METODOLOGIA DO ENSINO DOS ESPORTES COLETIVOS - Teoria e Metodologia do Handebol

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07/03/2023, 23:12 Teoria e metodologia do handebol
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Teoria e metodologia
do handebol
Prof.º Ricardo Gonçalves Cordeiro
Descrição
A teoria e a metodologia do handebol aplicadas à formação do profissional de Educação Física.
Propósito
Compreender a teoria e metodologia do handebol possibilitará ao estudante de Educação Física ensinar mais um esporte na
área escolar, bem como abranger sua atuação em clubes ou até mesmo no alto rendimento.
Objetivos
Módulo 1
Histórico, evolução e regras do handebol
Reconhecer a evolução histórica do handebol e suas regras.
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Módulo 2
Os meios técnicos e táticos
Identificar meios técnicos e táticos que os praticantes de handebol devem desenvolver.
Módulo 3
Sistemas de jogo do handebol
Reconhecer as melhores estratégias dos diversos tipos de sistema de jogo.
Módulo 4
Beach handball
Reconhecer a modalidade do beach handball.
Introdução
O handebol é uma das modalidades esportivas mais praticadas no Brasil, desde o âmbito escolar até a categoria masters
(acima de 35 anos de idade).
Portanto, a compreensão da teoria e metodologia do handebol é de suma importância para a formação de professores de
Educação Física, oportunizando-os a mais uma área no mercado de trabalho em diversos segmentos, tais como: Educação
Física escolar, equipes extracurriculares, equipes de alto rendimento, equipes universitárias e equipes masters.
Ressalta-se que tanto os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) quanto mais recentemente a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) (BRASIL, 1997; BRASIL, 2015) trazem a ideia de que, dentro das categorias de esportes coletivos e
esportes de invasão, o handebol é um conteúdo previsto da Educação Física escolar.
Apesar de a modalidade ser uma das mais praticadas por crianças e jovens, este conteúdo não delimita sua presença
somente aos diferentes níveis e categorias de competição. Pelo contrário, diversas facetas da modalidade, desde suas

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origens históricas a uma concepção pedagógica de sua prática nos diferentes níveis de expressão do rendimento, serão
expressas de forma didática neste material.
Destaca-se também que ele não esgota todos os temas relacionados ao handebol; porém, reúne grande parte desses
temas/módulos. Assim sendo, você verá inicialmente o histórico, a evolução e as regras do handebol; meios técnicos e
táticos, no módulo 2; os sistemas de jogo no módulo 3; e, no módulo 4, o beach handball.
1 - Histórico, Evolução e Regras do Handebol
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a evolução histórica do handebol e suas regras.
História do handebol e sua evolução
Handebol: história e evolução
Apesar de não estar bem descrita a origem do handebol, há registros de jogos similares na China, como o kemari.
Os historiadores acreditam que sua concepção se deu em torno de 2.000 a.C., na Grécia antiga, onde era desenvolvido um
jogo denominado de urânia e o epyskiros.
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O urânia era praticado com as mãos e uma bola com tamanho próximo a uma maçã; no entanto, não havia balizas,
popularmente conhecidas como gol. Esse jogo é citado no livro Odisseia, de Homero (NAGI-KUNSAGI, 1983).
Japoneses jogando kemari, 2006.
O handebol é originário de diversos passatempos (jogos) dos séculos XIX e XX. Um destes tornou-se esporte no século XX,
recebendo o nome de handebol de salão, designação que perdurou enquanto coexistiu com outro esporte denominado
handebol de campo. Apesar de controvérsias sobre onde e quando surgiu o handebol, vamos traçar uma linha do tempo
com seus respectivos feitos:
1848
Holger Nielser, um professor dinamarquês, criou o haandbold e suas regras, publicando em Wejdlendling
Handbold; na América do Sul também foram desenvolvidos jogos similares, como o el balón ou salon, do
uruguaio Gualberto Valetta. O esporte como hoje é conhecido na atualidade ainda não havia sido criado.
1890
Surgiram o raftball e o torball, jogos elaborados por alemães, inventados pelo professor Herman Bachmann.
Esses jogos parecem uma sistematização para o handebol; o torball era a diversão das mulheres que
trabalhavam na fábrica da Siemens, orientadas pelo professor Max Heiser.
1912
O torball é praticado no campo, por intermédio do secretário da Federação Internacional de Futebol, chamado
Hirschmann.
1919
S h d b l i ifi t ã d ti d t b ll d i t
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Surge o handebol, mais especificamente a sua versão de campo, a partir do torball e os demais esportes
existentes. Sua idealização é atribuída ao alemão Karl Schelenz, considerado o pai do handebol, que
aperfeiçoou o torball.
Schelenz era professor da Faculdade de Educação Física, o que favoreceu a disseminação do esporte, suas
regras e as ações técnicas e táticas da modalidade, todas escritas por ele e publicadas originalmente pela
Federação Alemã de Ginástica. O handebol de campo, na ocasião, era disputado com 11 jogadores e em um
campo de futebol.
1920
O diretor da faculdade de Educação Física da Alemanha decretou de forma oficial o handebol de campo.
1928
Foi criada uma instituição para gerir a modalidade, a International Amateur Handball Federation (IAHF), com 11
países, o que contribuiu para sua disseminação pelo mundo, adotando como regras oficiais as alemãs.
1934
O Comitê Olímpico Internacional (COI) determina a inclusão do handebol de campo nos Jogos Olímpicos de
1936, em Berlin.
1946
O handebol de campo e de salão passam a ser regidos pela International Handball Federation (IHF), que
contou com a parceria de federações de cinco continentes: Pan-American Team Handball Federation (PATHF),
Asian Handball Federation (AHF), Confederation Africaine de Handball (CAHB), European Handball Federation
(EHF) e Oceania Handball Federation (OHF).
Apesar de os alemães terem originado o handebol de campo, o handebol de quadra, ou indoor não foi
originado por eles, e sim pelos suecos.
1924
N S é i d id à i ibilid d d áti i i di t f t b l l
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Com o tempo e o aparecimento de instituições regulamentadoras do esporte, o handebol ganhou cada vez mais espaço,
aparecendo em outras competições esportivas.
O handebol é um jogo relativamente jovem se comparado a outros esportes coletivos tradicionais, e sua prática no Brasil é
recente. Foi introduzido aqui por Auguste Listello, em 1952, ano em que o professor francês lecionou para a APEF-SP
(Associação dos Professores de Educação Física) na cidade de Santos, em São Paulo.
Esse esporte despertou nos adolescentes uma grande atração e interesse, sendo incluído como
modalidade esportiva no III Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs), realizados em 1971, em Belo
Horizonte. Com isso, os JEBs tornaram-se o principal propagador do handebol.
