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INTRODUÇÃO À ENDODONTIA E ANATOMIA DENTAL INTERNA

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INTRODUÇÃO À ENDODONTIA E ANATOMIA 
DENTAL INTERNA 
• ENDODONTIA = “ação dentro do dente”; 
especialidade odontológica que estuda, previne e trata 
as enfermidades da polpa e tecidos periapicais. 
• Geralmente a cárie é o principal fator etiológico para 
o tratamento endodôntico, entretanto, também pode 
ser decorrente de outros fatores, tais como: traumas 
oclusais, traumas na infância, acidentes automobilísticos. 
• O tratamento endodôntico viabiliza a remoção da 
contaminação/limpeza dos sistemas dos canais 
radiculares. 
• OBJETIVOS DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO: 
1. Manter o dente em funcionalidade; 
2. Debelar/eliminar o foco de infecção; 
3. Sanar a dor do paciente 
ESTRUTURAS DENTÁRIAS 
 
 
 
 
 
Disponível em: https://www.clinica-smiledental.com/post/caries-la-
enfermedad-que-afecta-al-95-de-la-poblaci%C3%B3n-en-m%C3%A9xico 
Polpa/nervo 
• Composta por tecido conjuntivo localizada na cavidade 
interna do dente formada por: células, vasos, nervos; 
fibras e substâncias intercelulares. De modo que, todos 
esses componentes são responsáveis pela vitalidade da 
polpa. 
• FUNÇÕES DA POLPA: 
 
 
 
- Formativa = Pois através da polpa que há a formação 
odontoblásticas, células responsáveis pela 
odontogênese. 
- Sens itiva = devido a sua inervação, atuando como 
alarme eficaz, indicando alteração da normalidade, o que 
permite a sensação de dor. 
- Nutr itiva = a vascularização também irá fornecer 
oxigênio e nutrientes, indispensáveis para a 
dentinogênese e sobrevivência da polpa. 
- Defesa = acontece quando o tecido pulpar está 
frente infecções microbianas e se defende por meio da 
produção de dentina (esclerosada ou terciária) e da 
ativação de respostas imunes 
MORFOLOGIA DENTÁRIA 
• É necessário ter conhecimento prévio sobre a 
anatomia dos grupos dentários para que seja possível 
localizar e conseguir realizar o tratamento dos canais, 
estando diretamente relacionado com o sucesso ou 
não do procedimento. 
- Número; - Orientação dos canais; 
- Posição; - Realização dos acessos. 
• Pelo fato do campo do endodontista tratar-se da 
cavidade pulpar, nesta não há uma visualização tão 
satisfatória, por esse motivo, os conhecimentos sobre 
anatomia e exames complementares, como a 
radiografia, se fazem tão importantes. Sendo 
indispensável o conhecimento tanto da anatomia 
comum quanto das variações anatômicas. 
Endodontia laboratorial 
ESMALTE 
DENTINA 
POLPA 
 
Disponível em: http://eiclinicadental.es/tratamientos/radiologia/ 
Disponível em: https://www.paulazingg.com.br/tratamento 
CAVIDADE PULPAR 
• O volume da cavidade pulpar varia ao 
longo da vida do indivíduo. Em pacientes 
jovens o volume desta é mais amplo. 
• Em contrapartida, pacientes mais idosos 
tendem a ter atresia do canal, 
rebaixamento da câmara pulpar e dos 
córneos, em decorrência do processo de 
deposição de dentina reacional ao longo da 
vida. 
• Semelhante aos casos de idade, dentes 
com lesões cariosas também apresentam 
diminuição da câmara pulpar devido à 
deposição de dentina terciária. 
 
 
PAREDES 
• Na endodontia há uma diferença nas paredes, pois 
conta com teto e assoalho, de modo que, o teto está 
voltado para a porção coronária, enquanto a porção 
paralela a ela é o assoalho da cavidade (são paredes 
opostas). 
• OBS: dentes anteriores não contam com assoalho, 
apenas o teto, entretanto, os dentes posteriores 
contam tanto com teto quanto o assoalho. 
ESTRUTURAS DA CÂMARA PULPAR 
• Teto; assoalho; corno pulpar; embocadura/entrada 
dos canais radiculares. 
• O teto da cavidade que é removido para possibilitar o 
acesso à câmara pulpar e aos canais radiculares. 
• ROSTRUM CANALLIS = linhas presentes no assoalho, 
principalmente de molares e pré-molares, que ligam um 
canal ao outro e orientam a embocadura dos canais 
radiculares. 
 
