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FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFORMÁTICA APLICADA À CONTABILIDADE 
 
 
APOSTILA 
PORTUGUÊS II 
 
 
 
 VOTUPORANGA – SP 
 
 
1 SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES12 
 
Uma transação consiste na troca de valores que afetam a lucratividade ou o 
ganho global de uma organização. O SPT pode ser considerado o centro do sistema 
da empresa, apoiando a realização e monitorando as negociações. Na maioria das 
empresas, o SPT está ligado fortemente às atividades da rotina diária, no curso normal 
dos negócios. Desempenha um papel específico de suporte às atividades 
empresariais, também é uma valiosa fonte de dados para outros sistemas de 
informação da organização. 
As atividades do SPT compreendem a: 
• Coleta de dados: pode ser manual ou automatizada, consiste na entrada 
dos dados ou informações; 
• Manipulação dos dados: cálculos, classificação, disposição... 
• Armazenamento: guarda dos dados em um ou mais bancos de dados; 
• Produção de documentos: podem ser impressos ou exibidos na tela do 
computador. 
 
A maioria dos SPTs têm: necessidade de processamento eficiente e rápido 
para lidar com grandes quantidades de entradas e saídas; alto grau de repetição no 
processamento; computação simples (adição, subtração, classificação, multiplicação); 
grande necessidade de armazenagem; em caso de pane no SPT, causa grande e 
grave impacto negativo na organização, e seu funcionamento afeta um grande número 
de usuários. 
 
1.1 Métodos de processamento de transações 
 
No início, os sistemas computadorizados de processamento de transações 
eram atualizados por lotes chamados batches, ou seja, enquanto a entrada era 
coletada, a transação que estava sendo processada era a de uma outra coleta 
 
1 Extraído na íntegra: <http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/sig-e-suaimportancia-para-
tomada-de-decisoes/26869/>. Acesso em: 30 maio 2018 2 Extraído na íntegra do artigo: 
<http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/administracao/professores/sandrastocker/.../spt.doc>. 
Acesso em 30 maio 2018. 
 
AULAS DE 21 A 30 
anterior. Nunca a entrada era processada na sequência, um exemplo prático eram os 
bancos antigamente, no qual suas transações eram fechadas no final do período. 
Com o advento da informática, surge o processamento de transação online 
(PTON), que envolve a realização completa das transações no ato da entrada. Esse 
tipo de processamento é mais comum em empresas aéreas e de ônibus comerciais, 
nos quais vários terminais estão ligados e em qualquer que seja a entrada, os outros 
automaticamente já dispõem da informação necessária. 
Pouco tempo depois surge um terceiro tipo de processamento, o de entrada 
on-line com processamento posterior, onde no ato da entrada os lançamentos são 
feitos simultaneamente pelo sistema, mas seu processamento é feito pelo método 
batch (posteriormente ao final do período), os métodos são escolhidos conforme as 
metas de cada organização. 
 
1.2 Objetivos do SPT 
 
Desde que o SPT passou de manual a computadorizado as empresas não se 
imaginam mais sem esse tipo de ferramenta ao seu alcance. As organizações dentre 
seus vários objetivos, esperam com o SPT: 
• Processar os dados gerados pelas transações: capturar, processar e 
armazenar transações produzindo grande variedade de documentos com relação às 
atividades rotineiras da empresa. 
• Manter alto grau de precisão: verificação com exatidão é feita tanto por 
pessoas quanto por sistemas de computador. Antes do início das transações, várias 
pessoas conferem e verificam rigorosamente todas as entradas para assegurar a real 
situação do negócio, inibindo erros de processamento. 
• Assegurar a integridade dos dados e da informação: informações exatas 
e atuais antes de serem armazenadas. 
• Produzir documentos e relatórios em tempo: os sistemas manuais 
podem levar dias, semanas e até meses, mas felizmente os SPT conseguiram reduzir 
o tempo de resposta. O tempo é crucial para várias variáveis correlatas como estoque 
e fluxo de caixa. 
• Aumento da eficiência do trabalho: este trabalho hoje é feito por 
terminais de processamento. 
Todos esses objetivos representam um critério que deve ser definido pela 
empresa no seu planejamento estratégico. Outra meta comum a qualquer empresa é 
com relação a vantagem competitiva, que é observada a longo prazo, através da 
qualidade, serviços superiores ao cliente, melhor agrupamento de informações. Na 
escolha do SPT, a empresa deve levar em consideração quais objetivos do sistema, 
em termos de custo, controle e complexidade, são mais necessários para o apoio às 
metas organizacionais. 
 
