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Max Lucado - Licoes de Vida Romanos Passediante

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N O V O T E S T A M E N T O
M k ...
ROMANOS
M a x L u c a d o
O GRANDE PROJETO DE DEUS
R o m ano s é um livro fora de série! Considerado um dos maiores 
textos teológicos jamais escritos, ele apresenta as boas-novas de 
maneira precisa e peculiar, Esse inigualável manual de vida cristã 
nos ensina não apenas a respeito dos dons espirituais, do amor e 
da boa cidadania, mas apresenta ainda um retrato bem apurado 
da condição humana, levando-nos a refletir sobre o sentido da 
vida e a esperança que Deus nos concede. Romanos é um texto 
essencial acerca do crescimento e do fortalecimento da igreja, 
convidando-nos a repensar os caminhos que estamos trilhando e, 
com isso, realinhar o rumo.
Os livros da série Lições de Vida são valiosos recursos para o estudo 
da Bíblia, de forma individual ou em grupo. Cada seção oferece impor­
tantes explicações, reflexões, ensinamentos, perguntas para debate 
e orações, a fim de que você amplie, de maneira prática e prazerosa, 
seu conhecimento da Palavra de Deus.
Max Lucado é pastor e escritor de best-sellers mundialmente aclamados, 
com mais de setenta livros publicados e oitenta milhões de exemplares 
vendidos em dezenas de idiomas. Ele serve, atualmente, na Igreja de 
Oak Hills em San Antonio, Texas (EUA), junto com a esposa, Denalyn, 
e três filhas. Max e Denalyn atuaram por cinco anos como missionários 
no Brasil.
MC
mundocristao Es
tu
do
 B
íb
lic
o
MAX LUCADO
R O M A N O S
O GRANDE PROJETO DE DEUS
Traduzido por DANIEL FARIA
MC
mundocristão
São Paulo
Copyright © 2007 por Thomas Nelson
Publicado originalmente por Thomas Nelson Inc., Nashville, Tennessee, EUA.
Direitos negociados por Silvia Bastos, S. L., Agência Literária.
Os textos de referência bíblica foram extraídos da Nova Versão Internacional (NV1), da 
Bíblica, Inc., salvo indicações específicas.
Todos os direitos reservados c protegidos pela Lei 9.610, dc 19/02/1998.
É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste livro, por quaisquer meios 
(eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação e outros), sem prévia autorização, por 
escrito, da editora.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Lucado, Max
Romanos: o grande projeto de Deus / Max Lucado; traduzido por Daniel Faria. — São 
Paulo: Mundo Cristão, 2014. — (Coleção lições de vida)
Título original: Book of Romans: God’s Big Picture.
Bibliografia.
1. Bíblia. N.T. — Romanos — Comentários 2. Bíblia. N.T. — Romanos — Crítica e 
interpretação 1. Título. II. Serie.
12-15239 CDD-227.106
índice para catálogo sistemático:
1. Romanos: Epístolas de Paulo: Interpretação e crítica 227.106 
Categoria: Estudo Bíblico
Publicado no Brasil com todos os direitos reservados por:
Editora Mundo Cristão
Rua Antônio Carlos Tacconi, 79, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04810-020
Telefone: (11)2127-4147
www.mundocristao.com.br
O rien ta ções ao l íd e r 7
C omo est u d a r a B íb l ia 9
I n t ro d u ç ã o a R omanos 13
L ição 1
Justos diante de Deus 15
L ição 2
Conhecendo a Cristo 23
L ição 3
Uma dádiva inestimável 29
L ição 4
Abraão e a fé 35
L ição 5
Vitória sobre o pecado 41
L ição 6
Sem culpa 47
L ição 7
O plano perfeito de Deus 55
L ição 8
Chamado por Deus 61
L ição 9
Um corpo, muitas partes 67
L ição 10
Amor verdadeiro 73
L ição 11
Aceitando uns aos outros 79
L ição 12
“Brilha no meio do teu viver” 85
N ota ao l e it o r 91
Estudar a Bíblia é um dos grandes privilégios que recebemos do 
Senhor. Ê desejo dele que conheçamos sua Palavra inspirada, que 
é ú til p a ra o ensino, p a ra a repreensão, p a ra a correção e p a ra a ins­
trução na ju stiça , p a ra que o homem de D eu s seja apto e p lenam ente 
preparado p a ra toda boa obra (2Tm 3.16-17). Somos incentivados a 
crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e S a lvador Jesus 
Cristo (2Pe 3.18). O próprio Jesus nos ensinou a amar a Deus de 
todo o nosso entendim ento (Mc 12.30).
Para atingir esses objetivos, ele designou alguns como pastores 
e mestres, a fim de edificar seu povo e conduzi-lo à maturidade 
na fé (cf. E f 4.11-16), e M ax Lucado, como um desses vocaciona­
dos, tem se comprometido com o reino no ensino da Palavra. Por 
isso, temos a satisfação de oferecer à Igreja evangélica este valioso 
material didático para ser usado em grupo, porque acreditamos 
que o estudo em conjunto torna o aprendizado interessante, rico e 
produtivo (cf. Pv 27.17). Porém, não existe nenhum impedimento 
ao estudo individual.
A fim de tornar o aprendizado mais eficaz, apresentamos al­
gumas dicas importantes:
1. Antes de tudo, ore e peça orientação ao Senhor para que a 
Palavra seja ensinada e entendida com fidelidade e clareza.
2. Prepare-se adequadamente. Familiarize-se bem com cada 
lição e não deixe de buscar subsídios para enriquecer o ensino.
3. Torne o aprendizado interativo e incentive a participação 
de todo o grupo.
4. Trate com respeito todas as contribuições dos participantes. 
Se houver necessidade de divergir de alguma ideia ou corrigi-la, 
faça-o com mansidão e brandura (G16.1; E f 4.2; T t 3.2; T g 3.13).
5. Evite que uma pessoa domine a discussão. Isso inclui o lí­
der. Assim, para proporcionar o crescimento do grupo, resista à
tentação de dominar ou manipular a coletividade e impor seus 
próprios pontos de vista.
6. Use a imaginação e a criatividade para incrementar as au­
las. Recorra a símbolos visuais, vídeos, músicas, dramatizações etc. 
Lembre-se: faça isso com moderação.
Esperamos que estas orientações e sugestões sejam úteis para 
todos os membros do grupo; que todos cresçam juntos e façam 
destes estudos um marco em sua formação espiritual, com o obje­
tivo de serem a cada dia mais parecidos com Jesus, nosso Senhor 
e Salvador.
Os Editores
Você tem um livro especial em mãos. Palavras esculpidas em ou­
tras línguas. Ações ocorridas em épocas distantes. Acontecimen­
tos registrados em terras longínquas. Conselhos oferecidos a um 
povo estrangeiro. Esse é um livro singular.
É de surpreender que alguém o leia. E antigo demais. Alguns 
dos escritos datam de cinco mil anos atrás. É esquisito demais. O 
livro fala de enchentes incríveis, incêndios, terremotos e pessoas 
com habilidades sobrenaturais. É radical demais. A Bíblia convi­
da à devoção eterna a um carpinteiro que chamava a si mesmo de 
Filho de Deus.
A lógica diz que esse livro não sobrevivería. Antigo demais, 
esquisito demais, radical demais.
A Bíblia foi proibida, queimada, escarnecida e ridicularizada.
Acadêmicos zombaram dela. Reis decretaram sua ilegalidade. 
M ais de mil vezes, a cova foi aberta e o canto fúnebre começou a 
ser entoado, mas, por alguma razão, a Bíblia nunca permaneceu 
na sepultura. Não somente sobreviveu; ela prosperou. É o livro 
mais popular em toda a história. H á anos tem sido o mais vendi­
do no mundo!
Não existe na terra uma explicação para isso. Essa, talvez, seja 
a única explicação. A resposta? A durabilidade da Bíblia não se 
encontra na terra; encontra-se no céu. Para os milhões, que testa­
ram suas afirmações e reivindicaram suas promessas, há somente 
uma resposta: a Bíblia é o livro e a voz de Deus.
Ao ler, seria sábio de sua parte pensar um pouco acerca de 
duas perguntas: Qual o propósito da Bíblia? Como devo estudá- 
-la? O tempo gasto na reflexão dessas duas questões vai engran­
decer consideravelmente seu estudo bíblico.
Qual o propósito da Bíblia?
Permita que ela própria responda a essa pergunta: Porque desde 
criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torn á-lo 
sábio p a ra a salvação m ediante a f é em Cristo Jesus (2Tm 3.15).
O propósito da Bíblia? Salvação. O maior desejo de Deus é 
trazer seus filhos para casa. O livrodele, a Bíblia, descreve seu 
plano de salvação. O propósito da Bíblia é proclamar o plano e o 
desejo de Deus de salvar seus filhos.
E essa a razão de a Bíblia ter resistido ao longo dos séculos. 
Ela tem a ousadia de enfrentar as questões mais difíceis a respeito 
da vida: Para onde vou depois de morrer? Existe um Deus? O 
que faço com os meus medos? A Bíblia oferece respostas a essas 
questões cruciais. É o mapa que nos conduz ao maior tesouro de 
Deus: a vida eterna.
Mas como usamos a Bíblia? Inúmeros exemplares das Escri­
turas repousam não lidos em estantes e cabeceiras pelo simples 
fato de as pessoas não saberem como lê-la. O que podemos fazer 
para torná-la real em nossa vida?
A resposta mais clara encontra-se nas palavras de Jesus. Ele 
prometeu: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam , e 
a p orta lhes será aberta (M t 7.7).
