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http:/www.onacsolutions.com PÓS GRADUAÇÃO EM PETRÓLEO E GÁS PARTE I – O PETRÓLEO http:/www.onacsolutions.com O PETRÓLEO HISTÓRICO Antiga Babilônia – Os tijolos eram assentados com asfalto. Fenícios: Impermeabilização de embarcações. Egípcios: Pavimentação de estradas, embalsamar mortos e construção de pirâmides. Índios pré-colombianos: Decorar e impermeabilizar potes de cerâmica Usado também como agente medicinal e para fins bélicos. http:/www.onacsolutions.com O PETRÓLEO HISTÓRICO Século XIX: busca de alternativa ao óleo de baleia para iluminação. Nordeste dos EUA: surgência natural de óleo brotando de rochas porosas (PETRUM OLEUM). George Bissel (1854) encomenda pesquisa sobre o óleo a Benjamin Silliman (Universidade de Yale). Resultados encorajadores: querosene como substituto aos óleos de baleia e óleo de carvão. http:/www.onacsolutions.com Busca do óleo no subsolo Perfuração “Coronel” EDWIN L. DRAKE é contratado por BISSEL e JAMES TOWNSEND (Seneca Oil CO) em 1857 para achar óleo. 27.08.1859, Titusville. 21 metros de profundidade. Surge o Óleo. “Corrida” do óleo Novas descobertas Dificuldades em controlar o fluxo de produção. O PETRÓLEO HISTÓRICO http:/www.onacsolutions.com Preços: 1859 – US$ 20,00/b US$ 0,50/b (Super Produção) Grandes flutuações de produção e de preços. Instalações de pequenas destilarias para refino do óleo e obtenção do querosene. Resíduo do óleo usado como lubrificante de máquinas a vapor ou era queimado. Preços baixos incentivam o uso do querosene. O PETRÓLEO HISTÓRICO http:/www.onacsolutions.com Produção predatória dos reservatórios. Transporte do óleo feito por carroceiros, em barris. Superproduções e esgotamentos alternando-se Grandes variações de preços para os refinadores. Grandes fortunas e grandes falências, total instabilidade e incertezas na produção. O PETRÓLEO HISTÓRICO http:/www.onacsolutions.com O PETRÓLEO NO BRASIL 1858 – Marquês de Olinda assina o Decreto n°2.266 concedendo a José Barros Pimentel o Direito de Extrair mineral betuminoso para fabricação de querosene, em terrenos situados às margens do Rio Marau, na província da Bahia. 1891 – Em Alagoas, são realizadas as primeiras pesquisas diretamente relacionadas ao petróleo, em função da existência de sedimentos argilosos betuminosos no litoral. http:/www.onacsolutions.com O PETRÓLEO NO BRASIL 1897 – Primeiro poço brasileiro com o objetivo de encontrar petróleo, perfurado por Eugênio Ferreira Camargo, no município de Bofete, no estado de São Paulo. Profundidade de 488 metros, com produção de 0,5 m3 de óleo. 1919 – Criação do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, que perfura sem sucesso, 63 poços nos estados do Pará, Alagoas, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, etc. http:/www.onacsolutions.com O PETRÓLEO NO BRASIL 1939 – O poço descobridor de petróleo no Brasil (DNPM-163) foi perfurado com 210 metros pelo recém-criado Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). 1941 – Primeiro campo comercial descoberto em Candeias, Bahia. 1954 – Governo Vargas institui o monopólio estatal do petróleo com a criação da Petrobras, que deu partida decisiva nas pesquisas do petróleo brasileiro. http:/www.onacsolutions.com 1941 – PRIMEIRO CAMPO COMERCIAL DESCOBERTO EM CANDEIAS, BAHIA. http:/www.onacsolutions.com O PETRÓLEO DEFINIÇÃO Do latim petra (pedra) e oleum (óleo), o petróleo no estado líquido é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e cor variando entre o negro e o castanho-claro. Ganhou este nome devido às aflorações do mesmo na superfície através das rochas. O petróleo é constituído basicamente por uma mistura de compostos químicos orgânicos (hidrocarbonetos). http:/www.onacsolutions.com