 
Disponível em: <http://file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/manual-
de-laboratorio---endodontia-noturno-foa-2020-.pdf> 
Disponível em: <http://file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/manual-
de-laboratorio---endodontia-noturno-foa-2020-.pdf> 
 
DIVISÃO DIDÁTICA E BIOLÓGICA DO CANAL 
RADICULAR 
• A divisão didática divide o canal 
radicular em terços: cervical, médio e 
apical. 
 
• Já biologicamente, esse canal vai ser divido em: 
A - Canal dentinário = quando está envolto apenas por 
dentina; tecido conjuntivo mucoso rico em 
odontoblastos; campo de ação do endodontista. 
B – Canal cementário = envolto por cemento; tecido 
conjuntivo maduro que não conta com odontoblastos; é 
formado completamente de 3 a 5 anos após a 
erupção dentária; encontra-se na porção final do 
elemento dentário, aproximadamente 0,5mm finais. 
 
• LIMITE CDC = o limite cemento-dentina-canal é a 
área onde acontece a junção dos canais, e constitui 
geralmente a zona de maior constrição do canal 
radicular. Ou seja, é a parte final do ápice, que não se 
deve ultrapassar, pois o nível de insucesso dos 
procedimentos são maiores, além de provocar lesões 
nos tecidos periapicais. 
 
SISTEMA DE CANAIS RADICULARES (SCR) 
• É uma rede complexa de canais que estão 
interligados; 
• Na radiografia só é possível ver o canal de maior 
calibre, que são os canais principais. 
 
1 – Canal princ ipal : mais calibroso e importante, esse 
canal passa normalmente pelo eixo do dente e pode 
alcançar sem interrupção o ápice radicular; é possível 
observá-lo no exame radiográfico. 
2 – Canal colateral : é menos calibroso que o principal e 
segue percurso paralelo a este/ao lado, podendo 
alcançar independentemente o ápice. 
 
3 – Canal lateral : liga o canal principal à superfície 
externa do dente. 
4 – Canal secundário: sai do canal principal na porção 
apical/final e termina na região peri-apical do dente. 
5 – Canal acessório: deriva de um canal secundário e 
vai até a superfície externa do dente. 
6 – Interconduto: canal que comunica os canais 
principais/comunica um canal ao outro. Ele se localiza 
em dentina e não atinge região de cemento. 
7 – Canal recorrente: sai do canal principal, faz a 
tragetória e volta para o canal de origem, trajeto só em 
dentina 
8 – Canais reticulares resultado do entrelaçamento de 
três ou mais canais que correm quase paralelamente, 
por meio de ramificações do interconduto, 
apresentando um aspecto reticulado/rede.: 
9 – Delta apical: múltiplas derivações localizadas próximo 
do mesmo ápice que saem do canal principal para 
terminar na zona apical. O canal principal próximo ao 
ápice radicular pode dar múltiplas 
derivações/ramificações e terminar em forma de delta. 
Comum em assoalho de dentes decíduos 
10 – Cavo-inter-radicular: ramificação que se origina a 
partir do assoalho da câmara pulpar em direção ao 
ligamento periodontal na região de furca. 
ANATOMIA DENTAL INTERNA 
INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES 
Comprimento Médio 21,8 mm 
Número de Raízes 1 (100%) 
Número de Canais 1 (100%) 
Secção Transversal Circular 
Direção Retilínea 
 
 
INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES 
Comprimento Médio 23,1 mm 
Número de Raízes 1 (100%) 
Número de Canais 1 (97%); 2 (3%) 
Secção Transversal Oval 
Direção 
Dilaceração apical (71%); 
Retilínea (29%) 
 
