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peça 2 civil CASO ANDRE DE MORAES

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR(A) RELATOR (A) DA 8º VARA CIVIL DE CAIRIRI DO OESTE DO ESTADO DE ALAGOAS.
Processo nº: XXXXXXXXXXXXXXXX
Origem: ____________________de CIDADE/UF
Agravante:
Agravado:
ANDRÉ DE MORAIS, por meio de seu advogado o Dr. __________, procuração em anexo, escritório profissional localizado na Rua:__________, e com endereço eletrônico:__________, não se conformando, data vênia, com a veneranda decisão proferida nos autos principal (cópia em anexo), a qual indeferiu o pedido de gratuidade da justiça, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor o presente
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Nos termos do art. 1.015, inciso V, do CPC, pelas razões aduzidas em anexo, nas quais demonstra o equívoco da decisão recorrida, que deve ser reformada ao final, porém atribuindo-se, desde logo, os efeitos ativo e suspensivo ao recurso, ante o perigo da demora no seu julgamento final.
Requerendo a juntada das inclusas razões, e seu normal processamento. Com fulcro no art.1.017, incisos I e II Do CPC, esclarece que junta as peças obrigatórias para instruir o presente recurso.
Deixa de juntar contestação do agravado, pois ainda não foi citado, e não apresentou esta peça nos autos, pois trata-se de decisão inaudita altera parte.
Na forma do art. 425, inciso IV, do CPC, o patrono que esta subscreve declara a autenticidade das cópias reprográficas das peças constantes do processo judicial, sob sua responsabilidade pessoal.
Informa, também, que, em cumprimento ao art. 1.018, § 2º, do CPC, juntará, oportunamente, cópia do presente recurso ao processo de origem. Esclarece, por fim, que deixa de realizar o devido preparo, pois o motivo do presente recurso é discutir justamente o direito da Assistência Judiciária Gratuita, ou Gratuidade da Justiça.
Esclarece, outrossim, com vistas ao preenchimento dos requisitos do art. 1.016, inciso IV, do CPC, o endereço do advogado do agravante encontra-se na procuração anexa.
O procurador da agravada juntou, espontaneamente, pedido de vistas aos autos principal, juntamente com procuração. Porém, O Magistrado a quo, postergou a apreciação do pedido feito pela parte Agravada para momento posterior ao recolhimento das custas iniciais. Portanto, tendo em vista ser agravo de instrumento em face de decisão que negou a gratuidade da justiça, antes de apreciação de qualquer outra coisa, nesse rumo, o agravado ainda não foi citado.
Pelo Agravante:
Termos em que pede deferimento.
____ de _______de 2023 cidade ________.
ADVOGADO: 
OAB Nº XX.XXX 
RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Processo nº:
8º VARA CIVIL D COMARCA DE CAIRIRI DO OESTE/ ALAGOAS 
Agravante: ANDRÉ DE MORAIS 
Agravado:
I- BREVE HISTÓRICO DO PROCESSO
O Agravante propôs AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL em face da empresa Trem Bom – Pães de Queijo e cia a qual prestou serviços com o pagamento parcelado em 4x sendo eles pagados com cheques em nome de outro que ate então não se sabe de certo qual é sua associação com a empresa. Não recebendo o valor do serviço fez com que a situação financeira do agravante piorasse e o deixando em uma condição de carência sem condição de continuar mantendo a empresa na ativa. 
Juntos com a inicial foram apresentados documento que demonstram que a Agravante faz jus à benesse da gratuidade da justiça, entretanto, o Douto Juiz de primeiro grau indeferiu à Agravante os benefícios da justiça gratuita, determinando que a Agravante providenciasse o recolhimento das custas e despesas processuais, “( pedaço da decisão que negou o benefício)”.
Em síntese, o necessário.
II-DO EFEITO SUSPENSIVO
Ab initio, consoante permissivo do artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, “requer-se” seja deferido o efeito suspensivo ao presente recurso, determinando-se ao respeitável Magistrado a quo que faça constar nos autos estar a Agravante amparada pelos benefícios da justiça gratuita.