O petróleo contém centenas de compostos químicos, e separá-los em componentes puros ou misturas de composição conhecida é praticamente impossível. O petróleo é normalmente separado em frações de acordo com a faixa de ebulição dos compostos. A tabela a seguir mostra as frações típicas que são obtidas do petróleo. O PETRÓLEO CONSTITUINTES http:/www.onacsolutions.com Fração Temperatura de Ebulição (°C) Composição Aproximada Usos Gás Residual - C1 - C2 Gás Combustível Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Até 40 C3 - C4 Gás Combustível engarrafado, uso doméstico e Industrial. Gasolina 40 - 175 C5 - C10 Combustível de Automóveis, solvente. Querosene 175 - 235 C11 - C12 Iluminação, Combustível de aviões a jato. Gasóleo Leve 235 - 305 C13 - C17 Diesel, fornos. Gasóleo Pesado 305 - 400 C18 - C25 Combustível, matéria-prima p/ lubrificantes. Lubrificantes 400 - 510 C26 - C38 Óleos lubrificantes. Resíduo Acima de 510 C38 + Asfalto, piche, impermeabilizantes. Frações Típicas do Petróleo http:/www.onacsolutions.com Os óleos obtidos de diferentes reservatórios de petróleo possuem características diferentes. Alguns são pretos, densos e viscosos, liberando pouco ou nenhum gás. Outros são castanhos ou bastante claros, com baixa viscosidade e densidade, liberando quantidade apreciável de gás. Entretanto, todos eles produzem análises elementares semelhante às dadas na tabela a seguir: O PETRÓLEO CONSTITUINTES http:/www.onacsolutions.com ANÁLISE ELEMENTAR DO ÓLEO CRU TÍPICO (% EM PESO) Elemento % em Peso Carbono 83 - 87 Hidrogênio 11 - 14 Enxofre 0,06 - 8 Nitrogênio 0,11 - 1,7 Oxigênio 0,1 - 2 Metais até 0,3 http:/www.onacsolutions.com ANÁLISE ELEMENTAR DO GÁS NATURAL TÍPICO (% EM PESO) Gás Natural ≠ Gás Residual ≠ Gás Liquefeito!! Hidrocarbonetos Fração Molar (%) Metano 70 - 98 Etano 1 - 10 Propano traços - 5 Butano traços - 2 Pentano traços - 1 Hexano + traços - 0,5 Não Hidrocarbonetos Nitrogênio traços - 15 Dióxido de Carbono traços - 5 Hélio traços - 6 Gás Sulfídrico traços - 3 http:/www.onacsolutions.com A alta porcentagem de carbono e hidrogênio existente no petróleo mostra que seus principais constituintes são os hidrocarbonetos. Os outros constituintes aparecem sob a forma de compostos orgânicos que contêm outros elementos, sendo os mais comuns o nitrogênio, o enxofre e o oxigênio. Metais também podem ocorrer como sais de ácidos orgânicos O PETRÓLEO CONSTITUINTES http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS Hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados por carbono e hidrogênio. De acordo com sua estrutura são classificados em saturados, insaturados e aromáticos. Os hidrocarbonetos saturados, também denominados de alcanos ou parafinas, são aqueles cujos átomos de carbono são unidos somente por ligações simples e ao maior número possível de átomos de hidrogênio, constituindo cadeias lineares ramificadas ou cíclicas, interligadas ou não. http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS Os hidrocarbonetos insaturados, também denominados de olefinas, apresentam pelo menos uma dupla ou tripla ligação carbono-carbono. Os Hidrocarbonetos aromáticos, também conhecidos por arenos, apresentam pelo menos um anel de benzeno na sua estrutura. A seguir, exemplos de hidrocarbonetos parafínicos normais, ramificados e cíclicos, hidrocarbonetos insaturados e hidrocarbonetos aromáticos: http:/www.onacsolutions.com Os hidrocarbonetos parafínicos normais ou alcanos possuem a fórmula geral C2nH2n+2. Os nomes dos alcanos são formados por um prefixo (que especifica o número de carbonos) e do sufixo ano. O mais simples deles é o metano, constituído por um átomo de carbono ligado a quatro átomos de hidrogênio. Os primeiros compostos desta família