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N O V O T E S T A M E N T O M k ... ROMANOS M a x L u c a d o O GRANDE PROJETO DE DEUS R o m ano s é um livro fora de série! Considerado um dos maiores textos teológicos jamais escritos, ele apresenta as boas-novas de maneira precisa e peculiar, Esse inigualável manual de vida cristã nos ensina não apenas a respeito dos dons espirituais, do amor e da boa cidadania, mas apresenta ainda um retrato bem apurado da condição humana, levando-nos a refletir sobre o sentido da vida e a esperança que Deus nos concede. Romanos é um texto essencial acerca do crescimento e do fortalecimento da igreja, convidando-nos a repensar os caminhos que estamos trilhando e, com isso, realinhar o rumo. Os livros da série Lições de Vida são valiosos recursos para o estudo da Bíblia, de forma individual ou em grupo. Cada seção oferece impor tantes explicações, reflexões, ensinamentos, perguntas para debate e orações, a fim de que você amplie, de maneira prática e prazerosa, seu conhecimento da Palavra de Deus. Max Lucado é pastor e escritor de best-sellers mundialmente aclamados, com mais de setenta livros publicados e oitenta milhões de exemplares vendidos em dezenas de idiomas. Ele serve, atualmente, na Igreja de Oak Hills em San Antonio, Texas (EUA), junto com a esposa, Denalyn, e três filhas. Max e Denalyn atuaram por cinco anos como missionários no Brasil. MC mundocristao Es tu do B íb lic o MAX LUCADO R O M A N O S O GRANDE PROJETO DE DEUS Traduzido por DANIEL FARIA MC mundocristão São Paulo Copyright © 2007 por Thomas Nelson Publicado originalmente por Thomas Nelson Inc., Nashville, Tennessee, EUA. Direitos negociados por Silvia Bastos, S. L., Agência Literária. Os textos de referência bíblica foram extraídos da Nova Versão Internacional (NV1), da Bíblica, Inc., salvo indicações específicas. Todos os direitos reservados c protegidos pela Lei 9.610, dc 19/02/1998. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste livro, por quaisquer meios (eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação e outros), sem prévia autorização, por escrito, da editora. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Lucado, Max Romanos: o grande projeto de Deus / Max Lucado; traduzido por Daniel Faria. — São Paulo: Mundo Cristão, 2014. — (Coleção lições de vida) Título original: Book of Romans: God’s Big Picture. Bibliografia. 1. Bíblia. N.T. — Romanos — Comentários 2. Bíblia. N.T. — Romanos — Crítica e interpretação 1. Título. II. Serie. 12-15239 CDD-227.106 índice para catálogo sistemático: 1. Romanos: Epístolas de Paulo: Interpretação e crítica 227.106 Categoria: Estudo Bíblico Publicado no Brasil com todos os direitos reservados por: Editora Mundo Cristão Rua Antônio Carlos Tacconi, 79, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04810-020 Telefone: (11)2127-4147 www.mundocristao.com.br O rien ta ções ao l íd e r 7 C omo est u d a r a B íb l ia 9 I n t ro d u ç ã o a R omanos 13 L ição 1 Justos diante de Deus 15 L ição 2 Conhecendo a Cristo 23 L ição 3 Uma dádiva inestimável 29 L ição 4 Abraão e a fé 35 L ição 5 Vitória sobre o pecado 41 L ição 6 Sem culpa 47 L ição 7 O plano perfeito de Deus 55 L ição 8 Chamado por Deus 61 L ição 9 Um corpo, muitas partes 67 L ição 10 Amor verdadeiro 73 L ição 11 Aceitando uns aos outros 79 L ição 12 “Brilha no meio do teu viver” 85 N ota ao l e it o r 91 Estudar a Bíblia é um dos grandes privilégios que recebemos do Senhor. Ê desejo dele que conheçamos sua Palavra inspirada, que é ú til p a ra o ensino, p a ra a repreensão, p a ra a correção e p a ra a ins trução na ju stiça , p a ra que o homem de D eu s seja apto e p lenam ente preparado p a ra toda boa obra (2Tm 3.16-17). Somos incentivados a crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e S a lvador Jesus Cristo (2Pe 3.18). O próprio Jesus nos ensinou a amar a Deus de todo o nosso entendim ento (Mc 12.30). Para atingir esses objetivos, ele designou alguns como pastores e mestres, a fim de edificar seu povo e conduzi-lo à maturidade na fé (cf. E f 4.11-16), e M ax Lucado, como um desses vocaciona dos, tem se comprometido com o reino no ensino da Palavra. Por isso, temos a satisfação de oferecer à Igreja evangélica este valioso material didático para ser usado em grupo, porque acreditamos que o estudo em conjunto torna o aprendizado interessante, rico e produtivo (cf. Pv 27.17). Porém, não existe nenhum impedimento ao estudo individual. A fim de tornar o aprendizado mais eficaz, apresentamos al gumas dicas importantes: 1. Antes de tudo, ore e peça orientação ao Senhor para que a Palavra seja ensinada e entendida com fidelidade e clareza. 2. Prepare-se adequadamente. Familiarize-se bem com cada lição e não deixe de buscar subsídios para enriquecer o ensino. 3. Torne o aprendizado interativo e incentive a participação de todo o grupo. 4. Trate com respeito todas as contribuições dos participantes. Se houver necessidade de divergir de alguma ideia ou corrigi-la, faça-o com mansidão e brandura (G16.1; E f 4.2; T t 3.2; T g 3.13). 5. Evite que uma pessoa domine a discussão. Isso inclui o lí der. Assim, para proporcionar o crescimento do grupo, resista à tentação de dominar ou manipular a coletividade e impor seus próprios pontos de vista. 6. Use a imaginação e a criatividade para incrementar as au las. Recorra a símbolos visuais, vídeos, músicas, dramatizações etc. Lembre-se: faça isso com moderação. Esperamos que estas orientações e sugestões sejam úteis para todos os membros do grupo; que todos cresçam juntos e façam destes estudos um marco em sua formação espiritual, com o obje tivo de serem a cada dia mais parecidos com Jesus, nosso Senhor e Salvador. Os Editores Você tem um livro especial em mãos. Palavras esculpidas em ou tras línguas. Ações ocorridas em épocas distantes. Acontecimen tos registrados em terras longínquas. Conselhos oferecidos a um povo estrangeiro. Esse é um livro singular. É de surpreender que alguém o leia. E antigo demais. Alguns dos escritos datam de cinco mil anos atrás. É esquisito demais. O livro fala de enchentes incríveis, incêndios, terremotos e pessoas com habilidades sobrenaturais. É radical demais. A Bíblia convi da à devoção eterna a um carpinteiro que chamava a si mesmo de Filho de Deus. A lógica diz que esse livro não sobrevivería. Antigo demais, esquisito demais, radical demais. A Bíblia foi proibida, queimada, escarnecida e ridicularizada. Acadêmicos zombaram dela. Reis decretaram sua ilegalidade. M ais de mil vezes, a cova foi aberta e o canto fúnebre começou a ser entoado, mas, por alguma razão, a Bíblia nunca permaneceu na sepultura. Não somente sobreviveu; ela prosperou. É o livro mais popular em toda a história. H á anos tem sido o mais vendi do no mundo! Não existe na terra uma explicação para isso. Essa, talvez, seja a única explicação. A resposta? A durabilidade da Bíblia não se encontra na terra; encontra-se no céu. Para os milhões, que testa ram suas afirmações e reivindicaram suas promessas, há somente uma resposta: a Bíblia é o livro e a voz de Deus. Ao ler, seria sábio de sua parte pensar um pouco acerca de duas perguntas: Qual o propósito da Bíblia? Como devo estudá- -la? O tempo gasto na reflexão dessas duas questões vai engran decer consideravelmente seu estudo bíblico. Qual o propósito da Bíblia? Permita que ela própria responda a essa pergunta: Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torn á-lo sábio p a ra a salvação m ediante a f é em Cristo Jesus (2Tm 3.15). O propósito da Bíblia? Salvação. O maior desejo de Deus é trazer seus filhos para casa. O livrodele, a Bíblia, descreve seu plano de salvação. O propósito da Bíblia é proclamar o plano e o desejo de Deus de salvar seus filhos. E essa a razão de a Bíblia ter resistido ao longo dos séculos. Ela tem a ousadia de enfrentar as questões mais difíceis a respeito da vida: Para onde vou depois de morrer? Existe um Deus? O que faço com os meus medos? A Bíblia oferece respostas a essas questões cruciais. É o mapa que nos conduz ao maior tesouro de Deus: a vida eterna. Mas como usamos a Bíblia? Inúmeros exemplares das Escri turas repousam não lidos em estantes e cabeceiras pelo simples fato de as pessoas não saberem como lê-la. O que podemos fazer para torná-la real em nossa vida? A resposta mais clara encontra-se nas palavras de Jesus. Ele prometeu: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam , e a p orta lhes será aberta (M t 7.7). O primeiro passo na compreensão da Bíblia é pedir a Deus para ajudar-nos. Devemos ler em oração. Se alguém compreende a Pala vra de Deus, é por causa de Deus, e não do leitor: M a s o Conselheiro, o E spírito Santo, que o P ai en viará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes f a r á lem brar tudo o que eu lhes disse (Jo 14.26). Antes de ler a Bíblia, ore. Convide Deus para falar com você. Não vá às Escrituras procurando por sua maneira de pensar; vá em busca da maneira de pensar dele. Não devemos ler a Bíblia somente em oração; devemos lê-la com cuidado. A garantia é: busquem, e encontrarão. A Bíblia não é um jornal a ser folheado, mas uma mina a ser garimpada: se p ro curar a sabedoria como se procura a p ra ta e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você en tenderá o que é tem er o S e n h o r e achará o conhecimento de D eus (Pv 2.4-5). Qualquer achado valioso requer esforço. A Bíblia não é exce ção. Para compreendê-la, você não precisa ser brilhante, mas tem de estar disposto a arregaçar as mangas e procurar, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que m an eja corretam ente a p a la v ra da verdade (2Tm 2.15). Eis um ponto prático: estude a Bíblia um pouco de cada vez. Não se sacia a fome comendo 21 refeições de uma só vez a cada semana. O corpo precisa de uma dieta constante para permanecer forte. O mesmo acontece com a alma. Quando Deus enviou ali mento a seu povo, no deserto, ele não providenciou pães prontos. Em vez disso, enviou o maná, desta forma: flocos f in o s semelhantes a geada [ . . . ] sobre a superfície do deserto (Êx 16.14). Deus concedeu maná em porções ilimitadas e envia alimento espiritual da mesma forma: abrindo os céus com nutrientes sufi cientes para a fome de hoje e providenciando ordem sobre ordem, regra e m ais regra; um pouco aqui, um pouco a li (Is 28.10). Não desanime se a colheita de sua leitura parece pequena. H á dias em que uma porção menor é tudo o de que precisamos. O importante é buscar diariamente a mensagem daquele dia. Uma dieta constante da Palavra de Deus no decorrer da vida edifica a saúde da mente e da alma. Uma garotinha voltou de seu primeiro dia na escola. A mãe perguntou: — Você aprendeu alguma coisa? — Pelo visto, não aprendi o bastante — a menina respondeu. — Tenho de voltar amanhã, depois de amanhã e depois de depois de amanhã... Ê assim que funciona a aprendizagem e é assim que funciona o estudo da Bíblia. A compreensão vem pouco a pouco, ao longo da vida. H á um terceiro passo na compreensão da Bíblia. Depois do pedido e da busca, vem a batida. Depois de perguntar e procurar, você bate: batam , e a p o r ta lhes será aberta (M t 7.7). Bater é estar diante da porta de Deus. Ficar disponível. Subir as escadas, cruzar o pórtico, colocar-se à porta e se voluntariar. Ba ter vai além da esfera do pensamento e entra na esfera da ação. Bater é perguntar: O que posso fazer? Com o posso obedecer? Aonde posso ir? Uma coisa é saber o que fazer. O utra é fazer. Mas para aqueles que fazem, que escolhem obedecer, uma recompensa especial os aguarda: M a s o hom em que observa a ten tam en te a lei perfe ita , que tr a z a liberdade, e p e r severa na p rá tic a dessa lei, não esquecendo o que ou viu m as pra tican do-o , será f e l i z naqu ilo q u e fize r (Tg 1.25). Um a promessa e tanto! A felicidade vem para quem pratica o que lê! E o mesmo com medicamentos. Se você apenas ler o ró tulo, mas ignorar as pílulas, de nada vai adiantar. É o mesmo com comida. Se você apenas ler a receita, mas nunca cozinhar, não vai ser alimentado. Dá-se o mesmo com a Bíblia. Se você apenas ler as palavras, mas nunca obedecer, jamais conhecerá a alegria que Deus prometeu. Peça. Procure. Bata. Simples, não é? Por que então não tentar? Se o fizer, entenderá por que você tem nas mãos o livro mais extraordinário da história. Não me sinto muito inteligente no momento. Acabei de descer do avião errado que me levou para a cidade errada e me deixou no aeroporto errado. Fui para o leste em vez de ir para o oeste e cheguei a Houston em vez de chegar a Denver. Não parecia ser o avião errado, mas era. Atravessei o portão errado, cochilei durante o voo errado e fui parar no lugar errado. Paulo diz que todos nós fizemos a mesma coisa. Não em rela ção a aviões e aeroportos, mas com nossa vida e Deus. Ele diz aos leitores romanos: Não há nenhum justo, nem um sequer (3.10). Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (3.23). Todos nós estamos no avião errado, diz ele. Todos. Gentios e judeus. Toda gente tomou o caminho errado. E todos precisamos de ajuda. Nessa profunda carta, Paulo explora todas as opções erradas e nos conduz até a única opção correta. As soluções erradas são o prazer e o orgulho (capítulos 1 e 2); a solução correta é Jesus Cristo (3.21-26). Segundo Paulo, somos salvos pela graça (favor não merecido, não conquistado), através da fé (total confiança) em Jesus e em sua obra. A carta conclui com instruções práticas para o crescimento da igreja, incluindo reflexões sobre dons espirituais (12.3-8), amor genuíno (12.9-21) e boa cidadania (13.1-14). Os capítulos finais fornecem instruções brilhantes sobre como lidar com todo tipo de situação, desde a divisão na igreja até irmãos complicados. Romanos é uma carta transformadora para pessoas dispostas a admitir que são pecadoras. Para aqueles que admitem estar no avião errado, a carta oferece o itinerário correto. Leia e tome nota. Você não vai querer perder este voo para casa. J u s t o s d i a n t e d e D e u s Reflexão Romanos oferece um olhar detalhado e ampliado do plano espe cial de Deus para a raça humana. O livro lhe mostra as condições “antes e depois” de sua vida em relação a Jesus Cristo. Ao iniciar este estudo, reflita sobre seu estilo de vida anterior a sua conver são. Identifique as principais mudanças realizadas por Cristo em sua vida. Situação O apóstolo Paulo escreveu essa carta para o grupo de cristãos em Roma, a capital do Império Romano. Ele compôs essa car ta de doutrina cristã após anos de trabalho missionário. Embora ainda não houvesse visitado Roma, ele tinha os cristãos romanos em alta consideração. Queria passar mais tempo com eles, assim como fizera com tantas outras novas igrejas em torno do mar Mediterrâneo. Essa carta é a maneira de Paulo dizer: “Eis as li ções centrais que eu gostaria de ensinar-lhes se eu pudesse passar algum tempo do seu lado”. Na passagem a seguir, Paulo descreve a glória e o poder do evangelho de Cristo. O bservação Leia Romanos 1.16-32 da N V I ou da RA. Nova Versão Internacional 16 Não me envergonho do evangelho, porque ê o poder de Deus para a sal vação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego.17 Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do principio aofim é pela fé, como está escrito:“0 justo viverá pela fé". 18 Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça,19pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendi dos por meio das coisas criadas, de form a que tais homens são indesculpáveis; 21 porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe ren deram graças, mas os seus pensamentos tornaram-sefúteis e o coração insensa to deles obscureceu-se. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos 23 e trocaram a glória do Deus imortal por imagensfeitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. 24 Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos peca minosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si. 25 Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém. 26 Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. A té suas mulhe res trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. 27 D a mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a co meter atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão. 28 Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não de viam. 29 Tornaram-se cheios de toda sorte de injustiça, maldade, ganância e depravação. Estão cheios de inveja, homicídio, rivalidades, engano e malícia. São bisbilhoteiros, 30 caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, arrogantes e presunçosos; inventam maneiras de praticar o mal; desobedecem a seus pais; 31 são insensatos, desleais, sem amor pela fam ília , implacáveis. 32 Embora co nheçam o justo decreto de Deus, de que as pessoas que praticam tais coisas me recem a morte, não somente continuam a praticá-las, mas também aprovam aqueles que as praticam. Almeida Revista e Atualizada 16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, d e fé em fé , como está escrito: O justo viverá porfé. 18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; 21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glori ficaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.22 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos 23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, qua drúpedes e répteis. 24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;25pois eles muda ram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! 