O primeiro passo na compreensão da Bíblia é pedir a Deus para 
ajudar-nos. Devemos ler em oração. Se alguém compreende a Pala­
vra de Deus, é por causa de Deus, e não do leitor: M a s o Conselheiro, 
o E spírito Santo, que o P ai en viará em meu nome, lhes ensinará todas as 
coisas e lhes f a r á lem brar tudo o que eu lhes disse (Jo 14.26).
Antes de ler a Bíblia, ore. Convide Deus para falar com você. 
Não vá às Escrituras procurando por sua maneira de pensar; vá 
em busca da maneira de pensar dele.
Não devemos ler a Bíblia somente em oração; devemos lê-la 
com cuidado. A garantia é: busquem, e encontrarão. A Bíblia não é 
um jornal a ser folheado, mas uma mina a ser garimpada: se p ro ­
curar a sabedoria como se procura a p ra ta e buscá-la como quem busca 
um tesouro escondido, então você en tenderá o que é tem er o S e n h o r e 
achará o conhecimento de D eus (Pv 2.4-5).
Qualquer achado valioso requer esforço. A Bíblia não é exce­
ção. Para compreendê-la, você não precisa ser brilhante, mas tem 
de estar disposto a arregaçar as mangas e procurar, como obreiro 
que não tem do que se envergonhar e que m an eja corretam ente a p a la ­
v ra da verdade (2Tm 2.15).
Eis um ponto prático: estude a Bíblia um pouco de cada vez. 
Não se sacia a fome comendo 21 refeições de uma só vez a cada 
semana. O corpo precisa de uma dieta constante para permanecer 
forte. O mesmo acontece com a alma. Quando Deus enviou ali­
mento a seu povo, no deserto, ele não providenciou pães prontos. 
Em vez disso, enviou o maná, desta forma: flocos f in o s semelhantes 
a geada [ . . . ] sobre a superfície do deserto (Êx 16.14).
Deus concedeu maná em porções ilimitadas e envia alimento 
espiritual da mesma forma: abrindo os céus com nutrientes sufi­
cientes para a fome de hoje e providenciando ordem sobre ordem, 
regra e m ais regra; um pouco aqui, um pouco a li (Is 28.10).
Não desanime se a colheita de sua leitura parece pequena. H á 
dias em que uma porção menor é tudo o de que precisamos. O 
importante é buscar diariamente a mensagem daquele dia. Uma 
dieta constante da Palavra de Deus no decorrer da vida edifica a 
saúde da mente e da alma.
Uma garotinha voltou de seu primeiro dia na escola. A mãe 
perguntou:
— Você aprendeu alguma coisa?
— Pelo visto, não aprendi o bastante — a menina respondeu. 
— Tenho de voltar amanhã, depois de amanhã e depois de depois 
de amanhã...
Ê assim que funciona a aprendizagem e é assim que funciona 
o estudo da Bíblia. A compreensão vem pouco a pouco, ao longo 
da vida.
H á um terceiro passo na compreensão da Bíblia. Depois do 
pedido e da busca, vem a batida. Depois de perguntar e procurar, 
você bate: batam , e a p o r ta lhes será aberta (M t 7.7).
Bater é estar diante da porta de Deus. Ficar disponível. Subir 
as escadas, cruzar o pórtico, colocar-se à porta e se voluntariar. Ba­
ter vai além da esfera do pensamento e entra na esfera da ação. 
Bater é perguntar: O que posso fazer? Com o posso obedecer? 
Aonde posso ir?
Uma coisa é saber o que fazer. O utra é fazer. Mas para aqueles 
que fazem, que escolhem obedecer, uma recompensa especial os 
aguarda: M a s o hom em que observa a ten tam en te a lei perfe ita , que
tr a z a liberdade, e p e r severa na p rá tic a dessa lei, não esquecendo o que 
ou viu m as pra tican do-o , será f e l i z naqu ilo q u e fize r (Tg 1.25).
Um a promessa e tanto! A felicidade vem para quem pratica o 
que lê! E o mesmo com medicamentos. Se você apenas ler o ró­
tulo, mas ignorar as pílulas, de nada vai adiantar. É o mesmo com 
comida. Se você apenas ler a receita, mas nunca cozinhar, não vai 
ser alimentado. Dá-se o mesmo com a Bíblia. Se você apenas ler 
as palavras, mas nunca obedecer, jamais conhecerá a alegria que 
Deus prometeu.
Peça. Procure. Bata. Simples, não é? Por que então não tentar? 
Se o fizer, entenderá por que você tem nas mãos o livro mais 
extraordinário da história.
Não me sinto muito inteligente no momento. Acabei de descer 
do avião errado que me levou para a cidade errada e me deixou 
no aeroporto errado. Fui para o leste em vez de ir para o oeste e 
cheguei a Houston em vez de chegar a Denver.
Não parecia ser o avião errado, mas era. Atravessei o portão 
errado, cochilei durante o voo errado e fui parar no lugar errado.
Paulo diz que todos nós fizemos a mesma coisa. Não em rela­
ção a aviões e aeroportos, mas com nossa vida e Deus. Ele diz aos 
leitores romanos:
Não há nenhum justo, nem um sequer (3.10).
Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (3.23).
Todos nós estamos no avião errado, diz ele. Todos. Gentios e 
judeus. Toda gente tomou o caminho errado. E todos precisamos 
de ajuda.
Nessa profunda carta, Paulo explora todas as opções erradas 
e nos conduz até a única opção correta. As soluções erradas são 
o prazer e o orgulho (capítulos 1 e 2); a solução correta é Jesus 
Cristo (3.21-26). Segundo Paulo, somos salvos pela graça (favor 
não merecido, não conquistado), através da fé (total confiança) 
em Jesus e em sua obra.
A carta conclui com instruções práticas para o crescimento da 
igreja, incluindo reflexões sobre dons espirituais (12.3-8), amor 
genuíno (12.9-21) e boa cidadania (13.1-14). Os capítulos finais 
fornecem instruções brilhantes sobre como lidar com todo tipo 
de situação, desde a divisão na igreja até irmãos complicados.
Romanos é uma carta transformadora para pessoas dispostas 
a admitir que são pecadoras. Para aqueles que admitem estar no 
avião errado, a carta oferece o itinerário correto.
Leia e tome nota. Você não vai querer perder este voo para casa.
J u s t o s d i a n t e d e D e u s
Reflexão
Romanos oferece um olhar detalhado e ampliado do plano espe­
cial de Deus para a raça humana. O livro lhe mostra as condições 
“antes e depois” de sua vida em relação a Jesus Cristo. Ao iniciar 
este estudo, reflita sobre seu estilo de vida anterior a sua conver­
são. Identifique as principais mudanças realizadas por Cristo em 
sua vida.
Situação
O apóstolo Paulo escreveu essa carta para o grupo de cristãos 
em Roma, a capital do Império Romano. Ele compôs essa car­
ta de doutrina cristã após anos de trabalho missionário. Embora 
ainda não houvesse visitado Roma, ele tinha os cristãos romanos 
em alta consideração. Queria passar mais tempo com eles, assim 
como fizera com tantas outras novas igrejas em torno do mar 
Mediterrâneo. Essa carta é a maneira de Paulo dizer: “Eis as li­
ções centrais que eu gostaria de ensinar-lhes se eu pudesse passar 
algum tempo do seu lado”. Na passagem a seguir, Paulo descreve 
a glória e o poder do evangelho de Cristo.
O bservação
Leia Romanos 1.16-32 da N V I ou da RA.
Nova Versão Internacional
16 Não me envergonho do evangelho, porque ê o poder de Deus para a sal­
vação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego.17 Porque no 
evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do principio aofim é 
pela fé, como está escrito:“0 justo viverá pela fé".
18 Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e 
injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça,19pois o que de 
Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
20 Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno 
poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendi­
dos por meio das coisas criadas, de form a que tais homens são indesculpáveis;
21 porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe ren­
deram graças, mas os seus pensamentos tornaram-sefúteis e o coração insensa­
to deles obscureceu-se. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos 23 e trocaram 
a glória do Deus imortal por imagensfeitas segundo a semelhança do homem 
mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis.
24 Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos peca­
minosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si. 25 Trocaram a 
verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, 
em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém.
26 Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. A té suas mulhe­
res trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. 
27 D a mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais 
com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a co­
meter atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo 
merecido pela sua perversão.
28 Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os 
entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não de­
viam. 29 Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e 
depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. 
São bisbilhoteiros, 30 caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e 
presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; 
31 são insensatos, desleais, sem amor pela fam ília , implacáveis. 32 Embora co­
nheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas me­
recem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam 
aqueles que as praticam.
Almeida Revista e Atualizada
16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a 
salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;17 visto 
que a justiça de Deus se revela no evangelho, d e fé em fé , como está escrito:
O justo viverá porfé.
18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos 
homens que detêm a verdade pela injustiça;19 porquanto o que de Deus se
pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque 
os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua 
própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, 
sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por 
isso, indesculpáveis; 21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glori­
ficaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus 
próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.22 Inculcando-se 
por sábios, tornaram-se loucos 23 e mudaram a glória do Deus incorruptível 
em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, qua­
drúpedes e répteis.
24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências 
de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;25pois eles muda­
ram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar 
do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!
26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mu­
lheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário 
à natureza;22 semelhantemente, os homens também, deixando o contato na­
tural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo 
torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição 
do seu erro.
28 E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os 
entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas incon­
venientes, 29 cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos 
de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, 30 ca­
luniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores 
de males, desobedientes aos pais, 31 insensatos, pérfidos, sem afeição natural e 
sem misericórdia. 32 Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passí­
veis de morte os que tais coisas praticam, não somente asfazem, mas também 
aprovam os que assim procedem.
