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Climatério: Definição, Fases e Tratamentos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACEAR 
CAMPUS ARAUCÁRIA BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
		 
SILVIA LETÍCIA ROMANETCH LEITE 
VALÉRIA ANDRADE 
 
CLIMATÉRIO 
 
 
ARAUCÁRIA 
2022 
SILVIA LETÍCIA ROMANETCH LEITE
VALÉRIA ANDRADE
 
 
 
CLIMATÉRIO 
 
 
Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente da graduação de Enfermagem, ofertado pela UNIFACEAR. 
 
PROFESSOR: MSC. MANUEL RÍOS RAMÍREZ 
 
 
 
ARAUCÁRIA 
2022 
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	OBJETIVOS	5
2. 2 OBJETIVOS ESPECIFICOS...........................................................................5
3.	CLIMATÉRIO	6
3.1 DEFINIÇÃO......................................................................................................6
4.	FASES DO CLIMATÉRIO	6
4.1	PERIMENOPAUSA	6
4.2 MENOPAUSA..................................................................................................6
4.3 PÓS-MENOPAUSA.........................................................................................7
5.	DIFERENÇA DE CLIMATÉRIO E MENOPAUSA	7
6.	FATORES DE RISCO PARA MENOPAUSA PRECOCE	7
7.	DIAGNÓSTICO	8
8.	TRATAMENTO	8
9.	PREVENÇÃO	8
10.	CONCLUSÃO	9
11.	REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO 
O climatério é um período que compreende a transição entre a fase reprodutiva e o fim da reprodução feminina, com a diminuição dos hormônios no organismo da mulher, nessa etapa ocorre varias mudanças sendo dividida em três fases perimenopausa, menopausa e pós-menopausa. 
Ainda que o climatério seja um fenômeno normal, pode ter consequências potencialmente nocivas, com repercussões sobre vários sistemas, além do urogenital. Em termos científicos, climatério é apenas um período de vida, entre os anos reprodutivos e a senilidade (BISOGNIN, 2016).
Geralmente o climatério tem inicio nos 40 anos e pode se estendem até 60 os anos, os sintomas podem variar, sendo os mais comuns as ondas de calor com sudorese intensa e irregularidade no ciclo menstrual. 
O climatério é diagnosticado pelos relatos dos sintomas da pacientes, tendo um diagnóstico clinico, podendo ser feita a confirmação com dosagem de hormônios no organismo, os sintomas podem ser minimizados a partir de algumas prevenções como uma boa qualidade de vida, hábitos saudáveis, evitando bebida alcoólica e drogas, realizando atividades físicas regularmente, em alguns casos com reposição hormonal.
 
 
 
 
OBJETIVOS 
2.1 	OBJETIVO GERAL 
Estudar a definição de climatério, avaliações de sinais e sintomas da mulher nessa fase, apresentando os tratamentos e benefícios da reposição hormonal, e a prática de exercícios físicos e qualidades de vida para alívio dos sintomas em pacientes em fase de climatério. 
2.2 	OBJETIVOS ESPECIFICOS 
· Identificar os fatores de risco mais comuns.
· Conhecer as manifestações clinica e alterações nos exames laboratoriais. 
· Realizar um tratamento mais efetivo, com melhora na qualidade vida.
· Orientar sobre a prevenção com hábitos saudáveis e atividades físicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLIMATÉRIO 
3.1 DEFINIÇÃO 
O climatério é um processo natural da mulher, a fase entre o período fértil e o fim da reprodução, o preparo do corpo para a menopausa o fim do ciclo reprodutivo, que ocorre devido à queda progressiva das concentrações de estrogênio e progesterona, ao esgotamento dos óvulos e o consequente fim dos ciclos ovulatórios.
É o período do qual a mulher vive os principais sintomas da menopausa, ele pode variar de mulher para mulher, com duração de 5 até 15 anos, estendendo-se até depois do fim das menstruações, é normal que durante o climatério o ciclo menstrual se torne irregular, onde indica o envelhecimento programado dos ovários, algo já determinado pela genética da mulher, provocando a diminuição de produção do estrógeno. 
FASES DO CLIMATÉRIO
4.1 PERIMENOPAUSA
É o primeiro estágio do climatério e antecede a menopausa, neste estágio iniciam as mudanças endócrinológicas, biológicas e clínicas, esta fase é marcada por uma queda gradual do estrogênio, irregularidades menstruais e diminuição da fertilidade. 
Tem mulheres que pode entra nessa fase antes dos 40 anos que seria a menopausa precoce e após os 60 anos que é a menopausa tardia, mais geralmente, a ultima menstruação ocorre entre 45 a 55 anos.
Nessa fase os sintomas são as ondas de calor, insônia, ganho de peso, mudanças de humor, ressecamento vaginal e queda na libido.
4.2 MENOPAUSA
É o fim do período reprodutivo da mulher, nesta fase ocorre a interrupção permanente da menstruação, os ovários produzem tão pouco estrogênio que novos óvulos não são liberados, é considerado menopausa 12 meses corridos de ausência de menstruação, normalmente em mulheres acima de 45 anos.
4.3 PÓS - MENOPAUSA
É o período após o evento da menopausa, durante esse estágio, os sintomas climatéricos permanecem e podem se intensificar, algumas mulheres continuam a senti-los por até uma década após a menopausa. Podem ocorrem algumas manifestações tardias no pós-menopausa como:
· Perda de elasticidade e da resistência da pele;
· Secura vaginal;
· Maior risco de desenvolver osteoporose;
· Surgimento de disfunções urinárias, como cistite e incontinência urinária.
 DIFERENÇA DE CLIMATÉRIO E MENOPAUSA 
O climatério é a transição entre as fases reprodutiva e não reprodutiva, aonde a mulher ainda menstrua, o período pré e pós-menopausa, é nele que aparecem os sintomas devido a progressiva redução na produção de estrogênio. 
Já a menopausa é a ausência completa da menstruação, sendo confirmada quando a mulher deixa de menstruar após 12 meses seguidos, onde já encerrou o ciclo reprodutivo.
FATORES DE RISCO PARA MENOPAUSA PRECOCE
· Histórico familiar;
· Fumante;
· Ter realizado histerectomia;
· Radioterapia;
· Quimioterapia;
· Diabetes.
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico geralmente é clínico e é feito por meio da análise da história e das queixas da paciente, sendo a queixas de ondas de calor que ocorrem entre 75% das pacientes e as alterações menstruais são os sintomas mais comuns do climatério. 
Algumas pacientes muitas vezes se queixam também de insônia, mialgias, artralgias e cefaléias durante essa transição, algumas podem sentir irritabilidade e depressão que também são bastante comuns.
Em situações mais tardias podem ter algumas manifestação aos sinas e sintomas urogenitais, onde as queixas mais comuns encontram-se a secura vaginal, a dispareunia, a poliúria, a disúria, a urgência e incontinência urinária e os episódios de infecção urinária. Todas as queixas e sintomas citados acima são essenciais para o diagnóstico de um climatério. 
 