26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mu lheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;22 semelhantemente, os homens também, deixando o contato na tural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. 28 E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas incon venientes, 29 cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, 30 ca luniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, 31 insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. 32 Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passí veis de morte os que tais coisas praticam, não somente asfazem, mas também aprovam os que assim procedem. E xploração 1. D e que diferentes maneiras Deus se revela às pessoas? (Para conhecer algumas ilustrações bíblicas, leia Salmos 19.1,8; João 12.49; 14.10,26; Atos 14.17; Romanos 1.16,20; lCoríntios 2.13; ljoão 5.13.) 2. De que modo algumas pessoas têm provocado a ira de Deus? 3. Como e por que a verdade do evangelho é escondida de algu mas pessoas? 4 .0 que acontece quando Deus permite que as pessoas sigam seu próprio caminho? 5. Essa passagem descreve uma maneira de encontrar Überdade da escravidão do pecado. Como ela a descreve? Inspiração Detrás dele, uma trilha de rastros. Debaixo dele, o galope de um cavalo. Diante dele, quilômetros a percorrer. Dentro dele, uma determinação firme como a rocha. Olhos apertados. Dentes cerrados. Mãos resolutas. Os cavalei ros da antiga agência de correio Pony Express tinham uma tarefa: entregar a mensagem depressa e com segurança. Eles avaliavam todas as vantagens possíveis: o trajeto mais curto, o cavalo mais rápido, a sela mais leve. A té mesmo a marmita menos pesada. Somente os caras durões eram contratados. Conseguiam lidar com os cavalos? Suportar o calor? Fugir de ladrões e sobreviver a nevascas? Os jovens e os órfãos eram os preferidos. Os selecio nados ganhavam 125 dólares por mês (um bom salário em 1860), um revólver Colt, uma espingarda leve, uma camisa vermelha bri lhante, calças azuis e oito horas para cobrir 130 quilômetros, seis dias por semana. Trabalho duro e salário alto. M as a mensagem valia a pena. O apóstolo Paulo teria adorado o Pony Express. Pois ele, tal como aqueles cavaleiros, havia sido incumbido de uma mensa gem. “Tenho uma grande dívida para com vocês e para com todos”, disse Paulo à igreja romana (Rm 1.14, Nova Bíblia Viva). O após tolo tinha algo para eles: uma mensagem. Ele havia recebido a missão, como um cavaleiro da Pony Express, de entregar a m en sagem divina: o evangelho. Para Paulo, nada importava mais que o evangelho. “Não me envergonho do evangelho”, ele escreveu em seguida, “porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (v. 16). Paulo vivia para transmitir a mensagem. A maneira como as pessoas se lembravam dele era secundário. (Do contrário, por que ele se apresentaria como escravo? Veja Romanos 1.1.) A maneira como as pessoas se lembravam de Cristo era o principal. A m en sagem de Paulo não dizia respeito a si mesmo. A mensagem dele dizia total respeito a Cristo. T r e c h o d e I s t o n ã o é p a r a m i m Reação 6. Como você descrevería a justificação a um novo convertido? 7. Com base nessa passagem, explique o que é exigido para ser justo diante de Deus. O que João 14.6 diz? 8. Como você tem observado a justificação de Cristo transformar a vida de alguém? Explique. 9. Em que áreas de sua vida seus desejos pecaminosos tendem a interferir em sua busca de viver uma vida justa? 10. De que modo essa passagem lhe dá ânimo para viver pela fé? L ições de vida Quer sejamos novos na fé, quer crentes em Cristo há muitos anos, todos nós lutamos com o desafio de manter a fé em prontidão, até o momento. Nossa tendência hum anaé recorrer a nossa justiça, a nossa trajetória, a nossa capacidade de fazer o bem e de ser bons, em vez de depositar nossa esperança em Cristo. Entender de fato que Jesus deseja nossa total confiança é um processo contínuo, uma realidade do tipo “um dia de cada vez”. Os desafios de ontem à fé podem dar informações às respostas de hoje, mas elas não nos isentam de viver pela fé hoje. Se você está levando Cristo em con sideração, depositar nele sua fé é um ponto de partida inevitável, mas essa decisão não constitui a etapa final. Cada dia oferece uma nova oportunidade de reconhecer e experimentar a vida pela jus tiça de Cristo, não pela nossa. Se você confiou em Cristo recen temente, que lições já aprendeu sobre viver pela fé? Se você é um cristão de longa data, que disciplinas aprendeu sobre manter a fé viva? O u você anda “encostado espiritualmente” há algum tempo? D evoção Pai, perdoa-nos por sermos testemunhas de tua majestade e ainda assim vivermos como se tu não existisses. Perdoa-nos, Pai, quando por vezes depositamos mais esperança nas coisas da terra do que nas maravilhosas promessas de teu paraíso. Tem misericórdia de nosso coração endurecido. Transforma-nos conforme a tua seme lhança. • Para mais passagens bíblicas sobre justificação, leia ISamuel 26.23; IReis 10.9; Habacuque 2.4; Sofonias 2.3; Malaquias 4.2; Romanos 3.21; 8.10; Gálatas 3.11; 2Timóteo 3.16. • Para completar o livro de Romanos durante este estudo em doze partes, leia Romanos 1.1-32. Para pensar Escreva uma oração de agradecimento a Deus por salvar você de uma vida de pecado e trazê-lo a um relacionamento justo com ele. C o n h e c e n d o a C r i s t o Reflexão Na última lição, delineamos a longa jornada que os seres hum a nos empreenderam para longe de Deus. No princípio os humanos se rebelaram deliberadamente e, agora, cada nova geração sofre os resultados dessa rebelião. Arrependimento é o primeiro passo dessa viagem de volta para casa. O evangelho oferece esperança para a viagem. Quais medidas você tomou recentemente visando aprofundar seu relacionamento com Cristo? Situação Paulo estava ciente de que seus leitores tinham uma visão de mundo dividida: judeus e gentios. Ele precisava obter a atenção de dois tipos de pensamento. Neste capítulo, ele se dirige à mente autoconfiante dos judeus, que presumiam para si um lugar es pecial no plano de Deus, e à mente gentia, que se considerava orgulhosamente autossuficiente. Ambas as formas de pensar pre cisavam submeter-se a uma mudança de ponto de vista, enxer gando a condição humana da perspectiva santa de Deus. O bservação Leia Romanos 2.1-16 da N V I ou da RA. Nova Versão Internacional 1 Portanto, você, que ju lga os outros, é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas. 2 Sabemos que o ju ízo de Deus contra os que praticam tais coisas é conforme a verdade.3 Assim, quando você, um simples homem, os julga, mas pratica as mesmas coisas, pensa que escapará do ju ízo de Deus? 4 Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reco nhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? 5 Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se re velará o seu justo julgamento. 6 Deus “retribuirá a cada um conforme o seu procedimento ”. 1 Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fa ze r o bem, buscam glória, honra e imortalidade. 8 M as haverá ira e indignação para os que são egoístas, que rejeitam a verdade e seguem a injustiça. 9 H averá tr i butação e angústia para todo ser humano que pratica o mal: primeiro para o judeu, depois para o grego;10 mas glória, honra e p a z para todo o que pratica o bem: primeiro para o judeu, depois para o grego. 11 Pois em Deus não há parcialidade. 12 Todo aquele que pecar sem a Lei, sem a Lei também perecerá, e todo aquele que pecar sob a Lei, pela Lei será julgado. 13 Porque não são os que ouvem a Lei que são justos aos olhos de Deus; mas os que obedecem à Lei, estes serão declarados justos.14 (Defato, quando os gentios, que não têm a Lei, pra ticam naturalmente o que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora não possuam a L e i;15pois mostram que as exigências da Lei estão gravadas em seu coração. Disso dão testemunho também a sua consciência e os pensa mentos deles, ora acusando-os, ora defendendo-os.) 16 Isso tudo se verá no dia em que Deus ju lgar os segredos dos homens, mediante Jesus Cristo, conforme o declara o meu evangelho. Almeida Revista e Atualizada 1 Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que se jas; porque, no que julgas a outro, a t i mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas. 2 Bem sabemos que o ju ízo de Deus é segundo a verdade contra os que praticam tais coisas. 