A medida se justifica: primeiro, por estar presente o fumus boni iuris, fato que se constata pela simples consulta de farta jurisprudência deste Egrégio Tribunal, onde se afirma que, para se obter o referido benefício, basta a simples afirmação nos autos (a declaração de pobreza foi juntada aos autos, firmada pela própria Agravante), sendo sabidamente desnecessário que a Agravante faça prova negativa; segundo, por estar presente o periculum in mora, tendo em vista que a ausência do referido benefício trará graves prejuízos processuais a Agravante, inclusive, na extinção da presente demanda.
Portanto, o fumus boni iuris e periculum in mora estão presentes nos autos, como se demonstrou, assim, respeitosamente, requer que seja concedida a liminar, com escopo de determinar o Juízo a quo que, por sua vez, que anote nos autos ser o Agravante beneficiária da justiça gratuita, determinando, no mais, o prosseguimento do feito.
III- DO DIREITO 
Antes de tudo, urge asseverar que a Lei nº 1.060 de 05 de fevereiro de 1950, até então principal legislação correspondente a regular os benefícios da justiça gratuita, ainda permanece em vigor, embora parcialmente.
Disciplina a Legislação Adjetiva Civil, “Art. 1.072 – Revogam-se: (...) III os arts.2º, 3º, 4º, 6º, 7º, 11º, 12º e 17º da Lei n.º 1.060 de 5 de fevereiro de 1950;”.
Nesse compasso, com a vigência do Código de Processo Civil, há uma revogação limitada, a saber:
A Lei 1.060/1950. Até a edição do CPC/2015, a Lei 1.060/1960 constituía a principal base normativa do benefício da justiça gratuita. Essa lei não foi completamente revogada pelo CPC/2015, sobretudo porque há nela disposições que se relacionam à assistência judiciária. (Teresa Arruda Alvim Wambier ... [et. al.], coordenadores. Breves comentários ao Novo Código de Processo Civil. – São Paulo: RT, 2015, p. 355).
A Constituição Federa afirma que tal benefício passou a constituir-se em verdadeira garantia constitucional. Nessa diretriz, estabelece o inciso LXXIV, de seu artigo 5º, em observância ao devido processo legal.
Uma vez que trata de pessoa física, a justiça gratuita deve ser concedida à vista da simples afirmação da parte, posto que essa goza de presunção juris tantum de veracidade, cabendo à parte contrária produzir prova em sentido contrário, arguindo a indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça como matéria preliminar (inciso XIII, do artigo 337).
A Agravante não tem condições de recolher as custas e despesas processuais pois encontra-se em uma situação de falência afinal como já citado anteriormente ele foi vitima praticamente de um golpe para não citar outros termos e com isso acabou prejudicando seu sustento e junto o de sua família. Sua empresa encontra se fechada por não conseguir manter de portas abertas por falta de verbas. Assim o mesmo está recebendo ajuda dos vizinhos para se manter.
O artigo 99, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, prevê que:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
[...]
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
Nesse diapasão, o Ilustre Magistrado tão somente poderia indeferir o pedido quando absolutamente seguro de que a parte, em verdade, teria condições de arcar com as custas e despesas judiciais, o que não foi o caso.
De outro bordo, registra-se que a parte contrária poderá requerer, a qualquer momento, durante a instrução processual, a revogação de tais benefícios, condicionada a demonstração cabal quanto a existência de recursos pela parte adversa (artigo 100,caput do Código de Processo Civil).
Posto isto, uma vez que Agravante demonstrou que não aufere rendimento mensal acima do mínimo necessário para sua sobrevivência, requer aos Ilustres Desembargadores a concessão do benefício a Agravante, com a consequente reforma da decisão de primeira instância, pois os fatos comprovam a real motivação do pleito.
IV- DOS PEDIDOS
 requer a concessão do efeito suspensivo, bem como, requer que, ao final, este agravo de instrumentoseja reconhecido e provido em seu mérito por esta Egrégia Turma.
Em suma, tem-se que a decisão guerreada, na parte citada em linhas anteriores, com o devido respeito, merecer ser agravada, por todas as considerações destacadas.
Pede, como questão de fundo, a reforma do decisório atacado, objetivando, em consequência, conceder o benefício da justiça gratuita a Agravante. Além disso, provendo-o para, anular o ato decisório, que denegou o pedido de gratuidade da justiça.
Respeitosamente nestes termos em que pede deferimento.
____ de _________de 2023 cidade ___________.
Advogada OAB

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