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1 Leia o texto Assim, Lacan introduziu toda uma sene de inovações na direção do tratamento analítico na medida em que distinguiu os registros do simbólico e do imaginário, e, portanto, diferenciou o sujeito (produzido como efeito do significante) do eu imagináno), Seus seminarios iniciais se dedicam exclusivamente a estabelecer essa distinção, que separa com precisão, na construção teórica de Freud, duas regiões bem distintas uma que diz respeito ao sujeito do inconsciente, ou seja, a todos os ensinamentos de Freud sobre as formações do inconsciente sonhos, sintomas, chistes, atos falhas etc., estruturadas pela linguagem; e outra que se refere à originalissima elaboração freudiana sobre o narcisismo, na qual se inscreve precisamente o eu. A partir deste enunciado assinale a questão que està INCORRETA LE
Respostas: 
I A teona lacaniana do estádio do espelho contribuiu muito cedo para dar consistência ainda maior à última: primeiro, por extrair a lógica da relação imaginána inerente à identificação, segundo, por mostrar igualmente que o imaginário, no homem, está submetido ao simbólico, pois a criança, diante de sua própria imagem no espelho, só conclui que esta diz respeito a seu corpo próprio quando o adulto lhe acena com a ratificação dessa compreensão, e só então ela entroniza essa imagem como seu eu ideal.
II Postulando que "no inconsciente, excluído do sistema do eu, o sujeito não fala", Lacan salienta que a segunda tópica freudiana - eu, isso e supereu - foi construida com o intuito de mostrar aos analistas que "entre o sujeito do inconsciente e a organização do eu não há apenas dissimetria absoluta, porém diferença radical". Tal diferença radical diz respeito ao fato de que o sujeito não tem unidade: "O sujeito é ninguém. Ele é decomposto, despedaçado. E ele se bloqueia, é aspirado pela imagem, ao mesmo tempo enganadora e realizada do outro, ou, igualmente, por sua própria imagem especular Lá ele encontra sua unidade."
III Lacan situa o sujeito como uma fenda, um furo, uma falta, sem unidade possivel, ele é pontual e evanescente, ao passo que o eu é essa unidade encontrada na imagem do outro, que é sua própria imagem antecipada
IV. A distinção entre os registros R.S.I.. que inaugura a especificidade teórica e clinica de seu ensino, permitiu conceber a análise como uma relação temana, que inclui o analisando, o analista e o inconsciente - Outro radical, presente ausente, lugar da palavra e de um saber que escapa à consciència Repetindo, a relação analitica so è "a dols na aparência, pois qualquer colocação de sua estrutura apenas em termos duais é-lhe Lão inadequada na teoria quanto destrutiva para sua técnica​
2 Leia o enunciado: (...) Lacan traz a escuta do psicanalista de volta para a fala do analisando, com ênfase em tudo o que ela comporta - inclusive pausas, silêncios, diferentes formas de expressão que incluem não só os ditos como o dizer, o modo pelo qual o dito se enuncia. Por que isso? A partir deste enunciado, assinale a questão INCORRETA.
I movidos essencialmente pelos psicanalistas dos Estados Unidos, onde se voltaram para o comportamento e para a adaptação do sujeito ao social, levaram a uma "perda do sentido da ação analítica".
II Eles são tributários do desconhecimento conceitual produzido pelo alheamento dos psicanalistas das próprias bases de sua experiência - o inconsciente e a sexualidade - e da técnica que não coloca em primeiro plano a função da fala e o campo da linguagem.
III. Todos os desenvolvimentos efetuados por Lacan durante esse período inicial - e fundamental - de seu ensino convergem para destacar a importância da linguagem e para chamar a atenção dos analistas para essa dimensão que foi aos poucos esquecida.
IV. Lacan salienta que "o sintoma não se resolve por inteiro numa análise linguajeira, por ser ele mesmo estruturado como uma linguagem, por ser a linguagem cuja fala deve ser libertada",​
3 A partir deste enunciado. Desde o seminário sobre A transferência, e, portanto, antes de introduzir a categoria do sujeito suposto saber que ocorrerá apenas na antepenúltima lição do seminário sobre os quatro conceitos fundamentais da psicanálise-, Lacan já havia estabelecido certa articulação entre a suposição de saber, a dimensão da ignorância do sujeito que sofre e o lugar do psicanalista. De acordo com esta proposta, assinale a alternativa que estiver INCORRETA. Respostas
 
I Ele pondera que desde "o início do estabelecimento da experiência analítica somos interrogados como quer sabe, e mesmo como portadores de um segredo, mas que não é o segredo de todos, um segredo único". Essa dimensão do segredo é, para Lacan, correlativa à própria especificidade da psicanálise, o inconsciente
II. Evitando compreender, pondo em dúvida o que compreende e, mais essencialmente ainda, ciente de que aquilo que pretende alcançar é justamente aquilo que, em princípio, compreende, o psicanalista "sabe o que é o desejo, mas não sabe o que esse sujeito, com quem embarcou na aventura analítica, deseja", e, por isso, ele está em condições de ter em si, desse desejo, o objeto.
