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<p>FAVENI</p><p>FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE</p><p>FORMAÇÃO DE DOCENTES: EDUCAÇÃO INFANTIL, ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO ESPECIAL</p><p>DANIELE ARAÚJO GOMES</p><p>A FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL</p><p>RODRIGUES ALVES/AC</p><p>2023</p><p>A FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL</p><p>DANIELE ARAÚJO GOMES</p><p>Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.</p><p>Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.</p><p>Resumo: O presente trabalho tem como proposta refletir a respeito do papel do professor na educação especial , ressaltando algumas leis que contribuíram para garantir o direito de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino. A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1986. Evidencia-se também um breve conceito de inclusão social, necessidades educacionais especiais e integração. Para que haja de fato uma educação inclusiva é imprescindível que os professores busquem capacitação, aperfeiçoamento e formação continuada, a fim de proceder à mediação ao receber alunos com necessidades educacionais especiais, visando um ensino que respeite as diferenças e particularidades de cada indivíduo. Para tanto, a metodologia utilizada foi um levantamento bibliográfico e de caráter qualitativo a partir de Freire (2005), Fernandes (2006), Mantoan (2005), entre outros, onde através do qual se percebe a importância da educação inclusiva para os alunos com necessidades educacionais especiais e as leis que garantem a sua efetiva participação no ensino regular, fazendo com que as escolas busquem novos paradigmas e revejam a ampliação de seu Currículo e de seu Projeto Político Pedagógico, apoiando os professores no processo de ensino-aprendizagem, valorizando um ensino que leve em considerações as diferenças de cada um. Por fim, a inclusão implica uma mudança nas políticas educacionais e de implementação de projetos educacionais do sentido excludente ao sentido inclusivo, formando um ambiente onde a prática não precisa está limitada a um sistema errôneo ligado a paradigmas que segregam a real intenção do promover a educação.</p><p>Palavras-chave: Afetividade; Educação; Aprendizagem</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>É um grande desafio aos professores o processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, pois cabe a eles construírem novas propostas de ensino, atuar com um olhar diferente em sala de aula, sendo o agente facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Muitas vezes os professores apresentam resistência quando o assunto é mudança, proporcionando uma grande discussão de como incluir metodologias no processo de ensino que proporcione a inclusão de alunos com necessidades especiais dentro do âmbito educacional.</p><p>Quanto mais conhecemos determinado fato ou assunto, mais nos sentimos seguros diante dele. O novo gera insegurança e instabilidade, exigindo reorganização e mudança. É comum sermos resistentes ao que nos desestabiliza. Sem dúvida, as ideias inclusivas causaram muita desestabilidade e resistência (MINETTO, 2008, p.17).</p><p>Assim, cabe aos professores procurar novas posturas e habilidades que permitam compreender e intervir nas diferentes situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com que haja mudanças significativas pautadas nas possibilidades e com uma visão positiva das pessoas com necessidades especiais. Para que os objetivos do processo de inclusão sejam alcançados, deve haver mudanças nesse processo dentro do contexto escolar, que são realizadas através da reflexão comprometida e responsável pelos envolvidos referente à realidade inclusiva.</p><p>Considerando a importância do professor no processo de ensino educativo e inclusivo, os objetivos deste trabalho foram analisar e avaliar sua qualificação e habilidades frente à inclusão de alunos com necessidades especiais e o processo de aprendizagem proposto para tais alunos, a fim de facilitar a inclusão desses sujeitos de maneira eficaz e satisfatória.