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GUIA DE ESTUDO
UNIDADE IV
Planejamento, Avaliação e Didática
2
PLANEJAMENTO, AVALIAÇÃO E DIDÁTICA
UNIDADE IV
PArA rEfLETIr
Prezado (a) estudante, antes de darmos início aos nossos estudos desta Unidade vamos 
refletir a partir do texto abaixo:
A visão do grande Rubem Alves - O Papel dos educadores
O estudo da gramática não faz poetas.
O estudo da harmonia não faz compositores.
O estudo da psicologia não faz pessoas equilibradas.
O estudo das “ciências da educação” não faz educadores.
Educadores não podem ser produzidos.
Educadores nascem.
O que se pode fazer é ajudá-los a nascer.
Para isso eu falo e escrevo: para que eles tenham coragem de nascer.
Quero educar os educadores.
E isso me dá grande prazer porque não existe coisa mais importante que 
educar.
Pela educação o indivíduo se torna mais apto para viver: aprende a pensar e 
a resolver problemas práticos da vida.
Pela educação ele se torna mais sensível e mais rico interiormente, o que 
faz dele uma pessoa mais bonita, mais feliz e mais capaz de conviver com os 
outros.
PArA INíCIO DE CONVErsA
Caro (a) estudante, estamos concluindo, com esta Unidade, a disciplina Planejamento, Avaliação e Di-
dática. Como forma de aprofundamento e no tocante à questão da reflexão escolhi para você o tema O 
papel do educador. Porém, seria muito importante que esse material fosse apenas o início de um estudo 
aprofundado, diferenciado para você que está se especializando. 
No novo tempo, no novo século, ainda é motivo de grande discussão o perfil do educador diante de exigên-
cias, demandas, necessidades que se acumulam num tempo tão urgente. É, pois, a sala de aula, a escola, 
a criança, que tanto necessitam de sua presença, de seu diferencial e de sua capacidade para tanta coisa 
se tornar realidade. O perfil do educador é portanto, nosso foco, gerado pela necessidade infinita de 
conversar, discutir, refletir e se apropriar da mais profunda concepção e responsabilidade, que através de 
Luckesi, “nem educando nem o educador são “seres dados prontos”. Estamos a caminho, em construção. 
Por isso, todos os dias, o educador está se constituindo, como educador. Todos são seres em processo.
3
VOCê sAbIA?
Você sabia que o termo educador está associado à pessoa que detém as informações a 
respeito de uma determinada área e compartilha com seus educandos? Pois é, aquele 
que tem responsabilidade de cuidar e educar crianças, desempenham um papel funda-
mental no processo de desenvolvimento infantil, pois servem de intérpretes entre elas 
e o mundo que as cerca. FELIPE (1998, p. 8).
Ao nomearem objetos, organizarem situações, expressarem sentimentos, os adultos 
estão cooperando para que as crianças compreendam o meio em que vivem e as nor-
mas da cultura na qual estão inseridas. Portanto, os diferentes profissionais envolvidos 
na Educação infantil têm uma importante tarefa a cumprir, na tentativa de contribuir 
para um desenvolvimento agradável e sadio. São, portanto, mediadores entre a criança 
e o meio.
Com o tempo, mais precisamente hoje, uma nova definição aparece para aquele que 
ensina: orientador de aprendizagem, atribuindo a este o domínio de um assunto, mas 
que em vez apenas de transmiti-los e compartilhá-los, também motiva o aluno a buscá
-los. Tem também a atribuição de orientar, acompanhar de perto o desenvolvimento da 
atividade proposta em consonância com a realidade. 
PALAVrAs DO PrOfEssOr
Meu caro(a), nosso objeto de estudo durante as três primeiras unidades foi a criança, 
mais especificamente a de zero a seis anos, caracterizadas na Educação infantil. O 
educador, objeto dessa unidade, é aquele que atua nessa faixa etária traz em si dife-
renciações, como citadas por Antunes (2006, p. 60):
”em toda educação, o que mais marca é, primeiro, o amor; depois, o exemplo; e, em 
terceiro lugar, o ensino, seria essencial que o (a) educador (a) infantil tivesse ilimitado 
amor a sua profissão e integral condição de transmiti-la através de seus atos, seus 
gestos e suas intervenções. Que gostasse muito de crianças e que mostrasse extrema-
mente sensível ao afeto que desperta”. 
E me questiono: será que somos diferentes ou somos, realmente, assim?
VEJA O VíDEO!
