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APS- ARQUITETURA EFÊMERA

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1 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUDESTE MINEIRO - UNICSUM 
ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
0º PERÍODO | 2020-2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora 
2020 
 
 
2 
 
 
Alunos 
Alunos 
 
 
 
 
 
 
 
A OBRA DE ARTE POR MEIO DA ARQUITETURA E DO 
URBANISMO: ARQUITETURA EFÊMERA 
 
 
 
0º PERÍODO | 2020-2 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Arquitetura e 
Urbanismo, do Centro Universitário do Sudeste 
Mineiro, como parte das exigências para a 
avaliação das atividades realizadas durante o 
semestre vigente. 
 
Orientação: Prof. Mestre 
Coorientação: Demais professores do semestre 
 
 
 
 
 
 
 
 
Juiz de Fora 
2020 
 
3 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 6 
Arquitetura Efêmera ..................................................................................................... 6 
SOBRE O MOVIMENTO ............................................................................................... 9 
Arte Contemporânea ..................................................................................................... 9 
Características da Arte Contemporânea ..................................................................... 11 
Principais movimentos e artistas da Arte Contemporânea ......................................... 12 
SOBRE O ARTISTA ..................................................................................................... 14 
- Vik muniz ................................................................................................................. 14 
PRINCIPAIS OBRAS .................................................................................................... 15 
- Double Mona Lisa (Peanut butter and jelly) - (Figura 8) ......................................... 15 
- The Bearer Irma (Figura 9) ...................................................................................... 16 
- BEIJA-FLOR, DA SÉRIE SUCATA DE METAL ................................................. 17 
SOBRE A OBRA DESENVOLVIDA ........................................................................... 18 
CONCLUSÃO................................................................................................................ 20 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 22 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
A arte “moderna”, da década de 60 em diante, trouxe mudanças em ideias 
quanto ao conceito de arte com o surgimento de obras site-especific, onde o 
espaço, a implantação da obra, passou a influir no significado desta. Essas 
obras quebraram barreiras ao sair do ambiente de arte tradicional, como as 
galerias, por exemplo, e passar a ocupar locais como a cidade. 
A partir deste ponto de vista, ao ocupar a cidade, a arquitetura tornou-se uma 
tela, um suporte de arte no ambiente urbano. Assim o espaço físico 
transformou-se ator na relação entre a arquitetura e arte, reforçando a 
arquitetura como base para arte. E este espaço físico não constitui meramente 
um ambiente para as obras de arte (os objetos), mas um local de promoção de 
experiências para as pessoas que nele se encontram. Ao observar uma obra, a 
primeira impressão abrange o ambiente físico onde esta se encontra e como 
este se relaciona com outros elementos da arquitetura existentes. Este espaço 
não meramente material, se diferencia dos outros observados pelas ciências 
exatas, ao incluir a percepção dele pelos sentidos, colocando como expressão 
do ser humano. Na (figura 1), ao propor uma escultura monumental que não 
poderia ser vista em sua totalidade o artista provoca no público o sentimento de 
vertigem e relativiza nossa noção de espaço, fazendo com que sentimentos 
como medo, em relação a proporção pessoa obra, ou mesmo aflição, diante de 
tão monumental objeto se aflorem. Assim os sentimentos se colocam como 
parte necessária nesta relação entre o público da obra e o espaço que a 
suporta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Figura 1: Marsys 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: https://www.wikiart.org – Acesso em 21/09/2022 
 
Maderuelo (2008) afirma que quando um espaço é diferenciado a ponto 
de ser inequivocamente reconhecido por suas qualidades físicas e seu nome 
próprio, é porque houve uma projeção sentimental por parte do ocupante ou do 
espectador que o reconhece e nomeia para distingui-lo dos outros; desta 
forma, esse espaço se torna um lugar. 
Por fim, quando a convivência com o outro, o estranho, se torna algo tão 
complexo ao ponto de a segurança da cidade se tornar diminuída, perde-se o 
pertencimento com o local onde se vive, o outro se torna o estranho (aquele 
que não reconheço) e o local deixa de ser um lugar e volta a ser um espaço 
material. Assim, necessita-se de um agente agregador para que a vivência seja 
retomada e o outro não se torne um desconhecido, para que se retorne a este 
lugar. Este agente é a arte utilizando-se da arquitetura da cidade como suporte. 
 