1.3 Aplicações do processamento de transações 
 
Processamento de pedidos: envolve a coleta e o agrupamento de pedidos 
dos clientes e consumidores. Uma vez tomado o pedido, ele é processado com o uso 
de um ou mais programas de computador; 
Controle de estoques: a entrada do pedido é o ponto de partida da aplicação 
de estoques. Os pedidos que foram recebidos são confirmados, registrados e 
colocados como entrada para o programa de controle de estoques; 
Fatura: grande parte dos programas de faturamento computa 
automaticamente descontos, taxas aplicáveis e outros encargos diversos. Como 
muitas das operações computadorizadas contém arquivos de dados elaborados sobre 
clientes e estoques, muitas aplicações de faturamento exigem apenas a informação 
sobre os itens pedidos e o número de identificação do cliente: a aplicação de 
faturamento faz o resto; 
Contas a receber: a principal saída da aplicação de contas a receber é a 
cobrança, que pode incluir as datas em que os itens foram adquiridos, descrições, 
números de referência e quantias. Além disso, as cobranças podem incluir valores 
para vários períodos, totais e permissões de descontos; 
Contas a pagar: tenta aumentar o controle da empresa sobre as aquisições, 
melhorar o fluxo de caixa, aumentar a lucratividade e oferecer um gerenciamento 
eficaz das capacidades atuais; 
Compras: pode facilitar o processo de compra possuindo um amplo 
armazenamento de dados sobre as mercadorias e serviços dos fornecedores; 
Recebimento: o departamento de recebimento é responsável pela tomada da 
posse física dos itens que chegam, e por sua inspeção e envio às pessoas que os 
solicitaram. Além disso, o departamento de recebimento notifica o departamento de 
compras quando os itens são recebidos; 
Expedição: coordena o fluxo de saída dos produtos e mercadorias da 
organização, com o objetivo de expedir de modo eficaz produtos de qualidade aos 
clientes; 
Recursos humanos: ajuda nos controles ligados ao pessoal, como por 
exemplo, gerar folhas de pagamento; 
Contabilidade geral: destina-se a permitir entradas de dados e relatórios 
financeiros automatizados, normalmente é usada por gerentes operacionais contábeis 
e financeiros para monitorar a lucratividade da organização e para controlar os fluxos 
de caixas. 
 
1.4 Sistemas especializados de processamento de transações 
 
Existem inúmeros sistemas especializados de processamento de transações 
nas atuais relações empresariais. Estes sistemas têm por objetivo atingir as 
necessidades de processamentos únicos de determinadas indústrias, inclusive 
companhias aéreas, gerenciamento de ações e debêntures, caixas eletrônicos de 
bancos e empréstimos comerciais, distribuição e programação, publicação, operações 
de varejo, fábricas, assistência de saúde e utilidades públicas (STAIR, 1998). 
 
2 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS2 
2.1 O que é SIG 
O sistema de informação gerencial (SIG) é a combinação de um trabalho 
teórico da ciência da administração e da pesquisa operacional com uma orientação 
prática para o desenvolvimento de soluções para problemas do mundo real e 
gerenciamento de recursos da tecnologia da informação.2 Extraído na íntegra: <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/28816533.pdf> 
 
SIG é o sistema que transforma dados em informações, que serão usados 
posteriormente para a formação do conhecimento. Um Sistema de Informações 
Gerencial (SIG) abrange uma coleção organizada de pessoas, procedimentos, 
software, banco de dados e dispositivos que fornecem informação rotineira aos 
gerentes e aos tomadores de decisão. O foco de um SIG é, principalmente, a eficiência 
operacional. Marketing, produção, finanças e outras áreas funcionais recebem suporte 
dos sistemas de informação gerencial e estão ligados através de um banco de dados 
comum (STAIR; REYNOLDS, 
2002, p. 18). 
O SIG é mais que um instrumento facilitador dentro da organização, ele se 
tornou uma necessidade, ele se apresenta como uma forma de facilitar e embasar as 
decisões de uma empresa, e deve ser utilizado por todos os níveis gerenciais de uma 
organização. É necessário que o sistema de informação seja eficiente para um 
processo adequado de decisões. O SIG tem como objetivo fornecer aos gerentes um 
feedback de tudo que acontece dentro de uma empresa, do modo que estes adquiram 
o conhecimento de todos pontos, para que tomem decisões seguras. 
 