Convido você a refletir clicando no link e assistindo ao vídeo. Reflita e responda: Como 
você faria para mudar a opinião do entrevistado? Este vídeo tem aproximadamente 55 
segundos, espero que goste.
Acesse ao LINK. 
???
https://www.youtube.com/watch?v=xQRM3YMS8pQ
4
Voltando ao nosso raciocínio, um educador que ama e gosta do que faz e faz bem feito. Para isso, investe 
em si, no seu aperfeiçoamento, não só para si, mas para poder ajudar outros. E nessa teia, por ser tão 
complexo em espaço e tempo, de acordo com o interesse de cada educador. Com essa atitude, cria-se a 
identidade profissional, necessária à prática com a criança. É o zelo, o cuidar, o amor, o profissionalismo 
que constroem tal identidade. É a partir da sua dedicação que o reconhecimento torna-se notório, bus-
cando transformar antigas formas de educar em formas que facilitem a aquisição, a construção do saber. 
Tenho certeza que seu empenho, sua energia, traduzida em emoção quando os resultados acontecem, 
pela cumplicidade e afinidade entre educador X educando. Portanto, uma relação de afetividade.
1-AfETIVIDADE
Todas as pessoas do mundo têm ou já tiveram situações em que a afetividade aparece ou apareceu. Na 
linguagem geral, o termo, em seu radical, afeto, significa afeição, amizade, amor, designando um estado 
da alma, sentimento. Está relacionada também com o sentimento de ternura, amor, carinho e simpatia. 
Piaget diz que para haver a assimilação de algum conteúdo, seja ele teórico ou prático, seja em uma ins-
tituição de ensino ou em um laboratório, deve haver uma interação afetiva entre quem explica o conceito 
e quem recebe a informação. Tal afirmação tem um sentido muito profundo para o papel que o educador 
desempenha no seu dia a dia. 
Entende-se pois que a afetividade exerce um papel importante nas relações, além de influenciar decisi-
vamente a percepção, o sentimento, a memória, a autoestima, etc. tem-se um componente essencial da 
harmonia e do equilíbrio da personalidade. Portanto, entende-se que a criança, nesse contexto, necessita 
e deseja ser aceita, amada e acolhida, uma premissa para seu aprendizado. E é o educador que, prepara, 
ama, acolhe, aceita e conduz nesse sentido, pois é através dele, do educador, que a criança percebe-se e 
percebe seu mundo, seu modo de ser e de sentir o que está ao seu redor.
Por essa afetividade, ainda nos mostra Wallon: a afetividade é anterior ao desenvolvimento, e as emo-
ções têm papel predominante no desenvolvimento da pessoa, é por meio delas que o aluno exterioriza 
seus desejos e suas vontades. As transformações fisiológicas de uma criança revelam traços importantes 
de caráter e personalidade. A raiva, a alegria, o medo, a tristeza tem funções importantes na relação 
da criança com o meio, a emoção causa impacto no outro e tende a se propagar no meio social, pois 
é altamente orgânica. Assim, nessa teoria, acredita-se que a afetividade é um ponto de partida para o 
desenvolvimento do indivíduo.
2-AfETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INfANTIL
PALAVrAs DO PrOfEssOr
Como já foi comentando anteriormente sobre a Educação infantil, através da regulamentação da LDB, a 
qual tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos 
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. 
5
A partir da orientação acima, a afetividade, no campo da educação infantil, faz parte da rotina e do 
cotidiano educacional. Ela está associada ao aprendizado infantil, citado por Piaget, o desenvolvimento 
intelectual é considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvi-
mento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendên-
cias, valores e emoções em geral.
Observa-se, na prática do cotidiano profissionalou na vida cotidiana, mas com o olhar do educador, que 
a relação educador X educando, torna-se referencial, norteadora. Visto à contribuição de Saltini: “o edu-
cador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde 
podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam sentido, um peso e um respeito, 
enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião”.
VEJA O VíDEO!
No vídeo a seguir, os pontos ressaltados são: o desenvolvimento da criatividade, da 
afetividade e dos valores éticos nos primeiros anos de vida. Com isso, a formação dos 
profissionais dos que trabalham com a educação infantil são referências para que isso 
aconteça. Assista ele tem aproximadamente 2 minutos e 5 segundos. Analise e reflita. 