são: HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS NORMAIS http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS RAMIFICADOS Os hidrocarbonetos parafínicos podem apresentar ramificações em um ou mais átomos de carbono e são também denominados de isoparafinas, ou isoalcanos. Têm a mesma fórmula geral dos alcanos normais. http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS Em muitos hidrocarbonetos, os átomos de carbono são dispostos naforma de anéis. Podem apresentar radicais parafínicos normais ou ramificados ligados ao anel ou outro hidrocarboneto cíclico. Na indústria do petróleo são conhecidos como naftênicos. A nomenclatura utilizada é a mesma dos parafínicos, agora com a adição do prefixo ciclo. Alguns compostos desta família são: http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS CÍCLICOS http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS INSATURADOS Os hidrocarbonetos insaturados, dos quais os mais comuns são os alcenos, apresentam a fórmula geral CnH2n. Assim como para os alcanos, o prefixo especifica o número de carbonos e o sufixo é eno. Dependendo do número de duplas ligações, são conhecidos como diolefinas, triolefinas, etc. Quando ocorre uma tripla ligação carbono-carbono, os hidrocarbonetos insaturados são denominados de alcinos, e o sufixo é ino. http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS INSATURADOS Os hidrocarbonetos insaturados constituem um grupo extremamente reativo. Embora sejam biologicamente metabolizados em grande quantidade, dificilmente são preservados na natureza. http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS São constituídos por ligações duplas e simples que se alteram em anéis com seis átomos de carbono. O composto mais simples é o benzeno. Ao contrário dos compostos insaturados, o benzeno tem considerável estabilidade e, devido ao seu pronunciado odor, todos os compostos que contêm o anel benzênico são conhecidos como hidrocarbonetos aromáticos. http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS Tal como nos naftênicos, pode ocorrer a presença de aromáticos formados por mais de um anel benzênico, que podem estar isolados, conjugados ou condensados. Podem ocorrer ainda compostos mistos, isto é, que apresentam núcleo aromático e radical naftênico, ou núcleo naftênico e radical aromático. http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS http:/www.onacsolutions.com HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS http:/www.onacsolutions.com CARACTERÍSTICAS DOS HIDROCARBONETOS Propriedade Parafina Normal Parafina Ramificada Olefina Naftênico Aromático Densidade Baixa Baixa Baixa Média Alta Gasolina Ruim Boa Boa Média Muito Boa Diesel Bom Médio Médio Médio Ruim Lubrificantes Ótimo Bom Médio Médio Ruim Resistência à Oxidação Boa Boa Má Boa Má Principais características das famílias dos hidrocarbonetos normalmente encontrados no petróleo. http:/www.onacsolutions.com NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS O enxofre é o terceiro elemento mais abundante encontrado no petróleo, e sua concentração média é de 0,65% em peso. O enxofre ocorre no petróleo nas formas de sulfetos, polissulfetos, gás sulfídrico, dissulfeto de carbono, etc. Tais compostos estão presentes em todos os tipos de petróleo, e, em geral, quanto maior a densidade do petróleo, maior será seu teor de enxofre. http:/www.onacsolutions.com Os compostos sulforados são responsáveis e possuem como características: Corrosividade dos produtos do petróleo; Contaminação de catalisadores utilizados nos processos de transformação; Cor e cheiro dos produtos finais; São tóxicos e produzem SO2 e SO3 por combustão. Reage com água... NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS