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OS MEIOS DE LANÇAMENTO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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OS MEIOS DE LANÇAMENTO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Art. 139, CTN: O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
Decorre de uma obrigação de levar recurso aos cofres públicos (Tributos e multas)
Obrigação Tributária Principal ou acessória (§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente). 
Obrigação acessória § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
Multa § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária
CRÉDITO TRIBUTÁRIO Mesma Natureza. tem a mesma natureza da obrigação, porque ela é a própria obrigação depois de apurada e matematicamente expressa em conceito absolutamente determinado, ou seja, em quantia
Lançamento é a formalização, a externalização 
ART. 140, CTN: As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem
VÍCIO FORMAL NO LANÇAMENTO
Se há vício formal no lançamento, resta invalidada a constituição do crédito. Mas isso não afeta a obrigação tributária, de forma que novo lançamento poderá ser efetuado, desde que antes de expirado o prazo decadencial (prazo quinquenal).
Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.	Comment by Marcel Alexandre De Menezes Almeida: Direito adquirido
· O lançamento viciado não contamina a obrigação, um novo pode ser efetuado dentro do prazo de 5 anos.
ART. 141, CTN: O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
· Crédito tributário é bem público indisponível.
O funcionário da Administração Tributária está impedido de dispensar a efetivação do crédito ou as respectivas garantias, sob pena de responsabilidade funcional, na forma da lei. Na nebulosidade dessa mensagem prescrita, vemos o magno princípio da indisponibilidade dos bens públicos, um dos fundamentos do direito administrativo. É bom enfatizar que a dispensa dos créditos ou de suas garantias e privilégios não se inscreve apenas àqueles que tiverem sido formalizados pela via do ato de lançamento… Todavia, aquilo que o legislador pretendeu exprimir, nessa parte do dispositivo, é que à margem de autorizações expressas na legislação tributária, o funcionário, em qualquer hipótese, não está autorizado a abrir mão da exigência (Não pode se valer de juízo de discricionariedade, juízo de valor ...) 
· Não pode haver acordos sobre o crédito tributário	
EXISTÊNCIA, EXIGIBILIDADE E EXEQUIBILIDADE DO CRÉDITO
Com o surgimento da relação jurídico-tributária, decorrente da incidência da norma tributária impositiva sobre o fato gerador, tem-se por existentes o débito e o crédito tributário. Apenas quando formalizada (documentada) a sua existência e liquidez, porém, é que o Fisco pode opor o crédito tributário ao contribuinte, dele exigindo o seu cumprimento. O crédito, portanto, ganha exigibilidade, no sentido do Fisco exigir o seu pagamento. Se houver inadimplemento, o Fisco poderá encaminhar o crédito devidamente formalizado e, portanto, exigível, para inscrição em dívida ativa, de modo a produzir o título executivo extrajudicial que lhe dará exequibilidade: a certidão de dívida ativa (CDA).
· O lançamento confere exigibilidade
· O CDA confere exequibilidade ao crédito
	
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
ART. 142, CTN: Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. 
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
· A atividade administrativa de lançamento somente poderá ser realizada por um agente público competente. Assim, pela análise do artigo, não pode o particular praticar a atividade de lançamento, apesar de posicionamentos diversos de vários juristas
Súmula 436, STJ: A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
· Nem mesmo a decadência corre, diante de que é reconhecida a dívida. 
Constituição do Crédito:
O lançamento formaliza o crédito tributário perante o particular. Enquanto o Fisco não efetua o lançamento, não poderá exigir a quantia, mesmo que seja devida. Defendem doutrinadores que o lançamento declara a existência da obrigação tributário e constitui o crédito tributário
· Não pode exigir enquanto não lançar. 
Crédito tributário é um procedimento administrativo vinculado = Adstrito aos moldes da lei.