3 Tu, ó homem, que condenas os que praticam tais coisas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás do ju ízo de Deus? 4 Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimi- dade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento? 5 Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra t i mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo ju ízo de Deus, 6 que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento:1 a vida eterna aos que, perseveran- do em fa ze r o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade; 8 mas ira e indignação aos facciosos, que desobedecem à verdade e obedecem à injustiça. 9 Tribulação e angústia virão sobre a alma de qualquer homem que f a z o mal, ao judeu primeiro e também ao grego;10 glória, porém, e honra, e p a z a todo aquele que pratica o bem, aojudeu primeiro e também ao grego.11 Porque para com Deus não há acepção de pessoas. 12 Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão ju lgados.13 Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.14 Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. 15 Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamen te acusando-se ou defendendo-se,16 no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, ju lgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho. Exploração 1. Que motivo Paulo apresentou para aconselhar os romanos a evitarem julgar os demais? 2. Por que as pessoas tendem a ter como certa a bondade de Deus independentemente do que fizerem? 3. De acordo com essa passagem, quais diretrizes Deus usa para recompensar ou punir as pessoas? 4. Se ouvir a lei não justifica as pessoas diante de Deus, então o que as justifica? 5. Com o podemos distinguir o certo do errado? Inspiração Por vezes eu me pergunto: que tipo de homem esse tal Judas era. Qual era sua aparência, como ele se comportava, quem eram seus amigos... A despeito de todas as coisas que não sabemos acerca de Judas, existe algo de que não temos dúvida: ele não tinha re lacionamento algum com o Mestre. Ele tinha visto Jesus, mas não o conhecia. T inha ouvido Jesus, mas não o entendia. Possuía religião, mas nenhum relacionamento. Conforme Satanás abria caminho em torno da mesa, no cená- culo, ele precisava de um tipo singular de homem para trair nosso Senhor. Precisava de um homem que tinha visto Jesus, mas não o conhecia. Precisava de um homem que conhecia as ações de Jesus, mas não havia captado a missão dele. Judas era esse homem. Ele conhecia o império, mas jamais conheceu o Homem. Aprendemos essa lição atemporal com o traidor. As melhoresferramentas de Satanás para a destruição não estão do lado de fora da igreja, mas em seu interior. Um a igreja jamais morrerá por causa da imoralidade na T V ou da corrupção no governo. Mas morrerá vítima da corrosão interna — daqueles que carregam o nome de Jesus, mas nunca o conheceram, que têm religião, mas nenhum relacionamento. Judas usava o manto da religião, mas nunca conheceu o cora ção de Cristo. Vamos fazer de nosso objetivo conhecer a Jesus... profundamente. T r e c h o d e M o l d a d o p o r D e u s Reação 6. Que semelhanças você enxerga entre Judas e as pessoas a quem Paulo endereçou essa carta? 7. De que maneira Paulo explica a diferença entre ser religioso e ser justo diante de Deus? De que modo nossa vida evidencia essa diferença? 8. O que é hipocrisia e por que ela é nociva para a igreja? (Ensi namentos de Jesus sobre o assunto estão registrados em Mateus 6.2-8; 7.1-6; 15.5-9; 23.1-36 e em Lucas 6.41-42; 12.1-2.) 9. Q ue exemplos de corrosão espiritual você observa na igreja hoje? 10. De que maneiras sutis Satanás tenta corroer seu relaciona mento com Cristo? 11. Com o você pode se prevenir dos ataques de Satanás? L ições de vida Um a área de tentação implacável tem a ver com nossa tendência de nos comparar com os outros. Esse tipo de julgamento possui um único propósito: fazer-nos sentir melhores, superiores e espi ritualmente seguros. A Bíblia aponta consistentemente os perigos e o pecado dessas comparações. Nessa passagem, Paulo mostrou que comparações apenas negam o fato de que estamos todos dian te de um Deus santo como criaturas caídas necessitando desespe radamente de misericórdia. Quando esquecemos de nos incluir nesse cenário, somos incapazes de enxergar o próximo com clareza. D evoção Pai, todos nós falhamos contigo de alguma maneira. Escolhemos caminhos errados e tomamos decisões erradas. Conhecemos tua lei, mas optamos por ignorá-la. Esforçamo-nos para impressionar os outros com nosso conhecimento a teu respeito, enquanto nosso coração está distante de ti. Perdoa-nos, Pai. G uia-nos a um rela cionamento mais verdadeiro e mais profundo contigo. • Para mais passagens bíblicas sobre desenvolver um rela cionamento com Cristo, leia Mateus 12.50; João 1.12; 15.5; Romanos 8.15-17; 2Coríntios 5.17; Filipenses 3.8. • Para completar o livro de Romanos durante este estudo em doze partes, leia Romanos 2.1—3.8. Para pensar Que posso fazer para aprofundar meu relacionamento com Cris to? Como posso conhecê-lo melhor? U m a d á d i v a i n e s t i m á v e l Reflexão Para nós é fácil questionar a maneira como Deus lida conosco. Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, e jamais enten deremos plenamente os mistérios de sua justiça, sua santidade e seu poder. O que você faria com a humanidade teimosa, se fosse Deus? No lugar do santo Criador, como você reagiría a suas cria turas pecaminosas? Reflita sobre como Deus tem trabalhado em seu coração e em sua vida recentemente. Que parte da salvação ainda constitui um mistério para você? Situação Paulo criou um impasse em relação à lei. As leis de Deus são boas, diz ele, mas incapazes de nos motivar a viver de acordo com as expectativas da justiça de Deus. Q uer a lei esteja presente quer não, somos incapazes de obedecer perfeitamente, portanto ainda somos pecadores. Que dilema! Mas Paulo está apenas lançando as bases para as boas-novas, que vêm em Romanos 3. Aqui estão definições úteis para três importantes termos teológicos usados em Romanos: 1) Justificação refere-se à declaração de Deus de que não somos culpados de nossos pecados. 2) Redenção significa que Jesus pagou a pena por nossos pecados ao morrer na cruz. 3) Expiação diz respeito ao sacrifício de Cristo em nosso favor. O bservação Leia Romanos 3.21-31 da NV1 ou da RA. Nova Versão Internacional 21 M as agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, indepen dente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, 22 justiça de Deus mediante a f é em Jesus Cristo para todos os que creem. Não há distinção, 23 pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, 24 sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. 2SDeus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante afé, pelo seu san gue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; 26 mas, no presente, demonstrou a sua justiça, afim de serjusto e justficador daquele que tem f é em Jesus. 21 Onde está, então, o motivo de vangloria? É excluído. Baseado em que princípio? No da obediência à Lei? Não, mas no princípio da fé. 28 Pois sus tentamos que o homem éjustificado pela fé, independente da obediência à Lei. 29 Deus éDeus apenas dos judeus? Ele não ê também o Deus dos gentios? Sim, dos gentios também, 30 visto que existe um só Deus, que pela féjustificará os circuncisos e os incircuncisos. 31 Anulamos então a Lei pela fé? D e maneira nenhuma! Ao contrário, confirmamos a Lei. Almeida Revista e Atualizada 21 M as agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei epelosprofetas;22 justiça de Deus mediante a f é em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, 23 pois todos pecaram e carecem da glória de D eus,24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, 25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente come tidos;26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo serjusto e o justficador daquele que tem fé em Jesus.21 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não;pelo contrário, pela lei da fé. 28 Concluímos, pois, que o homem êjustificado pelafé, indepen dentemente das obras da lei. 29 Ê,porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,30 visto que Deus é um só, o qualjustificará, porfé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso. 31 Anula mos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei. Exploração 1. Em que sentido as pessoas são todas iguais? O que todos nós compartilhamos, especialmente em relação a Deus? 2. Como as pessoas podem ser justificadas diante de Deus? (Pode ser útil consultar 3.22-24 e Isaías 52.13—53.12.) 3. Usando essa passagem como ilustração, de que maneira o plano de Deus demonstra a justiça divina para com a humanidade? 