SULFORADOS http:/www.onacsolutions.com NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS NITROGENADOS Os petróleos têm em média 0,17% em peso de Nitrogênio, com maior concentração nas frações mais pesadas. Apresentam-se quase que totalmente na forma orgânica e são termicamente estáveis. Aparecem nas formas de pirróis, piridinas, etc. Os compostos nitrogenados aumentam a capacidade do óleo de reter a água em emulsão. Durante o refino tornam instáveis os produtos finais, propiciando a formação de gomas e alterando a coloração Também são responsáveis pela contaminação dos catalisadores. http:/www.onacsolutions.com NÃO-HIDROCARBONETOS COMPOSTOS OXIGENADOS Tal como os nitrogenados, os oxigenados aparecem no petróleo de uma forma mais ou menos complexa, tais como ácidos carboxílicos, fenóis, cresóis, ésters... De um modo geral, eles tendem a se concentrar nas frações mais pesadas e são responsáveis pela acidez e coloração (ácidos naftênicos), odor (fenóis) e corrosividade das frações do petróleo. http:/www.onacsolutions.com NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS Resinas e asfaltenos são moléculas grandes, com alta relação carbono- hidrogênio e presença de enxofre, oxigênio e nitrogênio (de 6,9 a 7,3%). A estrutura básica é constituída de 3 a 10 ou mais anéis, geralmente aromáticos, em cada molécula. As estruturas básicas das resinas e asfaltenos são semelhantes, mas existem diferenças importantes: http:/www.onacsolutions.com NÃO-HIDROCARBONETOS RESINAS E ASFALTENOS Asfaltenos não estão dissolvidos no petróleo e sim dispersos na forma coloidal. As resinas, ao contrário, são facilmente solúveis. Asfaltenos puros são sólidos escuros e não-voláteis; e as resinas puras, além de serem líquidos pesados ou sólidos pastosos, são tão voláteis como um hidrocarboneto do mesmo tamanho. As resinas de alto peso molecular são avermelhadas, enquanto que as mais leves são menos coloridas. http:/www.onacsolutions.com NÃO_HIDROCARBONETOS COMPOSTOS METÁLICOS São sais orgânicos dissolvidos na água emulsionada ao petróleo e compostos organometálicos complexos, que tendem a se concentrar nas frações mais pesadas. Os metais mais comuns no petróleo são: ferro, zinco, cobre, chumbo, vanádio, cromo, sódio, níquel, etc. Os compostos metálicos são também responsáveis pela contaminação dos catalisadores. A presença de sódio em combustíveis para fornos reduz o ponto de fusão dos tijolos refratários; e o vanádio nos gases de combustão pode atacar os tubos de exaustão. http:/www.onacsolutions.com COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE UM PETRÓLEO TÍPICO Tipo de Hidrocarboneto Participação no Petróleo Crú (%) Parafinas Normais 14 Parafinas Ramificadas 16 Parafinas Cíclicas (Naftânicas) 30 Aromáticos 30 Resinas e Asfaltenos 10 http:/www.onacsolutions.com CLASSIFICAÇÃO ESQUEMÁTICA DOS CONSTITUINTES DO PETRÓLEO HIDROCARBONETOS NÃO HIDROCARBONETOS (C, H) (C, H, S, N, O, METAIS) OLEFINAS (TRAÇOS) MONONUCLEARES ALIFÁTICOS CADEIAS CÍCLICAS CADEIAS RETAS (N-) CADEIAS RAMIFICADAS (ISO) AROMÁTICOS POLINUCLEARES RESINAS ASFALTENOS CONTAMINANTES ORGÂNICOS http:/www.onacsolutions.com CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO A classificação do petróleo, de acordo com seus constituintes, interessa desde os geoquímicos até os refinadores. Os primeiros visam caracterizar o óleo para relacioná-lo à rocha-mãe (rocha geradora) e medir o seu grau de degradação. Os refinadores, querem saber a quantidade das diversas frações que podem ser obtidas, assim como sua composição e propriedades físicas. O mercado internacional precifica o cru por suas propriedades físico-químicas. http:/www.onacsolutions.com Assim, os óleos parafínicos são excelentes para a produção de querosene