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>Sendo a educação especial uma área de estudo relativamente nova no campo da pedagogia, muitos professores encontram-se desestabilizados frente às concepções e estruturais sociais no que diz respeito às pessoas consideradas “diferentes”. Dessa forma, a partir do século XVI, a educação busca teorias e práticas focadas ao ensino de qualidade, com profissionais comprometidos em dar aos seus alunos um ensino de qualidade, independente de suas diferenças individuais. Nessa perspectiva de está aberto a conhecer o outro, Freire (2005, p. 58) em sua obra Pedagogia da Autonomia afirma que “o ideal é que na experiência educativa, educandos, educadoras e educadores, juntos ‘convivam’ de tal maneira com os saberes que eles vão virando sabedoria. Algo que não é estranho a educadores e educadoras.”.</p><p>Motivar e levar a criança a usar a sua criatividade, explorar seus sentidos, são aspectos muito presentes na educação infantil, porém, não efetivamente completos, porque observamos nos estágios, que nem todo professor ou monitor explora a criatividade das crianças, realizando apenas atividades monótonas. No entanto, esse é um ponto que chama muita atenção, justamente pelo processo de descoberta em que a criança passa, ou seja, que levam a criança a aprender como identificar as suas emoções e lidar com elas, nesse caso, especialmente na escola. Por essas razões, a escolha do tema foi proposta para abordar a afetividade, porque ela possui estreita relação com o processo de ensino-aprendizagem que a criança vai levar por toda a sua vida.</p><p>A infância é um período da vida humana em que são formadas as formas de pensar e viver, que são influenciadas pelos seus contatos pessoais, tanto na escola quanto na família. Segundo Ariès (1973), a infância é um fenômeno histórico e não necessariamente natural, onde as características da criança podem ser esquematicamente delineadas pela dependência ao adulto em troca de proteção.</p><p>A afetividade é definida por muitos autores como sendo o ato de realizar algo com afeição, simpatia, amizade, amor, sentimento e paixão, sendo esses os elementos básicos da afetividade. Porém é possível encontrar a definição de afeto através da atenção, do respeito ao próximo, do carinho e do acolhimento. Para Taille (1992), a afetividade é manifestada</p><p>Quando se trata de analisar o domínio dos afetos, nada parece haver de muito misterioso: a afetividade é comumente interpretada como uma "energia", portanto como algo que impulsiona as ações. Vale dizer que existe algum interesse, algum móvel que motiva a ação. O desenvolvimento da inteligência permite, sem dúvida, que a motivação possa ser despertada por um número cada vez maior de objetos ou situações. Todavia, ao longo desse desenvolvimento, o princípio básico permanece o mesmo: a afetividade é a mola propulsora das ações, e a Razão está a seu serviço (TAILLE, 1992, p. 65).</p><p>Em síntese, pode-se afirmar que a afetividade é um processo intrínseco ao ser humano que vem sendo desenvolvido desde a sua infância através de motivações. As ações do ser humano são motivadas pelo interesse a um objeto ou uma situação que se acrescentam cada vez mais com o desenvolvimento intelectual. O afeto é construído a partir do conhecimento e no processo de educação do ser humano.</p><p>Desde que as crianças nascem, elas precisam de cuidados especiais e de alguém que fique sempre por perto delas, quando crescem, se tornam mais independentes e autônomas, mas, em vários aspectos, principalmente na aprendizagem, a criança precisa de acompanhamento,</p><p>tanto da família, quanto da escola. Sabemos que a relação família-escola é extremamente importante para a vida escolar das crianças e adolescentes, e esse fator envolve a afetividade, pois se na relação professor-aluno não há afetividade, aos alunos pode se tornar mais complexo o desenvolvimento do processo que vai seguir.</p><p>Nessa perspectiva, Ostetto nos traz que “o pedagógico também envolve o que se passa nas trocas afetivas, em todos os momentos do cotidiano com as crianças; perpassa todas as ações: limpar, lavar, trocar, alimentar, dormir”. (2000, p. 192). Ou seja, na pedagogia é preciso que tenha afetividade, desde o momento de limpeza e acepção de um bebê, até os alunos maiores, que possuem demandas específicas da sua idade.