Os campeonatos brasileiros adultos de handebol iniciaram-se com a categoria de handebol masculino em 1974. Em 1978,
ocorreu o primeiro campeonato de handebol feminino. A Federação Paulista de Handebol (FPHb) foi criada em 1940 para
gerir apenas o handebol de campo e, já em 1954, antes mesmo da fundação da CBHb, já organizava o primeiro torneio de
handebol de quadra.
Na Suécia, devido à impossibilidade de sua prática com o inverno rigoroso e a disputa com o futebol pelo
mesmo espaço, “o campo”, os suecos adaptaram o jogo para um espaço coberto, realizado nas quadras
fechadas e com equipes de sete jogadores. Diferentemente do handebol de campo, o jogo foi adaptado,
ficandomais veloz, compacto e dinâmico, o que contribuiu para lances mais emocionantes, que cativaram o
público.
1936
O handebol de campo
apareceu pela primeira vez na
programação dos Jogos
Olímpicos de Berlim.
1938
Foi realizado o primeiro
campeonato mundial de
handebol de campo e quadra.
1972
O handebol de quadra foi
inserido nos jogos Olímpicos
de Munique – Alemanha;
contudo, apenas na categoria
masculina. O handebol faz
parte do programa olímpico
desde então.
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Logotipo do International Handball Federation (IHF).
Devido à inexistência de uma federação nacional e do interesse da FPHb, o Brasil filiou-se à International Handball Federation
(IHF) em 1954, por meio da FPHb. O primeiro Torneio Aberto de Handebol foi realizado pela Federação Paulista de Handebol,
em 1954.
O handebol foi institucionalizado no Brasil nacionalmente em 1979 com a criação da Confederação Brasileira de Handebol
(CBHb). Seu 1º presidente foi Jamil André. Antes da fundação da CBHb, o handebol era organizado em âmbito nacional pelo
Conselho Técnico de Assessores para o Handebol, da Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
Atualmente, o handebol brasileiro é administrado pela CBHb com sede no complexo desportivo Lourival Baptista, Rua Vila
Cristina, 1010, sala 09 - Treze de Julho, 49020-150, Aracaju/SE.
Veja, a seguir, a tabela com a participação das seleções de handebol masculina e feminina em Jogos Olímpicos:
Olimpíada Ano Equipe Feminina
Equipe
Masculina
Barcelona 1992 Não participou 12° lugar
Atlanta 1996 Não participou 11° lugar
Sydney 2000 8º lugar Não participou
Atenas 2004 7° lugar 10° lugar
Pequim 2008 9° lugar 11° lugar
Londres 2012 6° lugar Não participou
Rio de Janeiro 2016 5° lugar 7° lugar
Tóquio 2020 11° lugar 5° lugar
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Participações da seleção brasileira feminina e masculina de handebol em Olimpíadas.
Ricardo Gonçalves Cordeiro.
A próxima tabela mostra a participação da seleção feminina em Campeonatos Mundiais:
Olimpíada Ano Equipe Feminina
Áustria e
Hungria
1995 17°-20° lugar
Alemanha 1997 13° lugar
Dinamarca e
Noruega
1999 16º lugar
Itália 2001 12° lugar
Croácia 2003 20° lugar
Rússia 2005 7° lugar
França 2007 14° lugar
China 2009 15° lugar
Brasil 2011 5° lugar
Sérvia 2013 1° lugar
Dinamarca 2015 10° lugar
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Olimpíada Ano Equipe Feminina
Alemanha 2017 18° lugar
Participações da seleção feminina em campeonatos mundiais.
Ricardo Gonçalves Cordeiro.
A equipe brasileira de handebol masculino participa de campeonatos mundiais desde 1995 (Islândia), ficando em 14° lugar;
sua mais recente participação foi em 2019 (Alemanha e Dinamarca), atingindo sua melhor colocação: 9° lugar.
Regras do handebol
As principais regras
O handebol de quadra é um esporte muito dinâmico, rápido e com variações de jogadas incríveis. Contudo, todas estas
características são aprimoradas pelas regras que são adequadas e instituídas. As regras oficiais são regidas pela IHF e
ratificadas nacionalmente pela CBHb.
A seguir, vamos descrever as principais regras atualizadas para a prática do handebol de quadra.
A quadra de jogo
É delimitada por um retângulo com 40 metros de comprimento e 20 metros de largura; consiste em duas áreas de gol e uma
área de jogo; os lados maiores são chamados de linhas laterais e os menores são linhas de gol (entre os postes da baliza)
ou linhas de fundo (em ambos os lados da baliza); há uma zona de segurança ao redor da quadra de jogo, com largura
mínima de 1 metro ao longo das linhas laterais e 2 metros atrás das linhas de fundo.
O gol, a baliza e as linhas da quadra
A quadra oficial de handebol.
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A baliza é colocada no centro de cada linha de fundo. Possuem 2 metros de altura e 3 de largura. Os postes das balizas e o
travessão horizontal sobre eles devem ter uma secção quadrada de 8cm, pintadas com faixas alternadas em duas cores
contrastantes entre si e com o fundo da quadra. As balizas devem ter uma rede fixada nelas, de forma que a bola, quando
arremessada, fique retida dentro dela.
Gráfico: A baliza e as redes.
Confederação Brasileira de Handebol, 2016, p. 8.
Em frente às balizas, há uma área de gol, com uma linha de área com 6 metros de distância em relação à linha do gol, e dois
quartos de círculo, com um raio de 6 metros cada, de forma que a linha da área seja conectada à linha de fundo.
A 3 metros da linha da área de gol encontra-se a linha de tiro livre, uma linha tracejada a 9 metros da linha de fundo. A linha
de 7 metros é uma linha com 1 metro de comprimento, marcada em frente à baliza, paralela à linha de gol, a uma distância
de 7 metros. Nessa linha, é realizado o pênalti ou o tiro de 7 metros.
A linha de limitação do goleiro (linha de 4 metros) é uma linha de 15cm de comprimento que tem
a função de limitar o espaço em que o goleiro poderá permanecer durante o pênalti.
A linha central une os pontos centrais das duas linhas laterais e serve para demarcar o campo de jogo dos dois times. Na
linha lateral, que demarca os limites laterais da quadra de jogo, encontra-se a linha de substituição para cada equipe
delimitar a zona de substituição, que se estende até a linha central a uma distância de 4,5 metros para cada lado.
Duração da partida e prorrogação
A duração normal de uma partida se dá de acordo com as informações da tabela abaixo:
Idade Nº de tempos Duração
A partir de 16
anos
2 30 minutos
12 a 15 anos 2 25 minutos
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Idade Nº de tempos Duração
8 a 11 anos 2 20 minutos
Tempo de jogo de acordo com a idade.
Ricardo Gonçalves Cordeiro.
Uma prorrogação (tempo extra) será jogada após um intervalo de 5 minutos em caso de empate. A prorrogação consiste em
2 períodos de 5 minutos, com um intervalo de 1 minuto. Se persistir o empate, o vencedor será determinado de acordo com
o regulamento particular da competição e, neste caso, muitas vezes uma disputa de tiros de 7 metros é usada.