https://www.wikiart.org/
 
6 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Arquitetura Efêmera 
A arquitetura efêmera existe desde o barroco e seus primeiros indícios datam 
do século XVI. No entanto, esse estilo tem sido visto hoje como uma tendência 
por representar valores e anseios da sociedade contemporânea. Contando com 
um forte caráter abstrato e experimental, esse gênero também é lúdico, livre e 
se baseia na temporalidade. Ou seja, trata-se de um estilo que tem como 
base construções passageiras e transitórias que duram pouco tempo. Nesse 
sentido, uma obra pode tanto sumir definitivamente de um determinado lugar 
como também pode ser transferida para outro. Tudo depende da intenção do 
autor do projeto de arquitetura efêmera e da história que ele deseja contar. Um 
ponto interessante desse gênero é que ele não é apenas composto por obras e 
construções, ele vai muito além e traz uma criatividade incrível. Alguns 
exemplos de arquitetura efêmera na contemporaneidade são: desfiles, vitrines, 
exposições e painéis interativos. Isto é, esse estilo pode desde promover uma 
marca, o trabalho de um determinado artista como também expressa o objetivo 
de um arquiteto em destacar um espaço e de utilizar materiais 
transitórios. Outras características desse modelo são: 
brevidade; baixo custo; espontaneidade. 
versatilidade; utilização de materiais diferentes; 
originalidade; economia de recursos; 
 
Outro aspecto dos projetos da arquitetura efêmera é o fato de eles oferecerem 
a possibilidade de participação das pessoas. Isso porque os seus métodos de 
construção são tão simples que podem ser compreendidos e aplicados por 
leigos. Nesse contexto, um bom exemplo desse estilo foi a criação de uma 
biblioteca ao ar livre (figura 2). Elaborada com engradados de bebida, essa 
obra fez tanto sucesso que tomou o lugar de sua construção original. 
https://laart.art.br/blog/o-que-e-arte-abstrata/
https://digilandia.io/gestao-e-lideranca/como-desenvolver-a-criatividade/
https://laart.art.br/blog/arquitetura-contemporanea/
 
7 
 
Figura 2: Biblioteca ao ar livre 
Fonte: https://laart.art.br – acesso em 21/09/2022 
 
É interessante observar que a sensação de exclusividade descrita acima 
também se fez presente nas construções barrocas de festas, uma vez que, 
nesse período remoto, quem tinha acesso a elas era somente a nobreza e as 
classes mais abastadas da sociedade. Nesse cenário, é importante saber que 
esse estilo teve destaque no barroco pelo fato da monarquia desejar exaltar o 
seu poder. Logo, os detalhes e os ornamentosforam valorizados e 
expressavam um sentido transitório. Essa percepção também foi relacionada à 
morte e, assim, questionou o significado da riqueza diante da efemeridade da 
vida. Dessa forma, buscou prestigiar a vivacidade e a espontaneidade dos 
momentos. Já na idade contemporânea, assim marcada pelo desenvolvimento 
industrial e pelos inúmeros avanços científicos e tecnológicos, esse estilo foi 
bastante destacado por exposições, espetáculos e eventos publicitários. Esse 
conceito é bastante aplicado até hoje. Um bom exemplo é o Serpentine Gallery 
Pavilion (figura 3), um dos eventos mais esperados do ano em Londres. Trata-
se de um pavilhão temporário que abriga exposições e que tem como objetivo 
valorizar a arte promovendo o acesso gratuito para as pessoas. 
 
8 
 
Figura 3: Serpentine Gallery Pavilion 
Fonte: https://laart.art.br – acesso em 21/09/2022 
 
Isso sem falar no Pavilhão de Barcelona (figura 4), de Ludwig Mies van der 
Rohe, um edifício famoso por suas formas geométricas e pela inovação dos 
materiais utilizados que se tornou um ícone do modernismo. Essa obra acabou 
sendo demolida. Porém, ela foi tão importante para história da arquitetura 
moderna que acabou sendo reerguida e, hoje, conta com uma nova instalação 
formada por lasers e luzes projetados. 
Figura 4: Pavilhão de Barcelona 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://laart.art.br – acesso em 21/09/2022 
 
9 
 
 
Outro estilo importante no século XX foi arquitetura do gelo (figura 5). Nesse 
sentido, museus, hotéis e palácios são considerados alguns dos mais 
marcantes exemplos de arquitetura efêmera do período. Vale destacar que 
esses projetos tiveram como fonte de inspiração os iglus, obras importantes e 
representativas da arquitetura vernacular. 
 