4. O que deveria impedir os cristãos de se vangloriarem? Inspiração “O amor”, diz Paulo, “nunca perece” (ICo 13.8). O verbo que Pau lo emprega para perecer é usado em outros lugares para descrever a morte de uma flor que cai no chão, murcha e apodrece. Traz o sentido de morte e extinção. O amor de Deus, diz o apóstolo, nunca cairá no chão, murchará e apodrecerá. Por natureza, esse amor é permanente. Ele nunca se extingue. Governos perecem, mas o amor de Deus dura para sempre. Coroas são temporárias, mas o amor é eterno. Seu dinheiro aca bará, mas o amor dele jamais terá fim. “Como é possível Deus ter um amor como esse? Ninguém possui amor infalível. Nenhum a pessoa é capaz de amar com per feição.” Você está certo. Nenhum a é capaz. M as Deus não é uma pessoa qualquer. Ao contrário de nosso amor, o amor dele nunca perece. O amor de Deus é imensamente diferente do nosso. Nosso amor depende do receptor do amor. Passem mil pes soas diante de nós, e não teremos o mesmo sentimento sobre cada uma. Nosso amor será regulado pela aparência, pela perso nalidade delas. M esmo quando encontramos alguns poucos de quem gostamos, nossos sentimentos oscilarão. O tratam ento que nos dispensarão afetaránosso amor por elas. O receptor regula nosso amor. Não é assim com o amor de Deus. Não temos nenhum im pacto termostático sobre o amor dele por nós. O amor de Deus é incondicional e espontâneo. Como disse Charles Wesley: “Ele nos amou. Ele nos amou. Porque ele havería de amar”. Será que Deus nos ama devido a nossa bondade? Devido a nossa amabilidade? Devido a nossa grande fé? Não, ele nos ama por sua bondade, amabilidade e grande fé. João diz assim: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou” (IJo 4.10). Pensar nisso não conforta você? O amor de Deus não depende do nosso. A abundância de nosso amor não aumenta o amor dele. A escassez de nosso amor não diminui o amor dele. Nossa bonda de não eleva o amor dele, nem nossa fraqueza o dilui... Deus nos ama simplesmente porque ele escolheu fazê-lo. T r e c h o d e U m a m o r q u e v ale a p e n a Reação 5. Quando você percebeu pela primeira vez que a salvação é uma dádiva gratuita proporcionada por Cristo? 6. O que ou quem ajudou você a alcançar essa percepção? 7.' De que diferentes maneiras as pessoas tentam conseguir a salvação? 8. Por que é importante entender que a salvação é uma dádiva de Deus? Por que essa notícia não comovería certas pessoas? 9. Descreva como sua vida seria diferente sem Jesus. 10. De que modo recebemos a aprovação de Deus? L ições de vida Aquilo que não tem preço não pode ser comprado ou adquiri do. A vida eterna é um tesouro desse tipo. O u nós a recebemos gratuitamente, ou não a recebemos de maneira alguma. Jamais poderiamos pagar por ela. Jamais poderiamos merecê-la. E um presente de Deus para nós; do contrário, não a teríamos. M as seria um grande erro concluir neste caso que aquilo que é gratuito é barato. Custou muito caro para Deus, incluindo a vida de seu Filho, conceder-nos esse presente. Não há lugar para vangloria; somente gratidão. D evoção Deus santo e Pai celestial, vimos a ti cientes de que não merece mos estar em tua presença. Nós te agradecemos por teres con cedido um caminho para nós através do sangue de teu precioso Filho. Tua graça salvadora é uma dádiva inestimável. M antém - -nos maravilhados e fascinados com aquilo que fizeste por nós. • Para mais passagens bíblicas sobre a dádiva da salvação, leia João 3.16; Atos 4.12; Efésios 2.8; lTessalonicenses 5.9; lT im óteo 1.15; T ito 2.11; Hebreus 5.7-9. • Para completar o livro de Romanos durante este estudo em doze partes, leia Romanos 3.9-31. Para pensar Como posso falar às pessoas sobre a dádiva gratuita de Deus? A b r a ã o e a f é Reflexão Para tirar o máximo proveito desta lição, reserve alguns m inu tos para rever a vida de Abraão, na Bíblia. Aqui estão algumas passagens-chave: Gênesis 12.1-4; 15.1-6; 22.1-18 e Gálatas 3.6-9. Ao refletir sobre a vida de Abraão, tente pensar em alguém que tem sido um exemplo de grande fé para você. Como essa pessoa testemunha sua fé? Situação Com o intuito de apresentar sua defesa para o ancestral plano de salvação de Deus, Paulo refez o caminho de volta da linhagem judaica até o início, com Abraão. O próprio patriarca da nação ju daica não era judeu. Paulo argumenta que, se Deus concedeu sal vação (justificação pela fé) a Abraão, muito antes de ele se tornar pai da nação judaica, não faria sentido concluir que Deus tem um plano para o resto dos gentios? E o plano de Deus sempre esteve baseado na fé, não na linhagem. O bservação L e ia R om anos 4 .1 3 -2 5 da N V I ou da R A . Nova Versão Internacional 13 N ãofoi mediante a Lei que Abraão e a sua descendência receberam a pro messa de que ele seria herdeiro do mundo, mas mediante a justiça que vem dafé. 14 Pois se os que vivem pela Lei são herdeiros, a f é não tem valor, e a promessa é inútil;13porque a Lei produz a ira. E onde não há Lei, não há transgressão. 16 Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo coma graça e seja assim garantida a toda a descendência de Abraão; não apenas aos que es tão sob o regime da Lei, mas também aos que têm a f é que Abraão teve. Ele é o p a i de todos nós.11 Como está escrito: “Eu o constituí p a i de muitas nações". Ele é nosso p a i aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem. ,s Abraão, contra toda esperança, em esperança creu, tornando-se assim p a i de muitas nações, como fo i dito a seu respeito: “Assim será a sua descen dência". 19 Sem se enfraquecer na fé, reconheceu que o seu corpo j á estava sem vitalidade, pois j á contava cerca de cem anos de idade, e que também o ventre de Sara j á estava sem vigor. 20 Mesmo assim não duvidou nem fo i incrédulo em relação à promessa de Deus, mas fo i fortalecido em sua f é e deu glória a Deus, 21 estando plenamente convencido de que ele era poderoso para cumprir o que havia prometido. 22 Em consequência, “isso lhefoi creditado como justiça". 23 As palavras “lhe fo i creditado” não foram escritas apenas para ele, 24 mas também para nós, a quem Deus creditará justiça, a nós, que cremos naquele que ressuscitou dos mortos a Jesus, nosso Senhor. 25 Ele fo i entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação. Almeida Revista e Atualizada 13 Não fo i por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça d a fé .14 Pois, se os da lei é que são os herdeiros, anula-se a f é e cancela-se a promessa,15 porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão. 16 Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que sejafirme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da f é que teve Abraão (porque Abraão épa i de todos nós,11 como está escrito: Por p a i de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existên cia as coisas que não existem. 1SAbraão, esperando contra a esperança, creu, para v ir a ser p a i de muitas nações, segundo lhefora dito: Assim será a tua descendência. 19 E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo j á de cem anos, e a idade avançada de Sara,20 não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, 21 estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera. 22 Pelo que isso lhe fo i também imputado para ju s tiça. 23 E não somente por causa dele está escrito que lhe fo i levado em conta, 24 mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nos so Senhor,25 o qualfoi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Exploração 1. Descreva como Abraão se tornou justo diante de Deus. A vida de Abraão pode ter sido plena de amor por Deus, boas obras e obediência às regras religiosas. Mas nenhuma dessas coisas tor nou Abraão aceitável a Deus. O que levou Deus a aceitá-lo? 2. Como Abraão recebeu a promessa de Deus? Como outros po dem recebê-la? 3. Que obstáculos Abraão superou para crer na promessa de Deus? 4. O que significa ter uma forte fé? A força da fé depende de sua fonte ou de seu objeto? 5. Q ue palavras foram escritas para Abraão e para nós? Inspiração H enry D rum m ond [escreve]: “Se refletir por um instante, per ceberá que as pessoas que o influenciam são aquelas que acre ditam em você. Em um a atmosfera de suspeitas o homem se retrai; na outra, porém, ele se descontrai e encontra encoraja m ento e companheirismo educativo. E maravilhoso que aqui e ali, neste mundo austero e insensível,ainda existam algumas raras almas em cuja m ente não reside maldade alguma. Esse é o grande desapego das coisas mundanas. O amor vê o lado po sitivo, expressa a melhor parte de cada ação. Q ue maravilhoso estado de m ente para viver! Que estímulo e bênção deparar com algo assim ainda que por apenas um dia! Ser digno de confiança é ser salvo. E se tentarm os influenciar ou animar os outros, logo perceberemos que o sucesso é proporcional à confiança deles em nossa confiança neles. Pois o respeito de alguém é a primeira recuperação do autorrespeito perdido pelo homem; nosso ideal do que ele é torna-se para ele a esperança e o modelo do que ele pode vir a ser”. Tal fé move montanhas de inércia nas pessoas. Pulveriza pre conceitos e impossibilidades. Tal fé é o fruto do Gracioso Es pírito de Deus que adoça um mundo azedo. Substitui suspeita e desconfiança por amizade, esperança e bom ânimo. Dignifica amigos, familiares e conhecidos casuais. Fé desse calibre vem de Deus. Se ela está em falta, devemos pedi-la. Deus nos exorta a solicitar-lhe ousadamente suas boas dádivas (Lc 11.9-13). Ele de fato concede seu Gracioso Espírito àqueles que requerem sua presença e estão preparados a coope rar de todo o coração com seus mandamentos (At 5.32). Ele não retém nada do que é bom para aqueles que buscam sua fé com sinceridade. Deus é fiel. T r e c h o d e F r u t o s d o E s p ír it o Sa n t o , d e P h i l i p K e l l e r Reação 6. De que modo o exemplo de Abraão o inspira a buscar uma fé mais profunda? 