III. Vemos nessa passagem e em outras do seminário sobre A transferência Lacan tateando na construção da categoria do sujeito suposto saber. Esse seminário foi certamente uma importante etapa nessa construção porque, nele, a dimensão do amor e do ódio, inerente à transferência, é atravessada com a análise de O banquete de Platão
IV. É importante sublinhar que a noção de sujeito suposto saber é inteiramente tributária da concepção lacaniana do inconsciente como um saber. O inconsciente é um saber que veio tentar preencher a falta de saber instintual que caracteriza a espécie humana no que diz respeito especialmente à questão da diferença sexual. O saber inconsciente - o simbólico, a linguagem - é constituído de significantes e tem em seu núcleo uma falta real que é impossível de ser preenchida, falta nomeada por Lacan de objeto a
4 Leia o enunciado: É importante perceber que a retificação subjetiva é uma das primeiras etapas do processo de estabelecimento da transferência; ela visa liberar um sentido no discurso do sujeito, sentido que implica o desejo em jogo para ele. A retificação subjetiva tem a ver com algo essencial: a ideia de que, se estou implicado no sofrimento de que eu mesmo me queixo, então passa a ser possível tentar modificá-lo em algum momento... A partir deste enunciado assinale a questão INCORRETA.
Respostas: 
I A responsabilidade do sujeito, que é chamada ao primeiro plano no momento da retificação subjetiva, introduz a noção de "margem de liberdade", numa feliz expressão de Diana Rabinovich, à qual o psicanalista pode conduzir. O analista deve deixar de lembrar o paciente sobre o comentário na sessão seguinte, se o paciente não mencionar ou parecer ter se esquecido. 
II. Assim, a retificação subjetiva entroniza, num primeiro tempo, o espaço para a instauração da transferência, pois o sujeito, sentindo-se escutado pelo analista no mais íntimo de seu ser, dirige a ele uma suposição de saber sobre o seu desejo. 
III. A retificação subjetiva propicia a entrada em análise, que se produz quando o sujeito formula inconscientemente algo que inclui o analista. Há um momento em que o sujeito não apenas se pergunta sobre seu sofrimento, mas inclui nessa indagação o analista como aquele do qual espera uma resposta. 
IV, isso surge como um saber que o analista possui, encama e corresponde ao início do que Freud nomeou em "A dinâmica da transferência" de inclusão do analista em uma das séries psíquicas do paciente, ou seja, o analista passa a ser inserido no lugar de objeto da fantasia do analisando.​
5 Leia o texto: A importância da primeira entrevista em análise tem sido alvo de investigação dos analistas. Ela é muitas vezes considerada a apresentação avant la lettre de todo um projeto analítico, urna espécie de apresentação antecipada, inteiramente inconsciente, dos significantes e da direção a ser tornada pela análise. Com base neste enunciado, assinale a questão 
INCORRETA. 
Eric Laurent,por exemplo, observa que, "assim como toda a infância do sujeito pode estar resguardada pela mais infima lembrança infantil, encontramos também, no só-depois da conclusão da análise, que tudo já estava alí desde a primeira sessão"
II. Maud Mannoni ponderou por sua vez que a primeira entrevista com o psicanalista é, antes de tudo, "um encontro com o nosso próprio eu, um eu que procura sair da falsidade. O analista está presente para devolver ao sujeito, como dádiva. a sua verdade". 
III (...) Lacan enfatiza a importância das entrevistas preliminares e sua função essencial para o psicanalista. Para ele, há entrada possível em análise sem entrevistas preliminares. Trata-se de urna necessidade ligada, por um lado, à dimensão do diagnóstico diferencial, e, por outro, ao estabelecimento da transferência.
 IV. A busca de análise está tão submetida à singularidade do sujeito quanto a qualquer outro aspecto da análise, e isso constitui a dimensão do sintoma para a psicanálise, o fato de que ele indica o lugar do sujeito do inconsciente: "O que a experiência analitica nos ensina em primeiro lugar é que o homem é marcado, é perturbado por tudo aquilo que se chama sintoma - na medida em que o sintoma é aquilo que o liga aos seus desejos."

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