de aviação (QAV), diesel, lubrificantes e parafinas. Os óleos naftênicos produzem frações significativas de gasolina, nafta petroquímica, QAV e lubrificantes. Os óleos aromáticos são mais indicados para a produção de gasolina, solventes e asfalto. CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO http:/www.onacsolutions.com CLASSE PARAFÍNICA (75% OU MAIS DE PARAFINAS) Nesta classe estão os óleos leves, fluidos ou de alto ponto de fluidez, com densidade inferior a 0,85, teor de resinas e asfaltenos menor que 10% e viscosidade baixa, exceto nos casos de elevado teor de n-parafinas com alto peso molecular (alto ponto de fluidez). Os aromáticos presentes são de anéis simples ou duplos e o teor de enxofre é baixo. A maior parte dos petróleos produzidos no Nordeste brasileiro é classificada como parafínica. http:/www.onacsolutions.com CLASSE PARAFÍNICO-NAFTÊNICA (50-70% PARAFINAS, >20% DE NAFTÊNICOS) Os óleos desta classe são os que apresentam um teor de resinas e asfaltenos entre 5 e 15%, baixo teor de enxofre (menos de 1%),teor de naftênicos entre 25 e 40%. A densidade e viscosidade apresentam valores maiores do que os parafínicos, mas ainda são moderados. A maioria dos petróleos produzidos na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, é deste tipo. http:/www.onacsolutions.com CLASSE NAFTÊNICA (>70% DE NAFTÊNICOS) Nesta classe enquadra-se um número muito pequeno de óleos. Apresentam baixo teor de enxofre e se originam da alteração bioquímica de óleos parafínicos e parafínico-naftênicos. Alguns óleos da América do Sul, da Rússia e do Mar do Norte pertencem a esta classe. http:/www.onacsolutions.com CLASSE AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA (>50% DE HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS) Compreende óleos freqüentemente pesados, contendo de 10 a 30% de asfaltenos e resinas e teor de enxofre acima de 1%. O teor de monoaromáticos é baixo e em contrapartida o teor de tiofenos e de dibenzotiofenos é elevado. A densidade usualmente e maior que 0,85. Alguns óleos do Oriente Médio (Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Iraque, Síria e Turquia), África Ocidental, Venezuela e Mediterrâneo são desta classe. http:/www.onacsolutions.com CLASSE AROMÁTICO-NAFTÊNICA (>35% DE NAFTÊNICOS) Óleos deste grupo sofreram processo inicial de biodegradação, no qual foram removidas as parafinas. Eles são derivados dos óleos parafínicos e parafínico-naftênico, podendo conter mais de 25% de resinas e asfaltenos, e teor de enxofre entre 0,4 e 1%. Alguns óleos de África Ocidental são pertencentes a esta classe. http:/www.onacsolutions.com CLASSE AROMÁTICO-ASFÁLTICA (>35% DE ASFALTENOS E RESINAS) Estes óleos são oriundos de um processo de biodegradação avançada em que ocorreria a reunião de monocicloalcenos e oxidação. Podem também nela se enquadrar alguns poucos óleos verdadeiramente aromáticos não degradados da Venezuela e África Ocidental. Entretanto, ela compreende principalmente óleos pesados e viscosos, resultantes da alteração dos óleos aromáticos intermediários. Desta forma, o teor de asfaltenos e resinas é elevado, havendo equilíbrio entre ambos. O teor de enxofre varia de 1 a 9% em casos extremos. Nesta classe encontram-se os óleos do Canadá ocidental, Venezuela e sul da França. http:/www.onacsolutions.com REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS DIFERENTES TIPOS DE PETRÓLEO http:/www.onacsolutions.com OCORRÊNCIA DOS CONTAMINANTES DO PETRÓLEO NOS DERIVADOS C C o 5 150+ − C5 + GLP DE DESTILAÇÃO METIL MERCAPTANS TiO CICLO PROPANO NH3 H2S COS ÁCIDO FÓRMICO HAc ÁCIDO ALIFÁTICOS 150oC + FCC CO2 GLP DE FCC HCN - 150oC DESTILAÇÃO MERCAPTANS FCC RS R(S)nR 150oC + DESTILAÇÃO OXIGENADOS NITROGENADOS So H2S