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UNIVERSIDADE PAULISTA COMPOSIÇÃO E PROJETO GRÁFICO TIPOLOGIA No meio publicitário e gráfico é comum escutar as palavras tipo ou fonte (que para estes profissionais, representam a mesma coisa). A palavra fonte vem do latim fundere, que significa fundir e é a técnica usada para fazer tipos de metal. Atualmente há um grande número de fontes disponíveis no mercado e muitas outras são criadas a cada dia. Essas fontes, podem ser compradas ou baixadas da Internet gratuitamente em sites como o www.fontesgratis.com.br Há anos atrás a maioria dos diretores de arte, conheciam as fontes pelos nomes, visto que esta exercia certo fascínio sobre eles; hoje saber o nome de cada fonte, não é mais tão importante, haja vista a grande quantidade de fontes que existe. É importante que vocês saibam também que as fontes mudam conforme a plataforma, ou seja, as fontes utilizadas no Macintosh nem sempre podem ser instaladas no PC e é comum acontecerem “paus de fonte”, quando você trabalha em uma plataforma e depois leva este arquivo para uma plataforma diferente. Muitas vezes até o nome das fontes são diferentes, de uma plataforma para outra, mesmo que seu desenho seja igual. Basicamente podemos classificar os tipos (ou fontes) em 6 categorias: Antigo Moderno Serifa Sem serifa Manuscrito Decorativo Vamos conhecê-los melhor: 1. Antigo Os tipos (ou fontes) que fazem parte dessa família foram criados a partir do traço das letras de escritores judeus, escrivões e letrados que usavam a pena para escrever. Os tipos dessa família se caracterizam também por possuírem serifa, ter variação do traço grosso-fino e ter a serifa da caixa baixa, inclinada. Alguns exemplos dessa família: Baskerville, Caslon, Century Old Style, Garmond, Goudy http://www.fontesgratis.com.br/ 2. Moderno Com o passar dos anos, o equipamento gráfico evoluiu e a tecnologia permitiu a fabricação de novos e melhores papéis. Essas mudanças permitiram que houvesse mudanças também na tipologia, surgiram então os tipos modernos. Os tipos dessa família se caracterizam por terem a transição grosso-fino do traço mais radical e as serifas na caixa baixa são mais finas e na horizontal. Alguns exemplos dessa família: Bodoni, Century Schoolbook, Times Bold 3. Serifado Com a revolução industrial, surgiu um novo conceito de propaganda. Nesta época, os profissionais começaram a engrossar o traço dos tipos modernos, para resolver um problema constante: todas as peças criadas então, vistas a distância, pareciam ter apenas traços verticais. Surgiu assim a família de tipos serifados. Esta família, além de ter serifa, tem como característica pouca ou nenhuma transição grosso-fino do traço. 4. Sem serifa Como o próprio nome diz, os tipos dessa família não possuem serifa. Os tipos sem serifa demoraram a aparecer e só fizeram sucesso a partir do século XX. Outra característica desta família é que não há transição grosso-fino do traço. Alguns exemplos dessa família: Futura, Impact, Kabel, Lucida Sans, Verdana 5. Manuscrito Todos os tipos dessa família parecem ter sido escritos à mão, embora sejam desenhados no computador. Dentro dessa categoria, é importante ressaltar que existem manuscritos que se conectam, manuscritos que não se conectam, manuscritos que parecem impressos por processo manual, manuscritos que imitam estilos caligráficos entre outros, mas todos fazem parte da mesma família: Manuscrito. Esses tipos não são indicados para utilização em textos corridos Alguns exemplos dessa família: English, Blackadder, Brush Script, Freestyle Script, Kunstler Script, Brush Script 6. Decorativo Esses tipos são os mais complicados de usar. Os tipos dessa família não tem características comuns, além de serem fantasiosos, diferentes, engraçados e geralmente baratos, mas devem ser utilizados com parcimônia para não tornar a peça gráfica espalhafatosa e desequilibrada. Alguns exemplos dessa família: Algerian, Bremen, Castellar, Chiller, Gf Ordner, Gibberish
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