</p><p>E isso é mais uma vez reforçado por Wallon (2007) pelo fato de que é contra a natureza humana tratar a criança fragmentariamente. Ou seja, desde os primeiros anos de vida a criança é tratada com um lado emotivo muito grande. E é através da afetividade que o indivíduo acessa ao mundo simbólico, pois é através dos desejos, intenções e motivos que mobilizam a criança na seleção de atividades e objetos.</p><p>É nesse contexto social que é desenvolvida a afetividade da criança, uma vez que é na base familiar que a criança tem sua primeira vivência e suas primeiras relações afetivas. Entretanto, é no ambiente escolar que esse processo é desenvolvido, tornando-se rico e significativo para cada ser, uma vez que a educação familiar somada à aprendizagem escolar irá contribuir na formação da criança.</p><p>Içami Tiba (1998) também se refere a esse problema afirmando que a maioria dos professores em atividade não apresentam no seu currículo profissional a capacitação necessária para exercer o papel de formador. Isso se dá pela crescente dificuldade em lidar com o aluno, uma vez que algumas escolas estão enraizadas a conceitos antigos perante uma nova sociedade.</p><p>As relações desenvolvidas entre o professor e um aluno são de extrema importância no processo de aprendizagem da educação infantil. São muitos os casos em que o professor é até mesmo considerado pela criança como um membro de sua família. Isso ocorre devido à proximidade diária do professor de educação infantil e por ser um dos primeiros contatos da criança com o universo educacional.</p><p>Esse pensamento de Krueger (2002) ressalta a importância da curiosidade para o aprendizado, uma vez que essa pode ser desenvolvida através de relações de afetividade, fazendo com que a criança se sinta amada, aceita, acolhida e ouvida.</p><p>O professor tem função primordial no acompanhamento do desenvolvimento da criança ao universo da busca e do interesse. A postura desse profissional deve manifestar na percepção e na curiosidade da criança que diferem o seu pensamento e o modo de sentir o mundo a cada idade (KRUEGER, 2002).</p><p>Nesse contexto, temos que a aprendizagem é um processo que apresenta afeitos sobre a mudanças comportamentais no indivíduo. Tais efeitos podem ser observados nas novas experiências que são construídas através de fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. O professor entra nesse processo como um mediador, com liberdade de intervenção que promove aprendizagens, com diálogo, colaboração e criatividade (MICHELS, 2010).</p><p>Um educador que não apresenta um trabalho afetivo, com emoção, pode causar uma série de efeitos não só aos alunos como a si mesmo. Segundo Lopes (2010), prejuízos emocionais, desgaste físico e psicológicos podem impactar no processo de ensino aprendizagem das crianças.</p><p>A infância é um período especial quando se pensa no processo de desenvolvimento humano. Neste, prioriza-se o cuidado, proteção e fiscalização, posto que as crianças estão construindo suas percepções de mundo.De acordo com Oliveira (2001), tradicionalmente, o cuidado e educação de criança pequena foram entendidos como aqueles assumidos pela família. Contudo, ao longo da história essa percepção foi sendo alterada junto com os estudos sobre a infância.</p><p>Faria (2002) destaca que na virada dos séculos XVIII para o XIX, quando da organização da sociedade burguesa, é que as crianças passaram a ser percebidas como seres sociais com necessidades próprias, dignas de atenção familiar e social. Apesar da criança ser percebida como sujeito com direitos e deveres garantidos pela Constituição Federal/1988, observamos ainda nos dias de hoje: o abandono e o trabalho infantil; as crianças sujeitas a violência familiar e social, vítimas de maus tratos; em privação social, sujeitas à marginalidade e a marginalização; as que se tornam responsáveis por seus irmãos menores quando da necessidade dos pais de trabalharem para sustento da família, fato que os impede de vivenciar a infância etc.Enfim, o quadro ainda apresenta grave situação de vulnerabilidade sócio educativa, familiar e emocional.</p><p>Segundo Oliveira (2001), a idéia de educar crianças menores de 6 anos de diferentes condições sociais já era tratada por Comenius, pedagogo considerado o fundador da didática moderna. Para o referido teórico, a educação de crianças deveria utilizar matérias a partir de modelos e coisas reais de modo a auxiliá-las no futuro a fazerem aprendizagem abstratas.