http:/www.onacsolutions.com EFEITOS DOS CONTAMINANTES DO PETRÓLEO NOS DERIVADOS ÁCIDOS NAFTÊNICOS CORROSÃO FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS POR AQUECIMENTO CONTAMINAÇÃO DE CATALISADORES ÁCIDOS FENÓIS FORMAÇÃO DE GOMA FORMAÇÃO DE SAIS INSOLÚVEIS BÁSICOS NITROGENADOS TOXIDEZ ÁCIDOS ALIFÁTICOS ODOR DESAGRADÁVEL H2S CONTAMINAÇÃO DE CATALISADORES METÁLICOS DISSOLUÇÃO DE ELASTÔMEROS RSH S CORROSIVIDADE A LÂMINA DE COBRE E PRTA PERÓXIDOS REDUÇÃO PERÍODO DE INDUÇÃO ALTERAÇÃO DE COR http:/www.onacsolutions.com VALOR E QUALIDADE DO PETRÓLEO FUNÇÃO DE SUA CONSTITUIÇÃO PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E FÍSICAS TRANSPORTE & ARMAZENAMENTO REQUISITOS DE QUALIDADE DOS DERIVADOS QUALIDADE QUANTIDADES RELATIVAS GRAU DE REFINOTIPOS QUALIDADE VALOR DE SEUS PRODUTOS http:/www.onacsolutions.com GRAU API: MEDIDA DE DENSIDADE °API = 141,5 - 131,5 d60/60°F d60/60°F = Massa específica óleo @60°F/ Massa específica água @60°F >40 extra-leve 40>API>33 leve 33>API>27 médio 27>API>15 extra pesado API<15 asfáltico http:/www.onacsolutions.com BSW: TEOR DE ÁGUA E SEDIMENTOS (Basic sediments water) BSW < 1% (refino no Brasil) BSW < 0,5% (exportação) SALINIDADE: Sal < 570 mg/l (refino no Brasil) Sal < 100 mg/l (exportação) http:/www.onacsolutions.com RENDIMENTO DAS FRAÇÕES BÁSICAS 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 AL AG OA NO AL BA CO RA BA CH AQ UE RO MA RL IM UR UC U GC +GLP Nafta Querosene Diesel Gasóleo RV http:/www.onacsolutions.com CONSUMO DE DERIVADOS NO BRASIL Combustíveis 82,0% Outros 7,0% Nafta Petroquímica 13% http:/www.onacsolutions.com PERFIL DE CONSUMO DE DERIVADOS NO BRASIL COM O TEMPO 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 Ano Po rc en tu al d o Pr od ut o ÓLEO DIESEL ÓLEO COMBUSTÍVEL GASOLINA GLP NAFTA PTQ ÁLCOOL(A+H) http:/www.onacsolutions.com DEPENDÊNCIA BRASILEIRA (IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO) A.Saudita 20% Iran 11% Iraque 47% Kwait 8% Outros O.Médio 11% A. Latina 3% A.Saudita Iran Iraque Kwait Outros O.Médio A. Latina A.Saudita 20% Argentina 11% Argélia 8% Iraque 8% Nigéria 37% Venezuela 8% Outros AL 8% A.Saudita Argentina Argélia Iraque Nigéria Venezuela Outros AL Importação Atual: 300.000 bd Década 1980 Década de 2000 http:/www.onacsolutions.com DEPENDÊNCIA BRASILEIRA (IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO) 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Petróleo Refinado Petróleo Nacional Petróleo Importado PÓS GRADUAÇÃO EM PETRÓLEO E GÁS��PARTE I – O PETRÓLEO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�NO BRASIL O PETRÓLEO�NO BRASIL O PETRÓLEO�NO BRASIL 1941 – PRIMEIRO CAMPO COMERCIAL DESCOBERTO EM CANDEIAS, BAHIA. O PETRÓLEO�DEFINIÇÃO O PETRÓLEO�CONSTITUINTES O PETRÓLEO�CONSTITUINTES ANÁLISE ELEMENTAR DO ÓLEO CRU TÍPICO (% EM PESO) ANÁLISE ELEMENTAR DO GÁS NATURAL TÍPICO (% EM PESO) O PETRÓLEO�CONSTITUINTES HIDROCARBONETOS HIDROCARBONETOS HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS NORMAIS HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS�RAMIFICADOS HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS�CÍCLICOS HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS�CÍCLICOS HIDROCARBONETOS�INSATURADOS HIDROCARBONETOS�INSATURADOS HIDROCARBONETOS �AROMÁTICOS HIDROCARBONETOS�AROMÁTICOS HIDROCARBONETOS�AROMÁTICOS HIDROCARBONETOS�AROMÁTICOS CARACTERÍSTICAS DOS HIDROCARBONETOS NÃO-HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS SULFORADOS NÃO-HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS SULFORADOS NÃO-HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS NITROGENADOS NÃO-HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS OXIGENADOS NÃO-HIDROCARBONETOS�RESINAS E ASFALTENOS NÃO-HIDROCARBONETOS�RESINAS E