A bola
A bola de handebol é feita de couro ou material sintético. Suas dimensões e massa variam de acordo com o sexo e a idade.
Veja!
58 - 60cm e 425 - 475g (tamanho 3 da I.H.F.)
Para homens e equipes juvenis masculinas (acima de 16 anos).
54 – 56cm e 325 a 375g (tamanho 2 da I.H.F.)
Para mulheres, equipes juvenis femininas (acima de 14 anos) e equipes masculinas adolescentes (com idade entre 12 e 16
anos).
50 - 52cm e 290 – 330g (tamanho 1 da I.H.F.)
Para equipes femininas de crianças (8 e 14 anos) e equipes masculinas de crianças (entre 8 e 12 anos).
A equipe: jogadores de linha e goleiro
Uma equipe consiste em até 14 jogadores, dentre eles, 7 jogadores podem estar presentes na quadra de jogo ao mesmo
tempo, enquanto os demais jogadores são suplentes.
Um dos jogadores deve ser indicado como o goleiro. Ele é o único jogador que pode permanecer dentro da área de gol.
Qualquer jogador pode ser o goleiro, desde que seja identificado como tal.
Se uma equipe estiver jogando sem goleiro, um número máximo de 7 jogadores de quadra será permitido ao mesmo tempo
na quadra de jogo. Diferentemente de outros esportes, se o goleiro rebate uma bola pela linha de fundo de sua meta é
marcado um tiro de meta.
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O que é permitido ao goleiro?
Tocar a bola com qualquer parte do corpo, sempre que estiver em uma tentativa de defesa, dentro de sua área de gol.
Mover-se com posse de bola dentroda área de gol, sem estar sujeito às restrições aplicadas aos jogadores de quadra.
Sair da área de gol sem a bola e participar da partida na área de jogo; ao fazê-lo, o goleiro estará submetido às mesmas
regras dos outros jogadores.
O que não é permitido ao goleiro?
Colocar em perigo o adversário durante uma ação defensiva.
Sair da área de gol com a bola controlada, o que implica um tiro livre.
Levar a bola para dentro da área de gol.
Os jogadores suplentes podem entrar na quadra a qualquer momento e repetidamente, sem avisar previamente, desde que
os substituídos já tenham saído de quadra. Em caso contrário, o árbitro marca uma falta de substituição com uma exclusão
de 2 minutos para o jogador infrator.
Durante uma partida, os jogadores de linha podem permanecer segurando a bola somente por 3 segundos. Com ela nas
mãos, são permitidos no máximo 3 passos. Para deslocar-se pela quadra sem restrições, o jogador em questão deve usar o
drible, que nada mais é do que quicar a bola contra o solo.
O tiro lateral do handebol deve ser executado com um pé em contato com a linha lateral, conservando-se nessa posição até
que a bola tenha saído de sua mão.
História, evolução e regras do handebol
Confira agora o mestre Ricardo Gonçalves Cordeiro falando brevemente a história, a evolução e as regras do handebol.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
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Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Antes do handebol de quadra indoor tornar-se o mais praticado, e até mesmo ser aceito como um esporte olímpico,
este, outrora, era denominado e praticado de outra forma. Assinale a alternativa que apresenta a sua denominação à
época e o número de jogadores presentes na equipe.
Parabéns! A alternativa A está correta.
Antes do surgimento do handebol de quadra era praticado o handebol de campo, com 11 jogadores em cada equipe. O
handebol de campo foi idealizado a partir de um jogo chamado torball e os demais esportes existentes. Sua idealização
é atribuída ao alemão Karl Schelenz, considerado o pai do handebol.
Questão 2
O tamanho e o peso da bola de handebol são importantes para melhor adequação psicomotora e física, bem como para
a realização de qualidades técnicas, sendo determinados por sexo (feminino e masculino) e idade (faixa etária em
anos). A esse respeito, assinale a opção que apresenta o tamanho e peso ideal da bola de handebol para praticantes
juvenis masculinos com idade entre 12 e 16 anos.
A Handebol de campo, com 11 jogadores em cada equipe.
B Handebol de salão, com 11 jogadores em cada equipe.
C Handebol de salão, com 7 jogadores em cada equipe.
D Handebol de campo, com 7 jogadores em cada equipe.
E Handebol de campo, com 12 jogadores em cada equipe.
A 43 – 52cm e 325 a 395g (tamanho 2 da I.H.F).
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Parabéns! A alternativa C está correta.
O tamanho e o peso da bola deverão ser padronizados para que as qualidades técnicas e táticas possam ser
desenvolvidas com mais eficiência e eficácia na partida. Sendo assim, para jogos de equipes juvenis masculinas, a bola
deverá ter um tamanho entre 54 e 56cm, com peso entre 325 e 375g.
2 - Os meios técnicos e táticos
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car meios técnicos e táticos que os praticantes de
handebol devem desenvolver.
B 43 – 52cm e 225 a 375g (tamanho 2 da I.H.F).
C 54 – 56cm e 325 a 375g (tamanho 2 da I.H.F).
D 23 – 32cm e 225 a 375g (tamanho 2 da I.H.F).
E 13 – 22cm e 225 a 375g (tamanho 2 da I.H.F).
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Meios técnicos e táticos do handebol
Técnica e tática
Os fundamentos técnicos básicos do handebol são desenvolvidos por meio de movimentos executados segundo
determinado gesto, descrito a partir dos conhecimentos da biomecânica, com menor gasto energético, rapidez e velocidade,
resultando em maior eficácia (REIS, 2006).
Os elementos fundamentais para aplicação dos gestos técnicos ideais são: deslocamentos com ou sem bola, manejo de
bola e controle do corpo. Os meios técnicos podem ser ofensivos e defensivos.
Meios técnicos ofensivos
Os meios técnicos e táticos ofensivos podem obedecer às seguintes progressões pedagógicas:
Trata-se do domínio que possibilita a rapidez dos gestos técnicos posteriores. Seu objetivo é dar segurança à ação
posterior. As ações são executadas com ou sem o olhar na bola. Recomenda-se utilizar, preferencialmente, as duas
mãos para realizar a adaptação com a bola.
Forma com que um jogador segura a bola com apenas uma das mãos. O momento entre o jogador receber a bola e
desvencilhar-se dela é caracterizado pela empunhadura, realizada segurando a bola com as falanges distais dos
cinco dedos abertos e com a palma da mão em uma posição ligeiramente côncava.
Os dedos devem estar em contato com a maior superfície possível da bola, exercendo pressão nela para garantir
maior domínio.
Ação de receber a bola. Consiste em um dos elementos técnicos mais importantes, já que possibilita a posse de
bola. Nessa ação, os braços deverão estar levemente estendidos na direção da bola, com as palmas voltadas para a
frente em formato côncavo e dedos para cima na mesma posição.