E xploração
1. D e que diferentes maneiras Deus se revela às pessoas? (Para 
conhecer algumas ilustrações bíblicas, leia Salmos 19.1,8; João 
12.49; 14.10,26; Atos 14.17; Romanos 1.16,20; lCoríntios 2.13; 
ljoão 5.13.)
2. De que modo algumas pessoas têm provocado a ira de Deus?
3. Como e por que a verdade do evangelho é escondida de algu­
mas pessoas?
4 .0 que acontece quando Deus permite que as pessoas sigam seu 
próprio caminho?
5. Essa passagem descreve uma maneira de encontrar Überdade da 
escravidão do pecado. Como ela a descreve?
Inspiração
Detrás dele, uma trilha de rastros.
Debaixo dele, o galope de um cavalo.
Diante dele, quilômetros a percorrer.
Dentro dele, uma determinação firme como a rocha.
Olhos apertados. Dentes cerrados. Mãos resolutas. Os cavalei­
ros da antiga agência de correio Pony Express tinham uma tarefa: 
entregar a mensagem depressa e com segurança. Eles avaliavam 
todas as vantagens possíveis: o trajeto mais curto, o cavalo mais 
rápido, a sela mais leve. A té mesmo a marmita menos pesada.
Somente os caras durões eram contratados. Conseguiam lidar 
com os cavalos? Suportar o calor? Fugir de ladrões e sobreviver 
a nevascas? Os jovens e os órfãos eram os preferidos. Os selecio­
nados ganhavam 125 dólares por mês (um bom salário em 1860), 
um revólver Colt, uma espingarda leve, uma camisa vermelha bri­
lhante, calças azuis e oito horas para cobrir 130 quilômetros, seis 
dias por semana. Trabalho duro e salário alto. M as a mensagem 
valia a pena.
O apóstolo Paulo teria adorado o Pony Express. Pois ele, tal 
como aqueles cavaleiros, havia sido incumbido de uma mensa­
gem.
“Tenho uma grande dívida para com vocês e para com todos”, 
disse Paulo à igreja romana (Rm 1.14, Nova Bíblia Viva). O após­
tolo tinha algo para eles: uma mensagem. Ele havia recebido a 
missão, como um cavaleiro da Pony Express, de entregar a m en­
sagem divina: o evangelho. Para Paulo, nada importava mais que 
o evangelho. “Não me envergonho do evangelho”, ele escreveu em 
seguida, “porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele 
que crê” (v. 16).
Paulo vivia para transmitir a mensagem. A maneira como as 
pessoas se lembravam dele era secundário. (Do contrário, por que 
ele se apresentaria como escravo? Veja Romanos 1.1.) A maneira 
como as pessoas se lembravam de Cristo era o principal. A m en­
sagem de Paulo não dizia respeito a si mesmo. A mensagem dele 
dizia total respeito a Cristo.
T r e c h o d e I s t o n ã o é p a r a m i m
Reação
6. Como você descrevería a justificação a um novo convertido?
7. Com base nessa passagem, explique o que é exigido para ser 
justo diante de Deus. O que João 14.6 diz?
8. Como você tem observado a justificação de Cristo transformar 
a vida de alguém? Explique.
9. Em que áreas de sua vida seus desejos pecaminosos tendem a 
interferir em sua busca de viver uma vida justa?
10. De que modo essa passagem lhe dá ânimo para viver pela fé?
L ições de vida
Quer sejamos novos na fé, quer crentes em Cristo há muitos anos, 
todos nós lutamos com o desafio de manter a fé em prontidão, até 
o momento. Nossa tendência hum anaé recorrer a nossa justiça, a 
nossa trajetória, a nossa capacidade de fazer o bem e de ser bons, 
em vez de depositar nossa esperança em Cristo. Entender de fato 
que Jesus deseja nossa total confiança é um processo contínuo, 
uma realidade do tipo “um dia de cada vez”. Os desafios de ontem 
à fé podem dar informações às respostas de hoje, mas elas não nos 
isentam de viver pela fé hoje. Se você está levando Cristo em con­
sideração, depositar nele sua fé é um ponto de partida inevitável, 
mas essa decisão não constitui a etapa final. Cada dia oferece uma 
nova oportunidade de reconhecer e experimentar a vida pela jus­
tiça de Cristo, não pela nossa. Se você confiou em Cristo recen­
temente, que lições já aprendeu sobre viver pela fé? Se você é um 
cristão de longa data, que disciplinas aprendeu sobre manter a fé 
viva? O u você anda “encostado espiritualmente” há algum tempo?
D evoção
Pai, perdoa-nos por sermos testemunhas de tua majestade e ainda 
assim vivermos como se tu não existisses. Perdoa-nos, Pai, quando 
por vezes depositamos mais esperança nas coisas da terra do que
nas maravilhosas promessas de teu paraíso. Tem misericórdia de 
nosso coração endurecido. Transforma-nos conforme a tua seme­
lhança.
• Para mais passagens bíblicas sobre justificação, leia ISamuel 
26.23; IReis 10.9; Habacuque 2.4; Sofonias 2.3; Malaquias 
4.2; Romanos 3.21; 8.10; Gálatas 3.11; 2Timóteo 3.16.
• Para completar o livro de Romanos durante este estudo 
em doze partes, leia Romanos 1.1-32.
Para pensar
Escreva uma oração de agradecimento a Deus por salvar você de 
uma vida de pecado e trazê-lo a um relacionamento justo com ele.
C o n h e c e n d o a C r i s t o
Reflexão
Na última lição, delineamos a longa jornada que os seres hum a­
nos empreenderam para longe de Deus. No princípio os humanos 
se rebelaram deliberadamente e, agora, cada nova geração sofre 
os resultados dessa rebelião. Arrependimento é o primeiro passo 
dessa viagem de volta para casa. O evangelho oferece esperança 
para a viagem. Quais medidas você tomou recentemente visando 
aprofundar seu relacionamento com Cristo?
Situação
Paulo estava ciente de que seus leitores tinham uma visão de 
mundo dividida: judeus e gentios. Ele precisava obter a atenção 
de dois tipos de pensamento. Neste capítulo, ele se dirige à mente 
autoconfiante dos judeus, que presumiam para si um lugar es­
pecial no plano de Deus, e à mente gentia, que se considerava 
orgulhosamente autossuficiente. Ambas as formas de pensar pre­
cisavam submeter-se a uma mudança de ponto de vista, enxer­
gando a condição humana da perspectiva santa de Deus.
O bservação
Leia Romanos 2.1-16 da N V I ou da RA.
Nova Versão Internacional
1 Portanto, você, que ju lga os outros, é indesculpável; pois está condenando 
a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas 
coisas. 2 Sabemos que o ju ízo de Deus contra os que praticam tais coisas é 
conforme a verdade.3 Assim, quando você, um simples homem, os julga, mas 
pratica as mesmas coisas, pensa que escapará do ju ízo de Deus? 4 Ou será que
você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reco­
nhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?
5 Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está 
acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se re­
velará o seu justo julgamento. 6 Deus “retribuirá a cada um conforme o seu 
procedimento ”. 1 Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fa ze r o bem, 
buscam glória, honra e imortalidade. 8 M as haverá ira e indignação para os 
que são egoístas, que rejeitam a verdade e seguem a injustiça. 9 H averá tr i­
butação e angústia para todo ser humano que pratica o mal: primeiro para o 
judeu, depois para o grego;10 mas glória, honra e p a z para todo o que pratica 
o bem: primeiro para o judeu, depois para o grego. 11 Pois em Deus não há 
parcialidade.
12 Todo aquele que pecar sem a Lei, sem a Lei também perecerá, e todo 
aquele que pecar sob a Lei, pela Lei será julgado. 13 Porque não são os que 
ouvem a Lei que são justos aos olhos de Deus; mas os que obedecem à Lei, estes 
serão declarados justos.14 (Defato, quando os gentios, que não têm a Lei, pra­
ticam naturalmente o que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora 
não possuam a L e i;15pois mostram que as exigências da Lei estão gravadas 
em seu coração. Disso dão testemunho também a sua consciência e os pensa­
mentos deles, ora acusando-os, ora defendendo-os.) 16 Isso tudo se verá no dia 
em que Deus ju lgar os segredos dos homens, mediante Jesus Cristo, conforme o 
declara o meu evangelho.
Almeida Revista e Atualizada
1 Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que se­
jas; porque, no que julgas a outro, a t i mesmo te condenas; pois praticas as 
próprias coisas que condenas. 2 Bem sabemos que o ju ízo de Deus é segundo 
a verdade contra os que praticam tais coisas. 3 Tu, ó homem, que condenas os 
que praticam tais coisas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás do ju ízo de 
Deus? 4 Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimi- 
dade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? 
5 Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra t i mesmo 
ira para o dia da ira e da revelação do justo ju ízo de Deus, 6 que retribuirá 
a cada um segundo o seu procedimento:1 a vida eterna aos que, perseveran- 
do em fa ze r o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade; 8 mas ira e 
indignação aos facciosos, que desobedecem à verdade e obedecem à injustiça.
9 Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que f a z o mal, 
ao judeu primeiro e também ao grego;10 glória, porém, e honra, e p a z a todo 
aquele que pratica o bem, aojudeu primeiro e também ao grego.11 Porque para 
com Deus não há acepção de pessoas.
