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4 - Crimes Contra a Administração Pública - Art 313 a 315

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Crimes Contra a Administração Pública – Art. 313 a 315
DIREITO PENAL PARTE ESPECIAL
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – ART. 313 A 315
CAPÍTULO I
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
• Peculato – Tipos penais
• Peculato apropriação (art. 312, caput, 1ª parte)
• Peculato desvio (art. 312, caput, 2ª parte)
• Peculato furto (art. 312, § 1º)
• Peculato culposo (art. 312, § 2º)
• Peculato mediante erro de outrem – Peculato estelionato (art. 313)
• Peculato eletrônico (arts. 313-A – Inserção de dados falsos em sis-
tema de informações e 313-B – Modificação ou alteração não autori-
zada de sistema de informações)
Peculato mediante erro de outrem
• Também é chamado de peculato estelionato.
Art. 313. Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, 
recebeu por erro de outrem:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
• O agente, em nenhum momento, busca colocar a vítima em erro, ou seja, 
não age de uma maneira para causar o erro na vítima.
• É um erro que a própria vítima comete.
• Trata-se de um crime funcional impróprio.
• Caso a qualidade de funcionário público seja retirada do sujeito ativo, 
o crime recai no art. 169 do CP (apropriação de coisa havida por erro).
• Quando o agente coloca a vítima em erro, trata-se de um estelionato.
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• O crime do art. 313 é de dolo superveniente (só haverá dolo após o recebi-
mento da quantia ou da vantagem).
• A utilidade disposta no artigo deve ser econômica/patrimonial.
• Como a pena mínima é de um ano, é cabível a suspensão condicional do 
processo.
• Trata-se de um crime material, de ação penal pública incondicional e cabe 
a tentativa.
• O sujeito passivo é o Estado e um funcionário público ou um particular.
Inserção de dados falsos em sistema de informações
• É chamado de peculato eletrônico.
Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, 
alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou 
bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida 
para si ou para outrem ou para causar dano:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
• Trata-se de um crime próprio (só pode ser praticado por um funcionário 
público autorizado, não podendo ser praticado pelos demais funcionários 
públicos).
• Se um funcionário público não autorizado ou um particular praticar essa 
conduta, incide no crime do art. 299 (falsidade ideológica).
• Trata-se de um crime formal, de ação penal pública incondicional e cabe a 
tentativa.
• O sujeito passivo é o Estado e a pessoa física ou jurídica prejudicada.
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações
• É chamado de peculato eletrônico.
Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa 
de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: 
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Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modifica-
ção ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.
• Trata-se de um crime próprio (pode ser praticado por qualquer funcionário 
público).
• É um crime formal (se houve a ocorrência do resultado naturalístico; dano 
para a Administração), será aplicado o parágrafo único.
• Só pode ser cometido mediante dolo.
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento
Art. 314. Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em 
razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave 
(subsidiariedade expressa).
• O extravio do art. 314 tem que ser cometido por dolo.
• A conduta descrita no art. 314 faz parte de outros tipos penais mais espe-
cíficos e mais graves, como no exemplo abaixo.
Subsidiariedade expressa prevista no preceito secundário do tipo penal
• Exemplo: supressão de documento:
Art. 305. Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em pre-
juízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor:
Pena – reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclu-
são, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular.
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Crimes Contra a Administração Pública – Art. 313 a 315
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Emprego irregular de verbas ou rendas públicas
O pulo do gato
O art. 315 é o mais cobrado nas provas de concurso público.
Art. 315. Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em 
lei (em sentido estrito):
Pena – detenção, de um a três meses, ou multa.
• O desvio de verbas públicas é em prol da própria Administração.
• Trata-se de um crime de menor potencial ofensivo.
• É uma norma penal em branco, ou seja, o art. 315 só terá validade se 
houver o complemento de outra lei.
• O sujeito ativo é o funcionário público que possa dispor das verbas.
• Estado de necessidade: é uma excludente de ilicitude, ou seja, o funcioná-
rio não responderá pelo crime.
• Se o funcionário cometer o crime do art. 315, mas com a intenção de se 
beneficiar, também responderá por improbidade administrativa (Lei n. 
8.429/1992).
• Trata-se de um crime de ação penal pública incondicionada, material, cabe 
tentativa e é funcional próprio.
�����������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Érico Palazzo. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.
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