Adaptação com a bola 
Empunhadura 
Recepção 
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Em outras palavras, as mãos devem estar em um formato similar ao da bola para a recepção. A recepção pode ser
realizada em deslocamento, ou não, e possibilita uma ação posterior com eficácia.
Uma das técnicas mais importantes para dar continuidade ao jogo ofensivo, com o objetivo de se obter o melhor
posicionamento possível para uma tentativa de gol. Existem diferentes tipos de passe que servem a diferentes
objetivos, de acordo com as circunstâncias do jogo.
Dentre eles, podemos citar: passe de ombro, executado com ombros e cotovelos a 90° de ângulo, muito usado para
passes longos; passe por baixo, utilizado quando a distância entre o passador e o receptor é curta; passe em
pronação, realizado após um movimento de pronação do antebraço para, em seguida, lançar a bola ao companheiro
de equipe; passe por trás do corpo, realizado para trás, utilizando o corpo do jogador como proteção da bola; passe
por trás da cabeça, utilizado para ludibriar o marcador, por exemplo, quando ele acha que o jogador irá arremessar a
bola ao gol e, repentinamente, a bola é passada por trás da cabeça a alguém mais bem posicionado.
O passe também pode ser classificado de acordo com a trajetória da bola. De acordo com essas características,
temos o passe parabólico, quando a bola descreve uma parábola; o passe reto, quando a bola segue sem alteração
no seu deslocamento; e picado, quando a bola toca o solo antes de chegar ao receptor. De acordo com a distância, o
passe pode ser curto (até 3 metros), médio (até 10 metros) ou longo (acima de 10 metros).
Movimento sincrônico de bater a bola em direção ao solo, parado ou em deslocamento, com apenas uma das mãos.
Através desse fundamento, o jogador desloca-se com a bola pela quadra ilimitadamente e de forma lícita.
O drible atende aos objetivos de avançar para o gol adversário ganhando espaço de jogo, ou para livrar-se de um
marcador. Pode ser baixo – realizado abaixo do quadril; médio – até a altura do quadril; ou alto – acima do quadril
até altura do peito.
Ação que o jogador realiza, estando ou não de posse da bola, para desviar a atenção do oponente em deslocamentos
numa direção falsa àquela que se quer conseguir, causando, assim, o desequilíbrio dele.
Pode ser realizada com uma mudançade direção ou alternância de ritmos de deslocamento, para desequilibrar o
oponente direto, passar pelo adversário, provocar o desequilíbrio defensivo, conseguir uma situação de superioridade
numérica ou atrair a atenção e fixar seu ímpar.
Passe 
Drible 
Finta 
Arremesso 
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Ação de aplicar um impulso à bola de forma que percorra uma distância determinada em direção ao gol, procurando
superar o goleiro. O arremesso resulta da coordenação de ações individuais, grupais ou coletivas e das contribuições
técnicas dos jogadores no ataque que dirigem os seus esforços para conseguir o gol.
Quanto ao arremesso, cabe uma observação. Segundo Greco e Romero (2011), os arremessos podem ser
classificados como: clássicos, retificados, suspensão e com salto. Alguns arremessos são mais realizados do que
outros, a depender da posição dos jogadores: a primeira linha (armadores) e segunda linha (pontas e pivô).
A tabela a seguir demonstra os tipos de arremessos e sua correlação à posição ofensiva dos jogadores.
Tipo de arremesso Linha ofensiva Primeira linha (armadores) Segunda linha (pontas e pivô)
 
Clássico
Altura do ombro  
Altura do quadril Altura do quadril
Altura baixa Altura baixa
 
Retificado
Lado contrário do braço sem
queda
Lado contrário do braço sem
queda
Lado contrário do braço com
queda
Lado contrário do braço com
queda
Mesmo lado do braço com
queda
Mesmo lado do braço com
queda
Suspensão
Adquirindo a maior altura
possível
Adquirindo a maior altura
possível
Salto Sem queda, adquirindo a
máxima profundidade
Sem queda, adquirindo a
máxima profundidade
Salto com queda
Salto sem queda
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Caindo sem salto
Caindo com salto
Tipos de arremessos.
Greco e Romero, 2011, p. 122.
Meios técnicos defensivos
Os meios técnicos defensivos (a marcação) conceituam-se em uma ação individual defensiva na qual, utilizando como base
os deslocamentos e as posições básicas na defesa, pretende-se responder à ação ofensiva do atacante e limitar suas
possibilidades de intervenção.
Os objetivos da marcação são:

Cortar a progressão do atacante sem bola

Evitar o arremesso ao gol

Levar a situação para o bloqueio contra um arremesso já efetuado
Os meios técnicos defensivos podem obedecer às seguintes progressões pedagógicas:
Adquirir a posição de base aceitável, procurando, com isso, predispor-se da posição postural correta para realizar uma
intervenção oportuna com máxima velocidade.
Antecipar a ação do atacante; a antecipação tampouco deve ser muito exagerada, pois o atacante poderá trocar de
direção e evitar a marcação.
Controlar os mínimos movimentos do oponente em ataque com a máxima atenção para poder reagir de forma contínua e
com gesto adequado.
Estudar as características do oponente em ataque para poder contra-atacar os seus pontos fortes.
Dominar o maior campo visual possível.
Podemos classificar a marcação quanto à distância e posse ou não de bola:
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Segundo o atacante sem posse de bola
O defensor deve controlar o atacante por meio de contatos visuais, visando a todos os movimentos do oponente para
decidir o momento correto de intervenção. Em proximidade do defensor, deve impedir a progressão perigosa. O defensor
deve colocar-se entre o atacante e o gol, mas com uma ligeira inclinação de situação para um dos lados do oponente,
geralmente para o lado forte, do braço de lançamento, tentando reduzir suas possibilidades, impedindo ou retardando a
ação ofensiva.
Segundo o atacante com a posse de bola
O defensor deve adiantar a perna correspondente ao braço executor do atacante e situar-se entre o oponente e o gol, mas
com uma ligeira inclinação para o lado da bola. O braço correspondente à perna adiantada projeta-se para cima do braço
executor do atacante, obtendo a máxima aproximação, tratando de reduzir ou evitar sua trajetória frontal com a mão
estendida para cima e os dedos abertos, e a mão contrária em contato com o abdômen.
Meios técnicos e táticos do goleiro
Técnica e tática do goleiro
No handebol o goleiro é um caso à parte, pois é um jogador fundamental. Sua função primária é defender sua meta. É o
único jogador que pode frequentar sua área, portanto, deve usar isso a seu favor de acordo com as circunstâncias
específicas de jogo.
Um goleiro de handebol de sucesso precisa de atributos específicos. Em geral, o goleiro precisa
ser longilíneo, uma vez que possuir tronco e membros compridos facilita a realização das
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defesas. Precisa ser flexível para realizar movimentos de grande amplitude, principalmente nos
membros inferiores.
