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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO PARNAÍBA LTDA - SESMEP
FACULDADE DO MÉDIO PARNAÍBA – FAMEP
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO COMENIUS – ISEC
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
JOSÉ LUCAS CASTRO ALVES BARRETO
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS
TERESINA/ PI
2021
 JOSÉ LUCAS CASTRO ALVES BARRETO
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Licenciatura em Padagogia da Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP, como requisito parcial para a aprovação na disciplina trabalho de conclusão de curso.
ORIENTADORA: Marilia Carvalho Teles.
TERESINA/ PI
2021
 JOSÉ LUCAS CASTRO ALVES BARRETO
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SERIES INICIAIS
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Licenciatura em Padagogia da Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP, como requisito parcial para a aprovação na disciplina trabalho de conclusão de curso.
ORIENTADORA: Marilia Carvalho Teles.
Aprovada em:_______ de_____________de 2021
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TERESINA/ PI
2021
AGRADECIMENTOS
EPIGRAFE 
Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
Paulo Freire
RESUMO
O trabalho pesquisa sobre o tema alfabetização e letramento nas series iniciais, com o objetivo de analisar e compreender o processo de alfabetização e letramento assim tendo como justificativa a importância da alfabetização e letramento. O mesmo possui como questão problema “por que algumas crianças saem das series inicias sem a aquisição necessária da leitura e da escrita?” assim utilizando o método bibliográfico para aquisição de conteúdos e sendo analisado de forma qualitativa. 
Palavras chaves: ARAÚJO, GOULART e MORTATTI.
ABSTRACT
The work makes a research on the theme of literacy skills in the initial series, with the objective of analyzing and understanding the process of literacy and skills, with the justification of the importance of literacy and skills. The work has as principal question the problem of "why do some children leave the initial series without the necessary acquisition of reading and writing?" thus using the bibliographic method for content acquisition and being analyzed qualitatively.
Key words: ARAÚJO, GOULART and MORTATTI.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	8
CAPITULO I	10
1.1	CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO	10
CAPITULO II	11
1.2	DO MÉTODO DE FONAÇÃO AO DE NOTAÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO.	11
CAPITULO III	13
1.3	ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SERIES INICIAIS	13
CAPITULO IV	19
1.4	COMO ENTRA A QUESTÃO DO LETRAMENTO.	19
5.1	O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NOS DIAS ATUAIS	26
CAPITULO V	28
1.5	EDUCAÇÃO INFANTIL: RECONHECENDO ESTA ETAPA E SUA FUNÇÃO PEDAGÓGICA	28
METODOLOGIA	32
ANALISE DOS DADOS	33
CONSIDERAÇÕES FINAIS	35
REFERENCIAS	37
APÊNDICE
ANEXO
INTRODUÇÃO
Quando falamos sobre educação logo lembramos sobre alfabetização e letramento, que são requisitos primordiais para os indivíduos que estão inseridos na vida escolar, pois é através da alfabetização é que se pode abrir portas para o letramento e para as demais áreas da educação. Apesar de estarmos em um tempo onde existem muitas pessoas alfabetizadas ainda se tem um déficit muito grande quanto ao letramento, para entendemos isso é preciso saber que basicamente que a pessoa alfabetizada é alguém que sabe ler e escrever ao passo que uma pessoa letrada é alguém que se utilizada da escrita e leitura como forma de se expressar em praticas sociais.
Podemos entender tal relevância no sentido da participação crítica nas práticas sociais que envolvem a escrita, mas também no sentido de considerar o diálogo entre os conhecimentos da vida cotidiana, constitutivos de nossa identidade cultural primeira, com os conhecimentos de formas mais elaboradas de explicar aspectos da realidade. (GOULART, 2002, p. 52).
É fundamental entender a relevância que tal tema tem na sociedade, visto que é através da alfabetização e do letramento que se pode ter uma boa comunicação, ambos andam sempre juntos, formando assim o conjunto da obra que permite a cada individuo comunicar-se de forma única mais de maneira abrangente. Essa tarefa não tem sido fácil para as escolar que tem quebrado diversos paradigmas para chegar no ponto ideal onde se tenha desde de muito sedo educandos que tenham uma boa escrita, leitura e que possa expressar de forma mais apta. É desafiador para os professores que tem lidado cada vez mais com crianças que á chegam na escola muitas vezes apenas com uma cultura de letramento, é preciso então trabalhar com a diversidade textuais com intuito de tornar sua escrita e linguagem mais variadas. 
A experiência com textos variados e de diferentes gêneros é fundamental para a constituição do ambiente de letramento, a seleção do material escrito, portanto, deve estar guiada pela necessidade de iniciar as crianças no contato com diversos textos e de facilitar a observação de práticas sociais de leitura e escrita nas quais suas diferentes funções e características sejam consideradas. Nesse sentido, os textos de literatura geral e infantil, jornais, revistas, textos publicitários, entre outros, são os modelos que se podem oferecer as crianças para que aprendam sobre a linguagem que se usa para escrever. (BRASIL, 1998, p. 151-152).
Para que se consiga êxito é preciso que educador tenha uma didática de alfabetizar letramento onde as crianças já consigam entrar com mais facilidade no mundo letrado e que já tenham uma facilidade maior de ler, escrever e principalmente compreender aquilo que está ao seu redor.
Enquanto a alfabetização ocupa-se da aquisição da escrita por um individuo, ou grupos de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. (TFOUNI, 1995, p.20).
O letramento veio para abranger os sistemas de leitura e escrita e torna-los ainda mais eficientes na formação do ser humano como um todo e fazendo da alfabetização algo mais diversificado colocando em pratica linguagens de vários tipos e fazer das crianças seres capazes de se expressar através da fala e da escrita com propriedade, tornando possível o êxito em diversos aspectos educacionais, onde cada individuo evolua de forma positiva na sua trajetória escolar e na vida interpessoal. Apesar de ser uma tarefa complexa que exige do educador uma preparação maior é possível ter resultados satisfatórios quando se esta disposto a mudar a didática e a redireciona-la para a melhoria do ensino, com propostas mais inovadoras e que atentem para todas as formais linguísticas. 
CAPITULO I
1.1 CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO
Fica evidente a cada dia nas escolas a necessidade de trabalhar as crianças e desenvolver seu processo de alfabetização, assim, uma vez alfabetizada, esse pequeno discente desenvolvera grandes chances de obter sucesso nos seus estudos, apesar disso, mesmo sabendo dessa enorme responsabilidade, quando se pergunta sobre o que é uma criança alfabetizada ainda vem a tona algumas duvidas até mesmo daqueles que se fazem responsáveis pelo desenvolvimento desse processo, e de forma mais grave que isso, alguns professores muitas das vezes acreditarem ter conseguido alfabetizar uma criança simplesmente pelo fato de terem conseguido auxilia-lo a juntar silabas e formar palavras,e de tal forma deixando outros elementos importantes para esta etapa de lado. 