Espero que goste. LINK 
3-EDUCADOr E O PAPEL DE CUIDAr E EDUCAr
Prezado(a) estudante, durante muito tempo a escola de educação infantil teve como atribuição maior a 
questão assistencial à criança. Era o espaço em que elas permaneciam para que seus pais pudessem 
trabalhar, deixando seus filhos em local seguro. Assim, os profissionais que lidavam com essas crianças 
tinham a atribuição de “olhar” e brincar, enquanto o educador que fazia valer ensinar o que fora anterior-
mente preparado (planejado) para ensinar. Nesse período cada um tinha um papel: um cuidava e o outro 
educava.
Tal situação mudou. Hoje, quando o objetivo é o trabalho com criança, antes de mais nada, é necessário 
entender quais são suas necessidades, seus interesses e suas razões, conhecendo previamente o que é a 
criança, sua história, sua família, suas características próprias e individuais, de sua faixa etária, seu de-
senvolvimento. Todos esses elementos fazem parte do que futuramente servirá de “norte” para conduzir 
a criança para uma vida social, ampla, capaz de progredir, como primeiros passos para uma vida social 
plena. É a partir do cuidar, uma parte integrante da educação, que demanda integração de vários campos 
do conhecimento e cooperação de profissionais de áreas diferentes. Em cada uma delas é exigido conhe-
cimentos, habilidades e instrumentos que exploram a dimensão pedagógica.
https://www.youtube.com/watch?v=UFhSUlH_T_Q
6
Com a inovação, o ato de cuidar e de educar é implantar a ação pedagógica consciente, a qual estabelece 
uma visão do desenvolvimento da criança, fazendo uso da ética através do respeito às características 
peculiares da infância. É relevante que o educador, nesse caso exercite seu estado de observação e 
vigilância, o que proporciona mais consciência na decisão da ação que tomará através da observação. 
Para a prática do cuidar e educar, o reconhecimento que o desenvolvimento, a construção dos saberes, 
a constituição do ser não ocorre em circunstâncias isoladas, ela acontece de maneira permanente e em 
tempo integral, sendo a criança um ser completo, tendo sua integração social e construção como um ser 
humano permanentemente estabelecido em tempo integral.
Com a finalidade de conceituação, cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que a 
criança vive, exige seu esforço particular e a mediação do adulto como forma de proporcionar ambientes 
que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade. Nesse caso, cabe ao educador tal 
mediação.
GUArDE EssA IDEIA!
Cuidar e educar subtende-se que são pontos que se complementam, quando se fala em educação de 
criança. Apesar da ação de cuidar e educar estarem interligados, pois um é complemento de outro, tor-
na-se importante fazer uma distinção entre ambos, para ter uma maior compreensão tanto para suas 
diferenças como para suas características semelhantes.
Cuidar para o RCNEI significa uma parte integrante da educação, embora exigir conhecimentos, habi-
lidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica, ou seja, cuidar de uma criança em um 
contexto educativo demanda integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profis-
sionais de diferentes áreas. Ainda conforme o mesmo documento, diz: cuidar da criança é, sobretudo, dar 
atenção a ela como pessoa que está num contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo sua 
singularidade, identificando e respondendo às suas necessidades.
Para que se atinja um desenvolvimento integral, os cuidados relacionais que estão na esfera afetiva e dos 
cuidados com os aspectos do corpo, como por exemplo, o alimento e suas qualidades e outros cuidados 
com a saúde e sua forma são oportunidades de conhecer mais e mais sobre a criança e seus aspectos. 
Portanto, a importância do cuidado humano, reside em compreender como ajudar o outro a se desenvolver 
como humano.
Assim, cuidar tem caráter educativo quando na interação entre criança-criança, criança-adulto, ao mesmo 
tempo em que o ato de educar perde aquele caráter exclusivamente escolar, com a preocupação exacer-
bada com o intelecto. 
Educar significa proporcionar à criança a oportunidade de desenvolver sua capacidade e habilidade. Para 
o RCNEI a Educação infantil diz que: Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brinca-
deiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento 
das capacidades infantis de relação interpessoal e de ser e estar com os outros em uma atitude básica de 
aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade 
social e cultural (1998 p.24).
7
VOCê sAbIA?
Você se recorda que para Freire (1996) somos seres inacabados e estamos em constan-
te processo de aprendizagem durante toda nossa existência? Pois é, é necessário que 
no processo de construção do saber, a criança tenha acesso a situações diversificadas 
e significativas quanto ao desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e sócio-afe-
tivas. É nesse processo que a educação infantil auxilia o desenvolvimento e a formação 
da criança enquanto ser feliz e saudável.
