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ATI VI DADE 1. Mari a, supervisora de enfer mage m da clínica médi ca, notificou a chefe de uni dade Al i ce de que, apesar de todos os seus esforços pessoais e profissi onais, a equi pe de enfer mage m persistia desrespeitando a pri vaci dade dos client es nos procedi ment os de hi gi ene corporal, fazia os curati vos com a mes ma l uva usada no banho e apresent ava alt o í ndi ce de absent eísmo. Di ant e dessa sit uação, Alice transferi u Maria para outro set or, e comuni cou à equipe sua decisão de proceder a uma audit oria prospecti va para avaliar se a equi pe aplicava correta ment e os seguint es pri ncí pi os de enfer mage m: a) Pr ot eção de danos bi ol ógicos e pessoais do cliente, respeit o à aut ori dade, or gani zação do processo de trabal ho e aplicação das nor mas de segurança. b) At endi ment o às necessidades indi vi duais do client e, aplicação de nor mas de bi ossegurança, prevenção de i nfecção hospitalar, reconheci ment o da li derança. c) Reconheci ment o da li derança, organi zação do processo de trabal ho, control e do absent eís mo e das nor mas de bi ossegurança. d) Pr ot eção de danos trabalhistas e pessoais, utilização de equi pa ment os de prot eção indi vi dual e manut enção das funções fisi ol ógi cas do paci ente. e) Respeit o aos direit os do paci ente hospitalizado, control e rí gi do da frequênci a, or gani zação do processo de trabal ho. 2. O enfer meiro Maurí ci o, chefe do servi ço de e mer gênci a, foi cha mado por José August o (técni co de enfer mage m) que atendeu uma client e adulta com cefal éi a, vô mit os, febre alta, confusão ment al e suspeita de meni ngite meni ngocóci ca, e se recusava a receber a medi cação prescrita, ameaçando dei xar o servi ço, para se tratar e m casa. Na sit uação de conflit o, Maurí ci o funda ment ou sua tomada de decisão e m dois pri ncí pi os dos cuidados e m saúde (beneficência e não mal eficênci a). Sendo assi m, que ações fora m execut adas? a) At ender a vont ade da client e, liberando-a para ret ornar ao seu domi cílio, após orient ação e l ocalização da fa mília. b) Apli car a medi cação prescrita, explicando à client e a necessi dade de alivi ar seu sofri ment o e recuperar sua saúde. c) Cha mar o médi co para explicar à client e a necessidade de ela aceitar a medi cação para recuperar a saúde. d) Soli citar auxíli o do psicól ogo para acal mar a client e, de modo a per mitir a admi nistração da medi cação prescrita. e) Cont er a client e no leit o para i mpedi-la de sair do Servi ço de Saúde à revelia da equi pe, registrando o ocorrido. 3. Os usuári os da Uni dade Bási ca de Saúde de Li nha Rosa chega m às 5 horas para sere m at endi dos pel o médi co a partir das 8 horas da manhã. For ma m uma fila e m frent e ao post o e que m chega primei ro te m mai s chance de ser consultado. Os graduandos e m enfer mage m da Facul dade Ni ghti ngale, em estági o curricul ar na Linha Rosa, questi onara m a organi zação do atendi ment o e sugerira m à equi pe de saúde da Uni dade que aplicasse os pri ncí pios da Política Naci onal de Hu mani zação (PNH). Como t ais pri ncí pi os era m desconheci dos, a gerente da Unidade solicit ou aos graduandos que orientassem à equipe na impl antação do PNH. Usando os princípios da e duc a ç ã o per manent e, as ações educati vas a sere m desenvolvi das deve m pri orizar a a) Apr endi zage m si gnificativa, tendo e m vista o conheci ment o prévi o dos trabal hadores da Li nha Rosa referent e à organi zação do servi ço. b) Tr ans mi ssão vertical do conheci ment o por meio de aul as expositi vas sobre os pri ncí pi os básicos da PNH. c) Partici pação de int egrantes de servi ços humani zados, possi bilitando a reprodução dessa experiênci a na Li nha Rosa. d) Me mori zação dos