2.2 Evolução do SIG 
 
Os sistemas de informação gerencial sempre existiram dentro de uma 
organização, porém eles não eram reconhecidos como tal, eram usados de forma 
simples e informal. Com o advento da computação e sua capacidade de processar e 
condensar maior quantidade de dados levou a formação de um campo de estudo e a 
formalidade do sistema de informação gerencial. As tentativas de usar os 
computadores com eficácia, levaram a identificação e ao estudo dos sistemas de 
informação e ao planejamento, e à implementação e à revisão desses novos sistemas. 
Quando os computadores foram introduzidos nas organizações eram usados para 
poucas funções, principalmente para a contabilidade e o faturamento. Como os 
computadores eram equipamentos caros, que exigiam requisitos para serem 
operados tinham que ficar em áreas, ou departamentos específicos, estes eram 
chamados de CPD (centro de processamento de dados). 
Conforme o passar do tempo, a velocidade e a facilidade de processar dados 
cresceram, assim outras tarefas de processamento de dados e gerência de 
informações foram computadorizadas, para lidar com estas foram desenvolvidos 
relatórios padronizados para o uso dos gerentes de operações. 
Desse modo o SIG proporcionou o crescimento dos CPDs, e levaram as 
organizações a se concentrarem mais no seu planejamento de informações. Á medida 
que os CPDs cresceram, e passaram a processar além da rotineira massa de dados 
padronizados, eles começaram a ser chamados de SIG. No mundo atual conhecer os 
sistemas de informação é essencial, pois muitas organizações precisam deles para 
sobreviver e prosperar. 
 
Esses sistemas podem auxiliar as empresas a estender seu alcance a locais 
distantes, oferecer novos produtos e serviços, reorganizar fluxos de tarefas 
e trabalho e, talvez, transformar radicalmente o modo como conduzem os 
negócios (LAUDON; LAUDON, 2004, p. 4). 
2.3 Desafios da adoção de um SIG 
Na atual competitividade que as empresas enfrentam se manter no mercado 
não é fácil, somente as empresas que possuem eficiência em seus controles 
operacionais e que possuem informações confiáveis, para que tomem suas decisões 
é que conseguem sobreviver e se desenvolver. 
Geralmente, os empresários e os gerentes preferem as fontes informais de 
informações do mercado, ou até mesmo algo sobre sua própria empresa, como 
conversas com clientes, fornecedores, ou reuniões com outros empresários, á fontes 
e instrumentos formais de informação, como pesquisas de mercado, dados 
estatísticos, publicações científicas e outras. Grande parte dessas empresas utiliza os 
computadores e o SIG como subsistemas, pouco contribuindo para as principais 
tomadas de decisão. 
O SIG atende todas as necessidades de uma empresa, pois ele funciona de 
uma maneira que previne erros, identifica erros, evita desperdícios e ainda contribui 
para que a empresa e os gestores tenham uma boa imagem. No entanto deve-se 
lembrar que instalar um SIG não será a solução de todos os problemas enfrentados 
dentro de uma organização, se utilizado ou implantado de maneira inadequada ele 
poderá gerar, ao invés de lucros ou melhorias, grandes custos. 
Desse modo antes da implantação de um sistema de informação o gestor deve 
deixar claro como o processo será feito, quais serão os objetivos, quais atividades 
serão informatizadas, que colaboradores participarão do processo, quais resultados 
esperados, e demonstrar total comprometimento com o projeto. 
Pode parecer bastante óbvio que o responsável deve estar completamente 
envolvido com a adoção do sistema, mas pelo contrário, muitas vezes quando os 
empresários desejam adquirir e implantar esse sistema, eles acreditam que ao fazer 
um alto investimento, o equipamento será totalmente completo e adequado à 
organização, deixando a responsabilidade toda pra o fornecedor, mas se a empresa 
não definir claramente os objetivos, e não tiver feito o planejamento de forma 
adequada não terá como reclamar com o fornecedor. 
O motivo do fracasso da implantação desse sistema muitas vezes é a falta de 
planejamento e comprometimento do administrador. Quando o administrador decide 
implantar um sistema de informação gerencial, ele deve estar preparado para 
enfrentar uma série de resistências provocadas pelas mudanças geradas pelo novo 
sistema. Essas mudanças podem produzir alguns efeitos dentro de uma organização, 
como os psicológicos, os sociais, os econômicos, e os organizacionais. 
Assim a implantação de um sistema de informação gerencial é um grande 
desafio às organizações, pois apesar de trazer grandes benefícios para a tomada de 
decisões podem gerar alguns efeitos negativos. A utilização da informação de forma 
eficaz pode se tornar uma enorme vantagem competitiva para as organizações diante 
de tanta concorrência. 
 