4-DEsAfIOs DO EDUCADOr DA EDUCAÇÃO INfANTIL
Meu caro(a), é evidente que a função do educador infantil vem passando por reformulações consideráveis 
pelo que se apresenta o contexto e realidade da educação infantil. As necessidades, a tecnologia, as no-
vas formas e exigências do mundo, fazem com que Ele também se adapte a tantas mudanças e exigências.
A formação profissional é um dos pontos em que o cuidado se torna especial diante de tantas exigências 
e necessidades. Nessa perspectiva, o educador necessita ter uma formação sólida acompanhada de per-
manente atualização. O educador precisa definir o seu papel nesse processo de prática educativa para 
que o obtenha conhecimento necessário para sua atuação. Desse modo, o papel do educador no processo 
de inserção da criança, por exemplo, na educação infantil é mais que importante. Envolve capacitação e 
entendimento da real função do educador. Também é importante frisar que a capacidade de inovação e 
aperfeiçoamento profissional devem sempre buscar tornar sua atuação eficaz e significativa. 
É considerado um desafio, também nesse contexto, a necessidade de se estender através do trabalho 
pedagógico o esclarecimento para a família de tudo que se constrói, que se tem dificuldade, pois os pais 
precisam conhecer a proposta pedagógica da escola para poder compreender e contribuir com a atuação 
do educador e vice-versa. Constata-se que é uma via de mão dupla, onde sua formação passa a ser dife-
renciada para tal atuação. Segundo Sebastiani (2003) descreve as ideias propostas na Política Nacional 
da Educação infantil para a formação dos profissionais:
a) O profissional de Educação Infantil tem a função de educar e cuidar, de forma integrada, da crian-
ça na faixa etária de zero a seis anos de idade;
b) A valorização do profissional de Educação Infantil, no que diz respeito às condições de trabalho, 
plano de carreira, remuneração e formação, deve ser garantida tanto aos que atuam nas creches quanto 
nas pré-escolas;
c) Formas regulares de formação e especialização, bem como mecanismos de atualizaçãodos pro-
fissionais de Educação infantil, deverão ser asseguradas;
d) A formação inicial, em nível médio e superior dos profissionais de Educação infantil deverá con-
templar em seu currículo conteúdos específicos relativos a esta etapa educacional;
e) A formação do profissional da educação infantil, bem como a de seus formadores, deve ser orien-
tada pelas diretrizes expressas neste documento.
f) Condições deverão ser criadas para que os profissionais de Educação infantil que não possuem a 
qualificação mínima, de nível médio, obtenham-na no prazo máximo de 8 (oito) anos.
???
8
Portanto, a formação dos profissionais para atuar na educação infantil é um desafio que envolve a capa-
citação constante do educador e consequentemente sua valorização profissional. Para essa mudança, é 
necessária uma nova postura frente à educação infantil, através da maneira que se ensina e se aprende, 
buscando a promoção de troca e feedback de conhecimentos com as crianças. Trata-se de uma tarefa de-
safiadora em que a criança, na etapa de desenvolvimento em que se encontra, desenvolve sua autonomia 
amparada no “continente” que é seu educador.
Um dos grandes desafios do Brasil na atualidade, segundo Barreto (1998) referindo-se aos cursos de for-
mação de professores, é o de preparar um profissional altamente qualificado, principalmente, no que diz 
respeito à pesquisa e à reflexão da própria prática pedagógica. Portanto, eficácia e qualidade, dependem 
de formação, de excelência, de capacitação. 
Para Rios (2002-apud PASCHOAL, AQUINO, 2007, p. 196) a melhor qualidade professoral revela-se na 
sensibilidade do gesto docente, na orientação de sua ação para trazer o prazer e a alegria ao contexto do 
seu trabalho e à sua relação com as crianças. Alegria essa, melhor sentido, resultante do contato com o 
mundo e com a ampliação da busca e construção do conhecimento sobre ele – mundo humano e físico/
natural.
LEITUrA COMPLEMENTAr
A seguir, destaco as 20 qualidades do educador ideal. Fonte: Adaptado de Referenciais 
para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente – Documento para Consulta 
Pública, MEC/Inep. E você, pode acessar o documento na sua íntegra através do en-
dereço: LINK.
O professor ideal:
1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.
2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.
3. Conhece as didáticas das disciplinas.
4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.
5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos 
estudantes e seu nível de aprendizagem.
6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características 
de seus alunos.
7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.
8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.
9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.
10. Institui e mantém normas de convivência em sala.
11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.