Além disso, precisa ser extremamente corajoso, ao passo que, para suas defesas, ele oferece seu corpo para o contato com
a bola, lembrando que elas são arremessadas ao gol com extrema violência. O senso de posicionamento em relação ao seu
gol é fundamental, uma vez que não deve perder as ações dos atacantes de vista.
Ação de um goleiro em um tiro de 7 metros.
O goleiro precisa ter uma excelente leitura tática, pois atua coordenando e colaborando com os jogadores de quadra,
organizando e orientando a defesa em relação ao seu posicionamento, trabalhando em conjunto com o bloqueio e com o
marcador dos pontas adversários. O goleiro também possui responsabilidades ofensivas, afinal, ele é o responsável por
repor a bola em jogo no tiro de meta ou quando a bola se encontra em sua área.
Nesse sentido, muitas jogadas de contra-ataque são realizadas pelas ações do goleiro. Além disso, como mencionado
anteriormente, o goleiro pode sair da sua área sem a posse de bola. Ele atua de forma irrestrita das ações de ataque e é
submetido às mesmas regras dos jogadores de linha.
Atenção!
Os goleiros devem ser orientados desde cedo a realizarem suas defesas de forma que a bola seja deslocada para a linha de
fundo, pois, diferentemente de outros esportes, quando o goleiro rebate a bola nessa direção, ele próprio será o detentor da
posse de bola.
O handebol apresenta um aspecto bem interessante a respeito do goleiro. Tendo em vista que as defesas são extremamente
difíceis de serem realizadas, principalmente aquelas em que um oponente se apresenta frente a frente com ele, uma defesa
possui um aspecto emocional muito relevante. Em jogos oficiais, uma defesa é sempre muito comemorada por todos.
A respeito do goleiro, alguns pontos devem ser considerados:
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Posicionamento do goleiro
Será ao centro do gol, um pouco adiantado da linha de gol, conforme sua estatura, variando de 0,5 a 1,5 metro. Deve
manter a cabeça erguida com naturalidade, orientação frontal ao portador da bola, com total controle do campo visual da
bola, olhos em sua trajetória, tronco ligeiramente inclinado à frente, pernas simétricas, afastadas à largura dos ombros,
ligeiramente flexionadas, e com o peso do corpo dividido uniformemente.
Os pés devem estar totalmente apoiados no solo (base firme de sustentação). Os braços devem estar de acordo com a
postura adotada, as mãos se mantêm naturalmente abertas e voltadas para o objetivo.
Situação na posição da ação
Poderá variar de acordo com a distância em relação à linha de gol. É importante diminuir os ângulos de arremesso: o
goleiro sai do gol, diminuindo sua distância em relação ao atacante, com o intuito de prejudicar a qualidade do seu
arremesso surpreendendo-o, induzindo-o a fim de tirar proveito.
Para a saída do gol, são sugeridas as seguintes distâncias: a) zona central(1,5m); b) zona lateral (1,0m); c) zona extrema
(0,5m); d) tiro de 7m (até 4 metros, até a linha demarcatória).
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Deslocamentos do goleiro
São curtos, rápidos e deslizantes, com a finalidade de estar em posição de base o maior tempo possível; deverão ser
executados com os pés em movimentos alternados ou simultâneos, de forma semicircular e frontalmente para frente e
para trás, para obter a situação ótima de intervenção.
O goleiro desloca-se procurando anteceder-se aos movimentos e estabilizar-se antes do lançamento, avaliando as
possibilidades do ataque, a posição do atacante segundo seu setor de eficácia, a qualidade do seu lançamento e a
situação da defesa para reposição de bola e contra-ataque.
Meios técnicos e táticos do handebol
Confira agora o mestre Ricardo Gonçalves Cordeiro falando sobre os aspectos técnicos e táticos dos jogadores de linha e do
goleiro do handebol.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O jogo de handebol de quadra é muito rápido e intenso. Muitas das vezes, quando o jogador não é tão alto para
arremessar de muito longe, ele recorre ao recurso da finta. Assinale a alternativa que aponta como podemos conceituar
“finta”.
A
Ação que o jogador realiza, estando em posse da bola, para desviar a atenção do oponente em
deslocamentos numa direção oposta à meta adversária.
B
Ação que o jogador realiza, com ou sem a bola, para desviar a atenção do oponente em deslocamentos
numa direção falsa em relação àquela que se quer obter.
C
Ação que o jogador realiza ao driblar com a bola para desviar a atenção do oponente em direção falsa
àquela que se quer conseguir.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
A finta é um recurso técnico em que o jogador ofensivo tenta ludibriar o defensor para aproximar-se do gol ou obter
espaços para o arremesso. Portanto, finta é ação que o jogador realiza, estando ou não com a bola, para ludibriar o
oponente em deslocamentos numa direção falsa àquela que se quer conseguir.
Questão 2
O passe é extremante importante para gerar progressão da equipe em ação coletiva até encontrar um companheiro em
melhor situação para o arremesso ao gol. Assinale a opção que apresenta o tipo de passe mais adequado para um
companheiro que está numa distância de 12 metros.
Parabéns! A alternativa C está correta.
O passe de ombro é mais potente, pois utiliza toda a amplitude de movimento, tanto do corpo quanto de toda a
extensão do membro superior. Portanto, ele é recomendado para que a bola possa cobrir toda a extensão de 12 metros.
Os outros tipos de passe são para distâncias mais curtas.
D
Ação que o jogador realiza, executando um drible com a bola, para desviar a atenção do goleiro
adversário.
E
Ação que o jogador realiza no ato do arremesso para desviar a atenção da barreira ou do oponente
numa direção falsa àquela que se pretendia.
A Por trás da cabeça.
B Por trás do corpo.
C Ombro.
D Por baixo.
E Rosca.
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3 - Sistemas de jogo do handebol
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer as melhores estratégias dos diversos tipos de
sistema de jogo.
Sistemas de jogo
Sistemas táticos
As ações realizadas tecnicamente em prol da coletividade para resolver as situações de jogo são denominadas meios
técnico-táticos, que, conforme a situação, são considerados de ataque ou de defesa, nas diferentes fases do jogo. Assim
sendo, os meios técnico-táticos constroem os sistemas de jogo ofensiva e defensivamente.
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Entende-se por sistema de jogo o conjunto de medidas (técnico-táticas individuais e táticas coletivas) que o
treinador/professor seleciona e ordena para serem colocadas em prática por parte dos jogadores com a finalidade de
impedir a progressão da equipe atacante ou a execução do gol (sistema defensivo), aumentando a possibilidade de
conseguir melhores espaços para marcar o gol (sistema ofensivo).