2.4 A importância do SIG para as empresas 
 
A implantação do SIG em uma organização, não possibilita somente a 
informação ao suporte para a tomada de decisão, mas também respostas ás 
operações diárias, agregando, assim, valores aos processos da organização. 
Geralmente existe grande dificuldade em se avaliar de forma quantitativa, como o SIG 
pode trazer benefícios para uma organização, no entanto se utilizado sob 
determinadas condições, pode-se afirmar, segundo (OLIVEIRA, 2002, p. 185) que ele 
proporciona alguns benefícios para as empresas: 
• Redução de custos das operações; 
• Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais 
precisos e rápidos, com menor esforço; 
• Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global; 
• Melhoria nos serviços realizados e oferecidos; 
• Melhoria na tomada de decisão, por meio do fornecimento de 
informações mais rápidas e precisas; 
• Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão; 
• Fornecimento de melhores projeções dos efeitos de decisão; 
• Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de 
informações; 
• Melhoria na estrutura do poder, propiciando maior poder para 
aqueles que entendem e controlam o sistema; 
• Redução do grau de concentração da decisão na empresa; 
• Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os 
acontecimentos não previstos, a partir das constantes mutações nos fatores 
ambientais; 
• Otimização na prestação dos seus serviços aos clientes; 
• Melhor interação com seus fornecedores; 
• Melhoria nas atitudes e atividades dos funcionários da empresa; 
• Aumento do nível de motivação das pessoas envolvidas; 
• Melhoria nas atitudes e atividades dos funcionários da empresa; • 
Aumento do nível de motivação das pessoas envolvidas; Redução da mão-
de-obra burocrática;e, Redução dos níveis hierárquicos. 
 
 
2.5 Integração de informações gerenciais através do SIG 
Uma empresa ou uma organização é um sistema e seus departamentos ou áreas 
funcionais são seus subsistemas organizados em linhas funcionais (finanças, 
marketing, contabilidade, e assim por diante). A grande parte desses subsistemas 
compartilha de certos recursos de hardware, dados e, frequentemente, até pessoas. 
Porém alguns destes não compartilham desses recursos, sendo autossuficientes na 
sua área funcional e são úteis em determinadas finalidades especificas. 
O papel do gerente é aumentar a eficiência global do SIG através do 
aperfeiçoamento da integração desses subsistemas. Ao adotar uma abordagem 
funcional é necessário tentar ligar os diversos sistemas de informação gerencial. Uma 
maneira de promover essa integração é criando um banco de dados compartilhado. 
Apesar da eficiência global do SIG ser importante o administrador ou gerente, deve 
estar atento em aumentar a eficácia através do fornecimento da informação certa a 
pessoa certa no momento certo. 
 
2.6 Aspectos que podem fortalecer o SIG de uma organização 
 
Para que o SIG seja utilizado de maneira adequada, e a empresa possa 
usufruir das funções básicas do SIG, é necessário observar alguns pontos, entre os 
quais podem ser citados: 
• O envolvimento adequado da alta e média administração com o SIG; 
caso contrário, pode provocar uma situação de descrédito para com o sistema; 
• A competência por parte das pessoas envolvidas no SIG; 
• O uso de um plano-mestre, observadas as ações e os resultados 
esperados; 
• A atenção específica ao fator humano da empresa, propiciando a 
participação efetiva dos funcionários envolvidos no processo; 
• A habilidade dos administradores em identificar a necessidade de 
informações, condição essencial para implantação do SIG; 
• O apoio global dos vários planejamentos da empresa; 
• O apoio da estrutura, baseado em normas e procedimentos adequados; 
• O apoio de um sistema de controladoria (contabilidade, custos e 
orçamento), que é um instrumento de consolidação do SIG na empresa; 
• O conhecimento e a confiança no sistema de informações gerenciais, 
através de treinamento dos usuários e administradores dos sistemas considerados; 
• A existência de dados/informações relevantes e atualizados; A 
adequada relação custo x benefício. 
 