 
CANINOS SUPERIORES 
Comprimento Médio 26,4 mm 
Número de Raízes 1 (100%) 
Número de Canais 1 (100%) 
Secção Transversal Oval 
Direção 
Dilaceração apical (61,5%); 
Retilínea (38,5%) 
 
 
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SUPERIOR 
Comprimento Médio 21,5 mm 
Número de Raízes 
1 (20%); 2 (80%), podem existir 
com mais 
Número de Canais 1 (8,3%); 2 (84,2%) 
Secção Transversal 
V - Achatado (M-D); P - 
Circular 
Direção 
V - Curvo (72,3%); P - (Curvo 
55,6%) 
 
 
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR 
Comprimento Médio 21,6 mm 
Número de Raízes 1 (94,6%); 2 fusionadas (5,4%) 
Número de Canais 1 (53,7%); 2 (46,3%) 
Secção Transversal Achatado (M-D) 
Direção Curvo (62,6%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR 
ComprimentoMédio 21,3 mm 
Número de Raízes 
3 diferenciadas 
(95%); 3 fusionadas 
(5%) 
Número de Canais 3 (30%); 4 (70%) 
Secção Transversal 
MV - Achatado (M-
D); DV - Circular; P 
- Oval 
Direção 
MV - Curvo (78%); 
DV - Reto (54%); P 
- Curvo (60%) 
 
 
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR 
Comprimento Médio 21,7 mm 
Número de Raízes 
3 diferenciadas 
(55%); 3 
fusionadas (45%) 
Número de Canais 3 (50%); 4 (50%) 
Secção Transversal 
MV - Achatado (M-
D); DV - Circular; P 
- Oval 
Direção 
MV - Curvo (78%); 
DV - Reto (54%); P 
- Reto (63%) 
 
 
INCISIVO CENTRAL INFERIOR 
Comprimento Médio 20,8 mm 
Número de Raízes 1 (100%) 
Número de Canais 1 (73,4%); 2 (26,6%) 
Secção Transversal Achatado (M-D) 
Direção Retilínea (66,7%) 
 
 
 
INCISIVO LATERAL INFERIOR 
Comprimento Médio 22,6 mm 
Número de Raízes 1 (100%) 
Número de Canais 1 (84,6%); 2 (15,4%) 
Secção Transversal Achatado (M-D) 
Direção Retilínea (54%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CANINO INFERIOR 
Comprimento Médio 25 mm 
Número de Raízes 1 (94%); 2 (6%) 
Número de Canais 1 (88,2%); 2 (11,8%) 
Secção Transversal Oval 
Direção Retilínea (68,2%) 
 
 
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR INFERIOR 
Comprimento Médio 21,9 mm 
Número de Raízes 1 (82%); 2 (18%) 
Número de Canais 
1 (66,6%); 2 (31,3%); 3 
(2,1%) 
Secção Transversal Oval ou Achatado (M-D) 
Direção Curvo (52,5%) 
 
 
 
SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR 
Comprimento Médio 22,3 mm 
Número de Raízes 1 (92%); 2 (8%) 
Número de Canais 1 (89,3%); 2 (10,7%) 
Secção Transversal Oval ou Circular 
Direção Curvo (61,5%) 
 
 
 
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR 
Comprimento Médio 21,9 mm 
Número de Raízes 
2 diferenciadas (92,2%); 2 
fusionadas (5,3%); 3 
(2,5%) 
Número de Canais 2 (8%); 3 (56%); 4 (36%) 
Secção Transversal 
MV e ML - Arredondados; 
D - Achatado (M-D) 
Direção 
MV e ML - Curvo 
(83,5%); D - Reto (73,5%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGUNDO MOLAR INFERIOR 
Comprimento Médio 22,4 mm 
Número de Raízes 
2 diferenciadas (68%); 2 
fusionadas (30,5%); 3 
(1,5%) 
Número de Canais 
2 (16,2%); 3 (72,5%) ; 4 
(11,3%) 
Secção Transversal 
MV e ML - 
Arredondados; D - 
Achatado (M-D) 
Direção 
MV e ML – Curvo 
(72,8%); D – Reto 
(57,6%) 
 
 
Imagens disponíveis em: https://endo-
e.com/images/Anato_Interna/Inferiores/2MI/anato_interna_2mi.htm

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