Durante muito tempo persistiu que para um ser estar alfabetizado bastava reconhecer as letras, juntar sílabas e formar palavras, neste período desenvolvia a aprendizagem através de métodos sonoros e com o uso de cartilhas nas escolas, método este conhecido nos tempos atuais de método sintético, que utiliza principalmente a fonação e a soletração.
O uso das cartilhas durou muito tempo, sobretudo no período das décadas de 70 e 80 fizeram parte do processo de alfabetização. Estas leituras eram leituras restritas desenvolvidas especialmente para o processo de alfabetização, que buscavam partir de palavras-chaves, assim buscando principalmente substantivos e priorizando o método sintético.
Sabe-se que tem ao certo é que o conceito de pessoa alfabetizada nos dias atuais se difere muito do conceito de anos atrás e abrange diversos requisitos diferenciados que até alguns tempos passavam despercebidos.
Para Soares (2003) a alfabetização é considerada á aprendizagem da técnica, domínio da escrita, da leitura e da relação que existe entre grafemas e fonemas, desta forma como dos diferentes instrumentos de escrita. Assim, pode-se considerar um processo que a alfabetização não é um processo limitado a decodificação de letras e silabas.
Levando em conta o que fala Magda Soares, acima descrito, a UNESCO descreve alfabetização em um sentido ampliado como:
...conhecimento básico, necessário a todos num mundo em transformação; em sentido amplo, é um direito humano fundamental. Em toda a sociedade, a alfabetização é uma habilidade primordial em si mesma e um dos pilares para o desenvolvimento de outras habilidades. Existem milhões de pessoas, a maioria mulheres, que não têm a oportunidade de aprender (...) a Alfabetização tem também o papel de promover a participação em atividades sociais, econômicas, políticas e culturais, além de ser requisito básico para a educação continuada durante a vida (UNESCO, 1999, p. 23).
Desta forma, A UNESCO deixa evidente a importância da alfabetização á colocando como um processo primordial para as pessoas, assim implicando nas mudanças sociais de forma á interferir diretamente na sociedade.
Um ponto que devemos questionar e que é tema de debates entre educadores e estudiosos do mundo inteiro é porque as dificuldades na alfabetização ainda existem mesmo com os avanços e dos incentivos na educação, mesmo sendo trabalhadas as crianças na idade correta para a realização do processo de alfabetização, e principalmente porque alunos chegam á series finais do ensino fundamental e até mesmo do ensino médio sem domínio da leitura e da escrita de forma plena.
CAPITULO II
1.2 DO MÉTODO DE FONAÇÃO AO DE NOTAÇÃO NA ALFABETIZAÇÃO.
Como já sabemos o método de fonação foi utilizado durante muitos anos na alfabetização de alunos, desta forma acreditando-se ser a forma adequada para o ensino aprendizagem. Através do método de fonação, como o próprio nome já nos dar a entender, apresenta uma grande relação de dependência da escrita com a oralidade, assim, a criança era auxiliada a sempre repetir as letras e silabas que eram faladas ou escritas pelos professores.
Segundo Mortatti (2006), o método sintético divide-se em alfabético, fônico e silábico, de acordo com o elemento que o corpo discente teria que aprender, mesmo de acordo como o modo a criança aprenda de forma isolada.
De acordo com o modo sintético de alfabetizar, como CAGLARI (1998) nos relata os estudantes basicamente decorava o alfabeto e utilizava os nomes das letras como base, como por a de arvore, b de bola, e assim por diante. Porém até ai não se percebe o principal equivoco utilizado, mas a questão e que deste modo o problema esta no fato de que a tentativa de aquisição está partindo da parte para chegar no global e não do global para chegar nas partes como sugere o método da notação, e esta inversão tremenda trouxe aos nossos estudantes da época e ainda esta trazendo para aqueles que passam por este tipo de alfabetização problemas graves, assim afetando primordialmente a escrita gráfica destes indivíduos, uma vez que aprendam a escrever como leem e também no que diz respeito a interpretação de textos, já que aprendem a partir de palavras soltas, descontextualizadas, daí as críticas ao uso das cartilhas nas escolas, já que essas, segundo CHARMEUX (1995)
As práticas mais utilizadas como a utilização de cartas de ABC, ditado de palavras e repetição de letras eram vivenciadas no método fônico. É de suma importância salientar que o auge desse método coincidiu com a predominância da tendência tradicional que considerava a criança como uma tábua rasa e o professor como o dono do saber. De tal forma, o aluno deveria desenvolver somente o conteúdo ensinado pelo professor e á cartilha sendo assim a única e exclusiva ferramenta de ensino aprendizagem.
Hilário Rabelo (1936), autor de cartilha do ABC, parafraseado por Mortatti (2000), ao falar sobre o uso das cartilhas cita: Como a arte da leitura é a análise da fala, levemos desde logo o aluno a conhecer os valores fônicos das letras, porque é com o valor que há de ler e não com o nome delas.
O método analítico de aprendizagem na alfabetização, como também é conhecido leva o processo de alfabetização mais a fundo e o trata com algo muito maior que apenas a decodificação de letras e silaba, ele trata este processo como o de reconhecimento das palavras e orações como um todo, para depois tratar dos componentes (FERREIRO & TEBEROSKY 1995, P.19).
Diferenciando-se do método sintético que leva como fundamental base o Behaviorismo, o analítico tem como principal referencia a teoria de Gestalt e acredita fielmente que a aprendizagem acontece através de insight. Mortatti (2006) denomina o método analítico em palavração, sentencial e global.
No entanto, da mesma forma em que o método da fonação, este método também trabalha com elementos isolados, só diferenciando-se do anterior por utilizar a leitura de palavras, colaborando desta forma para a decoração e assim como no anterior prejudicando a interpretação do texto.
Assim, mesmo no período sendo considerado métodos opostos, os dois métodos se assemelham muito na sua forma de alfabetizar, por supervalorizar a oralização e a escrita em detrimento a compreensão do texto.
Sabendo da ineficiência dos métodos utilizados e da necessidade de inovação, surgiu a necessidade de desenvolver novos métodos de alfabetização, que de certa forma unissem o que melhor tivesse nos que eram utilizados anteriormente, desta forma favorecendo aspectos que até então eram deixados de lado. Esse método é o de notação, que colocava a aprendizagem em prevalência ao ensino (FERRERO e TEBEROSKY, 1986).
Um ponto que diferencia o método notacional dos demais é que o determinado método leva em conta o que o aluno traz de casa, ou seja, a aprendizagem também se desenvolve fora da escola, de forma a coloca em pauta o que Vygotsky chama de influência do meio na aprendizagem, dessa forma, como se baseia numa tendência construtivista, não mais considera o aluno como um ser passivo, mas considera suas habilidades cognitivas e sociais.
CAPITULO III
1.3 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SERIES INICIAIS
A educação escolar e, como consequência da alfabetização, vem sendo tratadas como indissociáveis e com uma intima relação com o desenvolvimento social e progresso de uma nação. 