TRATAMENTO 
O tratamento pode ser com terapia hormonal, que é a administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, evitar o uso por mais de 5 anos, pois aumenta o risco de desenvolver câncer.
PREVENÇÃO 
O climatério é um episódio natural na vida das mulheres, e a prevenção é muito importante nessa fase, podendo ser úteis para diminuir os sintomas desfavoráveis desse período .
Algumas medidas são essenciais para a melhoria de uma vida saudável e a prevenção de algumas doenças como câncer de mama e osteoporose.
Evite o consumo de álcool, fumo e drogas, tome sol, beba bastante água, uso de roupas leves e prefira ambientes frescos, pratique exercícios físicos, faça refeições mais leves e manter a saúde bucal são algumas medidas simples que são importante para diminuir os sintomas negativos do climatério. 
CONCLUSÃO 
O climatério é uma fase que abrange muitas alterações físicas e emocionais da mulher, e essas mulheres necessitam de informações e acompanhamento para passar por essa fase.
No desenvolvimento do trabalho é pontuado todas as fases do climatério, os sinais e sintomas, diagnósticos, tratamento e prevenção. Nesse contexto mostra a importância dos cuidados para que as mulheres possam vivenciar essa fase com uma qualidade de vida e minimização dos sintomas.
É muito importante nessa fase o conhecimento do processo para melhorar na qualidade de vida, pois ainda temos muitas mulheres que não tem esse conhecimento que é um processo natural que todas vamospassar e que a prevenção com hábitos saudáveis, exercícios físicos melhora muito os sintomas, muitas vezes sem a necessidade de reposição hormonal.
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Miranda, Jéssica Steffany, Ferreira, Qualidade de vida em mulheres no climatério, Revista Brasileira de Enfermagem [online]. 2018 v. 67, n. 5 [Acessado 31 Maio 2022] , pp. 803-809. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0034-7167.2014670519>. ISSN 1984-0446. https://doi.org/10.1590/0034-7167.2014670519. Acesso em 04/06/2022.
BISOGNIN, P. et al. O climatério na perspectiva de mulheres, Enfermería Global, n. 39, p.168-80, Jul. 2015. Disponivel em : http://coral.ufsm.br/ppgenf/images/Dissertacoes_alunos/Dissertacao_Priscila_Bisognin.pdf acesso em 04/06/2022.
Silveira, Geraldo G. Gomes daA mulher climatérica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte [online]. 1997, v. 3, n. 4 [Acessado 4 Junho 2022] , pp. 113-116. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1517-86921997000400005>. Epub 01 Set 2011. ISSN 1806-9940. https://doi.org/10.1590/S1517-86921997000400005.
Berni, Neiva Iolanda de Oliveira, Maria Hecker Luz, and Sheila Cristina Kohlrausch. "Conhecimento, percepções e assistência à saúde da mulher no climatério." Revista Brasileira de Enfermagem 60 (2007): 299-306. Disponível em :< https://doi.org/10.1590/S0034-71672007000300010 acesso em 04/06/2022.

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