Figura 5: Arquitetura do gelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://laart.art.br – acesso em 21/09/2022 
 
 
SOBRE O MOVIMENTO 
 
Arte Contemporânea 
 
A arte contemporânea não tem um registro inicial certeiro. Isto é, não existe um 
consenso entre os estudiosos que determinem seu começo. Porém, pode-se 
dizer que essa tendência artística tenha começado no período pós-guerra, na 
década de 1950, e continua até hoje. Do latim, o vocábulo “contemporanĕu” 
corresponde a união dos termos “com” (junto) e “tempus” (tempo), ou seja, 
significa que ou quem do mesmo tempo ou época. Utiliza-se essa palavra 
como adjetivo para indicar o tempo presente, atual. Dessa forma, essa corrente 
https://laart.art.br/blog/arquitetura-vernacular/
 
10 
 
também é conhecida como “arte do pós-guerra” e, por surgir propondo uma 
ruptura com a arte moderna, é denominada, também, de “arte pós-moderna” 
como podemos ver no exemplo, (figura 6). 
 
Figura 6: Escultura da Artista Alemã Rebecca Horn, Barcelona, Espanha 
Fonte: https://www.todamateria.com.br – acesso em 21/09/2022 
Em um sentido generalista, a arte contemporânea se refere a toda produção 
artística da atualidade, como pintura, 
dança, escultura, fotografia e performance na arte. Nesse cenário, esse estilo 
propõe uma releitura do que é arte, por meio de novas técnicas e 
pensamentos. Desse modo, desconecta-se dos padrões artísticos anteriores. 
Subjetiva, inovadora e original, essa corrente não tem como proposta analisar a 
obra de maneira direta. Pelo contrário, esse estilo valoriza tanto a obra como a 
percepção do artista ao criá-la, a sua integração com seu trabalho e o seu 
processo criativo. 
Após a Segunda Guerra Mundial, na década de 1950, o mundo vivenciou um 
período intenso, caracterizado pela globalização, avanço tecnológico e pelo 
desenvolvimento de novas mídias. De forma simplificada, esse estilo surgiu em 
um período em que o mundo e a cena artística transitavam da era industrial 
https://laart.art.br/blog/arte-moderna/
https://www.todamateria.com.br/
https://laart.art.br/blog/esculturas-famosas/
https://laart.art.br/blog/historia-fotografia/
https://laart.art.br/blog/performance-na-arte/
 
11 
 
(moderna), baseada no consumo, para a era da comunicação e da digitalidade, 
caracterizada pela informação e diálogo. Esse panorama deu origem a uma 
nova mentalidade, que buscou romper com padrões preestabelecidos e 
valorizar a ação do inconsciente no processo criativo, entre outras linhas de 
pensamento menos ortodoxas. Logo, a arte contemporânea despontou 
explorando novas linguagens, técnicas e experimentações. Em outras palavras, 
esse estilo prestigia a atitude do artista. Logo, prioriza a sua liberdade criativa e 
não o objeto artístico final. Esse processo acontece de forma profunda. Afinal, 
além de focar na experimentação da produção artística, também promove a 
reflexão e o rompimento de paradigmas. 
Nesse contexto, é fundamental destacar a liberdade do artista da arte 
contemporânea. Isso porque, durante séculos, a arte foi atrelada às vontades 
da Igreja, da sociedade ou do governo. Ou seja, o artista não exercia seu papel 
com autonomia. Nesse cenário, a arte contemporânea surgiu como uma 
espécie de libertação. Afinal, esse estilo promove a liberdade de criação de 
modo intenso, sem amarras ou censura. Essa manifestação artística não 
apresenta um estilo único, mas vários, como o minimalismo, a arte conceitual, 
a pop art, a arte efêmera, a arte de rua e a performance artística. 
Características da Arte Contemporânea 
 
Embora apresente alguns valores da Arte Moderna tais como inovações, 
experimentações e diluição de fronteiras entre as formas artísticas, a Arte 
Contemporânea representa a ruptura com alguns aspectos da Arte Moderna. 
Abrindo espaço para uma diversidade de estilos, perspectivas e técnicas, a 
Arte Contemporânea, abandonou diversos paradigmas da Arte Moderna, 
trazendo valores para a constituição de uma nova mentalidade artística. 
 
