEIL (2013, p 197) diz: Não aprender a ler e a escrever é emperrar todo o processo de desenvolvi- mento do sujeito em sua vida escolar e social, é negar-lhe o direito de cida- 26 dania, impossibilitando-o de desvendar o mundo por meio da leitura e de escrever sua própria história. Nesse sentido o processo da alfabetização vai além do ensino do código alfabético e a aquisição da escrita e da leitura en- quanto habilidade para leitura e escrita. Nos dias atuais para se enquadrar na sociedade é praticamente obrigatório o conhecimento. Vivemos em um mundo onde fazer uso dessas habilidades é questão de sobrevivência, embora no Brasil grande parte das crianças e jovens que ainda não sabem ler e escrever se tornam marginalizados e excluídos de discussões e de- cisões da sociedade. Como Feil enfatizou, a pessoa terá que aprender certas coisas no decorrer da vida, além de revogar ao cidadão um dos seus principais direitos. Com isso a importante aquisição de conhecimento que seria transmitida no o pro- cesso de aprendizagem pela escola é deixada a mercê da sociedade. O analfabetismo foi incluído neste trabalho de curso, pois se deve observar que grande parte dos analfabetos hoje, provavelmente enfrentou alguns dos desafios que foi mencionado anteriormente. 1.6 FAMÍLIA E ESCOLA NO PROCESSO DE ALFAZETIZAÇÃO. O processo de alfabetização é fundamental para a criança, e como parte desse processo a participação da família e escola é de estrema importância. Quando há participação de todos, as crianças se sentem mais seguras e dispostas ao aprendi- zado. De acordo com Ferreiro (2011, p. 63): Estamos tão acostumados a considerar a aprendizagem da leitura e escrita como um processo de aprendizagem escolar que se torna difícil reconhe- cermos que o desenvolvimento da leitura e da escrita começa muito antes da escolarização. Neste contexto, observa-se que o processo de escolarização começa bem an- tes da inserção da criança na escola. É necessário que a família entroduza ao de- senvolvimentoda criança, atividades para estimular tais desenvolvimentos desde bem pequenos. Pois de acordo com a autora a aprendizagem começa bem antes da escolarização, além de serem insubstituíveis na educação da criança. PEREZ (1992, p. 66), nos diz: 27 Alfabetização é um processo que, ainda que se inicie formalmente na esco- la, começa de fato, antes de a criança chegar à escola, através das diversas leituras que vai fazendo do mundo que a cerca, desde o momento em que nasce e, apesar de se consolidar nas quatro primeiras séries, continua pela vida afora. Este processo continua apesar da escola, fora da escola parale- lamente à escola. O artigo 55 faz a seguinte afirmação, “Os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.” (ECA1990), o papel da família na educação da criança não termina após a inserção da criança na institu- íção escolar é obrigação matricular e também fazer parte da vida estudantil do seu filho até sua conclusão. Para Ferreiro (2011, p. 41): As crianças são facilmente alfabetizáveis desde que descubram, através de contextos sociais funcionais, que a escrita é um objeto interessante que me- rece ser reconhecido. Ler, ter acesso a bons livros, preparar ambientes que despertem nas crianças um desejo pela leitura, são mediações importantes para a formação do leitor, e terá mais sentido ainda, se o professor ajudar o aluno a descobrir o teor de dialogicidade da linguagem, a qual somente existe no encontro, na troca, no engajamento da pergunta-resposta, pois, em um texto nada é dito gratuitamente, e não se deve esperar que os alu- nos descubram sozinhos, por isso, é fundamental que em cada exercício, os professores fale aos educandos para quem se vai falar ou escrever, pois re- dações escritas “para ninguém”, só podem resultar no desinteresse do alu- no. Neste trecho Ferreiro traz o papel do educador nesse processo. O professor al- fabetizador deve ser quem irá influensiar os discentes a ter forco, dará acesso ao mundo do aprendizado. Irá fazer com que o aluno possa encontar sentido nas des- cobertas, o processor deve ser o mediador entre o aluno e sua formação pessoal, uma peça indispensavél para o aluno em seu processo de alfabetização. Lerner, (2002, p. 16). O necessário é fazer da escola um âmbito onde leitura e escrita sejam práti- cas vivas e vitais […] preservar na escola o sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais, para conseguir que os alunos se apropriem de- 28 las, possibilitando que se incorporem à comunidade de leitores e escritores, a fim de que consigam ser cidadãos da cultura escrita. Como afirma Demo (2007, p. 23): A escola existe para iniciar as crianças na leitura do mundo, não para disci- plinar em quatro paredes através de métodos impositivos, cuja pecha maior não é servir à criança, mas ao contrário. Afinal ler é mais do que decifrar. O sentido do texto é mais relevante que o som do texto. A aprendizagem parte de palavras com significado afetivo para o leitor. Com o decorrer do tempo a família vem se afastando da pratica escolar, dei- xando de acompanhar os filhos no seu processo de aprendizagem, deixando a res- ponsabilidade apenas para a escola. Contudo em ver como a falta do apoio familiar a instituição são prejudiciais aos alunos, às famílias veem voltando a fazer parte da vida escolar das crianças. Romanelli (2013): Podemos dizer que escola deve conhecer as múltiplas formas de ralações entre família e escola, enfatizando a mediação entre elas diante da escola e sua multiplicidade, para se dispor de subsídios empíricos e teóricos para amparar políticas públicas destinadas a melhoria do ensino, o que não pode ser feito sem levar na devida conta a articulação entre essas instituições. A necessidade de juntar família e escola vem sendo cada dia mais importante para o desenvolvimento infanil, dessa forma a família contribue desde o nascimento da criança e o processo de alfabetização se torna cada dia mais completo. A junção entre família e escola vem sendo considerado fundamental no processo de aprendi- zagem, essa união torna ainda mais eficaz o trabalho da escola para com os alunos. Família e escola é à base de uma boa educação, o apoio da família no proces- so educativo junto à instituição, faz com que os alunos se sintam dispostos e insenti- vados. Essa união faz com que crianças sintam prazer em estudar, tornando o pro- cesso de aprendizagem uma esperiência prazerosa para todos principalmente para os alunos. 29 CAPÍTULO II – MÉTODO A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi pesquisas biblio- gráficas, o qual tem por base a leitura e reflexão através de pesquisas em disserta- ções, teses, artigos, livros, documentos legais, sites da internet, publicações impres- sas e eletrônicas. Segundo Lakatos; Marconi (2001, p. 43): A pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias trata-se do levantamento de toda a bibliografia já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas em imprensa escrita, documentos eletrônicos. Sua finalidade é co- locar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto, com o objetivo de permitir ao cientista o reforço para- lelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações. De acordo com Boccato (2006, p. 266): A pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o co- nhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. Para tanto, é de suma importância que o pesquisador realize um planejamento sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição temática, passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua forma de comunicação e divulgação. Possui uma abordagem qualitativa. Nesse método não há preocupações em enumerar ou medir unidades, nem utilizar dados estatísticos como centro do proces- so de análise de um problema, tem a finalidade de compreender os fenômenos em seu caráter subjetivo, ou seja, busca a compreensão das analises variáveis, facilita descrever a complexidade das hipóteses, visando entender a dinâmica comporta- mental vivenciada por grupos sociais. O site portalnepas, trás através de um dos seus artigos escrito por Simone de Oliveira Camillo a seguinte conclusão: 30 As pesquisas qualitativas são caracterizadas pelo uso da técnica de análise de conteúdo (dentre outras). Dessa forma, nos resultados não cabe a carac- terização de dados numéricos, percentual absoluto ou tabelas. Os resulta- dos devem ser apresentados pelo uso de observações do campo e/ou cita- ções literais. Os resultados devem ser pertinentes aos achados. Assim, co- mo a discussão deve apresentar argumentação consistente e ampla, res- pondendo aos objetivos do estudo e ao referencial teórico adotado. Conforme afirma Maradino (2009, p.03): Na perspectiva qualitativa, os caminhos que norteiam o conhecimento cien- tífico visam à apreensão de processos acima do método, isso é, privilegia- se a ação interpretativa sobre a realidade, que está centrada na construção de dados. Se por um tem-se um sujeito que traz indagações de pesquisa a partir de suas concepções de mundo, por outro, o objeto é também um obje- to-sujeito que fala e se posiciona conforme o seu contexto histórico-social. A pesquisa é essencial para a compreensão e solução dos problemas acerca de qualquer assunto. De acordo com Gil (2007, p. 17), “pesquisa é um procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos.” São através de pesquisas queserão encontradas as informa- ções que dará fundamento e sentido ao trabalho. MEDEIROS, (2000, p. 40-42), trás segundo seu conhecimento alguns passos da pesquisa bibliográfica. Passos da Pesquisa Bibliográfica: A pesquisa bibliográfica compreende: es- colha do assunto, elaboração do plano de trabalho, identificação, localiza- ção, compilação, fichamento, análise e interpretação, redação. O assunto será delimitado e preciso; ao geral, amplo, será preferido o restri- to. Exige, portanto, que seja escolhido assunto condizente com a capacida- de do pesquisador, de acordo com suas inclinações e gosto pessoais. Ou- tros fatores que devem ser considerados: tempo para realizar a pesquisa e existência de bibliografia pertinente ao assunto. Evitem-se assuntos pouco aprofundados ou sobre os quais pouco foi es- crito, isto é, cujo conhecimento é ainda duvidoso e superficial. Depois de escolhido o assunto, passa-se para sua delimitação, o que vem a constituir-se no tema. Favorecem à delimitação do assunto: o uso de adjeti- vos explicativos e restritivos, de complementos nominais, de adjuntos ad- 31 verbiais. Exemplos: Redação escolar no Ensino Fundamental. Experiências no ensino de redação para o Ensino Médio. Normas Gerais para os Traba- lhos Científicos nos Cursos de Graduação. Após o estabelecimento do tema, que é o assunto devidamente delimitado, passa-se à fase de leitura e fichamento. Há autores que recomendam como passo seguinte o estabelecimento de um plano provisório. Evidentemente, com o transcorrer da pesquisa, o plano pode ser alterado. Para a elaboração do plano, leve-se em conta que deverá ter: introdução (formulação do tema, importância dele, justificativa da pesquisa, metodolo- gia a ser empregada); desenvolvimento (fundamentação lógica do trabalho, explicação do tema, discussão, demonstração). O desenvolvimento deve ser dividido em tópicos. Finalmente, a conclusão exige que tudo seja sinteti- zado. Contudo, para realização desta pesquisa bibliográfica, os procedimentos utili- zados foram os seguintes: Primeiramente foi determinado qual seria o tema a ser trabalhado que mais se adequava ao contesto educacional, após o tema definido o próximo passo foi à escolha de todos os tipos de materiais que construísse um refe- rencial teórico fiel ao tema proposto. Por fim, analisar e ler os materiais selecionados e após a compreensão, foi o momento de transcrever e expor os resultados obtidos pela pesquisa. . 32 CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO De acordo com o estudado durante o capítulo I, o processo de alfabetização tem sido considerado crucial na educação, principalmente na infância momento pelo qual o desenvolvimento dos seres humanos é maior. A educação brasileira tem sido motivo de muita preocupação durante anos, más com o passar do tempo e vários investimentos na aérea, essa preocupação vem diminuindo. A educação é o processo mais importante na vida de uma pessoa, é atravéz dela que serão inseridos conhecimentos cruciais para seu desenvolvimeto seja ele pessoal ou social. Podem-se encontrar assuntos relacionados à educação em vários livros, leis, artigos, entre outros documentos. O acesso à educação está resguardado pela Constituíção Federal como direito do cidadão e dever do estado e da família, isso tem cido muito bom para que muitas crianças consigam estudar. Porém, mesmo com esse direito e muitos investimentos em uma educação de qualidade, esse sucesso está bem longe da realidade brasilei- ra. O fato é que apesar de tantos investimentos nessa área, para obter um resultado de qualidade, tem que haver interesse por parte da família, e pricipalmente