</p><p>Foi preciso todo um movimento histórico que possibilitou mudanças significativas na forma de conceber a criança e o modo como ela se desenvolve. A creche teve que superar a visão assistencial com que era identificada. Os próprios educadores apenas recentemente passaram a discutir a creche e construir concepções do que seria instituição educacional que trabalhasse com crianças desde o primeiro ano de vida por um longo período diário (PINTO, 2002).</p><p>Histórica e culturalmente o atendimento de crianças de zero a seis anos em creches vinha sendo efetuado e mantido por programas e políticas de assistência social (OLIVEIRA, 2001). A Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) e, posteriormente, a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional (Lei de nº 9.394/1996) explicitaram na legislação normativa que reflete a nova concepção: a inclusão da educação infantil como primeiro segmento da educação básica</p><p>No artigo 29 da LDB encontra-se especificado que a finalidade da educação infantil é o desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (BRASIL, 1996)</p><p>Para alterarmos a concepção de educação assistencialista precisamos atentar para várias questões que vão muito além dos aspectos legais. Envolve, percebermos as especificidades da educação infantil e rever concepções sobre a infância, as relações entre classes sociais, as responsabilidades da sociedade e o papel do Estado diante das crianças.</p><p>A pedagogia tem-se beneficiado nos últimos anos das mais recentes descobertas da psicologia, psicanálise, antropologia e outros ramos do conhecimento e em especial ao que se refere à criança. Na creche a criança vai vivenciar suas primeiras experiências sociais, estabelecer relações para além do convívio familiar e procurar se adaptar ao convívio e as atividades inerente ao ambiente educacional.</p><p>Ao ingressar em uma instituição educacional a criança vai deparar-se com um novo mundo. É neste momento delicado para a criança, que o(a) educador(a) assume um papel relevante. A criança é apresentada a um mundo vasto, sistematizado através de uma lógica diferenciada da qual ela estava acostumada.</p><p>Cabe, portanto, ao educador promover apoio de forma a contribuir para o momento inicial de sua inserção no ambiente educacional, bem como no desenvolvimento afetivo e psicológico da criança. Para Winnicott (1985, p. 224) a tarefa de educador infantil tem dupla responsabilidade e oportunidade, visto que pode “dar assistência à mãe na sua descoberta das próprias potencialidades materiais e de assistir à criança [...] inevitáveis problemas psicológicos com que o ser humano se defronta”.</p><p>Enfatiza ainda o referido autor que, para desempenhar função tão delicada faz-se necessário uma pessoa resoluta e coerente em</p><p>seu comportamento para com a criança, discernindo suas alegrias e mágoas pessoais, tolerante com suas incoerências e apta a ajudá-la no momento de necessidades especiais (WINNICOTT, 1985).</p><p>O educador deve possuir conhecimentos técnicos resultantes de sua formação e de uma atitude de objetividade em relação às crianças sob seus cuidados. Desta forma, cabe o educador proteger as crianças de suas próprias emoções fortes e agressivas, exercendo orientação necessária na situação imediata, quando da necessidade da criança em resolvê-los (WINNICOTT, 1985).</p><p>Segundo Morales (2001) a relação professor-aluno na sala de aula é complexa e abarca vários aspectos, ou seja, não se pode reduzi-la a uma fria relação didática nem a uma relação humana calorosa. Mas é preciso ver a globalidade da relação professor-aluno mediante um modelo simples relacionado diretamente com a motivação, mas que necessariamente abarca tudo o que acontece na sala de aula e há necessidade de desenvolver atividades motivadoras. Assim sendo, as relações entre docentes e discentes envolvem comportamentos intimamente relacionados, em que as ações de um desencadeiam ou promovem as do outro. Dessa maneira, o aluno não é um depósito de conhecimentos memorizado, como se fosse um fichário ou uma gaveta. O aluno é um ser capaz de pensar, refletir, discutir, ter opiniões, participar, decidir o que quer e o que não quer.