Segundo o CTN, o lançamento é entendido por um procedimento administrativo, sendo um conjunto de atos administrativos encadeados entre si para formação de um ato válido. Para boa parte da doutrina, o lançamento seria considerado um ato administrativo e não um procedimento administrativo, como descrito no artigo. Ademais, tal procedimento é vinculado, isto é, a autoridade administrativa não exerce discricionariedade no ato de lançamento, devendo observar seus requisitos, sob pena de nulidade
· Procedimento seria uma série de atos
Direito tributário = Regra da tipicidade fechada
VERIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR E DA OBRIGAÇÃO CORRESPONDENTE
O ato de lançamento vai definir todos os critérios da hipótese de incidência tributária. Neste caso, o lançamento deverá trazer em seu bojo o aspecto espacial (local da ocorrência) e temporal (momento da ocorrência)
DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA TRIBUTÁVEL
O lançamento deverá externalizar para o contribuinte qual a matéria que estará sendo tributada e qual o tributo em questão. Se for imposto, sobre qual espécie de conduta ou situação jurídica (ex.: patrimônio, renda, serviços). É a definição do aspecto material (verbo + complemento, ex.: Auferir renda, prestar serviço, adquirir propriedade) do fato gerador
CÁLCULO DO MONTANTE DO TRIBUTO DEVIDO
O lançamento deverá trazer ao particular qual valor passa a ser devido aos cofres públicos, por meio da multiplicação da base de cálculo e da alíquota. Eis o aspecto quantitativo do fato gerador.
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO
ART. 121, CTN
O sujeito passivo pode ser a figura do contribuinte ou do responsável. Assim, o lançamento deverá demonstrar quem é o devedor que terá esse dever legal de recolhimento dos valores aos cofres públicos, em decorrência da prática do fato gerador. Trata-se do aspecto pessoal do fato gerador.
PROPOSIÇÃO DE PENALIDADE CABÍVEL
Fecha a figura jurídica do art. 142, do conceito de lançamento tributário
Não é apenas a identificação do tributo que o lançamento poderá trazer. Uma vez que a multa também se caracteriza como obrigação principal (art. 97, V, CTN), ambos podem ser delineados pelo lançamento. Assim, a aplicação de um auto de infração e imposição de multa se classifica como tipo de lançamento.
Art. 144, CTN: O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. 
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislaçãoque, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. 
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.
· A lei tributária é prospectiva, atinge fatos posteriores a sua promulgação.
FORMAS DE LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Não se confunde com modalidade, forma é como a externalização/materialização acontece, já modalidade, quais são as possibilidades de lançamento.
1. Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM);
2. Notificação de Débito
3. Aviso de Lançamento
4. Inscrição em Dívida Ativa
A notificação ao sujeito passivo conclui o lançamento, demarcando a formalização do crédito pelo Fisco. O crédito devidamente notificado passa a ser exigível do contribuinte. Com a notificação o contribuinte é instado a pagar e, se não o fizer, nem se apresentar impugnação, poderá sujeitar-se à execução compulsaria através da Execução Fiscal. Ademais, após a notificação, o contribuinte não mais terá direito a certidão de negativa de débitos. A notificação está para o lançamento como a publicação está para a lei, podendo-se invocar “mutatis mutandis
Súmula 397, STJ. O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço: "Em se tratando de IPTU, a notificação do lançamento é feita através do envio, pelos Correios, do carnê de pagamento do tributo. 2. ‘A notificação deste lançamento ao contribuinte ocorre quando, apurado o débito, envia-se para o endereço do imóvel a comunicação do montante a ser pago. Como bem ressaltou o acórdão, há presunção de que a notificação foi entregue ao contribuinte que, não concordando com a cobrança, pode impugná-la administrativa ou judicialmente. Caberia ao recorrente, para afastar a presunção, comprovar que não recebeu pelo correio o carnê de cobrança (embora difícil a produção de tal prova), o que não ocorreu neste feito". 
· Simples envio pelo fisco, já configura o lançamento
ART. 144, CTN: lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador, regendo-se pela lei então vigente. (IRRETROATIVIDADE TRIBUTÁRIA)
· PAGA E EXTINGUE O CRÉDITO, OU:
I) Impugnação do Sujeito Passivo = não concordando com o lançamento, abre-se prazo de 30 dias, a contar da notificação, para apresentar defesa administrativa (impugnação - art. 14 Dec 70.235/72). Se indeferida, mais 30 dias para Recurso Voluntário, nos termos do art. 33 do Dec 70.235/72 (PAF – PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL).
II) Recurso de ofício = recurso interposto pela autoridade fazendária (art 34, Dec 70.235/72) quando a decisão de primeira instância exonerar o pagamento de tributos e encargos das multas no valor total ou quando deixar de aplicar a pena de perdimento de bens e mercadorias (Atenção! Para restituição de impostos e contribuições (SRFB) não caberá recurso de ofício).
III) Iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos do art 149 CTN = trata-se de revisão de ofício do lançamento realizado pela autoridade fazendária.