12 Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e 
todos os que com lei pecaram mediante lei serão ju lgados.13 Porque os simples 
ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei 
hão de ser justificados.14 Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, 
por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei 
para si mesmos. 15 Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, 
testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamen­
te acusando-se ou defendendo-se,16 no dia em que Deus, por meio de Cristo 
Jesus, ju lgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho.
Exploração
1. Que motivo Paulo apresentou para aconselhar os romanos a 
evitarem julgar os demais?
2. Por que as pessoas tendem a ter como certa a bondade de Deus 
independentemente do que fizerem?
3. De acordo com essa passagem, quais diretrizes Deus usa para 
recompensar ou punir as pessoas?
4. Se ouvir a lei não justifica as pessoas diante de Deus, então o 
que as justifica?
5. Com o podemos distinguir o certo do errado?
Inspiração
Por vezes eu me pergunto: que tipo de homem esse tal Judas era. 
Qual era sua aparência, como ele se comportava, quem eram seus 
amigos... A despeito de todas as coisas que não sabemos acerca 
de Judas, existe algo de que não temos dúvida: ele não tinha re­
lacionamento algum com o Mestre. Ele tinha visto Jesus, mas 
não o conhecia. T inha ouvido Jesus, mas não o entendia. Possuía 
religião, mas nenhum relacionamento.
Conforme Satanás abria caminho em torno da mesa, no cená- 
culo, ele precisava de um tipo singular de homem para trair nosso 
Senhor. Precisava de um homem que tinha visto Jesus, mas não o 
conhecia. Precisava de um homem que conhecia as ações de Jesus, 
mas não havia captado a missão dele. Judas era esse homem. Ele 
conhecia o império, mas jamais conheceu o Homem.
Aprendemos essa lição atemporal com o traidor. As melhoresferramentas de Satanás para a destruição não estão do lado de 
fora da igreja, mas em seu interior. Um a igreja jamais morrerá por 
causa da imoralidade na T V ou da corrupção no governo. Mas 
morrerá vítima da corrosão interna — daqueles que carregam o 
nome de Jesus, mas nunca o conheceram, que têm religião, mas 
nenhum relacionamento.
Judas usava o manto da religião, mas nunca conheceu o cora­
ção de Cristo. Vamos fazer de nosso objetivo conhecer a Jesus... 
profundamente.
T r e c h o d e M o l d a d o p o r D e u s
Reação
6. Que semelhanças você enxerga entre Judas e as pessoas a quem 
Paulo endereçou essa carta?
7. De que maneira Paulo explica a diferença entre ser religioso e 
ser justo diante de Deus? De que modo nossa vida evidencia essa 
diferença?
8. O que é hipocrisia e por que ela é nociva para a igreja? (Ensi­
namentos de Jesus sobre o assunto estão registrados em Mateus 
6.2-8; 7.1-6; 15.5-9; 23.1-36 e em Lucas 6.41-42; 12.1-2.)
9. Q ue exemplos de corrosão espiritual você observa na igreja 
hoje?
10. De que maneiras sutis Satanás tenta corroer seu relaciona­
mento com Cristo?
11. Com o você pode se prevenir dos ataques de Satanás?
L ições de vida
Um a área de tentação implacável tem a ver com nossa tendência 
de nos comparar com os outros. Esse tipo de julgamento possui 
um único propósito: fazer-nos sentir melhores, superiores e espi­
ritualmente seguros. A Bíblia aponta consistentemente os perigos 
e o pecado dessas comparações. Nessa passagem, Paulo mostrou 
que comparações apenas negam o fato de que estamos todos dian­
te de um Deus santo como criaturas caídas necessitando desespe­
radamente de misericórdia. Quando esquecemos de nos incluir 
nesse cenário, somos incapazes de enxergar o próximo com clareza.
D evoção
Pai, todos nós falhamos contigo de alguma maneira. Escolhemos 
caminhos errados e tomamos decisões erradas. Conhecemos tua 
lei, mas optamos por ignorá-la. Esforçamo-nos para impressionar 
os outros com nosso conhecimento a teu respeito, enquanto nosso 
coração está distante de ti. Perdoa-nos, Pai. G uia-nos a um rela­
cionamento mais verdadeiro e mais profundo contigo.
• Para mais passagens bíblicas sobre desenvolver um rela­
cionamento com Cristo, leia Mateus 12.50; João 1.12; 15.5; 
Romanos 8.15-17; 2Coríntios 5.17; Filipenses 3.8.
• Para completar o livro de Romanos durante este estudo 
em doze partes, leia Romanos 2.1—3.8.
Para pensar
Que posso fazer para aprofundar meu relacionamento com Cris­
to? Como posso conhecê-lo melhor?
U m a d á d i v a i n e s t i m á v e l
Reflexão
Para nós é fácil questionar a maneira como Deus lida conosco. Os 
caminhos de Deus não são os nossos caminhos, e jamais enten­
deremos plenamente os mistérios de sua justiça, sua santidade e 
seu poder. O que você faria com a humanidade teimosa, se fosse 
Deus? No lugar do santo Criador, como você reagiría a suas cria­
turas pecaminosas? Reflita sobre como Deus tem trabalhado em 
seu coração e em sua vida recentemente. Que parte da salvação 
ainda constitui um mistério para você?
Situação
Paulo criou um impasse em relação à lei. As leis de Deus são boas, 
diz ele, mas incapazes de nos motivar a viver de acordo com as 
expectativas da justiça de Deus. Q uer a lei esteja presente quer 
não, somos incapazes de obedecer perfeitamente, portanto ainda 
somos pecadores. Que dilema! Mas Paulo está apenas lançando 
as bases para as boas-novas, que vêm em Romanos 3. Aqui estão 
definições úteis para três importantes termos teológicos usados 
em Romanos: 1) Justificação refere-se à declaração de Deus de que 
não somos culpados de nossos pecados. 2) Redenção significa 
que Jesus pagou a pena por nossos pecados ao morrer na cruz. 3) 
Expiação diz respeito ao sacrifício de Cristo em nosso favor.
O bservação
Leia Romanos 3.21-31 da NV1 ou da RA.
Nova Versão Internacional
21 M as agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, indepen­
dente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, 22 justiça de Deus
mediante a f é em Jesus Cristo para todos os que creem. Não há distinção, 
23 pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, 24 sendo justificados 
gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. 
2SDeus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante afé, pelo seu san­
gue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes 
os pecados anteriormente cometidos; 26 mas, no presente, demonstrou a sua 
justiça, afim de serjusto e justficador daquele que tem f é em Jesus.
21 Onde está, então, o motivo de vangloria? É excluído. Baseado em que 
princípio? No da obediência à Lei? Não, mas no princípio da fé. 28 Pois sus­
tentamos que o homem éjustificado pela fé, independente da obediência à Lei. 
29 Deus éDeus apenas dos judeus? Ele não ê também o Deus dos gentios? Sim, 
dos gentios também, 30 visto que existe um só Deus, que pela féjustificará os 
circuncisos e os incircuncisos. 31 Anulamos então a Lei pela fé? D e maneira 
nenhuma! Ao contrário, confirmamos a Lei.
Almeida Revista e Atualizada
21 M as agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela 
lei epelosprofetas;22 justiça de Deus mediante a f é em Jesus Cristo, para todos 
[e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, 23 pois todos pecaram e 
carecem da glória de D eus,24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, 
mediante a redenção que há em Cristo Jesus, 25 a quem Deus propôs, no seu 
sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por 
ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente come­
tidos;26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para 
ele mesmo serjusto e o justficador daquele que tem fé em Jesus.21 Onde, pois, a 
jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não;pelo contrário, 
pela lei da fé. 28 Concluímos, pois, que o homem êjustificado pelafé, indepen­
dentemente das obras da lei. 29 Ê,porventura, Deus somente dos judeus? Não 
o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,30 visto que Deus é um só, o 
qualjustificará, porfé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso. 31 Anula­
mos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.
Exploração
1. Em que sentido as pessoas são todas iguais? O que todos nós 
compartilhamos, especialmente em relação a Deus?
2. Como as pessoas podem ser justificadas diante de Deus? (Pode 
ser útil consultar 3.22-24 e Isaías 52.13—53.12.)
3. Usando essa passagem como ilustração, de que maneira o plano 
de Deus demonstra a justiça divina para com a humanidade?
4. O que deveria impedir os cristãos de se vangloriarem?
Inspiração
“O amor”, diz Paulo, “nunca perece” (ICo 13.8). O verbo que Pau­
lo emprega para perecer é usado em outros lugares para descrever 
a morte de uma flor que cai no chão, murcha e apodrece. Traz 
o sentido de morte e extinção. O amor de Deus, diz o apóstolo, 
nunca cairá no chão, murchará e apodrecerá. Por natureza, esse 
amor é permanente. Ele nunca se extingue.
Governos perecem, mas o amor de Deus dura para sempre. 
Coroas são temporárias, mas o amor é eterno. Seu dinheiro aca­
bará, mas o amor dele jamais terá fim.
“Como é possível Deus ter um amor como esse? Ninguém 
possui amor infalível. Nenhum a pessoa é capaz de amar com per­
feição.” Você está certo. Nenhum a é capaz. M as Deus não é uma 
pessoa qualquer. Ao contrário de nosso amor, o amor dele nunca 
perece. O amor de Deus é imensamente diferente do nosso.
Nosso amor depende do receptor do amor. Passem mil pes­
soas diante de nós, e não teremos o mesmo sentimento sobre 
cada uma. Nosso amor será regulado pela aparência, pela perso­
nalidade delas. M esmo quando encontramos alguns poucos de 
quem gostamos, nossos sentimentos oscilarão. O tratam ento que
nos dispensarão afetaránosso amor por elas. O receptor regula 
nosso amor.