7. Como nossa vida de fé pode influenciar pessoas? 8. Descreva alguma ocasião em que a fé de alguém fez diferença em sua vida. 9. O que pode impedir o crescimento de nossa fé? 10. O que você normalmente faz quando experimenta dúvidas? 11. O que podemos aprender com Abraão acerca de como lidar com os obstáculos à fé? L ições de vida Quase todo mundo nos dias de Abraão, assim como em nossos dias, tinha algum tipo de fé. Alguns acreditavam em ídolos, ou tros, na sorte ou no acaso, e muitos simplesmente tinham fé em si mesmos. A fé de Abraão tinha uma finalidade divina. Sua fé residia em Deus, e ele agia de acordo com ela. A fé que as pessoas testemunham em nossa vida talvez não comunique autom ati camente a finalidade de nossa fé. Elas perceberão os efeitos de nossa fé. Se perguntarem, devemos estar prontos para dizer-lhes que nossa fé repousa em Jesus Cristo. Vivemos pela fé porque vivemos nele. D evoção Pai, aceitaste a fé de Abraão e aceitas a nossa hoje. Não merece mos teu perdão e tua misericórdia; contudo, tu as concedes a nós gratuitamente. Obrigado por cobrires nossa culpa com o sangue de teu único Filho. Continua a fortalecer nossa fé em ti, para tua glória. • Para mais passagens bíblicas sobre a fé, leia Gênesis 15.6; 2Crônicas 20.20; Isaías 7.9; Habacuque 2.4; Mateus 9.29; Atos 15.9; Romanos 5.1; 10.17. • Para completar o livro de Romanos durante este estudo em doze partes, leia Romanos 4.1—5.21. Para pensar De que modo as pessoas ao meu redor são impactadas pela minha fé em Deus? V i t ó r i a s o b r e o p e c a d o Reflexão Hábitos. Os melhores parecem impossíveis de desenvolver; os piores aparecem sem nenhum esforço em nossa vida. Bons há bitos desaparecem num piscar de olhos; maus hábitos perduram como uma dolorosa incapacidade. Pense em alguma ocasião em que você venceu um mau hábito. Como conseguiu fazê-lo? Des creva como se sentiu. Situação Paulo sabe quão profunda é a tendência humana de abusar da gra ça de Deus. Ele retorna à pergunta que deu início a este sexto capítulo. Será que a realidade da graça de Deus nos permite pecar à vontade, sem nos preocuparmos com as consequências? É claro que não. A menos que nos coloquemos deliberadamente nas mãos de Deus, tornando-nos escravos da justiça, a liberdade que nos é oferecida em Cristo degenera em um tipo diferente de escravidão. Por que escolheriamos servir ao mundo, a carne ou ao diabo, se temos a oportunidade de servir a nosso Criador? O bservação Leia Romanos 6.15-23 da NV1 ou da RA. Nova Versão Internacional 15 E então? Vamos pecar porque não estamos debaixo da Lei, mas debaixo da graça? De maneira nenhuma!16 Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem: escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à ju stiça?17Mas, graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à form a de ensino que lhes fo i trans mitida. 18 Vocêsforam libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça. 19 Falo isso em termos humanos, por causa das suas limitações humanas. Assim como vocês ofereceram os membros do seu corpo em escravidão à impu reza e à maldade que leva à maldade, ofereçam-nos agora em escravidão à justiça que leva à santidade.20 Quando vocês eram escravos do pecado, esta vam livres da justiça. 21 Que fruto colheram então das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte! 22 M as agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fru to que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna. 23 Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Almeida Revista e Atualizada 15 E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? D e modo nenhum!16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a ju stiça?17 M as graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à form a de doutrina a que fostes entregues;18 e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da ju stiça .19 Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da im pureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. 20 Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. 21 Naquele tempo, que resulta dos colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. 22 Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, porfim , a vida eterna;23 porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Exploração 1. Por que os cristãos devem evitar o pecado? 2. Cite algumas consequências do pecado. (Para mais sugestões, leia as seguintes passagens: Esdras 9.6-7; Salmos 66.18; Provér bios 23.29-35; Isaías 1.4-7; 59.2; Oseias 5.5-7 e M ateus 13.15.) 3. Quais são os resultados da obediência a Deus? (Os resultados da obediência a Deus são descritos em passagens como Êxodo 19.5-6; Deuteronômio 5.29; Provérbios 23.17-18; Mateus 12.50; João 14.23; Tiago 1.25 e ljoão 3.22-24.) 4. Que exemplo Paulo usou para ajudar os romanos a entenderem seu ponto? 5. O que significa ser escravo de Deus? Inspiração Imagine ser lançado numa prisão como suspeito de uma acusa ção e permanecer ali, praticamente esquecido, enquanto o siste ma, sempre tão lento, o julga. Você fica doente. É tratado com crueldade. Sofre abuso, apanha. Você não começaria a sentir-se perdido e desesperado? Vamos voltar à pergunta: “Nós, os que morremos para o pe cado, como podemos continuar vivendo nele?”. Quem se ofere cería para ser jogado numa prisão por mais um par de meses, tendo estado ali anteriormente e sofrido as consequências de tal situação? A ideia dele é: então, por que escravos libertos, que já foram libertados do pecado e da vergonha, voltariama viver sob o mesmo jugo por mais tempo? Fomos programados para pensar assim: Sei que vou pecar, falhar... que não vou conseguir. Uma vez que isso é verdadeiro, preciso estar pronto para ser limpo. Você não foi programado para render-se a Deus como aqueles que têm poder sobre o pecado. Quão melhor é começar cada dia pensando em vitória, não em derrota; despertar para a graça, não para a vergonha; enfren tar cada tentação com pensamentos como “Jesus, és meu Senhor e Salvador. Sou teu filho — liberto e dependente do teu poder. Portanto, Cristo, este é o teu dia, para ser vivido para a tua glória. Trabalha por meio dos meus olhos, da m inha boca, de meus pen samentos e minhas ações de modo a levar adiante a tua vitória. E, Senhor, faz isso por todo o dia”. T r e c h o d e 0 d e s p e r t a r d a g r a ç a , d e C h a r l e s S w i n d o l l Reação 6. Em sua opinião, por que as pessoas escolhem ser escravas do pecado? 7. Por que os cristãos continuam a lutar contra o pecado? (Para detalhes referentes à tentação, leia M ateus 26.41; ICoríntios 10.13; Gálatas 6.1 e Hebreus 2.17-18; 4.14-16.) 8. Quais são os benefícios de sermos escravos da justiça? 9. Por que permitimos que o pecado controle áreas de nossa vida? 10. O que o cristão pode fazer para se libertar do pecado? 