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É importante entender que a pessoa com deficiência também progride e atravessa etapas durante seu processo de desenvolvimento. No entanto, o que acontece é que ela estaciona em uma dessas etapas ou apenas caminha mais lentamente que as pessoas integradas nas faixas médias, determinadas socioculturalmente como “normalidade” (Rosadas, 1994). AULA 4 Instrumentos de Avaliação para TEA eTDAH em Sala de Aula Avaliação da aprendizagem Realizar críticas sobre as pessoas é algo que constantemente fazemos, sem nem nos darmos conta disso. A questão é que, ao pararmos para avaliar alguém, não estamos julgando nesse momento, mas, com uma disposição acolhedora, devemos qualificar algo, visando a uma tomada de decisão em relação a determinada ação, fato que normalmente não acontece na escola (Luckesi, 2002). Estamos tão preocupados em atribuir uma pontuação aos alunos que muitas vezes nos esquecemos de considerar os aspectos em que eles estão inseridos. A avaliação precisa ser sistematicamente pensada como uma forma de auxiliar o processo de ensino e aprendizagem, sem punir o aluno que não consegue responder aos estímulos, conforme afirmação de Luckesi (2002). É relevante entender que o processo de aprendizagem da pessoa com deficiência, em alguns casos, tende a ser mais lento. Como vimos antes, a pessoa com deficiência tem desenvolvimento muitas vezes comprometido devido a fatores familiar, sociais, econômicos ou culturais. Portanto, é preciso considerar a individualidade do aluno dentro do seu cotidiano de vida, tenha ele deficiência ou apenas dificuldade de aprendizagem. Não se pode pensar em avaliação sem antes refletir sobre todos esses aspectos, considerando que a função primordial da avaliação é auxiliar a aprendizagem visando o desenvolvimento integral do aluno. Ela precisa ser um instrumento mediador entre o professor e os alunos sem classificá-los como mais inteligentes ou menos dotados de inteligência. Nessa perspectiva, Hoffmann (2005) introduz a teoria da avaliação mediadora, que tem por objetivo ressignificar essa prática como acompanhamento da construção do conhecimento dos alunos. Todavia, o professor, juntamente com toda a escola, deve participar ativamente desse processo, questionando seus métodos, suas atitudes e ajustando sua proposta pedagógica, aspirando favorecer a aprendizagem de seus alunos. “A avaliação é a reflexão transformada em ação” (Hoffmann, 2005, p. 57). Então, o ato de avaliar deve ser uma ação inclusiva, como um processo dialógico entre o professor e o educando. Diante dessa concepção, a avaliação precisa auxiliar o aluno em relação ao seu aprendizado, compreendendo e respeitando sua individualidade, na intenção de subsidiar a construção do conhecimento articulado a um projeto pedagógico que se assume construtivamente (Luckesi, 2005). Não se trata de atribuir uma pontuação classificatória para o desempenho final do aluno, mas, lançando mão de uma visão autoritária, a avaliação da aprendizagem deve pautar-se em perceber o que estava acontecendo antes, o que acontece no momento e o que irá acontecer com o educando, visualizando-o como ser em desenvolvimento e em construção permanente, como afirma Luckesi (2005). Fazer uma página para cada aluno e realizar os mesmos registros periodicamente. ficha individual específica Fazer uma página para anotações de toda a turma periodicamente, registrando o relacionamento entre eles e determinados alunos com TEA ou TDAH ou qualquer outro transtornou ou Deficiência se for o caso. ficha de anotações da turma Periodicamente anexar avaliações para comparar progressos ou casos de estabilidade sem sucesso de aprendizagem, registrar todos os detalhes referente a maneira que foi avaliado e quando. comparações entre avaliações já realizadas Analisando sempre a BNCC realizar anotações referente ao progresso do aluno dentro dos Campos de Experiências ou em cada Componente Curricular ficha de progressão individual - ed infantil e ensino fundamental Lembrando que se o aluno com TEA tem 10 anos, mas possui habilidades de uma criança de 4 anos este aluno deve ser avaliado com base em suas capacidades. É no Relatório Individual que você irá descrever que esse aluno apesar de ter 10 anos de idade possui habilidades que correspondem a faixa etária de 4 e 5 anos. O aluno com TDAH deve ser avaliado dentro de suas capacidades cognitivas também. Levando em consideração todos os pontos que influenciam no rendimento da sua aprendizagem e do seu desenvolvimento. O quadro IAR é indicado para avaliar alunos no processo que antecede a Alfabetização ou no momento em que ele está se desenvolvendo nesse assunto. MOD ELO
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