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AA 2 Legislação Tributária e Comercial

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
RICARDO SILVA FIRMINO MATRÍCULA: 16113110251 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E COMERCIAL 
Tarefa 02 
1. Pesquise na internet notícias relativas à desconsideração da 
personalidade da pessoa jurídica. Após, identifique os fatores que 
determinaram sua aplicação e os possíveis órgãos reguladores das 
atividades empresariais e apuração de suas responsabilidades. (Não se 
esqueça de colocar a fonte e a data do acesso todas as vezes que 
mencionarem páginas eletrônicas). 
Referente ao Recurso Especial 1729554 (2017 ) impetrado no Superior 
Tribunal de Justiça (STJ), a matéria pesquisada versa sobre o provimento que 
a 4º Turma do (STJ) deu ao recurso do Banco Sofisa. Esta quarta turma do 
STJ concluiu que o incidente de desconsideração de personalidade jurídica não 
poderia ter sido obstado, liminarmente, sob o argumento de não ter sido 
demonstrada a insuficiência de bens de uma empresa do ramo de confecções 
em recuperação judicial. O banco alegou que não há dúvida de abuso da 
personalidade jurídica, com base em confusão patrimonial, existência de grupo 
econômico e fraude. Segundo o relator do recurso no STJ, o Min. Luis Felipe 
Salomão, em se tratando de matéria empresarial, a desconsideração da 
personalidade jurídica é regulada pelo artigo50 do Código Civil, o qual não 
pressupõe a inexistência ou a não localização de bens da devedora. Mas que 
seria imprescindível o desvio de finalidade, ou a confusão patrimonial para 
desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. No Art. 50 do CC fica 
claro os requisitos básicos para desconsideração de personalidade jurídica: 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo 
desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a 
requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no 
processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações 
sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da 
pessoa jurídica. (JUS BRASIL, 2002). 
São possíveis órgãos reguladores das atividades empresariais e 
apuração de suas responsabilidades as juntas comerciais de cada Estado, já 
que é onde são registrados os nomes empresariais; Agências Reguladoras; 
Bacen; Superintendência de seguros privados, entre outros. 
 
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/595923427/recurso-especial-
resp-1729554-sp-2017-0306831-0 > acessado em 14/10/2019. 
 
 
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PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
2. No seu bairro, selecione uma sociedade empresarial e, após, determine 
a espécie dela e analise, ainda, sua denominação social (nome 
empresarial). 
Uma empresa do bairro onde trabalho é a “LOJA MAGAL”, nome 
fantasia. Sua espécie é a Sociedade de Responsabilidade Limitada, LTDA. Seu 
nome empresarial é “LOJAS MAGAL DE UTILIDADES LTDA”. 
3. Numa papelaria, procure um dos Títulos de Créditos estudados e 
compare os seus campos de preenchimento com os apresentados na 
presente obra. Após, preencha-o corretamente e poste na plataforma 
junto com a atividade. 
O Título de Crédito utilizado foi a letra de câmbio. Na presente obra de 
Rodrigues (2011) os campos de preenchimento são o tomador/beneficiário, que 
é aquele que se beneficia da ordem de pagamento (RODRIGUES, 2011, p.97); 
a quantia a ser paga; local e data do saque; a data que o documento foi 
preenchido; a assinatura do sacado, que é a pessoa que recebe a ordem para 
pagar, e deve cumpri-la (RODRIGUES, 2011, p.96), e do tomador ; e o 
endereço do sacado. 
Já a letra de câmbio encontrada por mim, além dessas informações do 
exemplo, possui também o número da letra de câmbio; informações adicionais 
como CPF do tomador e do sacado; a data limite de apresentação do 
documento; e o valor escrito por extenso. 
4. Na Internet, encontre um dos Contratos Mercantis estudados e leia-o 
atentamente. Destaque ao menos três características específicas que o 
diferencie dos demais contratos estudados. 
O Contrato Mercantil escolhido foi o de Compra e Venda Mercantil. Pude 
observar três características que o distingue dos demais contratos: 
Na Compra e Venda Mercantil, comprador e vendedor são empresários, 
no desempenho de suas atividades, ou seja, são eles quem exerce a atividade 
empresarial; 
Nesse tipo de contrato mercantil, há o vendedor e o comprador, cuja 
função do primeiro é transmitir a propriedade de coisa certa, móvel ou 
semovente e o segundo paga o preço em espécie ( RO DR IGU ES, 2011, 
p.108); 
Como se trata de uma relação de compra e venda, no qual um adquire o 
bem e o outro oferece-o, constatando um defeito que torne a coisa inútil, ou 
reduza o seu valor, pode o adquirente, no prazo de 30 dias, a sua livre escolha, 
pretender ficar com o bem, mediante um abatimento no preço, ou então 
 
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devolver a coisa, sendo ressarcido do valor pago, acrescido das despesas do 
contrato (RODRIGUES, 2011, p. 109). 
5. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais 
semelhanças e distinções entre Alienação fiduciária em garantia e 
Contrato de arrendamento mercantil – leasing. 
Na Alienação Fiduciária, o contrato é celebrado por duas partes, o 
fiduciante e o fiduciário. O primeiro é o proprietário do bem que está sendo 
financiado pelo segundo (organização bancária), porém o fiduciante só passa a 
ser proprietário de fato quando paga todo financiamento. Este tipo de contrato 
é regido pela Lei n.9514, de 20 de novembro de 1997. Em caso de não 
pagamento do financiamento por parte do fiduciário, o bem pode ser objeto de 
busca e apreensão. E se ainda assim não pagar o financiamento o patrimônio é 
registrado no patrimônio do credor, podendo vender o objeto e embolsando o 
valor do mesmo. 
Já o Arrendamento Mercantil – Leasing o contrato é celebrado entre o 
arrendador ou locador (sempre uma pessoa jurídica que compra um bem para 
alugar logo após) e o arrendatário ou locatário (pessoa jurídica ou física). O 
primeiro aluga o bem arrendado para o segundo e a este é facultado três 
opções ao termino do contrato que são renovar, devolver ou adquirir o bem 
pelo preço residual. 
Na alienação Fiduciária temos basicamente dois agentes o fiduciante e o 
fiduciário, enquanto que no Arrendamento Mercantil tem-se o arrendador, o 
arrendatário e o fabricante do produto. 
Na alienação Fiduciária o bem pertence ao fiduciante até que o fiduciário 
quite o financiamento, ou seja, só há essa opção. Enquanto que no 
Arrendamento Mercantil o bem pertence ao arrendador e pode se tornar um 
bem do arrendatário caso compre ele pelo seu valor residual, restando-lhe 
ainda a opção de renovar o contrato ou devolver o bem. 
Enquanto que a Alienação Fiduciária é geralmente utilizada por uma 
pessoa para financiar a compra de um bem, por exemplo de um automóvel; o 
Arrendamento Mercantil é utilizado por pessoas que buscam utilizar um 
determinado produto pagando prestações para depois decidir se compra, 
renova ou devolve o bem, por exemplo um empreendedor que deseje trabalhar 
com uma máquina sem desembolsar seu valor total no início e se precavendo 
da compra de um objeto que pode se tornar obsoleto. 
 
Fontes de consulta: 
 
Código Civil 
 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70327/C%C3%B3digo%20
Civil%202%20ed.pdf > acessado em 14/10/2019.

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