Ao pensar em alfabetizar os educadores depara se com algumas preocupações dentre essas qual seria o melhor método para se trabalhar e alcançar os objetivos de uma alfabetização eficaz e eficiente. 
É de suma importância que o educador tenha a consciência de que a alfabetização não possui uma receita pronta, pois cada criança possui sua própria capacidade no processo ensino e aprendizagem. O que se aplica para o individuo ou turma pode não obter sucesso em outros. Diante disso o educador deve se fazer de vários métodos para ter sucesso em seus ensinamentos. Ainda de acordo com santos [2007] não existe apenas um método utilizado para alfabetizar pelocontraio o educador pode fazer valer de várias técnicas para alcançar o seu objetivo, o que vale de fato e o seu discernimento na hora de usar dos métodos decidindo por aquele que se adeque a cada aluno ou a cada turma Visando o sucesso do método de alfabetização a ser utilizado se faz necessário que o professor conheça quem são os educados utilizando o método adequado as características do aluno ou da turma; áreas do conhecimento de vários enfoques visões envolvendo professores e alunos, além de seus contextos culturais.
 "A alfabetização e um processo de natureza complexa trata-se de um fenómeno de múltiplas facetas que fazem dele um objeto de estudo de várias ciências. O problema da alfabetização não está apenas na sua característica interdisciplinar e preciso considerar, os aspectos sociais e políticos que condicionam a aprendizagem na escola da leitura e da escrita (SOARES 2003 P 21). 
Segundo Morais [2006], no Brasil a alfabetização ganhou força com a institucionalização da escola após a proclamação da república objetivando a tornar as gerações da época aptas a nova ordem politica e social. Pesquisas mostram problemas e desafios encontrados na alfabetização de crianças no contexto escolar que perpassam anos causando muitas vezes, perplexidades entre alfabetizadores poder público e sociedade o que se identifica e um número extenso de alunos que não conseguem fazer o uso da escrita e leitura no seu dia a dia o que nos faz pensar no processo de ensino e aprendizagem desenvolvidos nas series iniciais.
Saber ler e escrever possibilita o sujeito do seu próprio conhecimento, pois sabendo ler, ele se torna capaz de atuar sobre o acervo de conhecimento acumulando pela humildade através da escrita e desse modo. Produzir, ele também, um conhecimento [Barbosa, 2013, p.19]
Como afirma Barbosa 2013às praticas pedagógicas são culturais, históricas e evoluem em função das necessidades sociais emergentes e do acervo de conhecimento disponíveis, acervo esse que permite a elaboração de uma nova teoria, capaz de justificar a nova pratica necessária. Assim também acontecera com a alfabetização. Seu entendimento sofreu transformações significativas ao longo do tempo, implicando em novas pesquisas, metodologias e redimensionamentos. 
No caso da alfabetização mais especificamente, o ano de 1789 representa o marco fundamental da associação duradora entre a alfabetização e a escola, embora apenas 1990 esta associação realmente se efetivasse. Foi neste ano, durante a; conferência mundial sobre educação para todos, que a alfabetização passa a ser entendida como um instrumento eficaz de aprendizagem da leitura e escrita, ou em outras palavras, passa se a entender, de que a alfabetização comporta a aprendizagem coletiva e simultânea da leitura e da escrita. E a partir deste período que surgem movimento de defesa de uma alfabetização mais abrangente e que superasse a mecanização deste ensino. Que a alfabetização, desde o início ensinasse simultaneamente a aquisição dos mecanismos básicos da leitura e da escrita, o desenvolvimento da comunicação e expressão com ênfase no processo de produção e utilização de textos krammer, 1986, p. 19
A defesa por uma concepção mais abrangente de alfabetização se justificava, pelo fato de ter odomínio da leitura e da escrita e permitir a inserção do aprendiz no mundo da informação, o acesso aos conhecimentos históricos e socialmente produzidos e a possibilidade de criar outras condições diferenciadas para a produção de novos conhecimentos afirma krammer 1986.
Saber ler e escrever significa dispor de conhecimentos para uma alfabetização de boa qualidade. Em minha opinião e muito importante saber ler, e também escrever, pois cada criança tem sua idade certa para aprender a ler e escrever cada professor deve estimular a leitura e a escrita auxiliando assim o espaço na leitura de cada criança, demonstrando gosto e interesse pela leitura compartilhada, coletiva, e individual de cada uma das crianças.
A alfabetização e entendida como o processo de inserção da criança ao mundo cultural, ao conhecimento social diante de uma perspectiva de ensino que possa possibilitar a esta criança, o entendimento, o domínio e uso da leitura e escrita no mundo ao qual se insere. E, que nesta nova perspectiva, implica na mudança no que se refere ao ensino da leitura e da escrita.
Sabemos que para as crianças serem alfabetizadas terão que passar pelo o processo de interação, ou seja, interagindo com as outras pessoas. Tendo contato também com muitos textos dê diferentes gêneros disponíveis na sociedade a parte mais importante e sua própria produção de textos levando assim o conhecimento da leitura e escrita
Os educadores são cientes de que o acesso ao mundo da leitura e da escrita é de responsabilidade da escola tem clareza que para entender a alfabetização como um conhecimento complexo, pois a eles cabe trabalha as múltiplas possibilidades de uso da leitura e escrita na sociedade. Neste sentido, há um movimento embora outros o questionem de que as práticas de alfabetização devam ser orientadas de um modo que se promova a alfabetização juntamente com a perspectiva do letramento, assim como, entre outros pesquisadores, soares 2001, defende o uso desse exercício.
[...] implica várias habilidades tais como. Capacidade de ler e escrever para atingir diferentes objetivos para informa ou informar-se para interagir com outros para seduzir ou induzi, para divertir-se, para orientar-se, para apoio a memória, para catarse... habilidades de orientar-se pelos protocolos, de leitura que marcam o texto ou de lançar desses protocolos, ao escrever; atitudes de inserção efetiva no mundo da escrita, tendo interesse e informações e conhecimentos, escrevendo ou lendo de forma diferenciada, segundo as circunstâncias, os objetivos, o interlocutor[...] (soares,2001, p 92) 
A leitura e a escrita e a parte fundamental para o indivíduo que está na fase de aprendizado nos os educadores devemos estimular de todas as formas o gosto pela leitura, pois cada indivíduo apresenta uma forma diferente de aprender, de interpretar, os textos apresentados e explorados em sala de aula. 
Analisando o conceito de alfabetização, agora já articulado ao letramento e importante analisar também, as contribuições de Paulo freire, pioneiro em dar a alfabetização um caráter político, havendo a necessidade de a mesma considerar a compreensão de mundo das relações políticas, econômicas e sociais, pois se aprende a ler e a escrever para poder participar nesta e desta sociedade como sujeito de direitos. Então, para freire, trabalhar a alfabetização em uma perspectiva do letramento [embora nunca tenha se referido a esta terminologia] e uma opção política. Embora os debates sobre esta visão de alfabetização já esteja bastante evidente, ao menos na teoria, ainda há profissionais que não buscam conhecer a realidade cultural dos sujeitos em ação, e continuam ao reducionismo de que alfabetizar e somente trabalhar com o código alfabético, marginalizando com isso a criança como sujeito protagonista e coautora deste processo de aprender a ler e escrever. 