11. De que modo essa passagem desafia sua atitude em relação ao pecado em sua vida? L ições de vida Até confiar no poder e na presença de Cristo em nossa vida, o pe cado e os hábitos pecaminosos exercem poder sobre nós. Nossos esforços para controlá-los são ineficazes. Q uer lutemos quer não, estamos numa batalha perdida. No entanto, quando aceitamos a Cristo, as regras mudam. O pecado e os hábitos pecaminosos já não têm poder, embora procurem incessantemente manter in fluência sobre nós e obter nossa permissão para prosseguir sua obra maléfica. Paulo nos diz que, antes de conhecer a Cristo, éramos escravos do pecado. Mas Cristo nos comprou e nos deu liberdade. Podemos agora, pelo poder de Cristo, dizer não ao pe cado e experimentar o poder de não só vencer o pecado, mas tam bém os hábitos pecaminosos. D evoção Pai, sabemos que somos capazes de viver uma nova vida, livres da escravidão do pecado graças à morte e ressurreição de teu Filho. Venceste o pecado e a morte. Pai, nós te pedimos que sejas o Senhor de nossa vida. Protege-nos do mal e das tentações deste mundo. Convidamos o poder purificador de teu Espírito Santo para limpar nossa vida. Q ue possamos continuar a ser inculpáveis até o dia da tua volta. • Para mais passagens bíblicas sobre vencer o pecado, leia João 1.29; 8.34-36; ljoão 1.7; 3.4-9; 5.18. • Para completar o livro de Romanos durante este estudo em doze partes, leia Romanos 6.1-23. Para pensar De quais maus hábitos eu preciso tratar? Que mudanças preciso fazer para levar uma vida mais devota? S e m c u l p a Reflexão Em certos momentos, podemos viver na verdade do perdão e da liberdade que temos em Cristo. Em outros, isso não é tão fácil. Surpreendemo-nos “cedendo” a tentações que, a nosso ver, havía mos deixado para trás. M as o livro de Romanos nos diz que fomos libertos do pecado e já não estamos debaixo de condenação! Você já se perguntou se Deus continuará a “livrar seu pescoço” pecado após pecado? Como você lida com a culpa e a vergonha em sua vida? Situação Paulo esclarece de maneira genial a mensagem de nossa emanci pação espiritual. Éramos escravos do pecado; agora somos livres em Cristo. M as ainda lutamos. Estamos dolorosamente cientes de nossas falhas humanas e de nossa tendência a trair aquilo que sabemos ser correto. Como Cristo vincula nossa evidente instabi lidade a sua natureza e a seu caráter imutáveis? Este capítulo nos oferece um impressionante retrato do grandioso compromisso de Deus para conosco. O bservação L eia R om anos 8 .1 -17 da N V I ou da RA . Nova Versão Internacional 1 Portanto, agora j á não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, 2 porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte. 3 Porque, aquilo que a L eifora incapaz de fa ze r por estar enfraquecida pela carne, Deus ofez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador.; como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, 4 afim de que as justas exigências da Leifossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 5 Quem v ive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja.6 A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e p a z ; 7 a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo . 8 Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus. 9 Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fa to o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. 10 M as se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da ju stiça .11E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês. 12 Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para v i vermos sujeitos a ela.13 Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão ,14 porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de D eu s.15 Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas rece beram o Espírito que os torna filhos por adoção, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai".16 O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somosfilhos de Deus. 17 Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co- -herdeiros com Cristo, se de fa to participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. Almeida Revista e Atualizada 1 Agora, pois, j á nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. 3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava en ferm a pela carne, isso f e z Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, 4 a f im de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 5 Porque os que se incli nam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do E spírito .6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. 7 Por isso, o pendor da carne ê inim i zade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. 8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. 9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse ta l não é dele.10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da ju stiça .11 Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivijicará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. 12 Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne.13 Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes osfeitos do corpo, certamente,v i vereis. 14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus sãofilhos de Deus. 15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, ate morizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, P a i.16 0 próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somosfilhos de D eus.17 Ora, se somosfilhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co- -herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremosglorificados. Exploração 1. Explique como a lei, entendida como lista de regras e normas comportamentais, não é capaz de prover salvação. 2. De acordo com essa passagem, o que é incapaz de agradar a Deus? Por quê? 3 * * * * * 3. D e que maneira o Espírito de Deus transforma pessoas? (Ano te: o Espírito de Deus dá nova vida às pessoas [Jo 6.63; 2Co 3.6]; capacita os crentes a realizar tarefas especiais ([Jz 3.10]; ajuda os crentes a adorar [Jo 4.23-24]; habilita os crentes a anunciar o evangelho [M t 10.19-20] e orienta, ensina e convence as pessoas do pecado [Lc 12.12; Jo 14.26; 16.7-13]). 4. Com o alguém pode alcançar a vida verdadeira? 5. Explique o que significa viver de acordo com o Espírito. Inspiração Pedro aprendeu a lição. M as quer saber? Pedro esqueceu a lição. Esse mesmo homem que havia confessado a Cristo num barco amaldiçoou a Cristo dois anos depois, quando a situação esquen tou. Na noite anterior à crucificação, Pedro disse às pessoas que jamais havia ouvido falar de Jesus. Ele não poderia ter cometido um erro mais trágico. Ele sabia disso. O robusto pescador escondeu nas grossas mãos o rosto bar budo e passou a noite de sexta-feira aos prantos. Todos os sen timentos daquela manhã na Galileia voltaram para ele. É tarde demais. M as então chegou o domingo. Jesus veio! Pedro o viu. Ele estava convencido de que Jesus havia voltado dos mortos. No en tanto, aparentemente, Pedro não estava convencido de que Cristo voltara para ele. Assim, retornou ao barco — o mesmo barco, a mesma praia, o mesmo mar. Abriu mão da aposentadoria. Ele e seus camaradas limparam os crustáceos do casco, desenrolaram as redes e empurraram o barco ao mar. Pescaram a noite toda e, para ser honesto, não pegaram nada. Pobre Pedro. Um desastre como discípulo. Agora, um desastre como pescador. N o momento que estava pensando se era tarde demais para tentar o ramo da carpintaria, o céu ficou alaranjado, e eles ouviram uma voz vinda da costa. — Tiveram sorte? Gritaram de volta: — Não. — Tentem do lado direito do barco! Com nada a perder e sem orgulho algum a proteger, eles arris caram. “Eles a lançaram, e não conseguiam recolher a rede, tal era a quantidade de peixes” (Jo 21.6). Leva um momento até o déjà- -vu atingir Pedro. Mas, quando acontece, ele salta na água como uma bala de canhão e nada o mais rápido que pode a fim de ver aquele que o amava o bastante para recriar um milagre. Desta vez a mensagem se firmou. Pedro nunca mais pescou peixes. Ele passou o resto de seus dias contando a quem quisesse ouvir: “Não é tarde demais para tentar outra vez”. Ê tarde demais para você? Antes de dizer sim, antes de guar dar as redes e empreender o caminho de casa, duas perguntas. Você entregou seu barco a Cristo? Sua mágoa? Seu dilema? Sua luta? Você de fato recorreu a ele? E vocêfoi fu ndo? Você ignorou as soluções superficiais e visíveis em busca das provisões pro fundas que Deus pode conceder? Tente do lado direito do barco. T r e c h o d e 0 Sa l v a d o r m o r a a o l a d o Reação 6. Como a verdade dessa passagem bíblica e a reflexão paralela acima o motivam a viver? 7. D e que modo sua vida mudou desde que você começou vida nova em Cristo? 8. Com o os cristãos deveríam lidar com sentimentos de conde nação e culpa? 9. Que nova perspectiva este estudo lhe oferece acerca do sacrifício de Cristo? 