dos alu- nos, e quando não há esse incentivo ou interesse esse processo fica muito difício. O processo de alfabetização é um dos principais focos da educação brasileira, é através da alfabetização que serão inseridos aos alunos conhecimentos básicos que ele utilizará no seu dia-a-dia e por toda a vida. A cada dia, a inserção da alfabe- tização tem se tornado mais importante, principalmente na infância, momento pelo qual as crianças estão começando a adquirir conhecimentos e habilidades. Com o decorrer do trabalho vários autores enfatizou a importância de inserir o processo de alfabetização desde bem pequenos, até porque, como já mencionado é o momento em que se aprende e adquire maior conhecimento na vida de uma pessoa. O processo de alfabetização é inserido aos alunos através de alguns métodos que geram algumas discussões entre os especialistas em qual ser o melhor. Alguns acreditam em apenas um método, já outros acreditam que o melhor método para o processo de aprendizagem é todos, pois cada um deles se destaca de uma forma neste processo. Apesar de tantas discussões em qual ser o melhor ou a utilização de todos é a melhor forma, no Brasil o método utilizado se aproxima do método fônico. Contudo o principal objetivo que é inserir o processo de alfabetização da melhor 33 forma possível aos alunos independente do método está sendo realizado com su- cesso. A importância da alfabetização na vida de uma pessoa vai além do ler e escre- ver transforma o individuo o torna capaz de decodificar. Auxilia na construção dos conhecimentos fundamentais no decorrer da vida de uma pessoa. Está alfabetizado faz com que uma pessoa se sinta mais parte da sociedade, mostrando que ela é ca- paz de construir e enfrentar qualquer obstáculo. Essa importância pode ser observa- da em vários trechos no primeiro capítulo, também se observa vários autores mos- trando como a alfabetização é fundamental para o desenvolvimento do cidadão e seu convívio em sociedade. Apesar de sua importância para desenvolvimento do cidadão, o processo de al- fabetização vem enfrentando grandes desafios ao decorrer do tempo, nos dias atu- ais um dos maiores obstáculos é desigualdade social. Faz com que as crianças te- nham que deixar as escolas muito cedo para trabalhar ou em alguns casos nem chegam a frequentar nenhuma instituição. Outro desafio considerado grande é a falta de apoio por parte do professor ou instituição, muita das vezes os professores não sabem incentivar as crianças, ele deve ser o intermediário, o facilitador não tirar o prazer pelo aprendizado de seus alunos. Em meio a esse processo, ter uma boa instituição seja local físico ou apoio pessoal por parte da gestão é crucial, ter um ambiente acolher, de forma que a cri- ança se sinta a vontade faz com que o processo de alfabetização deixe de ser um desafio. Grande parte dos analfabetos hoje é provavelmente foi causado por um dos desafios da alfabetização ou em alguns casos aqueles que nem iniciaram esse pro- cesso. Com esses números só aumentando o governo criou novas metas que tem se provado bastante eficaz para a diminuição dos índices do analfabetismo, até por- que não aprender a ler e escrever faz com que uma pessoa seja excluída da socie- dade. Por esse motivo entre tantos outros o processo de alfabetização é considera- do tão importante, ele vai muito além do aprendizado do código alfabético e aquisi- ção da leitura e escrita. É através da alfabetização que corre o processo de desen- volvimento escolar e social do sujeito, que o acompanharam por toda vida. O processo de alfabetização de uma criança começa muito antes de sua esco- larização, desde seu nascimento é inserido através da família ensinamentos que as crianças utilizarão por toda vida. É fundamental que durante esse processo a família 34 introduza atividades que possa criar na criança o interesse por aprender coisas no- vas, estimular desde bem pequenos atividades de leitura e escrita, fazer da casa um ambiente que desperte o aprendizado. No ambiente escolar é necessário fazer com que as crianças se sentam acolhidas, pois só assim o processo de aprendizado da leitura e escrita será de fácil aprendizado. Independente do ambiente em quea criança está é correto que com a união de ambos seja família e instituição no processo de alfabetização é fundamental. A jun- ção da família e escola nesse processo tem sido considerada crucial para o desen- volvimento da criança, quando a essa parceria o aluno se sente mais acolhido pela escola e mais amado pela família, um conjunto perfeito para o processo de aprendi- zado de uma criança. 