A alfabetização nesta nova perspectiva já não e mais tarefa exclusiva de um único professor, mas e compromisso de toda a escola e também de toda sociedade. Atualmente o desafio e de que todos em parceria trabalhem juntos, produzindo didáticas de alfabetização que realmente ensinem e não permitam a criança ou ao jovem sair da escola sem este conhecimento tão necessário para sua integração no mundo comandando pela linguagem.
Sabemos que toda a escola deve está em constante parceria para contribuir no aprendizado dos alunos em geral desde as series inicias até o ensino médio e importante acompanhar o desenvolvimento de cada indivíduo nas suas tarefas diárias.
Com a implantação do ensino fundamental dos nove anos, os profissionais muitas vezes perguntam se a criança com idade de 6 anos já deve partir por este processo da alfabetização.
Este questionamento se dá, geralmente pelos pesquisadores da infância que se preocupame com o aceleramento da própria infância. No entanto, observando várias escolas e lendo outros autores, e possível perceber que o processo de alfabetização letramento já ocorre desta idade na educação infantil. Iniciar aos seis ou sete anos, não e problema, o problema está nas metodologias que estão adequadas ao modo da criança aprender. Os professores precisam com a experiência profissional e as formações continuadas, proporcionar um ensino de qualidade na busca de uma alfabetização esperada, desenvolvendo diferentes metodologias que instiguem as crianças a desenvolverem e desvelar-se apropriar das diferentes linguagens.
Nos dias de hoje nos perguntamos muito qual a educação, aprendizagem que devemos trabalhar para o desenvolvimento da criança. / como devemos alfabetizar são perguntas que o profissional junto com a escola, precisa responder e materializar estas respostas na construção de um currículo pautado nestes sujeitos, na elaboração de propostas metodológicas, buscando, questionando, para fluir no processo de ensino aprendizagem.
A alfabetização precisa está centrada na compreensão e comunicação, levando em conta o processo, modo de aprendizagem das crianças e de cada criança, pois como afirma demo (2007, p. 70); a questão fundamental e de aprendizagem a partir das crianças. Assim a leitura não pode ser ensinado para as crianças. A responsabilidade do professor não e a de ensinar as crianças a ler, mas a de tornar a aprendizagem possível.
Independentemente do projeto que esteja sendo desenvolvido na escola, e importante que haja uma abertura para o professor e a criança desencadearem a alfabetização propriamente dita, desde que tenha sentido para a criança, pois isso e um cuidado profissional, ocorrendo segundo Pérez e Garcia;
De forma democrática, reflexiva e participativa que atribua ou transfira gradativamente para o aluno, a responsabilidade da construção do conhecimento, que ofereça aos alunos a possibilidade real de participar ativamente de sua própria aprendizagem, negociando, chegando a consensos e escutando suas propostas de atividades e projetos a serem realizados. [...] a criação subjetiva e a independência intelectual que abrem as portas para a transformação individual e coletiva. ( 1997, p. 25) 
Com o passar dos tempos a necessidade para que as pessoas aprendessem a ler e escrever mostrou-se cada vez mais visível e a leitura e escrita começou ser transmitida de geração a geração começando a mostrar-se importante, proporcionando mais espaço para o surgimento da alfabetização. 
Na época do surgimento da escrita, o processo de alfabetização era quase inexistente não se tinha a consciência do que significa o termo "alfabetização até porque nessa época a necessidade de saber ler e escrever exigia muito pouco do individuo. Exigia-se o básico das pessoas visando que essas se comunicassem minimamente a parti da leitura de acordo com Paiva em seus relatos 2010 apaud morais 2006, o processo de alfabetização chegou ao brasil com os jesuítas estes quando aqui chegaram instituíram escolas e começaram a ensinar um público restrito a ler e a escrever. 
Nessa época somente a elite tinha acesso ao ensino. a partir do surgimento da alfabetização parece um tema comum e de fácil compreensão e definição porem esse processo não e de fácil entendimento possuem dimensões complexas, diversas com colaboração de diferentes.
CAPITULO IV
1.4 COMO ENTRA A QUESTÃO DO LETRAMENTO.
Ensinar a ler e escrever não significa fornecer uma técnica, mas um modo cultural de se comporta. Saber ler a pessoa que gosta de ler, não a pessoa que ler corretamente em um exame. Sabe ler a pessoa que linguagem escrita de modo, não o que, quando vai prestar o serviço militar, sabe escrever diante do oficial. Sou um cidadão italiano, como se fazia na Itália para demonstrar que se estava alfabetizado (Francesco tonucci,1985) 
Letramento segundo defensores do mesmo, como soares (1999) e kleimam (2007), principalmente, refere-se a apropriação da leitura e da escrita para uso social, trazendo consequências [políticas, sociais, econômicas, culturais...] 
Para indivíduos e grupos que se apropriam da escrita, fazendo com que está se torne parte de suas vidas como meio de expressão e comunicação. O sujeito torna-se usuário da leitura e da escrita na vida social. Neste sentido, letrado e alguém que se apropriou suficientemente da escrita e da leitura a ponto de usá-las com desenvoltura, com propriedade, para dar conta das situações sociais e profissionais. 
Se considerarmos a realidade da sociedade contemporânea fica clara que apenas dominar mecanicamente a leitura e a escrita não e suficiente, em razão disso surgem estes movimentos defendendo a necessidade de associar ao processo da alfabetização, o letramento na perspectiva de fazer deste processo a aprendizagem de conhecimentos socialmente necessários. 
No que se refere ao tempo escolar dos anos iniciais do ensino fundamental, período decisivo para o processo da alfabetização, o letramento teria que ser entendido muito mais como uma forma de ampliação do próprio entendimento da alfabetização ou como modo de complementar este processo. 
A formação do leitor ou do escritor se inicia desde o seu processo de sua inserção no mundo comandado pela linguagem e, mais especificamente no período que estes conhecimentos, leitura e escrita, são objetos centrais da praticas educativas, ou seja, nos três primeiros anos de ensino fundamental, quando o ensino e direcionado intelectualmente para estas aprendizagem. Os defensores da inclusão do conceito de letramento advertem que não e a aquisição do sistema da escrita em si que desenvolve o intelecto, mas o seu uso na multiplicidade de funções. A escrita afeta a maneira de passar nos processos de leitura, na interpretação, na discussão e na produção de textos. O letramento e debate internacional e surgiu a partir das reflexões em torno do analfabetismo, quando se observou que embora as crianças saíssem da escola alfabetizadas, está aprendizagens não lhes dava condições de inserir-se de forma efetiva na sociedade. O letramento, para kleimam (2007), tem como objetivo a reflexão de ensino e da aprendizagem considerando os aspectos sociais da língua escrita. 