Não é assim com o amor de Deus. Não temos nenhum im­
pacto termostático sobre o amor dele por nós. O amor de Deus 
é incondicional e espontâneo. Como disse Charles Wesley: “Ele 
nos amou. Ele nos amou. Porque ele havería de amar”.
Será que Deus nos ama devido a nossa bondade? Devido a 
nossa amabilidade? Devido a nossa grande fé? Não, ele nos ama 
por sua bondade, amabilidade e grande fé. João diz assim: “Nisto 
consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas 
em que ele nos amou” (IJo 4.10).
Pensar nisso não conforta você? O amor de Deus não depende 
do nosso. A abundância de nosso amor não aumenta o amor dele. 
A escassez de nosso amor não diminui o amor dele. Nossa bonda­
de não eleva o amor dele, nem nossa fraqueza o dilui... Deus nos 
ama simplesmente porque ele escolheu fazê-lo.
T r e c h o d e U m a m o r q u e v ale a p e n a
Reação
5. Quando você percebeu pela primeira vez que a salvação é uma 
dádiva gratuita proporcionada por Cristo?
6. O que ou quem ajudou você a alcançar essa percepção?
7.' De que diferentes maneiras as pessoas tentam conseguir a 
salvação?
8. Por que é importante entender que a salvação é uma dádiva de 
Deus? Por que essa notícia não comovería certas pessoas?
9. Descreva como sua vida seria diferente sem Jesus.
10. De que modo recebemos a aprovação de Deus?
L ições de vida
Aquilo que não tem preço não pode ser comprado ou adquiri­
do. A vida eterna é um tesouro desse tipo. O u nós a recebemos 
gratuitamente, ou não a recebemos de maneira alguma. Jamais 
poderiamos pagar por ela. Jamais poderiamos merecê-la. E um 
presente de Deus para nós; do contrário, não a teríamos. M as 
seria um grande erro concluir neste caso que aquilo que é gratuito 
é barato. Custou muito caro para Deus, incluindo a vida de seu 
Filho, conceder-nos esse presente. Não há lugar para vangloria; 
somente gratidão.
D evoção
Deus santo e Pai celestial, vimos a ti cientes de que não merece­
mos estar em tua presença. Nós te agradecemos por teres con­
cedido um caminho para nós através do sangue de teu precioso 
Filho. Tua graça salvadora é uma dádiva inestimável. M antém - 
-nos maravilhados e fascinados com aquilo que fizeste por nós.
• Para mais passagens bíblicas sobre a dádiva da salvação, 
leia João 3.16; Atos 4.12; Efésios 2.8; lTessalonicenses 5.9; 
lT im óteo 1.15; T ito 2.11; Hebreus 5.7-9.
• Para completar o livro de Romanos durante este estudo 
em doze partes, leia Romanos 3.9-31.
Para pensar
Como posso falar às pessoas sobre a dádiva gratuita de Deus?
A b r a ã o e a f é
Reflexão
Para tirar o máximo proveito desta lição, reserve alguns m inu­
tos para rever a vida de Abraão, na Bíblia. Aqui estão algumas 
passagens-chave: Gênesis 12.1-4; 15.1-6; 22.1-18 e Gálatas 3.6-9. 
Ao refletir sobre a vida de Abraão, tente pensar em alguém que 
tem sido um exemplo de grande fé para você. Como essa pessoa 
testemunha sua fé?
Situação
Com o intuito de apresentar sua defesa para o ancestral plano de 
salvação de Deus, Paulo refez o caminho de volta da linhagem 
judaica até o início, com Abraão. O próprio patriarca da nação ju ­
daica não era judeu. Paulo argumenta que, se Deus concedeu sal­
vação (justificação pela fé) a Abraão, muito antes de ele se tornar 
pai da nação judaica, não faria sentido concluir que Deus tem um 
plano para o resto dos gentios? E o plano de Deus sempre esteve 
baseado na fé, não na linhagem.
O bservação
L e ia R om anos 4 .1 3 -2 5 da N V I ou da R A .
Nova Versão Internacional
13 N ãofoi mediante a Lei que Abraão e a sua descendência receberam a pro­
messa de que ele seria herdeiro do mundo, mas mediante a justiça que vem dafé. 
14 Pois se os que vivem pela Lei são herdeiros, a f é não tem valor, e a promessa 
é inútil;13porque a Lei produz a ira. E onde não há Lei, não há transgressão.
16 Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo coma graça e 
seja assim garantida a toda a descendência de Abraão; não apenas aos que es­
tão sob o regime da Lei, mas também aos que têm a f é que Abraão teve. Ele é o
p a i de todos nós.11 Como está escrito: “Eu o constituí p a i de muitas nações". Ele 
é nosso p a i aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e 
chama à existência coisas que não existem, como se existissem.
,s Abraão, contra toda esperança, em esperança creu, tornando-se assim 
p a i de muitas nações, como fo i dito a seu respeito: “Assim será a sua descen­
dência". 19 Sem se enfraquecer na fé, reconheceu que o seu corpo j á estava sem 
vitalidade, pois j á contava cerca de cem anos de idade, e que também o ventre 
de Sara j á estava sem vigor. 20 Mesmo assim não duvidou nem fo i incrédulo 
em relação à promessa de Deus, mas fo i fortalecido em sua f é e deu glória a 
Deus, 21 estando plenamente convencido de que ele era poderoso para cumprir o 
que havia prometido. 22 Em consequência, “isso lhefoi creditado como justiça".
23 As palavras “lhe fo i creditado” não foram escritas apenas para ele, 24 mas 
também para nós, a quem Deus creditará justiça, a nós, que cremos naquele 
que ressuscitou dos mortos a Jesus, nosso Senhor. 25 Ele fo i entregue à morte por 
nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação.
Almeida Revista e Atualizada
13 Não fo i por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube 
a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça d a fé .14 Pois, se 
os da lei é que são os herdeiros, anula-se a f é e cancela-se a promessa,15 porque 
a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão.
16 Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a 
fim de que sejafirme a promessa para toda a descendência, não somente ao que 
está no regime da lei, mas também ao que é da f é que teve Abraão (porque 
Abraão épa i de todos nós,11 como está escrito:
Por p a i de muitas nações te constituí.),
perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existên­
cia as coisas que não existem. 1SAbraão, esperando contra a esperança, creu, 
para v ir a ser p a i de muitas nações, segundo lhefora dito:
Assim será a tua descendência.
19 E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo 
amortecido, sendo j á de cem anos, e a idade avançada de Sara,20 não duvidou, 
por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando 
glória a Deus, 21 estando plenamente convicto de que ele era poderoso para 
cumprir o que prometera. 22 Pelo que isso lhe fo i também imputado para ju s­
tiça. 23 E não somente por causa dele está escrito que lhe fo i levado em conta,
24 mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, 
a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nos­
so Senhor,25 o qualfoi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou 
por causa da nossa justificação.
Exploração
1. Descreva como Abraão se tornou justo diante de Deus. A vida 
de Abraão pode ter sido plena de amor por Deus, boas obras e 
obediência às regras religiosas. Mas nenhuma dessas coisas tor­
nou Abraão aceitável a Deus. O que levou Deus a aceitá-lo?
2. Como Abraão recebeu a promessa de Deus? Como outros po­
dem recebê-la?
3. Que obstáculos Abraão superou para crer na promessa de Deus?
4. O que significa ter uma forte fé? A força da fé depende de sua 
fonte ou de seu objeto?
5. Q ue palavras foram escritas para Abraão e para nós?
Inspiração
H enry D rum m ond [escreve]: “Se refletir por um instante, per­
ceberá que as pessoas que o influenciam são aquelas que acre­
ditam em você. Em um a atmosfera de suspeitas o homem se 
retrai; na outra, porém, ele se descontrai e encontra encoraja­
m ento e companheirismo educativo. E maravilhoso que aqui 
e ali, neste mundo austero e insensível,ainda existam algumas
raras almas em cuja m ente não reside maldade alguma. Esse é 
o grande desapego das coisas mundanas. O amor vê o lado po­
sitivo, expressa a melhor parte de cada ação. Q ue maravilhoso 
estado de m ente para viver! Que estímulo e bênção deparar com 
algo assim ainda que por apenas um dia! Ser digno de confiança 
é ser salvo. E se tentarm os influenciar ou animar os outros, logo 
perceberemos que o sucesso é proporcional à confiança deles em 
nossa confiança neles. Pois o respeito de alguém é a primeira 
recuperação do autorrespeito perdido pelo homem; nosso ideal 
do que ele é torna-se para ele a esperança e o modelo do que ele 
pode vir a ser”.
Tal fé move montanhas de inércia nas pessoas. Pulveriza pre­
conceitos e impossibilidades. Tal fé é o fruto do Gracioso Es­
pírito de Deus que adoça um mundo azedo. Substitui suspeita 
e desconfiança por amizade, esperança e bom ânimo. Dignifica 
amigos, familiares e conhecidos casuais.
Fé desse calibre vem de Deus. Se ela está em falta, devemos 
pedi-la. Deus nos exorta a solicitar-lhe ousadamente suas boas 
dádivas (Lc 11.9-13). Ele de fato concede seu Gracioso Espírito 
àqueles que requerem sua presença e estão preparados a coope­
rar de todo o coração com seus mandamentos (At 5.32). Ele não 
retém nada do que é bom para aqueles que buscam sua fé com 
sinceridade. Deus é fiel.
T r e c h o d e F r u t o s d o E s p ír it o Sa n t o , 
d e P h i l i p K e l l e r
Reação
6. De que modo o exemplo de Abraão o inspira a buscar uma fé 
mais profunda?
