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AD2 - Legislação Tributária- 6, 7,8

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Legislação Tributária – Atvidaade Avaliativa aulas 06, 07, e 08. 
 
Questão 1 - Pesquise na internet notícias relativas à desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. Após, identifique os fatores que determinaram sua aplicação e os possíveis órgãos reguladores das atividades empresariais e apuração de suas responsabilidades. 
 
Resposta: 
 Notícia de desconsideração da Personalidade Jurídica. "Justiça decide desfavoravelmente à empresa de Nahas ". 
 
 O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu ontem desconsiderar a personalidade jurídica da Companhia Brasileira de Óleos e Derivados (Cobrasol), que tem como administrador o empresário Naji Nahas. Com isso é desconsiderada a separação patrimonial existente entre o capital da empresa e o patrimônio de seus sócios para o cumprimento de determinadas obrigações. 
Os fatores que determinaram sua aplicação pela sua desconsideração da personalidade jurídica que está relacionada a processo de execução de dívida, proposto pelas empresas 
Solano Lima Pinheiro, Agro Pastoril Pinheiro Ltda. e Dinâmica S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, contra a Cobrasol, que corre na 1ª Vara Cível Central da capital. O juiz de primeira instância já havia determinado a desconsideração da personalidade jurídica da Cobrasol, por considerar que o encerramento de suas atividades e a inexistência de bens ou patrimônio demonstravam a intenção da empresa em fraudar o pagamento de suas dívidas. No voto do relator, desembargador Francisco Loureiro, a participação da empresa em operações especulativas na bolsa de valores, sem patrimônio que pudesse cobrir eventual insucesso, sugere duas situações que dão base para a desconsideração da personalidade jurídica. 
 
O artigo 5º do CC/2002 coloca que pode haver desconsideração da personalidade jurídica em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial. O artigo 135, do Código Tributário Nacional, prevê a desconsideração da personalidade jurídica em caso de práticas fiscais delituosas pelo sócio em fraude contra o estatuto, o contrato social, ou ilegais (RODRIGUES, 2011). Logo, na notícia pesquisadas, os fatores que determinam a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica foi a confusão patrimonial entre a empresa e seus controladores, pois a Cobrasol era controlada por outras duas pessoas jurídicas, Selecta e Sid Internacional, e pelo empresário Naji Nahas, como acionista e diretor. É de acordo com Francisco, "parece claro que a Cobrasol não reunia recursos próprios para alavancar pesadas operações de compra e venda de ações no mercado futuro. Suas controladoras - diretas e indiretas - certamente injetaram recursos e auferiram benefícios durante certo tempo, até ocorrer a operação ruinosa". 
 O segundo fator, foi o desvio de finalidade. São causados por esses fatores citados perante a lei, pois a empresa mencionada tinha uma finalidade de comercialização e operação agrícola e passou a executar outra fora de seu ramo, que é operações de risco no mercado de ações. 
 
Os possíveis órgãos reguladores das atividades empresarias e apuração de suas responsabilidades são as juntas comerciais de cada Estado, pois é onde são registradas os nomes empresariais; Agências Reguladoras, Bacen; Superintendência de seguros privados entre outros. 
 
 
 
 
Referência: 
JUSTIÇA decide desfavoravelmente à empresa de Nahas. G1, 13 out. 2021. Disponível em: <g1.globo.com/brasil/noticia/2010/10/justica-decide-desfavoravelmente-a-empresa-denahas.html>. Acesso em: 13 out. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 2 - No seu bairro, selecione uma sociedade empresarial e, após, determine a espécie dela e analise, ainda, sua denominação social (nome empresarial). 
Resposta: 
Uma das empresas presente no meu bairro é : Granati Calcados e Complementos LTDA, cujo nome fantasia é Sonho dos Pés, e espécie de sociedade empresária, LTDA. Seu nome empresarial é Sonho dos Pés LTDA. 
 