pri ncípi os básicos da PNH para post eri or i mpl ant ação pel os trabal hadores da Li nha Rosa. e) Expl anação por especi alistas que si ntetize o conteúdo do PNH aos trabalhadores da Li nha Rosa, agilizando o processo de i mpl ant ação. 4. ( O conheci ment o do enfer meiro com relação aos resí duos sóli dos de saúde faz part e de sua at uação profissi onal. A Nor ma Regul a ment adora nº32 ( NR - 32) dedi cou especi al at enção ao trata ment o dos resí duos, por suas i mplicações na bi ossegur ança pessoal e no mei o a mbi ent e. É i mportant e ressaltar que a NR- 32 não desobri ga o cumpri ment o da Resol ução ANVI SA RDC nº 306 de 07 de deze mbr o de 2004, e da resol ução CONAMA, nº 358, de 29 de abril de 2005. Essas resol uções dispõe m acerca do o Pl ano de Gerencia ment o de Resí duos de Servi ços de Saúde (PGRSS) e da necessi dade da desi gnação de profissional com registro ati vo junt o ao seu Consel ho de Cl asse. Co m base nessas legislações, qual das opções a seguir apresent a procedi ment o inadequado e m relação aos resí duos? a) Os reci pi entes existent es em sal a de cirurgi a e de part o não necessita m de ta mpa para vedação. b) Para reci pi entes desti nados à col eta de mat erial perfurocortant es, o li mit e máxi mo de enchi ment o deve estar localizado 5 c m abai xo do bocal. c) O reci pi ente para acondi ci ona ment o de perfurocort ant e deve ser mantido e m suporte excl usi vo e e m altura que per mit a a visualização da abert ura para descarte. d) O transporte manual do reci pi ente de segregação deve ser realizado de for ma que não exista cont at o do mes mo com outras partes do corpo, sendo vedado o arrast o. e) Se mpre que o transporte do reci pi ent e de segregação possa compr omet er a segurança e a saúde do trabal hador, deve m ser impr ovisados por ele meios mai s apropriados para não compr o met er sua i ntegri dade física. 5. Mari a, enfer meira de hospital de grande porte, apoi ada pel a admi nistração, entrou e m cont at o com a coordenadora do curso de graduação e m Enfer mage m e propôs que se incenti vasse m os al unos a realizar os trabal hos de concl usão de curso envol vendo o centro cirúrgi co do hospital referi do, uma vez que os í ndices de i nfecção hospit al ar era m crescent es. Di ante desse caso avalie a asserções a seguir: A pesquisa pode configurar um i nstrument o de gest ão efetivo para subsi di ar o pl anej a ment o, o monit ora ment o e a avaliação de pr ocessos e resultados de trabal hos. PORQUE A pesquisa permi t e ao gestor o acesso a indicadores quantitativos suficient es à gestã o do processo de trabal ho dos profissi onais. Analisando a relação propost a entre as duas asserções, assi nal e a opção corret a: a) As duas asserções são proposi ções verdadeiras, e a segunda é uma j ustificativa corret a da pri meira. b) As duas asserções são proposi ções verdadeiras, mas a segunda não é uma justificati va corret a da pri meira. c) A pri meira asserção é uma proposi ção verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. d) A pri meira asserção é u ma proposi ção falsa, e a e a segunda é uma proposi ção verdadeira. e) As duas asserções são proposi ções falsas. 6. Um ol har acerca da história da Enfer mage m demonstra uma contí nua preocupação com a quali dade dos cuidados e m saúde, sobret udo, no que di z respeit o às quest ões de hi gi ene e confort o. A partir de Fl orence Ni ghti ngale, a área de Enfer magem estrut urou os pri nci pais preceit os que possi bilitara m a consoli dação da at ual compreensão de segurança do paci ente. Cabe ressaltar que, recent e ment e, houve a i ntegração dos conceit os de gestão de riscos no que se compreende por segurança do pacient e. Di ant e da relevânci a hist órica do te ma, o Mi nistéri o da Saúde, por mei o da Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013, i nstitui u o Progra ma Naci onal de Segurança do Pacient e ( PNSP) com o obj eti vo de qualificar o cui dado e m t odos os estabel eci ment os de saúde no territ óri o naci onal. Nesse cont ext o, infere-se quea segurança do paci ente é: a) o event o ou circunstânci a que poderia ter resultado, ou result ou, em dano desnecessári o ao paci ente. b) a redução, a um mí nimo aceitável, do risco de dano desnecessári o, associ ado ao cui dado com a saúde. c) o i nci dent e ocorri do que result ou e m dano físico, soci al ou psicol ógi co do paci ente d) a ação curati va do dano físico, soci al ou psi col ógi co causado ao pacient e e à sua fa mília. e) o resultado do dano físico, soci al ou psi cológi co causado ao paci ent e e à sua fa mília. 7. A Sí ndrome de Bur nout é a doença ocupaci onal a que estão mais expost os os pr ofissi onais das áreas de saúde, educação e servi ços assistenci ais. Nel a, ocorre adoeci ment o físico e psí qui co, que compr omete os resultados do trabal ho. Esse acometi ment o repercut e nas organi zações, pois gera elevado í ndice de absenteís mo, aument o de conflit os i nterpessoais e t urnover. Nesse cont ext o, avalie as afir mações a seguir. I. A Sí ndrome de Bur nout, ou sí ndrome do esgotament o profissi onal, é um dist úrbi o psí qui co decorrente de um est ado de tensão e moci onal e estresse crôni co pr ovocados por condi ções de trabal ho físicas, emoci onais e psicol ógi cas desgastant es. II. A Sí ndrome de Bur nout caract eriza-se por euforia, despersonalização, revi viscênci a episódi ca de event o estressor e di mi nui ção do envol vi ment o pessoal no trabal ho. III. Há vários estressores ocupacionais vivenciados pelos profissionais da á r e a de saúde que afeta m diretament e o seu be m- est ar, e, se persistent es, pode m l evar à Sí ndrome de Bur nout. I V. Os estressores ocupaci onais para enfer meiros estão relaci onados à at uação pr ofissi onal, ambi ent e de trabal ho, admi nistração de pessoal, relaci ona ment o interpessoal, assistênci a prest ada e vi da pessoal. É corret o apenas o que se afir ma e m: a) II. b) III e I V. c) I, II e III. d) I, II e I V. e) I, III e I V. 8. Gr ande quanti dade de li xo está acumul ada nos fundos de um hospital. Sacos pl ásticos de cor branca leit osa, padroni zados, com o sí mbol o de risco bi ológi co fora m fot ografados. Procurado pel a reportage m, o gest or de resí duos de saúde da i nstit ui ção confir mou que o li xo estava acumul ado na parte dos fundos do hospital, mas disse que não era mat erial cont a minado, porque o descarte segui a nor mas estabeleci das pel a Agênci a Naci onal de Vigilânci a Sanitária ( Anvisa). "Há al guns di as, parte do mat erial col et ado pel a e mpresa volt ou do aterro sanitário por orde m da Superintendênci a Muni ci pal de Li mpeza Urbana, que entendeu que havi a a mi st ura de li xo co mu m co m o hospitalar", i nf or mou o responsável. Disponí vel e m: <htt p:// g1. gl obo. com>. Acesso e m: 30 j un. 2013 (adapt ado). A sit uação descrita na reportage m de monstra irregul ari dades no manej o dos resí duos gerados no servi ço de saúde ( RSS). Por se tratar de resí duos com pot encial de causar danos à saúde e ao mei o a mbi ent e, qual é a recomendação básica, regul a ment ada pel os ór gãos compet ent es, para o manej o desses resí duos? a) O gerador dos resí duos é responsável pel a segregação e acondi ci ona ment o dos RSS gerados por ele, até à desti nação fi nal. b) As aut ori dades muni ci pais são legal ment e responsáveis pel o gerencia ment o dos RSS, desde que estes estej a m devi da ment e acondici onados. c) A Anvi sa é o órgão responsável pel a elaboração do Pl ano de Gerencia mento de Resí duos de Servi ços de Saúde (PGRSS) dos serviços geradores de RSS. d) Os RSS são descartados nos aterros sanitári os junta ment e com o li xo co mu m, poré m devi da ment e acondi ci onados e rot ul ados, para que seja m preservados a saúde pública e o mei o ambi ent e. e) Os resí duos bi ol ógi cos deve m ser acondi ci onados e m reci pi ent e met álico, com tampa vedável, rot ul ados com o sí mbol o de risco bi ol ógi co, para que a saúde pública e o mei o a mbi ente seja m preservados. 