(LER A PARTIR DO ART. 145, CTN)
MODALIDADES DE LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
a) Lançamento direto, de ofício ou ex officio (art. 149, I, CTN);
b) Lançamento misto ou por declaração (art. 147, CTN);
c) Lançamento por homologação ou autolançamento (art. 150, CTN).
A) LANÇAMENTO DIRETO, DE OFÍCIO OU EX OFFICIO (ART. 149, CTN)
É aquele lançamento realizado por autoridade fiscal que, dispondo de dados suficientes em seus registros para efetuar a cobrança da exação, constitui o crédito tributário dispensando o auxílio do contribuinte.
Procedimento de iniciativa da Administração Pública
Ex.: IPTU, IPVA, Taxas e Contribuição de Melhoria
· Fazenda tem em seus bancos de dados o suficiente para cumprir com a regra matriz de incidência e exarar o lançamento. 
Art. 149, CTN: O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: 
I - quando a lei assim o determine; 
· São aqueles cuja lei determine que cabe o Fisco toda a atividade de verificação da ocorrência do fato gerador, identificação do sujeito passivo, cálculo e notificação do mesmo para que haja o pagamento. O IPVA e o IPTU costumam ser tratados, pelas leis instituidoras, como tributos sujeitos a essa modalidade.
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; 
· Tributos sujeitos a lançamento por declaração em que o sujeito passivo não presta a declaração. 
· Ocorre quando o contribuinte deixa de cumprir a sua parte, dando ensejo a lançamento de ofício supletivo.
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; 
· Revisão das declarações;
· Tributos sujeitos a lançamento por declaração em que a declaração é insatisfatória
· Revisão do lançamento tributário é perfeitamente possível desde que realizada dentro do prazo decadencial.
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; 
· Declarações inexatas: tendo o lançamento originário se baseado em declarações inexatas prestadas pelo contribuinte, é lícito à autoridade administrativa revê-lo, por isso que caracterizado o erro de direito.
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; 
· Tributos sujeitos a lançamento por homologação, quando o contribuinte não cumpra sua obrigação integral ou parcialmente.
· Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, quando ocorre o recolhimento em desconformidade com a legislação aplicável, deve a autoridade fiscal proceder ao lançamento de ofício.
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; 
· Infração à legislação tributária. Lançamento de multa. A aplicação de multa é feita pelo Fisco, de ofício.
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; 
· Furtivo ao pagamento, a adm lança de ofício
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
· É possível a revisão, de ofício, do lançamento tributário, por meio de lançamento complementar, em virtude de erro de fato quando da apuração do imposto
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. 
· Erro da Autoridade.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
· Só pode ser iniciada enquanto não houver decadência.
B) LANÇAMENTO MISTO OU POR DECLARAÇÃO (ART. 147, CTN);
Nessa espécie, o Fisco constitui o crédito tributário a partir de informações fornecidas pelo contribuinte por meio de declaração, sem as quais o lançamento ficaria prejudicado.
Procedimento de iniciativa da Administração Pública
EX.: Imposto de Importação (II) e o Imposto de Exportação (IE) + Em alguns lugares, parcela do ITBI/ITCMD vislumbram essa possibilidade.
Art. 147, CTN: O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. 
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando visea reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. 
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela. 
C) LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO OU AUTOLANÇAMENTO (ART. 150, CTN)
No lançamento por homologação, o contribuinte participa direta e ativamente de sua formatação (cálculo e pagamento do tributo), cabendo ao Fisco tão somente o procedimento homologatório.
Procedimento de iniciativa do Particular
Fazenda: em um prazo de 05 anos, a contar da ocorrência do fato gerador, deverá homologar a apuração desse lançamento de forma (i) expressa ou (ii) tácita, para fins de extinção do crédito tributário
Ex.: ICMS, IR, IPI, PIS, COFINS, CSLL etc.
· Contribuinte declara e paga, cabendo ao fisco analisar e dentro do prazo de 5 anos homologar ou não.
CTN, Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. 
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. 
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. 3
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. 
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Termo a quo do prazo para homologação: 05 anos contados “do dia da ocorrência do fato gerador e não do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que a autoridade poderia (recusando homologação) efetuar o lançamento de ofício (art. 150, §4º)” Pagamento a menor identificado.
	
Súmula 436, STJ - a entrega da declaração dispensa qualquer outra providência por parte do fisco.
Homologação da fazenda se torna prescindível (confissão de dívida)
· Entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal. Desnecessidade de qualquer outra providência por parte do fisco.

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