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Resumo para Av1 Contabilidade Governamental 2 Part-2 (baseado na revisão aplicada dia 7/12) João Gabriel Siqueira Mendes de Faria Santos Questão 1 - O objeto da contabilidade pública é o patrimônio público, ou seja, o patrimônio de todas as entidades públicas. - Se a Estatal for dependente de recursos orçamentários da União, ela precisa utilizar a Contabilidade Pública de forma obrigatória, caso não, é facultativo. - A análise da situação patrimonial e do desempenho e dos fluxos de caixa de uma entidade pública não são suficientes para avaliar o desempenho das entidades públicas, uma vez que elas não objetivam obter o lucro, objetivam prestar serviços à sociedade. Questão 2 Uma autarquia hospitalar municipal deve observar integralmente as normas e as técnicas próprias da contabilidade aplicada ao setor público. Questão 3 – Princípios orçamentários Unidade ou totalidade, universalidade, anualidade ou periodicidade, exclusividade, especificação, orçamento bruto, legalidade, publicidade, transparência e não vinculação da receita de impostos 2.1. UNIDADE OU TOTALIDADE Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios –com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA)1. I. O princípio da unidade expressa que a lei orçamentária deve ser uma peça só e o texto constitucional o consagra ao dispor que a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social. 2.2. UNIVERSALIDADE Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 2.3. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. 2.4. EXCLUSIVIDADE Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei. b) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária possa conter autorização para abertura de créditos suplementares. 2.5. ORÇAMENTO BRUTO Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. 2.6. LEGALIDADE Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios explícitos da administração pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual; II – as diretrizes orçamentárias; III – os orçamentos anuais. 2.7. PUBLICIDADE Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas. 2.8. TRANSPARÊNCIA Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. 2.9. NÃO-VINCULAÇÃO (NÃO-AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, II. O princípio da não afetação de receita de tributos a órgão, fundo ou despesa vem consagrado constitucionalmente, mas não de forma absoluta, na medida em que admite exceções, como a destinação de recursos para as ações e serviços de saúde Especificação, Especialização ou Discriminação, Clareza, Programação Trata-se de princípios apontados pela doutrina que apresentam certa correlação. As receitas e as despesas devem ser evidenciadas na lei orçamentária de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. A regra objetiva de facilitar a função do controle político do gasto público, pois inibe autorizações (dotações) genéricas, com finalidade aberta, e que propiciam demasiada flexibilidade e arbítrio ao Poder Executivo. Desse modo, ao se exigir especificação do gasto, permite-se mais transparência ao contribuinte. Princípio do Equilíbrio De acordo com o princípio do equilíbrio, o montante da despesa autorizada em cada exercício não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. Ou seja, visa evitar o déficit fiscal. b) estabelece que o total da despesa autorizada em cada exercício financeiro não deve ultrapassar o total das receitas orçamentárias previstas para o mesmo período. Questão 5 A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. Caberá à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual. Questão 7 – sobre Lei orçamentaria anual (L.O.A) O poder executivo elabora a LOA e é encaminhada para o poder legislativo para poder ser aprovado, com ou sem alterações em relação ao projeto inicial. Todas as receitas e despesas serão discriminadas por seus totais sem qualquer dedução a lei não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos suplementares e para contratação de operações de crédito. b) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária possa conter autorização para abertura de créditos suplementares. A LOA compreende todas as despesas correntes e de capital do poder publico que está elaborando o processo. I. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. II. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesasde capital para o exercício financeiro subseqüente, Características qualitativas X princípios orçamentários A tempestividade significa ter informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins de prestação de contas e responsabilização e tomada de decisão. Questão 27 O balanço orçamentário evidencia as receitas e despesas orçamentarias previstas e as realizadas, visando comparar oque foi realizado com oque foi orçado no ano. No balanço orçamentário, as receitas são discriminadas por natureza e divididas em receitas de capital e receitas correntes. Já as despesas, são discriminadas por tipo de crédito (ordinário, suplementar, especial ou extraordinários) e divididas por correntes ou de capital, semelhante as receitas. As receitas são detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo a realizar. Questão 28 O resultado no balanço orçamentário é apurado por: (Receitas orçamentárias arrecadadas-Despesas empenhadas) Logo, somar tudo que é ARRECADAÇÃO e diminuir o valor das despesas empenhadas 2.928.000-2.750.000 = 178 mil de superávit Balanço orçamentário e Balanço financeiro Balanço orçamentário: Demonstrativo contábil em que se confrontam, num dado momento, as receitas e despesas previstas na lei orçamentária com as realizadas. A partir da comparação entre o previsto e o realizado é possível constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário. Balanço Financeiro: Demonstrativo contábil em que se confrontam num dado momento, as receitas e despesas orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte. A estrutura do Balanço Financeiro permite verificar, no confronto entre receita e despesa, o resultado financeiro do exercício, bem como o saldo em espécie que se transfere para o exercício seguinte, saldo esse que pode ser positivo (superávit) ou zero (equilíbrio). Questão 38- As despesas do setor publico podem ser classificadas como Despesas de capital e Despesas correntes. Quantias destinadas a aquisição de imóveis ou bens de capital deve ser classificado como Despesas de capital – inversões financeiras Questão 46 - Nesse caso devemos realizar a comparação entre a receita realizada e as despesas empenhadas. (receita realizada – despesas empenhadas) = déficit ou superávit receita realizada (10.100.000) – despesas empenhadas (10.150.000) = - 50.000 logo tivemos um déficit de 50 mil reais Questão 48- ativo imobilizado no setor público Logo no exercício: Devemos apenas levar em consideração o valor dos bens tangíveis que irão ficar na entidade, nesse caso o computador (5 mil) o armário (1.200), tendo o somatório de 6.200. Questão 50 – Nesse caso, devemos realizar a comparação das receitas e da despesa para saber se houve superávit ou déficit. Um ente público apresentou as seguintes informações na sua Demonstração das Variações Patrimoniais, referente ao exercício financeiro de 2019; observe. Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos R$ 13.000.000,00 Pessoal e Encargos R$ 10.000.000,00 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria R$ 11.000.000,00 Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo R$ 6.500.000,00 Transferências e Delegações Recebidas R$ 9.500.000,00 Desvalorização e Perdas de Ativos e Incorporação de Passivos R$ 2.000.000,00 Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos R$ 2.100.000,00 Transferências e Delegações Concedidas R$ 8.200.000,00 Custo das Mercadorias e Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados R$ 9.000.000,00 Arrecadação: 13 milhões + 11 milhões + 9.5 milhões +2.1 milhões = 35.6 milhões Despesas: 10 milhões + 6.5 milhões + 2 milhões + 8.2 milhões + 9 milhões = 35.7 milhões Resultado patrimonial: 35.600.000 – 35.700.000 = -100.000 (déficit) Questão 52 – insuficiência de arrecadação Questão 53 – resultado patrimonial Receita realizada – despesas empenhadas = resultado patrimonial (déficit ou superávit) Conta Contábil Valor (em R$) Despesa empenhada 1.300,00 Restos a pagar inscritos 900,00 Receitas patrimoniais recebidas 1.500,00 Despesa corrente liquidada 1.000,00 1.500-1.300 = superávit financeiro de 200 reais 54) Um edifício pertencente a uma entidade do setor público foi danificado por um incêndio. Após esse acontecimento, a entidade apresentou as seguintes informações: CONTA VALOR (R$) Valor contábil do edifício 1.000,00 Valor justo líquido de despesas de venda do edifício 800,00 Valor em uso do edifício 900,00 Com base nessas informações e considerando o disposto na NBC TSP 09 – Redução ao valor recuperável de ativo não gerador de caixa, assinale a alternativa que descreve o registro contábil, pela informação de natureza patrimonial, do ajuste ao valor recuperável do edifício. Resposta: Valor contábil (1000) – Valor recuperável(900) = 100 Questão 55 – fluxo de caixa líquido Identificar as entradas de caixa: 50+200+250 = 500 Identificar saídas de caixa: 260+50 = 310 (lembrar que é relativo atividades operacionais) Fluxo= 500-310= 190 Questão 56 Questão 57 – Receita realizada – Despesas realizadas = déficit/superávit Receita = 100+250+670+320= 1340 Despesas = 400+300+460 = 1160 1340-1160 = 180 de superávit
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