Assumir o letramento, segundo a autora, no espaço escolar e adotar o processo de alfabetização no processo social da escrita, em detrimento a uma concepção tradicional que considere a aprendizagem de leitura e produção textual, a um percurso de habilidades de aprendizagem de aprendizagens individuais. 
Atividades que envolvem letramento, não se diferenciam das demais atividades de vida social, ou seja, são sempre atividades coletivas, cooperativas, envolvendo vários participantes e diferentes saberes. Ainda segundo a autora, letramento não e alfabetização, e sim um trabalho onde se estabelece as relações entre os fonemas, grafemas, um processo de estruturas linguísticas, e prazer, lazer, ler em lugares diferenciados, não só na escola, mas em exercícios de aprendizagem. 
Letramento é obter informações através de leituras de diferentes gêneros textuais, buscando da informação, buscar a leitura para seguir certas instruções, usar a escrita para se orientar no mundo, descobrir a se mesmo pela leitura e pela escrita. Por fim, o letramento e o estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. 
Embora o debate sobre o letramento esteja avançando, ainda há autores que defendem que esta preocupação com o letramento e de certo modo exagerada. Assim demo (2007, p29), rebate este posicionamento reforçando o conceito de alfabetização de Paulo freire e afirma que este movimento de continuidade e processo que os defensores do letramento fazem, também ocorre na alfabetização.
Alfabetizar letrado e desenvolver ações significativos de aprendizagem sobre a língua, de modo a proporcionar situações onde a criança possa a interagir com a escrita a partir de usos reais expressos nas diferentes situações comunicativos sendo este algo possível desde a educaçãoinfantil almeida (2014) também afirma que isto implica levar para a sala de aula uma diversidade textual que possibilite as crianças reflitam sobre a língua que se escreve a norma culta ou pratica padrão. 
No inicio do aprendizado a alfabetização era considerada responsabilidade do professor de língua portuguesa ou dessa área, o letramento passa a de todos os educadores que trabalham com leitura e escrita. 
Cada educador, e responsável pelo letramento em suas diferentes áreas do estudo. Para frade (2007) o letramento e utilizado na alfabetização para com os sistemas de leitura e escrita com os alunos, desse modo, se refere a um conjunto de práticas que vem modificado o aprendizado. 
Se realizada, através da língua escrita nas situações em que está e a necessária, lendo e produzindo textos.
 Assim pode se considerar que para o letramento dá certo para se alfabetizar se faz relevante ensinar a ler e escrever dentro de um contexto sentido e façam parte da vida do aluno levando o aluno a pensar, produzir e compreender o que faz. os educadores devem orientar os alunos a interagir uns com os outros e até mesmo com os conteúdos a serem apresentados pelos professores.
Hoje no brasil se busca muito nas escolas reduzir os índices de reprovações do que os do alfabetismo e isso mascara a realidade. A sociedade precisa dar mais atenção a formação de cidadãos que sabiam ler e escrever de tal maneira que possam apropria-se destas práticas sociais no seu cotidiano. E neste sentido que letramento se torna importante no processo de aprendizagem, não apenas na leitura e da escrita, mas também nas áreas dos conhecimentos que compõem o currículo escolar.
É importante ressaltar que a entrada da criança com seis anos no ensino fundamental implica numa busca mais avançada na aprendizagem, onde professores junto da escola necessitam percorrer barreiras, caminhos positivos a serem alcançados na área da alfabetização, principalmente o fato de que na alfabetização do aluno deverá acontecer nos três primeiros anos do ensino fundamental.
A avaliação, constituída como um momento necessário de construção de conhecimentos, assumirá a forma processual, gradual, cumulativa e diagnóstica, sendo redimensionada à da ação pedagógica (brasil , 2008). No entanto, conversando com professores e observando o processo de alfabetização em algumas escolas, observasse um trabalho ainda bastante fragmentado e descontinuado, um descontentamento quanto ao processo de implantação. 
Principalmente pelo fato de vir de cima para baixo, sem a participação dos professores nos debates. Gestores denunciam a falta de infraestrutura. O fato e que neste ano de 2014, a maioria das escolas já concluíram um ciclo de formação e poucos falam dos impostos sobre a aprendizagem das crianças, pois, como escreve (Schneider e durlir, 2009, p. 200). 
Os educadores e pesquisadores contrários a antecipação do ingresso da criança de seis anos na escola regular questionavam a estrutura, organização e o ensino do ensino fundamental, as quais não estariam adequadas para acolher crianças desta idade, que seu ingresso aceleraria a infância e que lugar de criança de seis anos seria na educação infantil. Além disso, destacam a questão da formação do professor. 
Por outro lado, havia outros educadores também de renome que defenderam e apoiaram a implantação, considerando EF9, mais que uma determinação legal, e interesses, a melhoria da aprendizagem das crianças por várias razoes, a realidade escolar ainda está proposto, entre as causas que poderíamos apontar foi a forma de implantação, principalmente pela falta de sensibilidade e mobilização dos professores, entre estes destacamento o pacto nacional de alfabetização na idade certa pnaic, o qual poderá contribuir para que todas as crianças brasileiras não só antecipem seu ingresso ao ensino fundamental, mas que este tempo realmente traga resultados mais positivos pacto nacional pela alfabetização na idade certa (pnaic)e um compromisso formal assumido pelos governos federal, do distrito federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3 ano do ensino fundamental. Observasse diante deste Processo de formação que aos oito anos de idade as crianças necessitam ter a compreensão do funcionamento sistema de escrita; o domínio das correspondências grafo nicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos. (Pnaic, mec. Pacto. Mec. Gov.br Segundo informações este programa oferece além da formação continuada aos profissionais da área da alfabetização, recursos didáticos através de materiais que possam dar auxilio no processo de ensino e aprendizagem, buscando a avaliação sistemática dos mesmos através das atividades e construção dos alunos. Entretanto as ações destas propostas de ensino aprendizagem, vinda do pacto, busca caminhos onde os profissionais na área da educação possam se inserir mais em um ensino de qualidade, proporcionando aos educandos um aprendizado de grandes conquistas e caminhos a serem seguidas. Com ênfase ao tema alfabetização e letramento nos anos iniciais, destaco alguns volumes onde se apresenta esta proposta de ensino no pacto nacional de alfabetização na idade certa, seguindo alfabetização para todos: diferentes percursos direitos iguais, organização do planejamento da rotina na área da alfabetização e letramento currículo na alfabetização, concepções e princípios; currículo, consolidação e monitoramento do processo de ensino e aprendizagem. 
Realizando algumas leituras e pesquisas, pude observa a importância deste trabalho que vem sendo desenvolvido, pois em seus volumes, destacam se grandes barreiras, conquistas e caminhos que devemos conhecer contribuir e nos dedicarmos na busca de uma educação de qualidade, reconhecendo a importância do saber e a garantia de direito a educação para todos. 
