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ANHANGUERA EDUCACIONAL PARTICIPAÇÕES S/A, SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL PROJETO INTEGRADO V SITUAÇÃO GERADORA DE APRENDIZAGEM (SGA) GLOBAL TECNOL S.A - TECNOLOGIAS Jandira/SP 2023 INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL PROJETO INTEGRADO V Situação geradora de aprendizagem (SGA) Global Tecnol S.A - tecnologias Professores: Dorival Magro Junior EDGLEISON CAMILO DE OLIVEIRA - RA 3398128102 ATIVIDADES Tarefa 1 – A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), foi publicada para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e a livre formação da personalidade de cada indivíduo. A Lei se aplica aos dados pessoais, sejam eles físicos ou digitais, de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, que podem ser manipulados de forma manual ou digital. As bases legais da LGPD são hipóteses que autorizam o tratamento de dados. Em outras palavras, são as diretrizes impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados para que seja possível coletar e processar dados pessoais. Empresas que usam dados sem uma base legal estão infringindo a lei. A LGPD prevê 10 bases legais que não tem dependência ou preponderância entre si. Sabendo disso, escolha quatro bases legais e faça um resumo sobre elas. 4 Bases legais da LGPD 1. Consentimento O consentimento é uma das bases legais mais comentadas e conhecidas da LGPD. Basicamente, ele permite que as empresas tratem dados pessoais para fins específicos mediante a autorização do titular dos dados.A lei prevê que o consentimento deve incluir finalidades específicas para o uso dos dados e que autorizações genéricas serão consideradas nulas.Ou seja, a LGPD determina que as empresas devem ser transparentes com o titular, informando como seus dados serão utilizados de forma clara e inequívoca. O titular dos dados também deve poder recusar a autorização ou revogá-la quando quiser.Embora muito se fale sobre o consentimento, ele não é a única hipótese prevista na lei e nem é hierarquicamente prioritário em relação às demais. 2. Cumprimento de obrigação legal ou regulatória Outra hipótese para tratar legalmente dados pessoais é no caso de cumprimento de obrigação legal ou regulatória. Ou seja, quando lidar com dados pessoais é necessário para poder garantir o cumprimento de outras leis ou normativas. Um exemplo comum são as obrigações relacionadas aos dados de funcionários. Neste caso, as leis trabalhistas impactam diretamente o tratamento de dados pessoais, exigindo desde o envio de informações até o armazenamento de determinados dados por longos períodos de tempo. https://www.serpro.gov.br/lgpd/cidadao/seu-consentimento-e-lei 3. Execução de políticas públicas Esta é uma base legal muito específica da LGPD, pois se aplica somente à administração pública, e não a empresas.Ela garante que o poder público poderá tratar e fazer uso compartilhado de dados pessoais se eles forem necessários para colocar em prática políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos e convênios.É o caso de dados necessários para implementar programas de assistência social e de transferência de renda, dentre muitos outros exemplos possíveis.Vale ressaltar ainda que o Art. 4º da lei deixa bem claro que ela não se aplica ao tratamento de dados realizado para fins exclusivos de segurança pública, defesa nacional, segurança do Estado ou atividades de investigação e repressão de infrações penais. 4. Realização de estudos por órgão de pesquisa A realização de estudos por órgãos de pesquisa, como IBGE e IPEA, também está prevista como base legal na LGPD. O detalhe é que a lei coloca que, sempre que possível, deve ser feita a anonimização dos dados. Ou seja, preferencialmente deve-se adotar procedimentos que impossibilitem a associação direta ou indireta entre um dado e um indivíduo.Além disso, a lei aborda especificamente a realização de estudos em saúde pública, deixando claro que, nestes casos, os dados devem ser tratados exclusivamente dentro do órgão de pesquisa e estritamente para a finalidade do estudo. Tarefa 2 – Baseado nos seus conhecimentos sobre as bases legais da LGPD, determine nos 4 exemplos a seguir, qual é a base legal que o agente de tratamento está utilizando. 1. Uma instituição financeira pode conferir os dados, sem o consentimento expresso, de um determinado cliente disponibilizados em bancos de cadastro negativo e positivo a fim de aprovar ou não crédito bancário. Proteção do crédito Os dados pessoais é a proteção do crédito.Ela é, basicamente, uma garantia aos órgãos de proteção ao crédito, como a Serasa, para que possam continuar incluindo dados de consumidores em cadastros positivos. E, também, para que as empresas com as quais o titular tenha pendências financeiras possam comunicar aos órgãos competentes que existe essa dívida.Dessa forma, o mercado pode continuar consultando os órgãos de proteção ao crédito para avaliar o perfil do pagador. 2. Um hospital pode vasculhar os dados pessoais de uma pessoa que acabou de sofrer um acidente de carro e que a mesma se encontra inconsciente afim de identificar sua família. Proteção da vida Uma base legal bastante específica da LGPD é o tratamento de dados pessoais para a proteção da vida ou da integridade física do titular ou de terceiro.Como exemplo, podemos citar o acesso a documentos de uma pessoa caso ela sofra um acidente e esteja impossibilitada de chamar uma ambulância ou de se comunicar com a família.Se o uso desses dados pessoais for realizado para garantir a vida e a integridade física da pessoa, então, está respaldado pela lei. 3. Quando um contrato de trabalho é terminado, o ex- colaborador poderá pedir o pagamento de seus dados pessoais. No entanto, a empresa que o contratou poderá manter alguns dados pessoais do titular porque ele é obrigado por lei a guardar estes dados por determinado período de tempo. Execução ou criação de contrato A LGPD também prevê que os dados pessoais podem ser utilizados para executar ou preparar um contrato do qual o titular seja parte, a pedido do titular. É o caso, por exemplo, de dados que precisam ser fornecidos para formalizar a contratação de um funcionário ou o aluguel de um imóvel; ou de dados que precisam ser usados para garantir o cumprimento do contrato em si. Vale ressaltar, inclusive, que as hipóteses de tratamento de dados estejam previstas no contrato. 4. Uma empresa envia semanalmente campanhas de marketing via e-mail para uma lista de clientes em que os mesmos deram aceite nos termos de um cadastro feito no site da companhia. Execução de políticas públicas Esta é uma base legal muito específica da LGPD, pois se aplica somente à administração pública, e não a empresas.Ela garante que o poder público poderá tratar e fazer uso compartilhado de dados pessoais se eles forem necessários para colocar em prática políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos e convênios. É o caso de dados necessários para implementar programas de assistência social e de transferência de renda, dentre muitos outros exemplos possíveis. Vale ressaltar ainda que o Art. 4º da lei deixa bem claro que ela não se aplica ao tratamento de dados realizado para fins exclusivos de segurança pública, defesa nacional, segurança do Estado ou atividades de investigação e repressão de infrações penais
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