Além desses dois sistemas, temos o sistema de transição defesa-ataque, isto é, o contra-ataque, que responde por maior
quantidade de gols atualmente numa partida (MENEZES et al., 2017).
Sistema ofensivo de jogo
O sistema de jogo ofensivo ou de ataque caracteriza-se por determinada situação ou distribuição, mais ou menos
equilibrada no espaço, dos jogadores na zona de ataque (ideia estratégica), bem como por uma organização das ações
táticas que serão colocadas na prática (ideia dinâmica).
Em um modelo básico em duas linhas ofensivas, são caracterizados os sistemas ofensivos, como mostra a tabela seguir.
     Primeira linha de ataque          Segunda linha de ataque   
Armação central (B) Ponta esquerda (F)
Lateral esquerdo (A) Ponta direita (D)
Lateral direito (C) Pivô (E)
Posições específicas em cada linha ofensiva.
Ricardo Gonçalves Cordeiro.
Veja, a seguir, as atribuições de cada posição:
Armador central
Como seu nome sugere, é responsável por armar as ações ofensivas pelo centro da quadra. Geralmente, é o jogador mais
recuado da linha ofensiva, atuando pouco antes da linha de 9 metros. Em razão disso, precisa ter um arremesso potente,
estatura relativamente elevada e uma boa envergadura, bem como boa visão de jogo, bom passe e habilidade para fintar
os adversários. Por esse motivo, ter agilidade também é fundamental.
Laterais esquerdo e direito
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Auxiliam o armador central na organização ofensiva da equipe. Seus atributos são similares ao do armador central, e são
o elo com os pontas. Muitas vezes, um lateral canhoto atua pelo lado direito e vice-versa, uma vez que, assim, há maior
ângulo para o arremesso em gol. Os laterais são rápidos e habilidosos para servir aos pontas e pivô com bons passes.
Pontas esquerda e direita
Atuam pelas suas respectivas laterais. Não é regra, mas um ponta canhoto tem maior facilidade de atuar pelo lado direito
e vice-versa. Aos pontas, a velocidade é fundamental, não só para um bom funcionamento tático, mas por serem os
responsáveis, na maioria das vezes, pelos contra-ataques. Ao receberem a bola em condições de arremessar, tendem a
deslocarem-se mais para o centro, uma vez que é necessário obter um ângulo favorável ao arremesso em gol.
Pivô
Tem um posicionamento bem específico, pois atua próximo à área do goleiro adversário, nos 6 metros. Atua buscando o
espaço livre para receber passes em condições de arremessar, ou abrindo espaços para os armadores centrais e laterais
penetrarem pela defesa.
Veja a seguir como esses jogadores ficam distribuídos em quadra. Essa formação pode ser chamada de 3 X 3.
Sistema ofensivo clássico, mostrando o posicionamento de cada jogador em cada linha.
Outros tipos de sistemas de jogo ofensivo, decorrentes do 3 X 3, como o 3 X 3 com 2 pivôs e o 2 X 4 com 2 pivôs, podem ser
utilizados. Cabe ao professor ou técnico da equipe conhecer seus jogadores e adaptar seu time de acordo com as
qualidades individuais, de forma a potencializá-las. Veja!
À esquerda, o sistema 3 X 3 com 2 pivôs; à direita, o sistema 2 X 4 com dois pivôs.
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Importa salientar que, atualmente, a regra permite que o goleiro seja substituído por outro jogador de linha (não podendo
realizar as funções do goleiro). A equipe ofensiva poderáatacar com 7 jogadores de linha, mas sem o goleiro, sabendo que
ele poderá retornar ao gol após um jogador sair de quadra pela linha de substituição. Assim pode ser configurado o sistema
3 X 4 com dois pivôs.
Sistema 3 X 4 com dois pivôs.
Sistemas defensivos de jogo
O sistema defensivo começa com a transição em direção à quadra de defesa ou por meio da recomposição defensiva. A
transição para a defesa deve ser feita o mais rápido possível para não deixar o sistema defensivo desguarnecido ou
vulnerável.
Após a recomposição, alguns princípios devem ser seguidos:
Ocupar rapidamente suas posições específicas na defesa.
Tentar antecipar-se aos gestos e jogadas dos adversários.
Entender e cumprir com sua função específica na marcação.
Ajudar na marcação de outros jogadores, mesmo fora da sua função na zona de defesa.
Movimentar-se de acordo com a movimentação dos adversários e da bola.
Os tipos de sistemas defensivos mais comuns são o 6 X 0, 5 X 1, 4 X 2 e 3 X 3. Confira como esses sistemas são
delineados!
6 X 0
Os 6 jogadores de linha posicionam-se próximos à linha de 6 metros. À medida em que a bola transita pelos
jogadores de ataque, o defensor correspondente realiza uma marcação sob pressão, retornando à sua
posição original quando o passe é realizado pelo atacante.
É um sistema vulnerável aos arremessos de longa distância pelos armadores centrais, uma vez que esses
atuam com certa liberdade. Entretanto, dificilmente um atacante acessa a linha de 6 metros para o
arremesso. Nesse sistema, o pivô adversário também encontra dificuldades. Dentre os sistemas defensivos, é
o mais simples de ser executado.
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Observe cada um dos sistemas defensivos de forma detalhada a seguir:
Superior esquerda: sistema 6 X 0. Superior direita: sistema 5 X1. Inferior esquerda: sistema 4 X 2. Inferior direita: sistema 3 X 3.
A marcação individual não pode ser considerada um sistema, pois não tem objetivos de ocupação setorial, e sim individual.
Sistema de contra-ataque ou transição defesa-ataque
5 X 1
São posicionados 5 jogadores na linha de 6 metros e 1 jogador “flutuando” próximo à linha dos 9 metros. Esse
jogador precisa de um bom condicionamento aeróbio e neuromuscular, pois movimenta-se de forma
constante na marcação do armador central e laterais esquerdo e direito adversários. Em relação ao 6 X 0, o
pivô adversário tem maior liberdade (ainda que pouca), o que representa uma vulnerabilidade.
4 X 2
São posicionados 4 jogadores na linha de 6 metros e outros 2 jogadores “flutuando” nos 9 metros na
marcação do armador central e laterais esquerdo e direito. Esse sistema aumenta a vulnerabilidade na linha
de 6 metros. Por isso, todas as ações devem ser muito bem coordenadas. Nesse sentido, qualquer jogador
que atue próximo à linha de 6 metros terá mais espaço e, com isso, maior facilidade, como o pivô.
3 X 3
São posicionados 3 jogadores na linha de 6 metros e outros 3 próximos aos 9 metros, marcando o armador
central e os laterais. Todos os participantes devem atuar de forma coordenada para que os espaços dados
sejam resguardados. Esse sistema tende a apresentar maior pressão ao adversário. Por isso, é muito comum
que seja utilizado quando o time se encontra em adversidade no placar.