O pacto mostra todas as etapas e seus e seus segmentos, partindo de um currículo, de qualidade e processos avaliativos na escola regular e também na busca de caminhos a uma educação inclusiva. E importante ressaltarmos que a educação e um dos caminhos do exercício da cidadania e que se faz necessário respeitar os direitos de aprendizagem de todas as crianças, principalmente daquelas que apresentam necessidades educacionais especiais. Baseado na concepção de alfabetização o pacto em parceria com alguns pedagogos mostram a importância de compreendemos que a escrita alfabética não e um código, o qual se aprenderia a partir de atividades repetitivas e memorizadas, e que passa ser um sistema de notação, que seria alfabético. Acredito que com o pacto da alfabetização houve um maior crescimento profissional e educacional, pois as formações os caminhos e formas diferenciadas de serem trabalhados com as crianças das series iniciais, os conteúdos, as atividades propostas, trouxeram mais crescimento, um ensino na área da alfabetização com mais ludicidade, onde se envolve todas as áreas do saber de maneira prazerosa, educativa. 
A leitura e escrita, juntamente com diferentes jogos e atividades matemáticas Insere a criança numa sociedade letrada de grandes conquistas e objetivos a serem alcançados pelos profissionais. Percebesse em muitas escolas, nas turmas de alfabetização que os professores em sua grande maioria apresenta dificuldades no auxilio de seus alunos, onde não conseguem contemplar todas as necessidades, precisando dar mais atenção aos que precisam mais e deixando o restante sem suporte, e muitas vezes realizando atividades que não possibilitem participação de crianças que não possuem determinados conhecimentos. 
E de fundamental importância, que no início da vida escolar do aluno ao ingressar nas series iniciais do ensino fundamental, o professor alfabetizador registre como o mesmo agia e o que era capaz de fazer no inicio do ano, e também o agora no final destaetapa. Como citam Albuquerque e cruz (2009 p. 11) em uma pesquisa sobre pratica docente na área da alfabetização: As crianças iniciam o ano letivo com diferentes conhecimentos e aprendizagem e papel do professor diagnosticar o que as crianças sabem ou não sabem sobre o que ela pretende ensinar. Mesmo quando chegam ao final do ano sem dominar os conhecimentos que o professor buscou ensinar, as crianças tem agregado saberes e preciso identificar não apenas o que elas não aprenderam, mas também o que elas aprenderam, e valorizar suas conquistas, o diagnóstico sobre o que as crianças sabem ou não sabem devem servi para o planejamento das estratégias didáticas e não para as exclusão das mesmas. 
Cabe ressaltar que muitas crianças chegam a escola tendo pouca informação da escrita, mais isso não significa que as mesmas não estão familiarizadas aos métodos de ensino aprendizagem. O professor em casos assim, necessita investigar e partir para uma busca de caminhos que possibilitem o ensino desejado da criança identificando o seu aprendizado, a sua cultura de vida, para que possa a partir de então desconstruir barreiras e construir caminhos nesta busca da um ensino de qualidade, apresentando avanços por parte das crianças, e também a garantia da escola que seus direitos de aprendizagens sejam atendidos. Sabemos que a função da escola se amplia a medida que o direito a educação alarga. Ao considerarmos a educação como um direito, e preciso pensar na inclusão como principio de organização do currículo, considerando a necessidade vinda dos estudantes onde tenham acesso aos conhecimentos e avanços nas suas aprendizagens.
O processo de alfabetização e permeado mediante a sua natureza complexa e também pelos fatores políticos, sociais, econômicos e culturais. As crianças precisam ser protagonistas o, ainda a partir do seu aprendizado na área da alfabetização para que elas possam agir. Para a transformação de suas próprias vidas. Segundo ferreiro e toberosky (1979, p 14) para alfabetizar, a criança precisa perceber que o que a escrita alfabética nota no papel são os sons das partes orais das palavras e que faz considerando segmentos sonoros menores que a silaba. No processo de construção desse conhecimento, as autoras apontaram que os sujeitos passam por diferentes fases que vão desde uma hipótese pre silábica de escrita na qual o aprendiz não faz correspondência entre os segmentos orais e escritos das palavras. 
Até a fase alfabética, quando percebe que as palavras são compostas de unidades sonoras como as silabas e fonemas. Porem todos estes processos referentes a construção da escrita alfabética envolvem aprendizagens onde todos os percursos de ensino devem ser apropriados pelas crianças, havendo atividades diversificadas, atendendo os diferentes níveis de conhecimentos e havendo bons resultados nos conhecimentos construídos. No entanto para que as crianças produzam textos com autonomia, e preciso que As mesmas compreendam no funcionamento do sistema de escrita e atingir o processo alfabético da escrita não significa que o mesmo esteja alfabetizado. Diante desta escrita com autonomia. Necessita que as correspondências som-grafia sejam consolidadas, e este processo envolve questões demasiadas da natureza ortográfica. 
A criança para atingir a hipótese alfabética necessita de domínio diante das correspondências grafo fônicas, identificando quais letras representam determinado fonema. Para terminar este percurso do pacta referente ao processo de alfabetização e letramento, acrescento que para haver uma organização no trabalho pedagógico, e necessário acima de tudo um processo de reorganização na de aula, e também no processo de ensino de ensino-aprendizagem. Para que ocorra organização nas rotinas diárias necessita-se pensar nos objetivos que estão sendo propostos diante da alfabetização e das definições das ações procedimentos e técnicas, que atinjam certos objetivos e não estabelecer conjuntos de uma pratica rotineira. O mestre e um caminho para seu aprendiz chegar a sabedoria. O aluno tem de superar o professor. O verdadeiro mestre se orgulha de ter sido um degrau na vida do aprendiz que venceu na vida. Ensinar e um gesto de generosidade, humanidade. E oferecer alimento saboroso, nutritivo e digerível aqueles que querem saber mais porque ensinar um gesto de amor.
Concluímos nestas concepções que todo indivíduo tem direito de aprender a ler e a escrever tendo acesso à leitura e escrita sendo orientado por todos que lhe cercam. Levando em conta que a família e a base de tudo para um bom desenvolvimento na compreensão de textos e historiam relatadas e exploradas em sala de aula. Passando assim a acompanhar o interesse e gosto pela leitura. As crianças que estão em processo de aprendizagem devem ser bem avaliadas nos períodos de cada semestre mostrando suas habilidades e conhecimentos nos conteúdos apresentados para cada atividade.
5.1 O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NOS DIAS ATUAIS
As últimas décadas representaram tempos de intensas mudanças na educação brasileira, inclusive no processo de alfabetização, a contar que se antes a criança entrava na escola aos sete anos de idade, cursando já a primeira série, e tinha nos dois primeiros anos de estudo o foco na aquisição da leitura e escrita, que, como já foi retratado anteriormente nesse trabalho tinha como características a soletração de letras e sílabas e o foco na oralidade, representados pelas cartas de ABC e pelos ditados de palavras, a partir da década de 90, sobretudo a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9394/96, a presença de crianças em creches e pré-escolas aumentou consideravelmente e posteriormente passou a se tornar obrigatória, sendo as creches oferecidas para estudantes de zero a três anos e a pré escola para aqueles de 04 e cinco anos (LDB 1996).