Houve a ampliação da abrangência de linguagens artísticas com a inclusão de 
dança, música, moda, fotografia, pintura, teatro, escultura, literatura, 
performances, happenings, instalações, videoarte, entre outras. Outro aspecto 
marcante da arte na contemporaneidade são os avanços tecnológicos, 
impulsionados pela corrida espacial. Essa característica pode ser observada 
nos objetos construídos com formatos aerodinâmicos e alusivos ao espaço. A 
https://laart.art.br/blog/arte-conceitual/
https://laart.art.br/blog/pop-art/
https://laart.art.br/blog/arte-efemera/
 
12 
 
consciência ecológica e o reaproveitamento de materiais também são 
características observadas na Arte Contemporânea. 
 
Na Arte Contemporânea os artistas possuem uma grande liberdade de criação, 
de modo que eles podem transitar entre os diferentes períodos. Eles possuem 
liberdade total para se expressar, tanto tecnicamente como conceitualmente. 
As principais características da arte contemporânea são: 
 
• Abandono dos padrões habituais; 
• Fusão de arte e vida; 
• Uso de novas tecnologias e mídias; 
• Junção de estilos artísticos; 
• Interatividade das obras; 
• Questionamentos da definição de arte; 
• Aproximação da cultura popular; 
• Uso de materiais diferentes para a produções artísticas; 
• Liberdade e efemeridade artística. 
 
 
Principais movimentos e artistas da Arte Contemporânea 
 
 
Os principais movimentos e escolas vanguardistas que surgiram com base na 
Arte Contemporânea estão associados à ideia da comunicação, e não do 
consumo. Geralmente, esses movimentos se revelam através das variadas 
linguagens e por meio da constante experimentação de novas técnicas. 
A Arte Contemporânea abarca alguns movimentos artísticos importantes entre 
os quais, destacam-se: Pop Art, Arte Conceitual, Arte Digital, Fotografia, 
Instalação, Arte Urbana, Body Art, Arte povera, Arte de Novas Mídias, 
Hiperrealismo, Fotorrealismo, Op Art e Arte cinética. 
Alguns artistas contemporâneos são reconhecidos mundialmente por seus 
trabalhos, entre eles estão: Andy Warhol, Bansky, Damien Hirst, Jean-Michel 
Basquiat, Anselm Kiefer,Richard Serra, Bill Viola, Jeff Koons, Marina 
Abramovic, Gerhard Richter, Takashi Murakami, Lucian Freud, Keith Haring. 
 
 
 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/pop-art
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/body-art
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/op-art
 
13 
 
No Brasil, a Arte Contemporânea começou a se desenvolver a partir da década 
de 1950, com o movimento vanguardista conhecido por Neoconcretismo. 
Desde então, alguns artistas se tornaram conhecidos por uma arte inovadora, 
viva e autoral. 
Entre os principais artistas brasileiros que fomentaram a arte contemporânea 
estão: Hélio Oiticica (1937 - 1980); Romero Britto (1963); Ferreira Gullar (1930 
- 2016); Amilcar de Castro (1920 - 2002); Lygia Clark (1920 - 1988); Lygia Pape 
(1927 - 2004); Aluísio Carvão (1920-2001; Franz Weissmann (1911-2005); 
Hércules Barsotti (1914-2010); Willys de Castro (1926 - 1988); Cildo Meireles 
(1948-); entre outros. Um dos exemplos dessa arte foi a obra-instalação 
“Invenção da cor, Penetrável Magic Square #5, De Luxe”, de 1977, de Hélio 
Oiticica, que foi feita a partir de maquetes chamadas de proposições 
ambientais (figura 7). 
 