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Ao longo dos anos, a concepção do contra-ataque evoluiu. Atualmente, ele é concebido como um importante fator para se
conseguir o triunfo em uma partida. Existem diversos modos de se definir o contra-ataque.
Comentário
Alguns autores se concentram no objetivo final ao dizer que o contra-ataque é o caminho mais curto de conseguir o gol,
ainda que outros definam esse conceito tendo em conta como se leva o desenvolvimento da sua ação, sabendo que o
contra-ataque é a transição da defesa ao ataque da forma mais rápida.
Independentemente da visão adotada, sabe-se que a realização do contra-ataque não é produto da causalidade; pelo
contrário, surge de uma boa ação defensiva e uma predisposição dos jogadores para efetuá-lo (GRECO e ROMERO, 2011).
Sistemas de jogo
Confira agora o mestre Ricardo Gonçalves Cordeiro falando sobre os sistemas ofensivos e defensivos e de transição.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Os sistemas defensivos apresentam potencialidades e deficiências, cabendo ao técnico/professor saber explorar e
coibir cada uma delas. Assinale a alternativa que apresenta o tipo de sistema defensivo por zona que exerce maior
pressão para a perda da posse de bola do adversário, ainda que deixe vulnerável o espaço de circulação para a linha
dos 6 metros.
A 6 X 0.
B 5 X 1.
C 1 X 5.
D 4 X 2.
E 3 X 3 com 2 pivôs.
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Parabéns! A alternativa D está correta.
O sistema 4 X 2 faz aumentar o deslocamento corporal do adversário, podendo cansá-lo mais rápido, diminuindo a
habilidade do passe e de fintas. Sendo assim, ele aumenta a probabilidade de erro, bem como acrescenta distância
entre o atacante e o gol. No entanto, a linha defensiva aumenta o espaço disponível ao ataque nas proximidades da
área de gol (linha de 6 metros).
Questão 2
Considere a seguinte situação de jogo:
Uma defesa se comporta no sistema 4 X 2, no qual dois jogadores marcam em uma linha mais avançada. Isso, em tese,
aumenta o espaço de deslocamento do adversário próximo à linha de 6 metros. Dito isso, assinale a alternativa que
apresenta a posição com mais facilidade, isto é, com espaço para deslocamento, melhor chance de arremesso, e
menos percalços.
Parabéns! A alternativa A está correta.
O pivô estará com espaços laterais maiores para circulação, pois 2 defensores estão flutuando até a linha dos 9 metros.
A Pivô.
B Lateral esquerdo.
C Armador central.
D Ponta direita.
E Ponta esquerda.
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4 - Beach handball
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a modalidade do beach handball.
Histórico, evolução, regras e táticas básicas do beach handball
História e evolução
Os primeiros registros oficiais do beach handball (ou handebol de areia) vêm de Isola di Ponza, uma pequena ilha no sul da
Itália, no ano de 1992. Dois presidentes de equipes de handebol de quadra da Itália, Gianni Buttarelli e Franco Schiano,
tiveram a ideia de começar a jogar na praia o tradicional handebol pela falta de quadras para sua prática na ilha italiana.
O beach handball é uma modalidade relativamente nova, mas conta com campeonatos mundiais estabelecidos a cada dois
anos desde 2004. Além disso, faz parte do programa das Olimpíadas da Juventude, World Games, World Beach Games e de
todos os jogos de praia. O primeiro torneio de beach handball ocorreu exatamente na Isola di Ponza, mais precisamente na
praia de San Antonio, em julho de 1992.
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Jogadora de beach handball durante a competição EHF Beach Handball Euro em Varna, Bulgária, 2021.
Ainda nesse ano, Gianni Buttarelli e Franco Schiano fundaram o Comitê Organizador de Handebol de Areia (COHB), na Itália,
primeira associação organizada em todo o mundo a representar o beach handball. Um árbitro internacional, o italiano
Giampiero, ficou encarregado de fixar as regras desse jovem esporte.
Mais tarde, a modalidade foi inserida no quadro da Federação Internacional de Handebol (International Handball Federation,
IHF), instituição que coordena as atividades do beachhandball internacionalmente, com sede na Basileia, Suíça.
Atenção!
No Brasil, o início da prática do beach handball ocorreu de forma recreativa, com regras e dimensões do handebol de quadra
(indoor). Apenas em 1995, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) incluiu o esporte no Festival Olímpico de Verão, no Rio de
Janeiro, primeira competição internacional com participação brasileira.
Hoje, o Brasil lidera o ranking mundial de beach handball no masculino e no feminino, principalmente nos seguintes estados:
Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Paraíba. Dessas regiões, costumam sair jovens talentos e vários jogadores para as
seleções.
Veja a seguir o quadro de medalhas em campeonatos mundiais:
Masculino
Ano                            1° lugar                               2° lugar                               3° lugar                             
2004 Egito Turquia Rússia
2006 Brasil Turquia Espanha
2008 Croácia Brasil Sérvia
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2010 Brasil Hungria Turquia
2012 Brasil Ucrânia Croácia
2014 Brasil Croácia Qatar
2016 Croácia Brasil Qatar
2018 Brasil Croácia Hungria
Feminino
Ano 1° lugar 2° lugar 3° lugar
2004 Rússia Turquia Itália
2006 Brasil Alemanha Rússia
2008 Croácia Espanha Brasil
2010 Noruega Dinamarca Brasil
2012 Brasil Dinamarca Noruega
2014 Brasil Hungria Noruega
2016 Espanha Brasil Noruega
2018 Grécia Noruega Brasil
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Panorama das três primeiras colocações em campeonatos mundiais de beach handball nas categorias masculino e feminino. Men's and Women's Beach Handball
World Championships. IHF.
Ricardo Gonçalves Cordeiro.
Regras
Diferentemente do jogo de quadra, o contato físico no beach handball é bastante limitado, sendo um espetáculo voltado para
os gols. A filosofia do handebol de areia se baseia nos princípios do “Jogo Limpo”, em que cada uma das decisões tem que
estar de acordo.
Por ser um esporte democrático, permite que todo tipo de pessoa participe, desde os mais
habilidosos até os que têm grande dificuldade com a bola.
As várias posições ofensivas e defensivas permitem a participação de jogadores com todo tipo de estatura, de forma que os
eventos possam ser realizados de forma recreativa ou competitiva.
Segundo a IHF e a CBHb, as regras do beach handball, em geral, se diferenciam do handebol de quadra em alguns aspectos.
Vejamos!
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O jogador só pode dar três passadas com a bola na mão e não pode ficar mais do que três segundos sem
passar, lançar ou driblar a bola. Também não é permitido passar a bola para o goleiro dentro da área de gol.
A quadra possui dimensões de 27m x 12m, com áreas de 6m em linhas paralelas à linha de fundo.
São apenas 4 jogadores em quadra simultaneamente, com 10 na área de jogo.
Os jogos são disputados em dois sets de 10 minutos.
