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Politica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Política Reversa - Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos - Engenharia Civil - UFAM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Faculdade de Tecnologia - Engenharia Civil
FTH027 - Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Atividade Prática – E2
Isabella do Socorro Neves Mergulhão - 21850575
Litiko Lopes Takeno - 21852698
LOGÍSTICA REVERSA
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei 12.305/2010, prevê
que as empresas e fabricantes pratiquem o sistema de logística reversa, definida no
documento como instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado
por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e
a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em
seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada. Ou seja, as empresas são responsáveis não apenas por produzir e
deixar nas mãos dos consumidores e dos órgãos públicos o correto descarte dos
resíduos, mas sim reaproveitá-los e contribuir com o destino apropriado à eles.
Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos,
pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de
sódio e mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e os componentes deles
são obrigados a estruturar e implementar esses sistemas de forma independente do
serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
Essa iniciativa retira uma parcela de responsabilidade dos governos
municipais e estaduais sobre o manejo de resíduos sólidos e cria uma
responsabilidade compartilhada entre vários atores. Além disso, cria uma pressão
nos produtores para minimizar a quantidade de material a ser descartado
posteriormente, em virtude da demanda que eles terão sobre os resíduos.
Ademais, a Lei estabelece setores bem específicos que são obrigados a
implantar a logística reversa, entretanto, existem outras empresas que
voluntariamente adotaram políticas nesse sentido em uma tentativa de
adequarem-se às pressões e necessidade global de reduzir o impacto humano no
meio ambiente. A Renner, por exemplo, disponibiliza coletores em diversas lojas nos
quais os consumidores podem descartar roupas e embalagens e frascos de
perfumaria e beleza que a empresa se encarrega de enviá-las para reciclagem ou
reutilização, a fim de que tenham sua vida útil prolongada.
Por fim, a principal questão da logística reversa é aumentar a vida útil dos
produtos e matérias-primas, a fim de contribuir com a redução do impacto humano
no meio ambiente.
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS
PRODUTOS
No Capítulo II da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei
12.305/2010 - são apresentadas algumas definições fundamentais, dentre elas a da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
A Lei representa um importante marco, pois reconhece o resíduo sólido
como um bem econômico e de valor social, além de colocar em pauta a questão da
conscientização em relação ao assunto. A responsabilidade pelo ciclo de vida de um
produto não pertence somente à empresa que o produz ou ao usuário que o
comprou, na verdade, trata-se de uma responsabilidade dividida entre todos. Tal
senso não só deve ser aplicado para o destino correto dos resíduos, mas também
para a menor produção desses.
Dessa forma, cada cidadão pode fazer a sua parte para gerar menos
resíduos, e consequentemente menos lixo. Logicamente, não trata-se de uma
atividade estritamente individual, envolve um conjunto de ações, por vezes
individuais, por vezes coletivas, que são de responsabilidade dos fabricantes, dos
importadores, dos distribuidores, dos comerciantes, dos consumidores e dos
titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.
Como exemplo de ação consciente, temos diversas empresas, que visando
diminuir a quantidade de resíduo gerado, vendem refis dos seus produtos. A
empresa de cosméticos Natura vem tentando se tornar uma empresa mais alinhada
ao meio ambiente ao longo de sua história, a maioria dos seus produtos possui refil,
utilizando cerca de 80% menos de plástico que a embalagem convencional. Isso
exemplifica uma empresa que aparentemente está tentando fazer a sua parte, mas
ela de nada adianta se o consumidor final não fizer o descarte correto da
embalagem do produto, mesmo que seja o refil, de nada adianta também o
consumidor final fazer a sua parte e a concessionária pública de limpeza urbana não
fazer a dela e assim por diante, por isso a importância desse aspecto da Lei
12.305/2010.
Dessa forma, apesar de parecer algo óbvio, se cada parcela do processo
não fizer a sua parte e trabalhar de forma conjunta não se alcançará o resultado
desejado, e assim como a ação de conscientização é conjunta, o prejuízo que é
causado ao meio ambiente com o descaso quanto aos resíduos também assola a
todos.

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