Questão 3 - Procure imagens dos Títulos de Créditos estudados e compare os seus campos de preenchimento com os apresentados na presente obra. Após, preencha-o corretamente e poste na plataforma junto com a atividade. 
Resposta: 
O Título de Crédito usado foi a letra de câmbio. Na referida obra de Rodrigues (2011) os campos de preenchimento são o tomador/beneficiário, na qual é aquele que se beneficia da ordem de pagamento (RODRIGUES, 2011, p.97); a quantia a ser paga; local e data do saque; a data que o documento foi preenchido; a assinatura do sacado, que é a pessoa que recebe a ordem para pagar, e deve cumpri-la (RODRIGUES, 2011, p.96), e do tomador; e o endereço do sacado. Já a letra de câmbio estudada na internet achada por mim, além dessas informações do exemplo, possui também o número da letra de câmbio; informações adicionais como por exemplo, CPF do tomador e do sacado; a data limite de apresentação do documento; e o valor designado escrito por extenso. 
 
 
 
Questão 4 – Na Internet, encontre um dos Contratos Mercantis estudados e leia-o atentamente. 
Destaque ao menos três características específicas que o diferencie dos demais contratos estudados. 
Resposta: 
Em relação a compra e venda mercantil, o comprador e vendedor são empresários, no desempenho de suas atividades, isto é, eles que exercem a atividade; 
Segundo RODRIGUES,(2011, p.108), este tipo de contrato mercantil, há o vendedor e o comprador, na qual sua função do primeiro mencionado é transmitir a propriedade de coisa certa, móvel ou semovente e o segundo paga o preço. 
Por se tratar de uma relação de compra e venda, na qual um adquire o bem e o outro ofereceo, constatando um defeito que torne a coisa inútil, ou reduza o seu valor, pode o adquirente, no prazo de 30 dias, a sua livre escolha, pretender ficar com o bem, mediante um abatimento no preço, ou então devolver a coisa, sendo ressarcido do valor pago, acrescido das despesas do contrato, conforme prescreve o artigo 445 do Código Civil de 2002. (RODRIGUES, 2011, p. 
109). 
 
 
Questão 5 - Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções entre 
Alienação fiduciária em garantia e Contrato de arrendamento mercantil – leasing. Resposta: 
 Em relação à alienação fiduciária, o contrato é celebrado por dois elementos, o fiduciante (o proprietário de um bem) e o fiduciário (que é uma instituição bancária), entretanto, o fiduciante só passa a se tornar proprietário de fato quando quita todo o valor do financiamento. Esse tipo de contrato é estabelecido pela Lei n. 9514, de 20 de novembro de 1997. Em circunstância de não pagamento do financiamento por parte do fiduciário, o bem pode ser objeto de busca e apreensão. E caso ainda não haja o pagamento do financiamento o patrimônio é registrado no patrimônio do credor, podendo este vender o objeto e embolsando o valor deste. 
 Já em relação a Arrendamento mercantil - Leasing, o contrato é celebrado entre o arrendador ou locador (sempre uma pessoa jurídica que compra um bem para alugar logo após) e a arrendatária ou locatário (pessoa jurídica ou física). O primeiro mencionado, aluga o bem arrendado para o segundo e a esse é facultado três opções ao término do contrato que são renovar, devolver ou adquirir o bem pelo valor residual. Na alienação fiduciária temos basicamente dois agentes como já mencionados, o fiduciante e o fiduciário, é no Arrendamento mercantil tem o arrendador, o arrendatário, e o que fabrica o produto. Na Alienação fiduciária o bem é pertencente ao fiduciante até que o beneficiário pague totalmente o financiamento, isto é, só tem essa opção. Enquanto no Arrendamento mercantil o bem pertence ao arrendador e 
pode se tornar um bem do arrendatária se comprar ele pelo valor residual, restando ainda a opção de-se renovar o contrato ou fazer a devolução do bem. 
 Logo, a primeira distinção está relacionada ao objeto. Na alienação, o elemento objeto é a aquisição do bem. A segunda diferenciação, é que na alienação fiduciária a propriedade se resolve de forma automática com o cumprimentoda obrigação; e no leasing, o arrendatário deverá exercer sua opção de aquisição.

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