35 CONSIDERAÇÕES FINAIS A decisão deste tema foi tomada visando como a alfabetização é importante na vida de cada pessoa e também ao observar como aqueles que não são alfabetiza- dos sofrem para fazer tarefas que para “nós alfabetizados” são consideradas fáceis. No decorrer da pesquisa foram observadas inúmeras tentativas de novos programas alfabetizadores, que tem mostrado bastante progresso na área da alfabetização, um avanço muito importante pra uma área fundamental para o desenvolvimento do indi- víduo como ser social. Durante o desenvolvimento, trouce ao trabalho os tópicos considerados para mim os mais importantes referentes ao tema proposto. Que foram colocados em uma ordem para um melhor desenvolvimtento e compreensão para todos. Com o decorrer do estudo foi possível averiguar como tem sido o processo de alfabetização e como muitos autores o considera. O Brasil tem uma rede de ensino que não é considerada exemplar, porém podemos dizer que isso tem melhorado a cada dia. Das minhas dúvidas sobre o assunto foi esclarecida a maioria no decorrer da pesquisa. Mais ainda tem algumas perguntas que nos desafiam e nos fazem questi- onar em como podemos melhorar o processo de alfabetização. Seria possível ex- terminar o analfabetismo no Brasil? O que aprendemos com todo este processo? Já temos todas as respostas? Repensando sobre o vivenciado durante toda pesquisa, esse processo me proporcionou muita compreensão de o que é a alfabetização e como seu processo é fundamental para o desenvolvimento pessoal e social de uma pessoa. Ao inciar a pesquisa meu intendimento sobre a alfabetização era mínino, e as dúvidas eram muitas. No decorrer do estudo, observei que o processo de alfabetiza- ção é o momente em que a criança irá adquirir os melhores e maiores conhecimen- tos que seram utilizados sempre pelo indicíduo, por isso a alfabetização é tão impor- tante para nós enquanto cidadãos sociáveis. O tema proposto é importante, para que nós enquanto pessoas, pais, compre- endam a importância da alfabetização ainda enquanto criança. É fundamental que as crianças sejam insentivas e apoiadas no decorrer deste processo, de todo o pro- cesso de escolarização. Quando não há apoio aos alunostanto por parte da família ou sociedade, é que ocorre a evasão escola. As crianças não se sentem motivadas e muitas das vezes deixam as escolas antes de ser alfabetizadas. Uma ocorrência 36 muito triste e que muitos acham normal, o conseito de normal de muitos da socieda- de é bastante estranho. Pois uma criança precisa sim de estudos, necessita passar pelo processo de escolarização para se tornar um cidadão completo. A alfabetização é uma área que nessecita de muitas pesquisas, deve-se des- cobrir uma melhor forma de se alcançar a alfabetização total ainda na infância. Fazer com que a família atue junto às intituíções é fundamental para uma alfabetização de sucesso. Sua relevância se da pelo papel da alfabetização perante a sociedade, o trabalho veio para complementar essa importância e enfatizar que nada é possível sem o apoio da sociedade. Por fim meu objetivo proposto desde o início foi esclarecido durante o trabalho. Mostrei a importância da alfabetização, na vida e desenvolvimento das pessoas, e também falei sobre os desafios da alfabetização, que no decorrer do trabalho nos mostrou que para uma alfabetização de qualidade, esses desafios devem ser ester- minados de vez. 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALFABETIZAÇÃO. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o. Acessado em setembro de 2021. Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever. Dispo- nível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai- levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-analfabetos. Acessado em: 10/10/2021. Analfabetismo cai em 2017, mas segue acima da meta para 2015. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de- noticias/noticias/21255-analfabetismo-cai-em-2017-mas-segue-acima-da-meta-para- 2015. Acessado em: 12/10/2021. BOCCATO, V. R. C. 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