 
 
Figura 7 - Invenção da cor, Penetrável Magic Square #5, De Luxe 
Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br – acesso em 26/09/2022 
 
 
 
 
 
https://www.educamaisbrasil.com.br/
 
14 
 
SOBRE O ARTISTA 
 
- Vik Muniz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vik Muniz é um artista plástico brasileiro que produz obras voltadas para a 
sustentabilidade. Além da pintura, ele trabalha com a produção de esculturas e 
fotografia. Atualmente, Vik Muniz é conhecido mundialmente por suas obras 
inusitadas onde utiliza técnicas e materiais como alimentos, algodão, materiais 
recicláveis, cabelo, arame, serradura, pó, terra, dentre outros. 
Vicente José de Oliveira Muniz nasceu em São Paulo no dia 20 de dezembro 
de 1961. Estudou Publicidade e Propaganda na FAAP (Fundação Armando 
Álvares Penteado). Depois disso, resolveu focar nos estudos voltados para a 
produção de obras visuais. No início da década de 80 mudou-se para os 
Estados Unidos. Viveu durante 1 ano em Chicago e depois em Nova York, 
onde abriu um ateliê de arte. Ali, ficou muito conhecido e suas obras foram 
apresentadas em diversos meios de comunicação, inclusive no 
conceituado New York Times. Essas publicações foram essenciais para que o 
trabalho de Vik fosse reconhecido em outros lugares do globo. A partir disso, 
museus muito conceituados no mundo contataram o artista. 
 
15 
 
 
Isso foi o começo de uma vida artística de sucesso que prevalece até hoje. Vik 
expôs suas obras em diversos museus o que o tornou cada vez mais 
renomado. Elas foram expostas no Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, 
Austrália, dentre outros. Além disso, diversos museus do mundo possuem 
acervos com suas obras, por exemplo, Minas Gerais, São Paulo, Los Angeles, 
Londres, Paris, Madri, Tóquio, Moscou, etc. 
Vik Muniz tem um arsenal de obrar e sendo uma boa parte reproduções de 
obras conceituadas e conhecidas pelo publico. 
Nas suas adaptações alguns dos materiais usados são comestíveis e 
reciclados, como por exemplo, geleias, chocolate, açúcar, catchup, doce de 
leite, entre outros, a aplicação muitas das vezes é a partir de um conta-gotas. 
Alem disso, Vik Muniz também retratou em suas obras diversos artistas e 
figuras públicas, como por exemplo, Pelé, Freud, Barack Obama e Elvis 
Presley. 
 
PRINCIPAIS OBRAS 
- Double Mona Lisa (Peanut butter and jelly) - (Figura 8) 
Nessa obra, Vik Muniz recriou em 1999 a clássica obra de Leonardo da Vinci, a 
Monalisa. Na sua versão da Monaliza, foi utilizado geleia de uva e manteiga de 
amendoim sob tela branca lisa com dimensões de 119,5 x 155 cm. 
O artista justifica o uso de materiais alternativos com a seguinte citação: “A arte 
é sobretudo a habilidade de olhar para uma coisa e enxergar outra”. 
 
 
 
 
 
16 
 
Figura 8 – Cópia da Mona Lisa de Leonardo da Vinci 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.ebiografia.com – acesso em 26/09/2022 
 
 
- The Bearer Irma (Figura 9) 
O ambiente escolhido para a criação dessa obra, uma das mais importantes, foi 
o maior lixão a céu aberto da América Latina, o lixão de Gramacho, baixada do 
Rio de Janeiro no ano de 2008. 
Para a concretização desse trabalho, Vik teve ajuda dos catadores de lixo que 
já trabalhavam e conheciam o lugar. 
Primeiro Vik fotografou os trabalhadores e com os materiais recolhidos pelos 
próprios trabalhadores durante a seção de fotos foram feitas aplicações dos 
lixos das fotos em escala gigantesca. 
Todo o processo foi gravado e acabou resultando em um documentário “lixo 
extraordinário”. 
 
 
 
 
 
https://www.ebiografia.com/
 
17 
 
 
Figura 9 – The Bearer Irma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https:// www.culturagenial.com – acesso em 20/11/2022 
- BEIJA-FLOR, DA SÉRIE SUCATA DE METAL 
 
Vik Muniz idealizou esta obra em 2012 para a exposição no Armory show, em 
Nova Iorque, e dessa vez utilizou pedaços de metais aplicados em imagens 
voltados para flora e fauna com intenção de causar um efeito hiper- realista, 
além disso, o que chama atenção na obra é que quando olhamos para o beija-
flor (figura 10), associamos a um pequeno animal, mas ao observamos os 
elementos da imagem existem latas e rodas de veículos, que não são objetos 
pequenos mas que analisados em conjunto proporcionam uma perspectiva 
interessante. 
 