9. A Lei n. 5. 905/ 1973 criou o Consel ho Federal de Enfer mage m e os Consel hos Regi onais de Enfer mage m, órgãos disci pli nadores do exercíci o da profissão de enfer meiro e das de mai s profissões compreendidas nos servi ços de Enfer mage m. Consi derando as competênci as do Consel ho Federal e dos Consel hos Regi onais de Enfer mage m, avalie as afir mações a seguir. I. Compet e ao Conselho Federal alterar, quando neces s á r i o, o Có di go de Deont ol ogi a de Enfer mage m, ouvi dos os Consel hos Regi onais. II. Co mpet e aos Consel hos Regi onais bai xar proviment os e expedir i nstruções para a unifor mi dade de pr ocedi ment o e para o bo m funci ona ment o de suas sedes. III. Co mpet e aos Consel hos Regi onais disci pli nar e fiscalizar o exercí ci o pr ofissi onal, observadas as diretrizes gerais do Consel ho Federal. I V. Co mpet e ao Consel ho Federal expedir a carteira pr ofissi onal, indispensável ao exercí ci o da profissão no territ óri o naci onal, a partir da solicitação do Consel ho Regi onal. V. Co mpet e aos Consel hos Regi onais aplicar as penas de advertênci a verbal, mult a, censura e suspensão do exercíci o profissional e, ao Consel ho Federal, ouvi do o Consel ho Regi onal i nteressado, cassar o direit o ao exercí ci o pr ofissi onal dos i nfrat ores do Códi go de Deont ol ogi a de Enfer mage m. É corret o apenas o que se afir ma e m: a) A I, II e V. b) I, III e I V. c) I, III e V. d) II, III e I V. e) II, I V e V. 10. Em rel ação ao pront uári o eletrônico do paci ent e (PEP), avalie as asserções a seguir e a relação propost a entre elas. I. Por mei o do PEP é possível reunir todas as i nfor mações da vi da do pacient e col hi das pel a equi pe multiprofissi onal e m cenários disti nt os, o que facilita o pr ocesso de trabal ho. PORQUE II. O PEP per mit e o acesso si multâneo para registro e visualização das infor mações do paci ente, sendo, portant o, um mei o cél ere de consult a de dados, apesar de ai nda não ter a mpar o legal perant e os Consel hos e o Códi go Ci vil Brasileiro. A respeit o dessas asserções, assi nal e a opção correta. a) As asserções I e II são proposi ções verdadeiras, e a II é uma j ustificati va corret a da I. b) As asserções I e II são pr oposi ções verdadeiras, mas a II não é uma j ustificati va corret a da I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é u ma proposi ção falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposi ção verdadeira. e) As a s s e r ç õe s I e I I s ã o pr opos i ç õe s 11. Consi derando-se os parâ metros mí ni mos de di mensi ona ment o de recursos humanos e m enfer mage m estabel eci dos pel o Consel ho Federal de Enfer mage m, é corret o afir mar que a) apenas centrais de mat eriais e esterilização de classe II requere m enfer meiro e m todos os turnos. b) é vedado o recrut a ment o de auxiliares de enfer magem para at uare m no cui dado de alta dependênci a. c) todo recé m- nasci do e m berçári o deve ser consi derado paci ent e de mandant e de cui dados de alta dependênci a. d) apenas nos cui dados i ntensi vo e se mi -i ntensi vo exi ge-se que a mai oria dos profissi onais recrut ados seja de ní vel superi or. e) o t otal de profissi onais estabel eci do para recrut a ment o deve ser acresci do do í ndi ce de segurança técni ca, referent e a férias e faltas.
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