ASFALTENOS NÃO_HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS METÁLICOS COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE UM PETRÓLEO TÍPICO CLASSIFICAÇÃO ESQUEMÁTICA�DOS CONSTITUINTES DO PETRÓLEO CLASSIFICAÇÃO�DO PETRÓLEO CLASSIFICAÇÃO�DO PETRÓLEO CLASSE PARAFÍNICA�(75% OU MAIS DE PARAFINAS) CLASSE PARAFÍNICO-NAFTÊNICA�(50-70% PARAFINAS, >20% DE NAFTÊNICOS) CLASSE NAFTÊNICA�(>70% DE NAFTÊNICOS) CLASSE AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA�(>50% DE HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS) CLASSE AROMÁTICO-NAFTÊNICA�(>35% DE NAFTÊNICOS) CLASSE AROMÁTICO-ASFÁLTICA�(>35% DE ASFALTENOS E RESINAS) REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS DIFERENTES TIPOS DE PETRÓLEO OCORRÊNCIA DOS CONTAMINANTES DO PETRÓLEO NOS DERIVADOS EFEITOS DOS CONTAMINANTES DO PETRÓLEO NOS DERIVADOS VALOR E QUALIDADE DO PETRÓLEO GRAU API: MEDIDA DE DENSIDADE BSW: TEOR DE ÁGUA E SEDIMENTOS� RENDIMENTO DAS FRAÇÕES BÁSICAS CONSUMO DE DERIVADOS NO BRASIL PERFIL DE CONSUMO DE DERIVADOS NO BRASIL COM O TEMPO DEPENDÊNCIA BRASILEIRA�(IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO) DEPENDÊNCIA BRASILEIRA�(IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO) PÓS GRADUAÇÃO EM PETRÓLEO E GÁS��PARTE I – O PETRÓLEO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�HISTÓRICO O PETRÓLEO�NO BRASIL O PETRÓLEO�NO BRASIL O PETRÓLEO�NO BRASIL 1941 – PRIMEIRO CAMPO COMERCIAL DESCOBERTO EM CANDEIAS, BAHIA. O PETRÓLEO�DEFINIÇÃO O PETRÓLEO�CONSTITUINTES O PETRÓLEO�CONSTITUINTES ANÁLISE ELEMENTARDO ÓLEO CRU TÍPICO (% EM PESO) ANÁLISE ELEMENTAR DO GÁS NATURAL TÍPICO (% EM PESO) O PETRÓLEO�CONSTITUINTES HIDROCARBONETOS HIDROCARBONETOS HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS NORMAIS HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS�RAMIFICADOS HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS�CÍCLICOS HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS�CÍCLICOS HIDROCARBONETOS�INSATURADOS HIDROCARBONETOS�INSATURADOS HIDROCARBONETOS �AROMÁTICOS HIDROCARBONETOS�AROMÁTICOS HIDROCARBONETOS�AROMÁTICOS HIDROCARBONETOS�AROMÁTICOS CARACTERÍSTICAS DOS HIDROCARBONETOS NÃO-HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS SULFORADOS NÃO-HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS SULFORADOS NÃO-HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS NITROGENADOS NÃO-HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS OXIGENADOS NÃO-HIDROCARBONETOS�RESINAS E ASFALTENOS NÃO-HIDROCARBONETOS�RESINAS E ASFALTENOS NÃO_HIDROCARBONETOS�COMPOSTOS METÁLICOS COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE UM PETRÓLEO TÍPICO CLASSIFICAÇÃO ESQUEMÁTICA�DOS CONSTITUINTES DO PETRÓLEO CLASSIFICAÇÃO�DO PETRÓLEO CLASSIFICAÇÃO�DO PETRÓLEO CLASSE PARAFÍNICA�(75% OU MAIS DE PARAFINAS) CLASSE PARAFÍNICO-NAFTÊNICA�(50-70% PARAFINAS, >20% DE NAFTÊNICOS) CLASSE NAFTÊNICA�(>70% DE NAFTÊNICOS) CLASSE AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA�(>50% DE HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS) CLASSE AROMÁTICO-NAFTÊNICA�(>35% DE NAFTÊNICOS) CLASSE AROMÁTICO-ASFÁLTICA�(>35% DE ASFALTENOS E RESINAS) REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS DIFERENTES TIPOS DE PETRÓLEO OCORRÊNCIA DOS CONTAMINANTES DO PETRÓLEO NOS DERIVADOS EFEITOS DOS CONTAMINANTES DO PETRÓLEO NOS DERIVADOS VALOR E QUALIDADE DO PETRÓLEO GRAU API: MEDIDA DE DENSIDADE BSW: TEOR DE ÁGUA E SEDIMENTOS� RENDIMENTO DAS FRAÇÕES BÁSICAS CONSUMO DE DERIVADOS NO BRASIL PERFIL DE CONSUMO DE DERIVADOS NO BRASIL COM O TEMPO DEPENDÊNCIA BRASILEIRA�(IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO) DEPENDÊNCIA BRASILEIRA�(IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO)
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