 
 
https://www.ebiografia.com/
 
18 
 
Figura 10 – Beija-flor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.hypeness.com.br– acesso em 20/11/2022 
 
 
SOBRE A OBRA DESENVOLVIDA 
 
Através de estudos de caso e aprofundamento dos temas, tomamos 
conhecimento da importância em incluir o tema no projeto de galeria de arte 
visto que foge do esperado quando falamos de exposição de obras de arte. Na 
concepção volumétrica, buscamos algo que impactasse e destoasse do 
entorno, traduzindo em algo palpável, o que a arte deve ser, algo notável, 
sentido e que os nossos olhos encontre facilmente em meio a uma paisagem. 
 
 
https://www.hypeness.com.br/
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O tema escolhido para as exposições, reciclagem, foi exposto na fachada para 
proporcionar visibilidade e gerar uma prévia para o que será encontrado no 
interior do edifício. 
 
. 
Fonte: Grupo 
Fonte: Grupo 
 
20 
 
 
 
 
De acordo com dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020, cada 
brasileiro produz, em média, 379,2 kg de lixo por ano. 
Apesar de termos consciência da importância e necessidade de reduzir ao 
máximo os reduzidos, porém, é necessário designar novos usos para os 
resíduos do nosso cotidiano. 
 
CONCLUSÃO 
 
Buscamos transcender o movimento artístico em obras com matérias 
recicláveis percebendo a importância da reutilização dos matérias e dando aos 
artistas destes seguimentos oportunidades para apresentar suas obras, 
proporcionando lugar de reunião, debates, estudos e diálogos com a 
população. Compreendemos em nossas pesquisas que uma obra prima não é 
necessária o luxo ao extremo e sim boas dozes de criatividade, inovação, 
resiliência e dedicação. 
Apesar de se tratar de um tema interessante e ser uma forma de estimular o 
nosso olhar a reconhecer a arte em outras formas e não apenas no que tem 
um alto valor econômico, vemos que não é divulgado da forma que deveria e 
não temos meios para que os artistas consigam apresentar o seu trabalho e 
conquistar o público. 
Fonte: Grupo 
 
21 
 
As grandes marcas, que acabam dominando as mídias e criando tendências, 
poderiam ser estimuladas a divulgar e apresentar ao público esse estilo, 
podendo assim causar impactos positivos na sociedade como gerar empregos 
e dar apoio aos catadoresde lixo. 
 
22 
 
REFERÊNCIAS 
 
• A RELAÇÃO ENTRE ARQUITETURA E ARTE: A ARQUITETURA COMO 
SUPORTE PARA A ARTE. Curitiba, 2019. Disponível em: 
http://riut.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/17069/1/CT_CEART_III_2019_04.pdf#:~:t
ext=A%20arquitetura%20se%20junta%20ao%20tecido%20de%20obras%2C,ent
re%20a%20arquitetura%20e%20a%20arte%2C%20tornando-
se%20h%C3%ADbridas. Acesso em: 4 out. 2022. 
 
• ARQUITETURA EFÊMERA: O QUE É E POR QUE ELA ATRAI TANTOS 
OLHARES?. [S. l.], 2020. Disponível em: https://laart.art.br/blog/arquitetura-
efemera/. Acesso em: 1 nov. 2022. 
• ARTE Contemporânea. [S. l.], 2019. Disponível em: 
https://www.todamateria.com.br/arte-contemporanea/. Acesso em: 10 nov. 2022. 
 
• BARBOSA, Jaque. Conheça as novas criações de Vik Muniz, feitas com 
sucata de metal. [S. l.], 2013. Disponível em: 
https://www.hypeness.com.br/2013/03/conheca-as-novas-criacoes-de-vik-muniz-
feitas-com-sucata-de-metal/. Acesso em: 11 nov. 2022. 
 
• BIOGRAFIA de Vik Muniz. [S. l.], 2019. Disponível em: 
https://www.ebiografia.com/vik_muniz/. Acesso em: 11 nov. 2022. 
 
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• TENDÊNCIA que propõe expressões artísticas originais com técnicas 
inovadoras. [S. l.], 2019. Disponível em: 
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/arte-contemporanea. Acesso 
em: 11 nov. 2022. 
 
• VIK Muniz. [S. l.], 2019. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/vik-
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