7. Como nossa vida de fé pode influenciar pessoas?
8. Descreva alguma ocasião em que a fé de alguém fez diferença 
em sua vida.
9. O que pode impedir o crescimento de nossa fé?
10. O que você normalmente faz quando experimenta dúvidas?
11. O que podemos aprender com Abraão acerca de como lidar 
com os obstáculos à fé?
L ições de vida
Quase todo mundo nos dias de Abraão, assim como em nossos 
dias, tinha algum tipo de fé. Alguns acreditavam em ídolos, ou­
tros, na sorte ou no acaso, e muitos simplesmente tinham fé em 
si mesmos. A fé de Abraão tinha uma finalidade divina. Sua fé 
residia em Deus, e ele agia de acordo com ela. A fé que as pessoas 
testemunham em nossa vida talvez não comunique autom ati­
camente a finalidade de nossa fé. Elas perceberão os efeitos de 
nossa fé. Se perguntarem, devemos estar prontos para dizer-lhes 
que nossa fé repousa em Jesus Cristo. Vivemos pela fé porque 
vivemos nele.
D evoção
Pai, aceitaste a fé de Abraão e aceitas a nossa hoje. Não merece­
mos teu perdão e tua misericórdia; contudo, tu as concedes a nós 
gratuitamente. Obrigado por cobrires nossa culpa com o sangue
de teu único Filho. Continua a fortalecer nossa fé em ti, para tua 
glória.
• Para mais passagens bíblicas sobre a fé, leia Gênesis 15.6; 
2Crônicas 20.20; Isaías 7.9; Habacuque 2.4; Mateus 9.29; 
Atos 15.9; Romanos 5.1; 10.17.
• Para completar o livro de Romanos durante este estudo 
em doze partes, leia Romanos 4.1—5.21.
Para pensar
De que modo as pessoas ao meu redor são impactadas pela minha 
fé em Deus?
V i t ó r i a s o b r e o p e c a d o
Reflexão
Hábitos. Os melhores parecem impossíveis de desenvolver; os 
piores aparecem sem nenhum esforço em nossa vida. Bons há­
bitos desaparecem num piscar de olhos; maus hábitos perduram 
como uma dolorosa incapacidade. Pense em alguma ocasião em 
que você venceu um mau hábito. Como conseguiu fazê-lo? Des­
creva como se sentiu.
Situação
Paulo sabe quão profunda é a tendência humana de abusar da gra­
ça de Deus. Ele retorna à pergunta que deu início a este sexto 
capítulo. Será que a realidade da graça de Deus nos permite pecar 
à vontade, sem nos preocuparmos com as consequências? É claro 
que não. A menos que nos coloquemos deliberadamente nas mãos 
de Deus, tornando-nos escravos da justiça, a liberdade que nos é 
oferecida em Cristo degenera em um tipo diferente de escravidão. 
Por que escolheriamos servir ao mundo, a carne ou ao diabo, se 
temos a oportunidade de servir a nosso Criador?
O bservação
Leia Romanos 6.15-23 da NV1 ou da RA.
Nova Versão Internacional
15 E então? Vamos pecar porque não estamos debaixo da Lei, mas debaixo 
da graça? De maneira nenhuma!16 Não sabem que, quando vocês se oferecem 
a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem 
obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à 
ju stiça?17Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do
pecado, passaram a obedecer de coração à form a de ensino que lhes fo i trans­
mitida. 18 Vocêsforam libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça.
19 Falo isso em termos humanos, por causa das suas limitações humanas. 
Assim como vocês ofereceram os membros do seu corpo em escravidão à impu­
reza e à maldade que leva à maldade, ofereçam-nos agora em escravidão à 
justiça que leva à santidade.20 Quando vocês eram escravos do pecado, esta­
vam livres da justiça. 21 Que fruto colheram então das coisas das quais agora 
vocês se envergonham? O fim delas é a morte! 22 M as agora que vocês foram 
libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fru to que colhem leva 
à santidade, e o seu fim é a vida eterna. 23 Pois o salário do pecado é a morte, 
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Almeida Revista e Atualizada
15 E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim 
da graça? D e modo nenhum!16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis 
como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do 
pecado para a morte ou da obediência para a ju stiça?17 M as graças a Deus 
porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à 
form a de doutrina a que fostes entregues;18 e, uma vez libertados do pecado, 
fostes feitos servos da ju stiça .19 Falo como homem, por causa da fraqueza da 
vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da im­
pureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros 
para servirem à justiça para a santificação. 20 Porque, quando éreis escravos 
do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. 21 Naquele tempo, que resulta­
dos colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim 
delas é morte. 22 Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos 
de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, porfim , a vida eterna;23 
porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida 
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Exploração
1. Por que os cristãos devem evitar o pecado?
2. Cite algumas consequências do pecado. (Para mais sugestões, 
leia as seguintes passagens: Esdras 9.6-7; Salmos 66.18; Provér­
bios 23.29-35; Isaías 1.4-7; 59.2; Oseias 5.5-7 e M ateus 13.15.)
3. Quais são os resultados da obediência a Deus? (Os resultados 
da obediência a Deus são descritos em passagens como Êxodo 
19.5-6; Deuteronômio 5.29; Provérbios 23.17-18; Mateus 12.50; 
João 14.23; Tiago 1.25 e ljoão 3.22-24.)
4. Que exemplo Paulo usou para ajudar os romanos a entenderem 
seu ponto?
5. O que significa ser escravo de Deus?
Inspiração
Imagine ser lançado numa prisão como suspeito de uma acusa­
ção e permanecer ali, praticamente esquecido, enquanto o siste­
ma, sempre tão lento, o julga. Você fica doente. É tratado com 
crueldade. Sofre abuso, apanha. Você não começaria a sentir-se 
perdido e desesperado?
Vamos voltar à pergunta: “Nós, os que morremos para o pe­
cado, como podemos continuar vivendo nele?”. Quem se ofere­
cería para ser jogado numa prisão por mais um par de meses, 
tendo estado ali anteriormente e sofrido as consequências de tal 
situação? A ideia dele é: então, por que escravos libertos, que já 
foram libertados do pecado e da vergonha, voltariama viver sob 
o mesmo jugo por mais tempo? Fomos programados para pensar 
assim: Sei que vou pecar, falhar... que não vou conseguir. Uma vez 
que isso é verdadeiro, preciso estar pronto para ser limpo. Você não foi
programado para render-se a Deus como aqueles que têm poder 
sobre o pecado.
Quão melhor é começar cada dia pensando em vitória, não 
em derrota; despertar para a graça, não para a vergonha; enfren­
tar cada tentação com pensamentos como “Jesus, és meu Senhor 
e Salvador. Sou teu filho — liberto e dependente do teu poder. 
Portanto, Cristo, este é o teu dia, para ser vivido para a tua glória. 
Trabalha por meio dos meus olhos, da m inha boca, de meus pen­
samentos e minhas ações de modo a levar adiante a tua vitória. E, 
Senhor, faz isso por todo o dia”.
T r e c h o d e 0 d e s p e r t a r d a g r a ç a , 
d e C h a r l e s S w i n d o l l
Reação
6. Em sua opinião, por que as pessoas escolhem ser escravas do 
pecado?
7. Por que os cristãos continuam a lutar contra o pecado? (Para 
detalhes referentes à tentação, leia M ateus 26.41; ICoríntios 
10.13; Gálatas 6.1 e Hebreus 2.17-18; 4.14-16.)
8. Quais são os benefícios de sermos escravos da justiça?
9. Por que permitimos que o pecado controle áreas de nossa vida?
10. O que o cristão pode fazer para se libertar do pecado?
11. De que modo essa passagem desafia sua atitude em relação ao 
pecado em sua vida?
L ições de vida
Até confiar no poder e na presença de Cristo em nossa vida, o pe­
cado e os hábitos pecaminosos exercem poder sobre nós. Nossos 
esforços para controlá-los são ineficazes. Q uer lutemos quer não, 
estamos numa batalha perdida. No entanto, quando aceitamos 
a Cristo, as regras mudam. O pecado e os hábitos pecaminosos 
já não têm poder, embora procurem incessantemente manter in­
fluência sobre nós e obter nossa permissão para prosseguir sua 
obra maléfica. Paulo nos diz que, antes de conhecer a Cristo, 
éramos escravos do pecado. Mas Cristo nos comprou e nos deu 
liberdade. Podemos agora, pelo poder de Cristo, dizer não ao pe­
cado e experimentar o poder de não só vencer o pecado, mas tam ­
bém os hábitos pecaminosos.
D evoção
Pai, sabemos que somos capazes de viver uma nova vida, livres da 
escravidão do pecado graças à morte e ressurreição de teu Filho. 
Venceste o pecado e a morte. Pai, nós te pedimos que sejas o 
Senhor de nossa vida. Protege-nos do mal e das tentações deste 
mundo. Convidamos o poder purificador de teu Espírito Santo 
para limpar nossa vida. Q ue possamos continuar a ser inculpáveis 
até o dia da tua volta.
• Para mais passagens bíblicas sobre vencer o pecado, leia 
João 1.29; 8.34-36; ljoão 1.7; 3.4-9; 5.18.
• Para completar o livro de Romanos durante este estudo 
em doze partes, leia Romanos 6.1-23.
Para pensar
De quais maus hábitos eu preciso tratar? Que mudanças preciso 
fazer para levar uma vida mais devota?
S e m c u l p a
Reflexão
Em certos momentos, podemos viver na verdade do perdão e da 
liberdade que temos em Cristo. Em outros, isso não é tão fácil. 