3 IMPLANTAÇÃO DE SIG DENTRO DE ORGANIZAÇÕES3 
 
 
3 CARVALHO, E. J. A.; BATISTA, H. M. Modelo de sistema de informações gerenciais: proposta de 
desenvolvimento e implantação em uma empresa de transportes de médio porte. VII Congresso 
Brasileiro de Custos, Recife 2 a 4 de agosto de 2000. Disponível em: 
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/3054/3054>. Acesso em: 01 junho 2018. 
O que vem à mente de imediato quando se trata de “sistemas de informações” 
é o uso do computador como uma excelente fonte de informações. Isto leva a crer que 
se os executivos necessitam de informações e tem ao seu alcance os computadores, 
tudo está “solucionado”. 
Ocorre que a tecnologia de informação é tão somente a ferramenta 
indispensável para que a informação chegue o mais rápido possível aos seus usuários 
e que delas se tire o maior proveito para subsidiá-los nas tomadas de decisão para a 
administração do seu negócio. 
O planejamento, as decisões e o controle dependem da administração eficaz 
das informações através dos sistemas de informação gerencial, um termo genérico 
para qualquer sistema de informação baseado em computador, usado para coletar, 
armazenar, organizar e distribuir informações úteis aos administradores. 
A utilidade da informação é avaliada a partir de sua qualidade, da 
oportunidade, da quantidade e da relevância para a administração. 
A utilização de computadores tem tido vários efeitos sobre as organizações. 
O principal entre eles é a capacidade de processar e criar documentação com precisão 
e velocidade cada vez maiores. Apesar da computação para o usuário final 
representar uma tendência para a descentralização, muitos pesquisadores acham que 
os sistemas de computação não mudam as estruturas existentes nas organizações – 
simplesmente tornam mais fácil a realização de certas tarefas. 
Cabe ressaltar que mais importante do que a tecnologia de informação 
adotada por uma empresa é o modelo do sistema desenhado nessa empresa para 
prover os seus usuários de dados com utilidade, ou informações, as quais serão 
viabilizadas através da tecnologia de informação adequada. 
Não adianta a tecnologia sem que exista um sistema modelado para as 
necessidades dos gestores para a melhor administração dos recursos das empresas. 
Segundo Beuren (1996, p. 53), para se criar um modelo de um sistema de 
informações faz-se necessário a caracterização dos ambientes interno e externo nos 
quais a empresa está situada. 
A partir dessa caracterização a empresa estabelece seu plano estratégico, 
onde são definidos princípios para que a empresa se projete em plena continuidade 
no futuro. Em seguida deve ser feita uma caracterização da avaliação de desempenho 
nas partes que compõem a organização, bem como da organização como um todo. 
O ambiente em que a empresa está inserida é fator determinante para sua 
atuação, pois nele se percebem vários outros organismos que estão direta ou 
indiretamente interagindo com a empresa. Esses organismos se revestem de 
parceiros ou concorrentes, tais como os empregados, os fornecedores, os clientes, os 
organismos governamentais, instituições financeiras, a sociedade, entre outros, que 
interagindo formam o ambiente propício para a gestão empresarial. 
Conforme Padovese (1998, p. 127) “a teoria da decisão é tida como o esforço 
para explicar como as decisões são realmente feitas. A teoria da decisão, para a 
tomada de decisões, objetiva solucionar problemas e manter o caráter preditivo, por 
meio de um modelo de decisão”. 
Faz-se necessário, na teoria da decisão, a identificação do agente que tomará 
a decisão, ou seja, a quem se destinará a informação gerada. Muitos fatores 
influenciam numa decisão, como o momento, a forma e a que se destina. 
Por fim, constata-se que a vantagem competitiva que a informação 
proporciona é inquestionável e, dessa forma, todos os esforços envidados nesse 
sentido colocam a empresa em condições, no mínimo, de igualdade com os seus 
rivais. Por esta razão é preciso saber lidar com a informação. 
 
