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ESTUDO DE CASO FINAL

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Período: 2022.2
Prof.: Vanessa	
Disciplina: PROGRAMA INTERDISCIPLINAR P1
Curso: PSICOLOGIA
Data: 29/10/2022
Verificação: ESTUDO DE CASO
Equipe (nomes completos, de 3 a 4 pessoas):
- Anna Beatriz Souza Aires 
- Andrea Cristina Nocrato Silveira
- Francisco Célio Barros de Oliveira 
- Natália Pereira Martins
- Silmara Gessika Oliveira de Almeida 
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Turno: NOITE
Nota: 
RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE CASO
1. DEFICIENTE VISUAL
Manu é uma jovem de 20 anos, estudante de direito, extrovertida e de bem com a vida. Vive na condição de deficiente visual parcial, desde o seu nascimento ela enxerga vultos e silhuetas, porém não consegue defini-los, porém durante a entrevista sempre demonstrou bom animo e disposição para viver. Vestia-se de maneira infantilizada com acessórios infantis, como uma bolsa composta de lantejoulas com figuras de unicórnios e laço na cabeça. 
Segundo ela, a família sempre foi sua base, servindo de apoio e de incentivo para suas conquistas. Durante a entrevista a mesma mencionou que sempre busca estar ao lado de outras pessoas, além de ser envolvida nas atividades da faculdade também participa de atividades extracurriculares, como um canal no Youtube, atividades da igreja, entre outros. Para ela, as principais dificuldades que enfrentadas na sua vida é a falta de acessibilidade e de materiais para o estudo da faculdade, tendo que recorrer a aplicativos de leitura. Ela falou sobre a dificuldade em socializar principalmente quando precisa fazer trabalhos em grupo da faculdade. 
Ela apresentou um comportamento bastante infantilizado podendo esse comportamento ser fruto de uma relação superprotetora da família, incluindo sua madrinha. Inclusive isso se verifica na forma de vestimenta como mencionado. 
Manu se contradiz quando diz que tem uma boa relação com a sua condição, mas almeja segundo ela uma cirurgia para então poder ver pela primeira vez. Quando questionada sobre relações afetivas (casamento) ela esboçou de forma enfática que não queria de forma alguma. Em dado momento a sua reação assemelhou-se a de uma criança. 
Apresentava constantemente uma perda de concentração e uma necessidade de autoafirmação, sendo visível a falta de habilidade em lidar com algumas situações de conflito, pelo fato de não ter aprendido desde criança, o que prejudica seu senso crítico.
No caso apresentado, fica claro a necessidade de um acompanhamento psicológico para a Manu, para que ela aprenda a lidar com a situações, inclusive quando sua família não estiver presente. Já para sua família (pai, mãe, madrinha e outros) o acompanhamento se torna necessário para que aprenda a identificar que Manu cresceu e é uma adulta.
2. TRANSEXUALIDADE
Karla é uma jovem mulher transexual de aproximadamente 24 anos de idade, que desde a infância se via insatisfeita com o seu gênero biológico. Filha de pai e mãe catadores de materiais recicláveis sempre enfrentou vários preconceitos inclusive da família (pai). Ainda na infância Karla relata ter sido abusada por alguns colegas da escola e inclusive foi repetidamente espancada por seus agressores. Aos 12 anos, Karla relata, que já conseguia identificar que aquele corpo masculino não era o que a fazia feliz, porém achava que se tratava da sexualidade. Aos 13 anos ela contou à sua mãe que era gay, nessa conversa a mãe disse que já desconfiava, o pai escutou a conversa entre ambas e sua reação foi de espancar (bateu de forma violenta) em Karla. Fazendo ela dizer ao pai: “se sua intenção em me bater é fazer eu virar homem, pode matar logo[...]”. 
Depois disso ela foi morar com a avó, porém a perseguição não cessou, por parte dos colegas e de pessoas próximas. Karla relata de maneira chocante, uma situação em que um homem casado e de sua confiança a levou para o meio de uma estrada e tentou abusar da mesma.
Aos 14 anos, sem qualquer orientação médica e psicológico ela resolveu tomar estrógeno para começar a se transição em mulher, pois nessa época ela já havia se identificado como mulher trans e não mais como gay. Por trás de uma vida cheia de violências, ela diz que passou a ter diversos problemas psicológicos como pensamentos intrusivos. 
A prostituição já esteve presente em uma fase de sua vida, mas ela não se sentia bem e queria se manter com seu próprio trabalho, assim como conseguir um homem que a respeitasse como mulher e estivesse disposto a enfrentar de cabeça erguida todas as formas de preconceitos.
Ela conseguiu um companheiro e consegue viver uma relação estável com ele, uma vez ou outra sofre com piadas de algum civil. 
Karla também relata que apesar de se encontrar casada e com uma vida estável ainda sofre com a autossabotagem e pensamentos intrusivos (Quando ela imagina fazendo com alguém o que fizeram com ela, (sendo que agora ela no lugar do agressor). Ela sabe que apesar de não ser capaz de reproduzir as ações fica em estado de ansiedade e aflição, com isso, para tenta aliviar a dor ela faz uso de remédios sem prescrição médica, faz acompanhamento psicológico no PAPS. 
3. CASO COVID-19
O relato é de um enfermeiro que esteve à frente do centro de Covid-19 da cidade de Limoeiro do Norte-CE na época da pandemia. É um relato forte de um profissional que esteve na linha de frente de uns dos piores momentos que a humanidade enfrentou, mostrou-se ser forte em relação a situações de perdas de pacientes e do luto na família, atualmente ele ainda continua como coordenador da unidade designada para receber pessoas com casos suspeitos ou confirmados de covid-19. 
Teve momentos da entrevista que ele fala sobre o falecimento de seu avô que morreu acometido pelo vírus, ele diz que mesmo trabalhando na atenção primaria, todos os dias ia ao hospital acompanha a situação de saúde de seu avô, avô esse que ele morava na mesma casa, ele chegou a comenta que também não sabe se o vírus chegou até ao avô por meio dele ou se o avô se infectou por outra pessoa, ele comentou que após a morte do avô só se afastou do trabalho três dias e depois continuou trabalhando normalmente.
Ele diz não sentir traumas que apesar do momento difícil e desafiador para corpo e para a mente consegue superara com tranquilidade.
Não comentou se fazia acompanhamento psicológico.

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