Deixando de lado o fato em que o ensino fundamental que antes era de oito anos, passando assim a serem nove anos, o acabou culminando na antecipação das crianças nesta etapa, sendo aos seis anos de idade, contudo, contrariando o que acontecia antes, esse pequeno discente já tendo passado pela educação infantil. O ministério da Educação- MEC, ao retratar o ensino fundamental de nove anos, cita o seguinte:
[...] podemos ver o ensino fundamental de nove anos como mais uma estratégia de democratização e acesso à escola. A Lei nº. 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, assegura o direito das crianças de seis anos à educação formal, obrigando as famílias a matriculá-las e o Estado a oferecer o atendimento. (Brasil, 2007, p. 27)
Entretanto, estas mudanças não aconteceram apenas nos níveis de ensino aprendizagem, no que se refere á alfabetização, as modificações aconteceram também na forma como se passou a encarar essa etapa estudantil, que passou a ser objeto de estudo intenso por parte de professores e teóricos da educação.
A partir da década de oitenta os métodos sintéticos e analíticos passaram a ser motivos de questionamentos e assim surgindo uma nova forma de alfabetizar e este método começou a ganhar força, com a chegada do construtivismo, que mesmo não sendo entendido inicialmente de forma correta por alguns educadores, trouxe um novo rumo à educação.
Soares (2003), cita a importância do construtivismo da seguinte forma:
...Trouxe uma significativa mudança de pressupostos e objetivos na área da alfabetização, porque alterou fundamentalmente a concepção do processo de aprendizagem e apagou a distinção entre aprendizagem do sistema de escrita e práticas efetivas de leitura e de escrita...
O educando passava a ser compreendido como um ser pensante e começa a interagir com o professor e como tal não podia ser limitado a decorar palavras como se essas não tivessem significados, desde então pode-se observar a necessidade de se pensar uma forma de alfabetizar o corpo discente de maneira que eles se adequem melhor e não somente decodifiquem as letras, silabas e palavras, mas que desta forma eles entendam o que elas representam, o que elas notam.
O método notacional é o método predominante nas escolas nosdias atuais, este tem como norte principal os estudos da psicogênese de Emillía Ferro e Ana Teberosky, além de sofrer grandes influências de teóricos como Vygotsky e Piaget.
Segundo os estudos de Ferrero e Teberosky (1999) a psicogênese da língua escrita elucida a aprendizagem da criança por meio de níveis diferentes de estruturação do pensamento, instituindo hipóteses para obtenção da leitura e escrita de acordo com o nível em que se depara. Segundo as autoras acima citadas, a criança passa por cinco níveis até tornar-se alfabético, relatando ainda que a passagem de um nível para outro estar amarrado ao incentivo exterior seja na escola, principalmente advindos do educador ou dos colegas e em casa, por parte da ascendência.
Com o auxilio das pesquisas desenvolvidas em torno da alfabetização tem auxiliado a impulsionar nos últimos anos a implantação de programas desenvolvida pelas Secretarias de Educação a nível municipal e estadual, desta forma por parte do Ministério da Educação. Dentre todos esses programas pode-se citar o Programa de Alfabetização na Idade Certa- PAIC criado e aplicado pelo estado do Ceará e reconhecido em todo país pela eficácia, influenciando inclusive a implantação do Plano de Alfabetização na Idade Certa- PNAIC desenvolvido pelo governo federal. 
Apesar disso, se faz necessário deixar explicito que um único método não é o suficiente para que o processo de alfabetização aconteça, muito menos ignorar métodos passados achando que esses não tem validade, o que se deve fazer é unir o que favoreça a aprendizagem das crianças.
Se faz necessário também refletir as causas que levaram escolas brasileiras a terem tantas dificuldades fazer com que suas crianças consigam se desenvolver de formas propicia a suas idades dentro da alfabetização, como já nos e mostrado dentro de avaliações realizadas individuais nas escolas e podem ser facilmente detectadas nas series finais do ensino fundamental. Para partir destas analises partir para buscar soluções para a fonte do problema.
CAPITULO V
1.5 EDUCAÇÃO INFANTIL: RECONHECENDO ESTA ETAPA E SUA FUNÇÃO PEDAGÓGICA
Muito se debate sobre o que precisa ser proporcionado às crianças entre quatro e cinco anos em plena fase de desenvolvimento na Educação Infantil. O que se percebe, é que esta etapa é considerada menos importante para as escolas, educadores e pais, geralmente levados apenas com uma fase de adaptação para os alunos. Pensar desta forma é um tremendo equívoco, por isso debater o ambiente da Educação Infantil remete a refletir que etapa é essa e qual sua função pedagógica no âmbito escolar.
A Educação Infantil é a etapa em que as crianças tem o primeiro contato com a escola e com seus colegas de sala, a partir deste ponto passam a serem inseridas no contexto escolar. Para a grande maioria destas crianças este contato passa a acontecer muito cedo, geralmente aos seis meses á um ano de idade, outras, iniciam este contato somente com quatro anos, já que sua frequência a partir desta idade é obrigatória por lei. 
Todavia, sem depender da idade em que os sujeitos ingressam na educação infantil, porém a permanência nesta etapa primordial e muito importante para o desenvolvimento dos mesmos. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil esta fase é considerada a:
Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social (2010, p.12).
Na etapa de alfabetização da educação infantil levando as crianças o entendimento do universo, observando o espaço, o tempo, a escola, o lugar em que mora e costuma frequentar, bem como as pessoas que vivem ao seu redor. Indo além elas se integram-se na sociedade, estas crianças são seres que estão se desenvolvendo e necessitam de estímulos para isso. 
Define-se a escola como ambiente em que sua função primordial e ensinar, todavia, ensinar significa também desenvolver vivências e experiências significativas na vida desses sujeitos, estimulando-os a agirem de forma cidadã perante a sociedade no qual estão inseridos. É neste local em que os sujeitos permanecem grande parte de seu dia, alguns em período integral, outros somente por um período, mas independentemente do tempo em que a frequentam, todos estão em um ambiente que precisa proporcionar a aprendizagem.
A escola não precisa se preocupar muito com a aprendizagem: isto as crianças farão por si. Precisa preocupar-se com dar chances às crianças para vivenciarem o que precisam aprender; sentirem que o que fazem é significativo e vale a pena ser feito. Sem esse interesse realmente sentido pelas crianças, as atividades da escola podem não passar de um jogo, de um brinquedo, de uma obrigação, que alguns podem realizar e, outros, inconformados, deixar de lado (ROJO, 1998, p.64).