Surpreendemo-nos “cedendo” a tentações que, a nosso ver, havía­
mos deixado para trás. M as o livro de Romanos nos diz que fomos 
libertos do pecado e já não estamos debaixo de condenação! Você 
já se perguntou se Deus continuará a “livrar seu pescoço” pecado 
após pecado? Como você lida com a culpa e a vergonha em sua 
vida?
Situação
Paulo esclarece de maneira genial a mensagem de nossa emanci­
pação espiritual. Éramos escravos do pecado; agora somos livres 
em Cristo. M as ainda lutamos. Estamos dolorosamente cientes 
de nossas falhas humanas e de nossa tendência a trair aquilo que 
sabemos ser correto. Como Cristo vincula nossa evidente instabi­
lidade a sua natureza e a seu caráter imutáveis? Este capítulo nos 
oferece um impressionante retrato do grandioso compromisso de 
Deus para conosco.
O bservação
L eia R om anos 8 .1 -17 da N V I ou da RA .
Nova Versão Internacional
1 Portanto, agora j á não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, 
2 porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do 
pecado e da morte. 3 Porque, aquilo que a L eifora incapaz de fa ze r por estar 
enfraquecida pela carne, Deus ofez, enviando seu próprio Filho, à semelhança
do homem pecador.; como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na 
carne, 4 afim de que as justas exigências da Leifossem plenamente satisfeitas 
em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5 Quem v ive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne 
deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o 
que o Espírito deseja.6 A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do 
Espírito é vida e p a z ; 7 a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não 
se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo . 8 Quem é dominado pela carne 
não pode agradar a Deus.
9 Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se 
de fa to o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito 
de Cristo, não pertence a Cristo. 10 M as se Cristo está em vocês, o corpo está 
morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da ju stiça .11E, 
se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, 
aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus 
corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês.
12 Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para v i ­
vermos sujeitos a ela.13 Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; 
mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão ,14 porque todos 
os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de D eu s.15 Pois vocês não 
receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas rece­
beram o Espírito que os torna filhos por adoção, por meio do qual clamamos: 
“Aba, Pai".16 O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somosfilhos 
de Deus. 17 Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co- 
-herdeiros com Cristo, se de fa to participamos dos seus sofrimentos, para que 
também participemos da sua glória.
Almeida Revista e Atualizada
1 Agora, pois, j á nenhuma condenação há para os que estão em Cristo 
Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do 
pecado e da morte. 3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava en­
ferm a pela carne, isso f e z Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança 
de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na 
carne, o pecado, 4 a f im de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não 
andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 5 Porque os que se incli­
nam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o 
Espírito, das coisas do E spírito .6 Porque o pendor da carne dá para a morte, 
mas o do Espírito, para a vida e paz. 7 Por isso, o pendor da carne ê inim i­
zade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. 9 Vós, porém,
não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em 
vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse ta l não é dele.10 Se, porém, 
Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas 
o espírito é vida, por causa da ju stiça .11 Se habita em vós o Espírito daquele 
que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo 
Jesus dentre os mortos vivijicará também o vosso corpo mortal, por meio do seu 
Espírito, que em vós habita.
12 Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a 
viver segundo a carne.13 Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para 
a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes osfeitos do corpo, certamente,v i ­
vereis. 14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus sãofilhos de Deus. 
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, ate­
morizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: 
Aba, P a i.16 0 próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somosfilhos de 
D eus.17 Ora, se somosfilhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co- 
-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremosglorificados.
Exploração
1. Explique como a lei, entendida como lista de regras e normas 
comportamentais, não é capaz de prover salvação.
2. De acordo com essa passagem, o que é incapaz de agradar a 
Deus? Por quê? 3 * * * * *
3. D e que maneira o Espírito de Deus transforma pessoas? (Ano­
te: o Espírito de Deus dá nova vida às pessoas [Jo 6.63; 2Co 3.6];
capacita os crentes a realizar tarefas especiais ([Jz 3.10]; ajuda
os crentes a adorar [Jo 4.23-24]; habilita os crentes a anunciar o
evangelho [M t 10.19-20] e orienta, ensina e convence as pessoas
do pecado [Lc 12.12; Jo 14.26; 16.7-13]).
4. Com o alguém pode alcançar a vida verdadeira?
5. Explique o que significa viver de acordo com o Espírito.
Inspiração
Pedro aprendeu a lição. M as quer saber? Pedro esqueceu a lição. 
Esse mesmo homem que havia confessado a Cristo num barco 
amaldiçoou a Cristo dois anos depois, quando a situação esquen­
tou. Na noite anterior à crucificação, Pedro disse às pessoas que 
jamais havia ouvido falar de Jesus.
Ele não poderia ter cometido um erro mais trágico. Ele sabia 
disso. O robusto pescador escondeu nas grossas mãos o rosto bar­
budo e passou a noite de sexta-feira aos prantos. Todos os sen­
timentos daquela manhã na Galileia voltaram para ele. É tarde 
demais.
M as então chegou o domingo. Jesus veio! Pedro o viu. Ele 
estava convencido de que Jesus havia voltado dos mortos. No en­
tanto, aparentemente, Pedro não estava convencido de que Cristo 
voltara para ele. Assim, retornou ao barco — o mesmo barco, a 
mesma praia, o mesmo mar. Abriu mão da aposentadoria. Ele e 
seus camaradas limparam os crustáceos do casco, desenrolaram as 
redes e empurraram o barco ao mar. Pescaram a noite toda e, para 
ser honesto, não pegaram nada.
Pobre Pedro. Um desastre como discípulo. Agora, um desastre 
como pescador. N o momento que estava pensando se era tarde 
demais para tentar o ramo da carpintaria, o céu ficou alaranjado, 
e eles ouviram uma voz vinda da costa.
— Tiveram sorte?
Gritaram de volta:
— Não.
— Tentem do lado direito do barco!
Com nada a perder e sem orgulho algum a proteger, eles arris­
caram. “Eles a lançaram, e não conseguiam recolher a rede, tal era 
a quantidade de peixes” (Jo 21.6). Leva um momento até o déjà- 
-vu atingir Pedro. Mas, quando acontece, ele salta na água como 
uma bala de canhão e nada o mais rápido que pode a fim de ver 
aquele que o amava o bastante para recriar um milagre. Desta vez 
a mensagem se firmou.
Pedro nunca mais pescou peixes. Ele passou o resto de seus 
dias contando a quem quisesse ouvir: “Não é tarde demais para 
tentar outra vez”.
Ê tarde demais para você? Antes de dizer sim, antes de guar­
dar as redes e empreender o caminho de casa, duas perguntas. 
Você entregou seu barco a Cristo? Sua mágoa? Seu dilema? Sua 
luta? Você de fato recorreu a ele? E vocêfoi fu ndo? Você ignorou 
as soluções superficiais e visíveis em busca das provisões pro­
fundas que Deus pode conceder? Tente do lado direito do barco.
T r e c h o d e 0 Sa l v a d o r m o r a a o l a d o
Reação
6. Como a verdade dessa passagem bíblica e a reflexão paralela 
acima o motivam a viver?
7. D e que modo sua vida mudou desde que você começou vida 
nova em Cristo?
8. Com o os cristãos deveríam lidar com sentimentos de conde­
nação e culpa?
9. Que nova perspectiva este estudo lhe oferece acerca do sacrifício 
de Cristo?
10. Que evidência do controle do Espírito Santo as pessoas po­
dem perceber em sua vida?
11. Em quais áreas você precisa depender mais do Espírito Santo 
e menos de seus próprios desejos?
L ições de vida
O desejo de desistir não é tão incomum assim, mesmo para os 
cristãos. Sentimentos de fracasso são familiares para todos nós. 
Essa passagem da Palavra de Deus, no entanto, deixa claro que 
desistir não é um a opção. N ada nos separa do am or de Deus. 
O Espírito Santo nos ajuda a seguir em frente e a viver na liber­
dade do perdão. Ele nos mostra o que significa, em nossa vida, 
“tentar do lado direito do barco”.
D evoção
Pai, queremos vir até ti, mas às vezes nos sentimos muito enver­
gonhados de quem somos e do que fazemos. Temos medo de ter 
feito algo imperdoável, medo de que nos rejeites. Mas, Pai, tua 
Palavra nos ensina que sacrificaste teu Filho como expiação para 
nosso pecado. Não há pecado tão profundo que tua mão de per­
dão não possa alcançar. Obrigado, Pai, pela garantia de que somos 
perdoados e aceitáveis a teus olhos.
• Para mais passagens bíblicas sobre o sacrifício de C ris­
to pelo pecado, leia João 1.29; Romanos 3.25; 2Coríntios
5.21; Hebreus 9.26-28; 10.19-22; lPedro 2.24; ljoão 2.2; 
4.10.
• Para completar o livro de Romanos durante este estudo 
em doze partes, leia Romanos 7.1— 8.39.
Para pensar
Como eu me sinto ao ser julgado “inocente” por Deus?
O P L A N O P E R F E I T O D E D E U S
Reflexão
Algumas pessoas são expostas à mensagem da salvação por Jesus 
Cristo centenas de vezes sem de fato ouvi-la uma única vez. As 
boas-novas se perdem entre tantas outras mensagens sem pro­
pósito nem esperança. Outras parecem responder à mensagem 
na primeira vez em que ouvem sobre Cristo. Quem lhe falou a 
respeito de Jesus e da mensagem de salvação do evangelho? Qual 
foi sua reação inicial?