A saída é dada com um tiro de árbitro (bola ao alto) no centro da quadra, em ambos os sets.
Uma partida não termina empatada. Em caso de empate, é dada uma nova saída de bola e a decisão ocorre
por meio do golden goal (gol de ouro). Se, ao final dos dois sets, cada equipe vencer um, começa o último e
decisivo set: o shoot out, espécie de pênalti em movimento: o jogador, do seu campo de defesa, passa para o
seu goleiro e corre para receber a bola e realizar o arremesso contra o gol adversário.
Inicialmente, são 5 cobranças para cada equipe; os critérios para gols de 1 ou 2 pontos dos sets normais são
mantidos.
A penalidade ocorre quando um jogador sofre uma falta em condição clara de gol. Na areia, a penalidade vale
dois pontos e o arremesso é feito a uma distância de 6m.
N i h d i t i t d f i li l i i t
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Veja, a seguir, a quadra do beach handball:
Na areia, ocorre o que chamamos de assimetria ataque x defesa, pois ali o goleiro sempre vai ao ataque,
proporcionando 4 atacantes contra 3 defensores. Esse jogador que vai ao ataque vestido como goleiro é
conhecido como especialista, ou coringa.
A exclusão ocorre quando há uma falta mais contundente, que consiste no fato de a equipe ficar com um
jogador a menos até que a posse de bola seja trocada.
Os gols podem valer dois pontos, no caso dos gols de goleiro e gols espetaculares. No “gol de aérea”, o
jogador pega a bola no ar e arremessa em direção ao gol antes de tocar o solo; no gol de giro, “gol de 360°”, o
jogador deve entrar de frente para o gol, realizar um giro de 360 graus no ar e lançá-la antes de tocar o solo.
Além dos gols espetaculares, todo gol feito pelo especialista/coringa ou em cobranças de tiros de 6m
também valem dois pontos.
Não há limites de substituições, assim, os jogadores de linha podem ser substituídos por toda área de jogo, o
que dá uma dinâmica diferente.
A bola é de borracha, mais leve do que no handebol tradicional, e de material esponjoso, que permite a prática
mesmo em condição de chuva. Pesa entre 350/370g para categoria masculina, e 280/300g para categoria
feminina.
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Tática
O beach handball não é simétrico, ou seja, nele trabalha-se com uma constante superioridade numérica do ataque. As
posições de ataque são: lateral esquerdo, central, lateral direito e pivô. Quando a equipe atua defensivamente, não há pivô.
Veja no esquema a seguir o sistema ofensivo:
Os princípios para um sistema ofensivo eficiente são:

Jogar em superioridade numérica, estimulando que o arremesso seja realizado por um jogador bem posicionado e em
melhor condição.

Minimizar a atuação do jogador vaidoso, aquele que gosta de jogar sozinho.

Estimular o gol espetacular de giro (individual) ou aérea (depende do passe), trazendo mais valor aos jogadores que dão
assistência.
Já para o sistema defensivo, são muito importantes o posicionamento e o senso de cobertura dos espaços, uma vez que a
defesa atua em inferioridade numérica. De certa forma, deve-se evitar principalmente as jogadas espetaculares dos
adversários por valerem 2 pontos.
Por isso, para uma fase defensiva com eficiência e eficácia, deve-se:
1
Diminuir a probabilidade dos
melhores e maiores
t d li
2
Dar oportunidade ao jogador
menos habilidoso com a bola
d t ti i ã l t
3
Despertar a resiliência ao
sofrer um gol, uma vez que,
f d t d t é
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Veja no esquema a seguir o sistema defensivo do beach handball:
O beach handball
Confira agora o mestre Ricardo Gonçalves Cordeiro sobre aspectos históricos, regras e tática do beach handball.
pontuadores realizarem o
arremesso.
de ter participação relevante
no jogo.
mesmo fazendo tudo certo, é
possível que o ataque supere
a defesa.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
No beach handball, os gols são pontuados segundo a maneira de arremessar a bola e realizar o gol. Assinale a
alternativa que apresenta o valor correto de um gol do especialista/coringa numa jogada de aérea.
A 2 pontos.
B 3 pontos.
C 4 pontos.
D 1 ponto.
E 0 ponto.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Independentemente da forma, qualquer gol do especialista valerá 2 pontos.
Questão 2
O beach handball é caracterizado pelo fair play, ou jogo justo. O que acontece coma equipe cujo jogador recebe uma
exclusão por uma falta grave?
Parabéns! A alternativa D está correta.
Diferentemente do que acontece com o handebol de quadra, no beach handball, a equipe fica com um jogador a menos
até que a posse de bola seja trocada.
Considerações �nais
Como pudemos aprender, o handebol de quadra e o beach handball são modalidades de um esporte incrível que conquista
cada vez mais adeptos de várias faixas etárias, diferentes classes sociais e diversos ambientes democráticos.
A A equipe fica com um jogador a menos durante 2 minutos, ou até que a posse de bola seja trocada.
B A equipe fica com um jogador a menos até que a posse de bola se transforme em gol.
C A equipe fica com um jogador a menos até que acabem os 2 minutos.
D A equipe fica com um jogador a menos até que a posse de bola seja trocada.
E A equipe fica com 2 jogadores a menos até que a posse de bola seja trocada.
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O handebol é extremante dinâmico e estimulante, com grandes variações motoras e emocionais, possibilitando grandes
experiências psicomotoras, afetivas e sociais. Além disso, o raciocínio rápido para as tomadas de decisões é extremamente
importante, estimulando a capacidade cognitiva e motora para a eficácia dos objetivos do jogo: fazer os gols e defender as
ações ofensivas dos adversários.
O principal objetivo deste material é estimular pedagogicamente os futuros profissionais, de forma a apresentar a evolução
histórica desse esporte, bem como suas técnicas e táticas.
Podcast
Confira agora um bate-papo com o mestre Ricardo Gonçalves Cordeiro sobre evolução histórica, regras e sistemas táticos
do handebol e beach handball.

Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2015.
BRASIL. Secretaria da educação fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL. Regras de Jogo. Edição: 1º de julho de 2016.
GRECO, P. J.; ROMERO, J. J. F. Manual de handebol: da iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2011.
MAGLIANO, M. Beach Handball na prática. Publicado em: 2016. Consultado na internet em: 23 jun. 2022.
MENEZES, R. P.; MORATO, M. P.; MARQUES, R. F. R. Estratégias de transição ofensiva e defensiva no handebol na
perspectiva de treinadores experientes. Journal of Physical Education, v. 27, 2017.
NAGI-KUNSAGI, P. Handebol. 2. ed. Rio de Janeiro: Palestra Edições Desportivas, 1983.
REIS, H. H. B. O ensino do handebol utilizando-se do método parcial. Lecturas Educación Física y Deportes (Buenos Aires),
n. 93, fev. 2006.
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