</p><p>Para promover essa relação em sala de aula entre professor e aluno exige tanto do docente como do discente, e assim contribui para melhoria de todos, os alunos com necessidades especiais que precisam desses professores para uma inclusão justa e satisfatória, precisam entre outros fatores de empatia e aceitação dos professores e demais componentes escolares. A aceitação ou consideração positiva incondicional do professor em relação ao aluno consiste numa postura de aceitação irrestrita e de respeito à pessoa do aluno, no sentido de acolher a sua alteridade, respeitando-o em sua singularidade, pois digno de confiança. Nesse sentido, uma ressalva a ser feita é em relação à questão da incondicionalidade da aceitação que nos remete ao próprio construto da congruência, pois aceitar o aluno de maneira incondicional pode, em alguns momentos, ferir o princípio da autenticidade.</p><p>Outra atitude considerada essencial no estabelecimento de um ambiente favorável à aprendizagem auto-iniciada e/ou experiencial é a compreensão empática do professor para com o educando. Ser empático é a capacidade do professor de “captar” o mundo do educando “como se” fosse o seu próprio mundo, tentando colocar-se em seu lugar, sem deixar, contudo, de ser ele mesmo.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Nota-se que houve um grande avanço nas instituições de ensino para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, fazendo com que os professores buscassem novos paradigmas e novas formas de ensinar, a fim da inclusão de todos no ensino regular, melhorando a autonomia e independência desses alunos.</p><p>Cabe ao professor realizar seu trabalho voltado ao direito da igualdade e de oportunidade a todos, o que não exige um único modo de educar, mas o de poder oferecer a cada indivíduo o que melhor atende às suas necessidades frente às suas características, interesses e habilidades.</p><p>Formar um ensino que respeite a diversidade das pessoas e aprender com isso, usufruindo de conhecimentos construídos por cada um na perspectiva de um crescimento interpessoal, pois a possibilidade de aprendizagem dessas pessoas está diretamente relacionada ao intuito de aprender, estimulado pelo professor e por todos os sujeitos que se relacionam, possibilitando a aquisição de novas funções cognitivas que será essencial para sua trajetória escolar, independente de suas necessidades e/ou capacidades.</p><p>A inclusão implica uma mudança nas políticas educacionais e de implementação de projetos educacionais do sentido excludente ao sentido inclusivo, formando um ambiente onde a prática não precisa estar limitada a um sistema paralelo de educação.</p><p>Para que os professores possam trabalhar na educação inclusiva é necessário que ocorram mudanças estruturais e pedagógicas, quebrando barreiras e abrindo portas para os alunos com diversos tipos e graus de dificuldades e habilidades.</p><p>Por fim, nota-se a importância do professor nesse processo, pois é através dele que os alunos aprendem a conviver com as diversidades e diferenças na sala de aula, fazendo com que haja um ensino voltado à compreensão e ao respeito mútuo, onde não haja discriminações, pois não existem pessoas melhores e nem piores devidos às suas particularidades, o que existe são diferenças que precisam ser superadas.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALENCASTRO, C. E. As Relações de Afetividade na Educação Infantil. Porto Alegre: UFRGS, 2009. Disponível em: <http://peadalvorada09.pbworks.com/f/afetividade.pdf>. Acesso em: 05 abr 2018.</p><p>ALMEIDA, A. R. S. A emoção na sala de aula. Campinas: Papirus. 1999.</p><p>ALMEIDA, A. R. S. A afetividade no desenvolvimento da criança: contribuições de Henri Wallon. Inter-Ação: Revista da Faculdade de Educação da UFG, v. 33, n. 2, p. 343-357, jul./dez. 2008.</p><p>ALVES, F. Afetividade na Prática Docente no Ensino Escolar Fundamental. Maringá/PR – UEM, 2011. Disponível em: <http://www.crc.uem.br/pedagogia/documentos/franciele_alves.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2018.</p><p>BORBA, V. R. S.; SPAZZIANI, M. L. Afetividade no contexto da Educação Infantil. GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos. 30ª Reunião Anual da ANPED. Anais... Caxambu, 2005.</p><p>4</p>