12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.
http://consultaexamedocente.inep.gov.br/publico/download/Referenciais_para_o_Exame_Nacional_de_Ingresso_na_Carreira_Docente.pdf	
9
13. Aplica estratégias de ensino desafiantes.
14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.
15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.
16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos.
17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e 
no estudo.
18. Trabalha em equipe.
19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão.
20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.
VEJA O VíDEO!
Caro aluno, vimos as 20 qualidades do educador ideal e agora convido você para acessar 
o link abaixo e constatar uma ideia excelente que evidencia o que é ser professor/ 
educador. E para você, o que é ser educador? Ele tem aproximadamente 2 minutos e 53 
segundos. Espero que goste. LINK 
PALAVrAs DO PrOfEssOr
Chegamos ao fim! Aproveito para dividir com você, a experiência e o prazer de estarmos construindo 
aprendizados em prol da criança, nossos alunos, passíveis de tanta atenção e cuidado. 
E numa breve análise, concluímos que:
Através do planejar o ensino eficaz, se não houver o comprometimento do educador, a busca de sempre 
estar atualizado e de querer o melhor para suas aulas. 
O educador, quando planeja o trabalho, deve estar familiarizado com o que pode pôr em prática, de ma-
neira que possa selecionar o que é melhor, adaptando tudo isso às necessidades e interesses da criança. 
Na maior parte das situações, o educador dependerá de seus próprios recursos para elaborar seus planos 
de trabalho. 
Ele deverá também estar bem informado dos requisitos técnicos para que possa planejar, independente-
mente, sem dificuldades. 
Ainda temos que considerar que as condições de trabalho diferem de escola para escola, tendo sempre 
que adaptar seus projetos às circunstâncias e exigências do meio. 
Considerando que o ensino é o guia das situações de aprendizagem e que ajuda os estudantes a alcan-
çarem resultados desejados, a ação de planejá-lo é predominantemente importante para incrementar a 
eficiência da ação a ser desencadeada no âmbito escolar. 
https://www.youtube.com/watch?v=evM-OLlfAgc
10
Através do avaliar, o educador deve contribuir para a emancipação do educando, promovendo sua auto-
nomia bem como a construção do conhecimento. Nesse sentido, referindo-se ao processo educativo e ao 
aluno, Hoffmann (2001) esclarece que: o processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento 
imediato pelo aluno nas noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos equivalentes. Es-
sencialmente, porque não há paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os aprendizes 
estarão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos singulares e únicos. 
O olhar do professor precisará abranger a diversidade de traçados, provocando-os a prosseguir sempre.
Através da didática, o educador precisa romper com o medo, ser corajoso e audacioso, para mudar a sua 
prática tradicional e adotar essa nova tendência – lúdica; endossando as palavras de Freire (1992, p. 13 
e 14): “para permanecer vivo educando a paixão, desejos de vida ou de morte, é preciso educar o medo 
e a coragem. Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente. Medo e coragem de romper com o 
velho. Medo e coragem de construir o novo”. Para alguns educadores, isso é o verdadeiro desafio. 
VEJA O VíDEO!
Uma última reflexão: Lição de vida. LINK.
O que o vídeo representa para você? 
Só tenho a agradecer pela sua colaboração pois, nossa missão foi cumprida.
Muito obrigada por ter estado comigo! 
Um forte abraço e até breve!
 
rEfErêNCIAs bIbLIOGrÁfICAs
ANTUNES, Celso. Educação infantil: prioridade imprescindível. Petrópolis: Vozes, 2004.
BARRETO, A. Introdução: por que e para que uma política de formação do profissional 
de educação infantil? In: _________. Por uma política de formação do profissional de 
educação infantil. Brasília: MEC, 1994, p.011-015
FELIPE, J. Aspectos gerais do desenvolvimento infantil. IN: CRAIDY, C. M. Convivendo 
com crianças de 0 a 6 anos. Porto Alegre: Mediação, 1998. P. 7 -17
FREIRE, Madalena. O sentido dramático da aprendizagem. In: GROSSI, Esther Pillar; 
BORDIN, Jussara (Org.). Paixão de aprender. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 11-14.
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor 
qualidade. São Paulo: Cortez, 2002
PASCHOAL, J.D.; AQUINO, O.R. Reconstruindo caminhos e processos relacionados à 
formação de professoras para a Educação Infantil. In. PASCHOAL, Jaqueline Delgado 
(Org.). Trabalho pedagógico na Educação Infantil. Londrina
https://www.youtube.com/watch?v=FQEM6JcRUrY
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