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Aula 3 17.02

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SEMIOTÉCNICA II
FÁCIES PATOLÓGICAS
Prof. André Souza
TIPOS DE 
FÁCIES
Fácies
É o conjunto de dados exibidos na 
face do paciente, sendo ela 
resultante de traçosanatômicos, 
expressão fisionômica e 
elementospatológicos.
OS PRINCIPAIS TIPOS DE FÁCIES
Fácies normal: nenhuma 
alteração,normal.
Fácies hipocrática: portadores de 
doenças crônicas terminais e 
irreversíveis; aspecto próximo a agonia: 
falta de gordura facial, pele de coloração 
escurecida, boca entreaberta, lábios 
afilados, olhos fundos e parados.
Fácies renal: é o caso das nefropatias: rosto 
pálido, edemaciado, predominando o edema 
palpebral (edema que predomina ao redor 
dos olhos – típico da nefropatiaedematosa).
Fácies leonina: grosseira, típica de 
hansenianos: pele espessa, lepromas de 
tamanhos variáveis, sem supercílios, nariz 
espesso e largo, barba escassa, semelhante a 
umleão.
Fácies parkinsoniana: portadores da 
Síndrome de Parkinson: olhar fixo, 
supercílios elevados, fronte enrugada, 
expressão de espanto, fisionomia facial 
semelhante a umamáscara.
Fácies basedowiana ou do 
hipertireoidismo: rosto magro, com 
olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes, 
expressão fisionômica indicando 
vivacidade e espanto, presença de bócio 
na face anterior do pescoço.
Fácies mixedematosa ou do 
hipotireoidismo: rosto arredondado, 
pele seca e com acentuação de seus 
sulcos, nariz e lábios grossos, pálpebras
enrugadas e infiltradas.
Fácies acromegálicas: típico da 
acromegalia: saliências das arcadas 
supraorbitais, proeminência das maçãs 
do rosto, maior desenvolvimento da 
mandíbula, do nariz, lábios e orelhas. Os 
olhos aparecem pequenos.
• Fácies cushingoide ou de Lua-
cheia: Observado nos casos de 
síndrome de Cushing por 
hiperfunção do córtex da adrenal: 
arredondamento do rosto, 
acentuação dos traços faciais, 
aparecimento de acne.
PARALISIA DE BELL
• A paralisia facial periférica é um distúrbio de instalação repentina, sem causa aparente, 
marcado pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos de um dos lados do rosto.
• Ela se instala em virtude de uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial (sétimo 
par dos nervos cranianos), que incha e fica comprimido dentro de um estreito canal 
ósseo localizado atrás da orelha. Essa alteração o impede de transmitir os impulsos 
nervosos para os músculos responsáveis pela mímica facial, provocando incapacidade 
funcional e assimetria da expressão fisionômica, que resultam em danos estéticos muito 
desagradáveis.
PARALISIA DE BELL (PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA)
• Em homenagem a Charles Bell, médico-cirurgião e anatomista escocês que 
primeiro descreveu a doença, suas características clínicas são bastante típicas. 
Ou seja: a pessoa apresenta dificuldade, em maior ou menor grau, para realizar 
movimentos simples, como franzir a testa, erguer a sobrancelha, piscar ou fechar 
os olhos, sorrir e mostrar os dentes, pois a boca se move apenas no lado do rosto 
não paralisado.
FATORES DE RISCO
• A paralisia facial periférica pode acometer homens e mulheres de qualquer idade. A 
incidência costuma ser maior depois dos 40 anos e pouco comum na infância e na 
adolescência.
• Ao que tudo indica, os casos se tornam mais frequentes em pessoas com história familiar 
da doença (predisposição genética)
PRINCIPAIS CAUSAS
• Ainda não foi identificada a causa exata da paralisia de Bell. No entanto, os estudos 
sugerem que o quadro pode estar correlacionado com uma infecção por bactérias 
(doença de Lyme) ou vírus que atingem o nervo facial, tais como o vírus do herpes 
simples (labial e genital), e do herpes zóster (catapora/varicela), o Epstein-barr
(mononucleose), o citomegalovírus, o adenovírus e os vírus da rubéola.
Estresse, fadiga extrema, mudanças bruscas de temperatura, baixa da imunidade, tumores 
e traumas, distúrbios na glândula parótida, otite média podem também estar envolvidos no 
aparecimento da doença.

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