Para que se desenvolva, a escola necessita esta com seu plano pedagógico traçado objetivos, metas para cada faixa etária, citando o que cada individuo necessita aprender e vivenciar nas etapas em que a escola oferece. Esta definição das metas e objetivos no Projeto Político Pedagógico da escola, tem de ser do conhecimento de todos os educadores desta instituição, bem como que todos tenham participação na elaboração do mesmo.
Os princípios definidos são o caminho a ser trilhado para a construção do currículo determinando os objetivos e metas para a etapa de alfabetização. O currículo escolar da educação infantil leva-se em conta que estes seres estão em um processo continuo de desenvolvimento e por isso precisa ser estimulados por meio de vivências que os permitem a aprendizagem.
As vivencias se dão através do ambiente de sala de aula, com a utilização de materiais didáticos utilizados, e a rotina que estes sujeitos possuem, sendo um ambiente acolhedor no qual a aprendizagem tem uma relação íntima com o local que essas crianças ocupam. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil deve garantir experiências que:
Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;
Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade;
Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;
Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
Possibilitem a utilização de gravadores,projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos; (2010, p.25).
METODOLOGIA
Foi realizado procedimentos bibliográficos e documentais para um melhor aprofundamento teórico sobre o tema. Este trabalho foi desenvolvido através do método hipotético-dedutivo com uma abordagem qualitativa. 
 Durante a realização do mesmo foram realizadas pesquisas, leituras de livros que falam sobre a escrita e leitura e do relacionamento que ambas exercem em relação aos alunos iniciantes. Sabemos que há um conjunto muito amplo sobre o tema, estaremos analisando vários conceitos a fim de esclarecer de forma transparente para que todos possam entender ao ler a pesquisa.
“A pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição cientifica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno”. Oliveira (1997).
Por meio da análise dos elementos que fazem parte do processo ensino-aprendizagem da expressão oral e escrita, destacá-los para termos uma visão maior podendo assim fazer um trabalho fundamentado. 
O trabalho tem como finalidade a finalidade básica estratégica, onde geramos conhecimentos uteis para serem utilizados em estudo práticos. A pesquisa procedeu de forma descritiva e foi analisada de forma qualitativa.
ANALISE DOS DADOS
A analise dos dados e uma das etapas primordiais em uma pesquisa, pois e neste momento em que vai se analisar, discutir e avaliar o conteúdo em que se foi recolhido. 
· Um ambiente pode ser considerado realmente alfabetizador quando?
O espaço alfabetizador passa ser designadamente estimado como aquele em que a cultura escrita, intercessora de toda prática de alfabetização, precisa ser reconhecida, problematizada, ou mesmo construída pelos participantes do contexto escolar.
O ambiente alfabetizador tem que ser datado e situado. Ele é histórico. O que pode representar, hoje um rico ambiente alfabetizador, amanhã pode não dar conta, pois as experiências das crianças – qualquer criança, de qualquer classe social- já se modificaram tanto, que as necessidades serão outras. (ARAÚJO, 2001, p.144)
· A importância de suprir as necessidades de materiais para a alfabetização?
E de suma importância o fornecimento do material essencial para o desenvolvimento do letramento dentro das escolas.
No universo da educação, a utilização de recursos didáticos e da tecnologia inovadora, somados a prática pedagógica adequada, busca despertar o interesse para o aprendizado, pois oferecem um conjunto de recursos importantes e ferramentas de comunicação e informações, tornando-se, assim, um componente essencial de pesquisa e um potente instrumento de ensino-aprendizagem (JUSTINO 2011, p. 73)
· Quais os principais problemas encontrados nos dias atuais?
O desinteresse dos educandos vem a cada dia prejudicando mais e mais a educação dos mesmos assim atrapalhando as aulas.
Na educação escolar, nem sempre os alunos querem aprender. A obrigatoriedade da matrícula coloca-os nas salas de aula, eles tornam-se amigos de alguns de seus colegas e passam a querer ir à escola. Mas a busca do conhecimento tem sofrido ao longo da história da instituição social escolar certo desencanto que vem dar na dissolução do desejo de aprender e que não favorece o enigma (WACHOVICZ, 2009, p.18).
· Como um professor deve agir para barrar estas dificuldades?
O docente deve procurar compreender a situação do educando, assim observando se não esta acontecendo algo na escola ou na própria casa que possa ocasionar alguma irritação.
 Um professor que é afetivo com seus alunos estabelece uma relação de segurança, evita bloqueios afetivos e cognitivos, favorece o trabalho socializado e ajuda o aluno a superar erros e aprender com eles. (...) Assim sendo, se o professor for afetivo com seus alunos, a criança aprenderá a sê-lo (CARNEIRO;SILVA; SCHNEIDER, 2007, p. 83).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O referido trabalho tratou sobre o tema alfabetização e letramento nas series iniciais, tema este abordado de forma descritiva e foi analisada de forma qualitativa. Onde estes métodos surtiram grandes efeitos e geraram muitos conteúdos e dados para desenvolver o trabalho. Segundo OLIVEIRA (1997) A Metodologia estuda os meios ou métodos de investigação do pensamento correto e do pensamento verdadeiro, e procura estabelecer a diferença entre o que é verdadeiro e o que não é, entre o que é real e o que é ficção.
De forma bibliográfica buscamos através de pesquisas no google acadêmico dentre outros sites as referencias de autores renomados que dessem suas opiniões sobre o assunto tratado e que de certa forma acabou dando firmeza ao trabalho.
onde trouxe entendimento que cada professor elabora seu método de alfabetização diferenciado de acordo com os seus educandos, assim adequando os conteúdos para que seus educandos se desenvolvam em sincronia e assim não deixem a desejar.
(...) respostas educativas que devem ser dadas pelo sistema educacional, de forma a favorecer a todos os alunos e, dentre estes, os que apresentam necessidades educacionais especiais: o acesso ao currículo; a participação integral, efetiva e bem-sucedida em uma programação escolar tão comum quanto possível; a consideração e o atendimento de suas peculiaridades e necessidades especiais, no processo de elaboração: 1. do Plano Municipal de Educação; 2. do Projeto Pedagógico da Unidade Escolar; 3. do Plano de Ensino do Professor. (ARANHA, 2000, p. 9)
Pode-se observar que a melhor metodologia a ser utilizada em sala de aula é a que une as diversas e busca se adequar com os educandos para que os mesmos evoluam uniformemente desenvolvendo os seus aprendizados. 
Podemos ressaltar que o trabalho foi de grande valia, podendo esclarecer para os educadores e toda a população no geral um pouco mais sobre o assunto. Podemos observar que cada professor elabora seus métodos para lidar com estes alunos.
Podemos concluir que o trabalho trouxe uma visão ampla sobre o assunto observando métodos diferenciados de ensinos e avaliando de forma minuciosa qual surtiu mais efeitos na educação infantil de forma a que venha alavancar o ensino aprendizado destes alunos.
REFERENCIAS
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APÊNDICES
ANEXOS

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