3.1 Aspectos conceituais4 
 
Para que se entenda a terminologia “informação” faz-se necessário que se 
compreenda bem o significado das palavras “dados”, informação” e “conhecimento”. 
Os dados são informações na sua forma “in natura”, que por si só não representam o 
que realmente querem dizer, o que realmente são. A informação é o dado tratado, 
comparado, analisado conjuntamente com outros dados, para que se produza um 
novo valor ao dado, transformando-o em informação. 
Peter Drucker, citado por Davenport (1986, p. 19) definiu a informação como 
“dados dotados de relevância e propósito”. A informação requer análise para produzir 
efeitos sobre as pessoas. 
Essa reflexão sobre a informação Davenport (1986:19) chama de 
“conhecimento”, o qual define o conhecimento como sendo “informação valiosa da 
 
4 Ibidem 
mente humana” e a considera mais difícil de gerenciar e “é valiosa precisamente 
porque alguém deu à informação um contexto, um significado, uma interpretação; 
alguém refletiu sobre o conhecimento, acrescentou a ele sua própria sabedoria, 
considerou suas implicações mais amplas”. 
Para que se chegue do dado ao conhecimento é preciso passar pela 
informação. “Administrar bem um negócio é administrar seu futuro, e administrar o 
futuro é administrar informações. ” 
Furlan (1994, p. 1) “[...] a informação éum instrumento organizacional que se 
traduz na flexibilidade em identificar o passo à frente que deve ser dado, no menor 
período de tempo. ” Beuren (1996, p. 56): 
 
A qualidade da informação para um determinado processo decisório é 
diretamente proporcional ao grau em que a informação modifica a 
compreensão do problema e, portanto, muda a visão de mundo do 
administrador. Para atender às necessidades de informação dos usuários, as 
organizações geralmente dispõem de departamentos especializados, que 
visam obter, processar e distribuir informações com qualidade. 
 
Em relação ao atendimento das necessidades de informação, deve-se 
ressaltar a importância da sua interação com os técnicos provedores de informações. 
Esse relacionamento pode ser difícil, pois o usuário deve comunicar claramente sua 
demanda de informação a alguém que pode não conhecer estreitamente o trabalho 
do usuário. 
Ao se fazer uma analogia com o conceito de qualidade de um produto, deve-
se avaliar a qualidade da informação não só por fatores intrínsecos (precisão, 
confiabilidade, etc.), mas também por fatores extrínsecos, mais relacionados à 
utilidade da informação para os usuários. Os executivos das empresas devem estar 
atentos ao fato de que as necessidades e a importância das informações podem 
crescer de maneira exponencial em relação ao crescimento das empresas. 
 
 
Evolução da necessidade de informações 
Fonte: CARVALHO; BATISTA (2000, p. 5) 
 
 
O crescimento da empresa e o crescimento das necessidades de informações 
podem ser visualizadas na figura acima, onde “A” significa o crescimento da empresa 
e “B” refere-se à evolução da necessidade de informações, dentro da relação de 
volume e frequência. Naturalmente, para que ocorra esta evolução da necessidade 
das informações nas empresas, é necessário que elas sejam confiáveis, relevantes e 
disponíveis em tempo, para proporcionar decisões corretas aos executivos. 
 
 
 
Variáveis que influenciam o valor de uma informação 
Fonte: CARVALHO; BATISTA (2000, p. 5) 
 
Neste momento, conforme demonstrado na figura acima, deve ser 
considerado que o valor efetivo de uma informação pode ser resultante do impacto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
que a informação provoca nas decisões dos executivos; e da utilidade desta 
informação, tendo em vista o seu tempo de utilização. 
Quanto maior a precisão, a rapidez e a frequência, maior o custo. Só vale a 
pena aumentar a precisão, enquanto a influência sobre a decisão tem resultado 
superior ao custo, ou quando se trata de exigência legal. 
É importante aumentar a rapidez quando isto permite identificar problemas 
graves de forma precoce. Justifica-se aumentar a frequência quando a informação, 
que afeta a decisão, está oscilando muito. Uma informação produzida que não seja 
distribuída a tempo hábil da tomada de decisão, praticamente perde o seu sentido. 
Sua capacidade de reduzir incertezas está associada com a oportunidade de 
sua distribuição, assim como a identificação das prioridades será função direta do 
processo de planejamento e controle que identificam a necessidade de avaliação e 
controle, conforme determinado no modelo básico de gestão estabelecido pela 
empresa. 
A informação pode representar a consolidação do poder na empresa, desde 
o momento da posse de dados básicos, que podem ser transformados em informação, 
até a possibilidade de otimizar níveis de conhecimentos técnicos. A tomada de decisão 
refere-se à conversão das informações em ação. Portanto, decisão é uma ação 
tomada com base na análise de informações.

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