Situação
O apóstolo Paulo estava profundamente ciente de que pisava em 
solo sagrado com seus escritos. A história judaica que ele usou 
para ilustrar o maravilhoso plano da graça de Deus para o mundo 
inteiro era a mesma história que os judeus usavam para provar 
o fato de serem o povo exclusivo de Deus. Paulo sentia imenso 
amor por seus irmãos israelitas, e até desejava que pudesse tomar 
o lugar deles sob o juízo de Deus se isso lhes assegurasse o enten­
dimento do evangelho. Agora ele destaca os planos em curso para 
Israel, o povo escolhido de Deus.
O bservação
Leia Romanos 10.1-15 da N V I ou da RA.
Nova Versão Internacional
1 Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é 
que eles sejam salvos. 2 Posso testemunhar que eles tèm zelo por Deus, mas o seu 
zelo não se baseia no conhecimento. 3 Porquanto, ignorando a justiça que vem 
de D em e procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de 
Deus.4 Porque ofim da Lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê.
5 Moisés descreve desta form a a justiça que vem da Lei: “O homem que 
f ize r estas coisas viverá por meio delas”. 6 M as a justiça que vem da f é diz: 
“Não diga em seu coração: ‘Quem subirá aos céus?’ (isto é,para fa ze r Cristo 
descer) 7 ou ‘Quem descerá ao abismo ?’” ( isto é, para fa ze r Cristo subir dentre 
os mortos). 8 M as o que ela d iz ? “A palavra está perto de você; está em sua boca 
e em seu coração", isto é, a palavra da f é que estamos proclamando:9 Se você 
confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o 
ressuscitou dentre os mortos, será salvo.10 Pois com o coração se crê parajustiça, 
e com a boca se confessa para salvação.11 Como d iz a Escritura: “Todo o que 
nele confia jam ais será envergonhado”. 12 Não há diferença entrejudeus e gen­
tios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que 
o invocam,13porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
14 Como,pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão na­
quele de quem não ouviram falar?E como ouvirão, se não houver quem pre­
gue? 13 E como pregarão, se nãoforem enviados? Como está escrito: “Como são 
belos os pés dos que anunciam boas-novas!”
Almeida Revista e Atualizada
' Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a fa vo r 
deles são para que sejam salvos. 2 Porque lhes dou testemunho de que eles têm 
zelo por Deus, porém não com entendimento. 3 Porquanto, desconhecendo a 
justiça de Deus eprocurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que 
vem de D eus.4 Porque ofim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.
5 Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da 
lei viverá por ela .6 M as a justiça decorrente d a fé assim diz:
Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, 
isto é, para trazer do alto a Cristo; 7 ou:
Quem descerá ao abismo?,
isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.
8 Porém que se diz?
A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; 
isto é, a palavra d a fé que pregamos. 9 Se, com a tua boca, confessares Jesus 
como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, 
serás salvo.10 Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa 
a respeito da salvação.11 Porquanto a Escritura diz:
Todo aquele que nele crê não será confundido.
12 Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o 
Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.13 Porque:
Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
14 Gomo, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão 
naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? 
15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito:
Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!
Exploração
1. O que há de errado em tentar ser salvo a sua própria maneira?
2. Q ue papel pensamentos e palavras desempenham em nossa 
resposta à salvação?
3. Q ue promessa recebem as pessoas que creem e confessam ser 
Jesus o Senhor?
4. De que modo a justiça de Deus nos motiva a ter um compor­
tamento piedoso?
5. O que essa passagem nos ensina sobre como as boas-novas são 
anunciadas, entendidas e aceitas? (Anote: Romanos 10.14-15 en­
fatiza a importância de anunciar a mensagem do evangelho. E 
tentador presumir que esses versículos foram escritos para evan­
gelistas e pastores, mas todo cristão é responsável por anunciar as 
boas-novas [leia 2Reis 7.9; Mateus 9.35-38; 28.18-20 e Atos 1.8].)
Inspiração
A Bíblia ensina que Deus é um Deus de amor. Ele queria fazer 
algo pelo homem. Ele queria salvar o homem. Queria libertar o 
homem da maldição do pecado. Como ele poderia fazê-lo? Deus 
era um Deus justo. Ele era reto e santo. Desde o início havia 
alertado o homem de que, se ele obedecesse ao Diabo e desobe­
decesse a Deus, ele morrería física e espiritualmente.
Em todo o Antigo Testamento, Deus concedeu ao homem a 
promessa da salvação se, pela fé, ele acreditasse na vinda do Re­
dentor. Por isso Deus começou a ensinar a seu povo que o homem 
só poderia ser salvo pela substituição. O utro teria de pagar a conta 
pela redenção do ser humano.
E, graças a Deus, foi exatamente isso que aconteceu! Contem ­
plando a terra pelas torres do céu, Deus vislumbrou este planeta 
girando no espaço — amaldiçoado, condenado, aniquilado e rumo 
ao inferno. Ele vê você e eu lutando sob a carga do pecado e pre­
sos a suas correias e cadeias. Ele tomou sua decisão no concilio 
celestial. As hordas angelicais se curvaram, humildes e reveren­
tes, quando o Príncipe dos Príncipes e Senhor dos Senhores, que 
poderia criar mundos a partir do nada, entrou em sua carruagem 
de joias, passou pelo portão perolado, atravessou os céus e, numa 
noite escura da Judeia, enquanto as estrelas cantavam numa só voz 
e os anjos o acompanhavam entoando louvores, desceu da carrua­
gem, lançou fora suas vestes e tornou-se homem!
T r e c h o d e E m p a z c o m D e u s , 
d e B il l y G r a h a m
Reação
6. Que aspectos do caráter de Deus são demonstrados através de 
seu plano de salvação?
7. Como o plano de Deus de salvar o mundo encoraja você?
8. Por que, para nós, é difícil seguir a Jesus?
9. O que podemos aprender com a resposta de Israel ao plano de 
salvação de Deus?
10. Como você pode se proteger contra a tentação de tentar con­
quistar a aprovação e a aceitação de Deus?
11. Por que é importante falar às pessoas sobre sua fé em Jesus 
Cristo? Alguém (talvez muitos) interrompeu o que estava fazen­
do para lhe comunicar o evangelho. Como seu esforço pessoal 
para transmitir a mensagem demonstra sua apreciação pelos es­
forços que foram feitos em seu favor?
L ições de vida
O plano perfeito de Deus implica uma reação nossa em duas eta­
pas: crença interna e comportamento externo. Aceitamos com o 
coração e confessamos com a boca (10.9). A fé autêntica sempre 
envolve o interior e o exterior. Não se trata apenas de uma forma­
lidade pública ou uma crença particular; mas de ambas. E, uma 
vez que tem início, prossegue. A reação interna nos conecta com 
Deus; a reação externa confirma nossa crença e oferece a outros a 
oportunidade de experimentar os mesmos benefícios do plano de 
Deus que recebemos.
D evoção
Pai, ajuda-nos a entender que teu plano se baseia no amor, e não 
em nosso desempenho. Ajuda-nos a ser cativados por teu amor. 
A ser dominados por tua graça. A regressarmos para ti nesse belo 
caminho que preparaste para nós.
• Para mais passagens bíblicas sobre o plano de salvação, 
leia João 3.16; 4.22; Atos 4.12; 28.28; 2Coríntios 7.10; 
ITessalonicenses 5.9; Apocalipse 7.10.
• Para completar o livro de Romanos durante este estudo 
em doze partes, leia Romanos 9.1— 10.21.
Para pensar
Como m inha vida exterior pode refletir mais das realidades inter­
nas de minha salvação?
C h a m a d o p o r D e u s
Reflexão
Pense em uma honra ou um privilégio especial que você tenha 
recebido. Talvez alguém que, sem que você esperasse, tenha reco­
nhecido um serviço prestado. Quem sabe um de seus filhos que 
tenha separado um tem po para expressar apreço, ou seu chefe 
o tenha recompensado de alguma maneira. Como você se sentiu 
com esse reconhecimento? Agora, pense na honra de ser reconhe­
cido e chamado por Deus. Como você se sente com isso?
Situação
Neste capítulo, Paulo inclui referências sobre personagens bem 
conhecidas do Antigo Testamento para ilustrar o plano mais am­
plo de Deus. O apelo de Elias é registrado em IReis 19.10-18. A 
profecia de Isaías de que Deus puniria aqueles de coração endu­
recido é encontrada em Isaías 6.9-13. Romanos 11.8 é baseado 
em Deuteronômio 29.4 e Isaías 29.10. Paulo continua a encorajar 
seus leitores judeus e gentios a perceberem que o plano de Deus e 
a oferta da salvação incluem, em última análise, todos eles.
O bservação
Leia Romanos 11.1-15 da N V I ou da RA.
Nova Versão Internacional
1 Pergunto, pois: Acaso Deus rejeitou o seu povo? D e maneira nenhuma! 
Eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim.2 Deus 
não rejeitou o seu povo, o qual de antemão conheceu. Ou vocês não sabem 
como Elias clamou a Deus contra Israel, conforme d iz a Escritura?3 “Senhor, 
mataram os teus profetas e derrubaram os teus altares; sou o único que sobrou,
e agora estão procurando matar-me."4 E qual fo i a resposta d iv in a? “Reser­
vei para mim sete m il homens que não dobraram os joelhos diante de Baal. ” 
5 Assim, hoje também há um remanescente escolhido pela graça.6 E, se épela 
graça, j á não é mais pelas obras; sefosse, a graça j á não seria graça.
7 Que dizer então? Israel não conseguiu aquilo que tanto buscava, mas os 
eleitos o obtiveram. Os demais foram endurecidos,8 como está escrito:
“Deus lhes deu um espírito 
de atordoamento, 
olhos para não ver
e ouvidos para não ouvir, 
até o dia de hoje".

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