10. Que evidência do controle do Espírito Santo as pessoas po dem perceber em sua vida? 11. Em quais áreas você precisa depender mais do Espírito Santo e menos de seus próprios desejos? L ições de vida O desejo de desistir não é tão incomum assim, mesmo para os cristãos. Sentimentos de fracasso são familiares para todos nós. Essa passagem da Palavra de Deus, no entanto, deixa claro que desistir não é um a opção. N ada nos separa do am or de Deus. O Espírito Santo nos ajuda a seguir em frente e a viver na liber dade do perdão. Ele nos mostra o que significa, em nossa vida, “tentar do lado direito do barco”. D evoção Pai, queremos vir até ti, mas às vezes nos sentimos muito enver gonhados de quem somos e do que fazemos. Temos medo de ter feito algo imperdoável, medo de que nos rejeites. Mas, Pai, tua Palavra nos ensina que sacrificaste teu Filho como expiação para nosso pecado. Não há pecado tão profundo que tua mão de per dão não possa alcançar. Obrigado, Pai, pela garantia de que somos perdoados e aceitáveis a teus olhos. • Para mais passagens bíblicas sobre o sacrifício de C ris to pelo pecado, leia João 1.29; Romanos 3.25; 2Coríntios 5.21; Hebreus 9.26-28; 10.19-22; lPedro 2.24; ljoão 2.2; 4.10. • Para completar o livro de Romanos durante este estudo em doze partes, leia Romanos 7.1— 8.39. Para pensar Como eu me sinto ao ser julgado “inocente” por Deus? O P L A N O P E R F E I T O D E D E U S Reflexão Algumas pessoas são expostas à mensagem da salvação por Jesus Cristo centenas de vezes sem de fato ouvi-la uma única vez. As boas-novas se perdem entre tantas outras mensagens sem pro pósito nem esperança. Outras parecem responder à mensagem na primeira vez em que ouvem sobre Cristo. Quem lhe falou a respeito de Jesus e da mensagem de salvação do evangelho? Qual foi sua reação inicial? Situação O apóstolo Paulo estava profundamente ciente de que pisava em solo sagrado com seus escritos. A história judaica que ele usou para ilustrar o maravilhoso plano da graça de Deus para o mundo inteiro era a mesma história que os judeus usavam para provar o fato de serem o povo exclusivo de Deus. Paulo sentia imenso amor por seus irmãos israelitas, e até desejava que pudesse tomar o lugar deles sob o juízo de Deus se isso lhes assegurasse o enten dimento do evangelho. Agora ele destaca os planos em curso para Israel, o povo escolhido de Deus. O bservação Leia Romanos 10.1-15 da N V I ou da RA. Nova Versão Internacional 1 Irmãos, o desejo do meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é que eles sejam salvos. 2 Posso testemunhar que eles tèm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento. 3 Porquanto, ignorando a justiça que vem de D em e procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de Deus.4 Porque ofim da Lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê. 5 Moisés descreve desta form a a justiça que vem da Lei: “O homem que f ize r estas coisas viverá por meio delas”. 6 M as a justiça que vem da f é diz: “Não diga em seu coração: ‘Quem subirá aos céus?’ (isto é,para fa ze r Cristo descer) 7 ou ‘Quem descerá ao abismo ?’” ( isto é, para fa ze r Cristo subir dentre os mortos). 8 M as o que ela d iz ? “A palavra está perto de você; está em sua boca e em seu coração", isto é, a palavra da f é que estamos proclamando:9 Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.10 Pois com o coração se crê parajustiça, e com a boca se confessa para salvação.11 Como d iz a Escritura: “Todo o que nele confia jam ais será envergonhado”. 12 Não há diferença entrejudeus e gen tios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que o invocam,13porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. 14 Como,pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão na quele de quem não ouviram falar?E como ouvirão, se não houver quem pre gue? 13 E como pregarão, se nãoforem enviados? Como está escrito: “Como são belos os pés dos que anunciam boas-novas!” Almeida Revista e Atualizada ' Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a fa vo r deles são para que sejam salvos. 2 Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento. 3 Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus eprocurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de D eus.4 Porque ofim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. 5 Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela .6 M as a justiça decorrente d a fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; 7 ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos. 8 Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra d a fé que pregamos. 9 Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.10 Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.11 Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. 12 Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 14 Gomo, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? 15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! Exploração 1. O que há de errado em tentar ser salvo a sua própria maneira? 2. Q ue papel pensamentos e palavras desempenham em nossa resposta à salvação? 3. Q ue promessa recebem as pessoas que creem e confessam ser Jesus o Senhor? 4. De que modo a justiça de Deus nos motiva a ter um compor tamento piedoso? 5. O que essa passagem nos ensina sobre como as boas-novas são anunciadas, entendidas e aceitas? (Anote: Romanos 10.14-15 en fatiza a importância de anunciar a mensagem do evangelho. E tentador presumir que esses versículos foram escritos para evan gelistas e pastores, mas todo cristão é responsável por anunciar as boas-novas [leia 2Reis 7.9; Mateus 9.35-38; 28.18-20 e Atos 1.8].) Inspiração A Bíblia ensina que Deus é um Deus de amor. Ele queria fazer algo pelo homem. Ele queria salvar o homem. Queria libertar o homem da maldição do pecado. Como ele poderia fazê-lo? Deus era um Deus justo. Ele era reto e santo. Desde o início havia alertado o homem de que, se ele obedecesse ao Diabo e desobe decesse a Deus, ele morrería física e espiritualmente. Em todo o Antigo Testamento, Deus concedeu ao homem a promessa da salvação se, pela fé, ele acreditasse na vinda do Re dentor. Por isso Deus começou a ensinar a seu povo que o homem só poderia ser salvo pela substituição. O utro teria de pagar a conta pela redenção do ser humano. E, graças a Deus, foi exatamente isso que aconteceu! Contem plando a terra pelas torres do céu, Deus vislumbrou este planeta girando no espaço — amaldiçoado, condenado, aniquilado e rumo ao inferno. Ele vê você e eu lutando sob a carga do pecado e pre sos a suas correias e cadeias. Ele tomou sua decisão no concilio celestial. As hordas angelicais se curvaram, humildes e reveren tes, quando o Príncipe dos Príncipes e Senhor dos Senhores, que poderia criar mundos a partir do nada, entrou em sua carruagem de joias, passou pelo portão perolado, atravessou os céus e, numa noite escura da Judeia, enquanto as estrelas cantavam numa só voz e os anjos o acompanhavam entoando louvores, desceu da carrua gem, lançou fora suas vestes e tornou-se homem! T r e c h o d e E m p a z c o m D e u s , d e B il l y G r a h a m Reação 6. Que aspectos do caráter de Deus são demonstrados através de seu plano de salvação? 7. Como o plano de Deus de salvar o mundo encoraja você? 8. Por que, para nós, é difícil seguir a Jesus? 9. O que podemos aprender com a resposta de Israel ao plano de salvação de Deus? 10. Como você pode se proteger contra a tentação de tentar con quistar a aprovação e a aceitação de Deus? 11. Por que é importante falar às pessoas sobre sua fé em Jesus Cristo? Alguém (talvez muitos) interrompeu o que estava fazen do para lhe comunicar o evangelho. Como seu esforço pessoal para transmitir a mensagem demonstra sua apreciação pelos es forços que foram feitos em seu favor? L ições de vida O plano perfeito de Deus implica uma reação nossa em duas eta pas: crença interna e comportamento externo. Aceitamos com o coração e confessamos com a boca (10.9). A fé autêntica sempre envolve o interior e o exterior. Não se trata apenas de uma forma lidade pública ou uma crença particular; mas de ambas. E, uma vez que tem início, prossegue. A reação interna nos conecta com Deus; a reação externa confirma nossa crença e oferece a outros a oportunidade de experimentar os mesmos benefícios do plano de Deus que recebemos. D evoção Pai, ajuda-nos a entender que teu plano se baseia no amor, e não em nosso desempenho. Ajuda-nos a ser cativados por teu amor. A ser dominados por tua graça. A regressarmos para ti nesse belo caminho que preparaste para nós. • Para mais passagens bíblicas sobre o plano de salvação, leia João 3.16; 4.22; Atos 4.12; 28.28; 2Coríntios 7.10; ITessalonicenses 5.9; Apocalipse 7.10. • Para completar o livro de Romanos durante este estudo em doze partes, leia Romanos 9.1— 10.21. Para pensar Como m inha vida exterior pode refletir mais das realidades inter nas de minha salvação? C h a m a d o p o r D e u s Reflexão Pense em uma honra ou um privilégio especial que você tenha recebido. Talvez alguém que, sem que você esperasse, tenha reco nhecido um serviço prestado. Quem sabe um de seus filhos que tenha separado um tem po para expressar apreço, ou seu chefe o tenha recompensado de alguma maneira. Como você se sentiu com esse reconhecimento? Agora, pense na honra de ser reconhe cido e chamado por Deus. Como você se sente com isso? Situação Neste capítulo, Paulo inclui referências sobre personagens bem conhecidas do Antigo Testamento para ilustrar o plano mais am plo de Deus. O apelo de Elias é registrado em IReis 19.10-18. A profecia de Isaías de que Deus puniria aqueles de coração endu recido é encontrada em Isaías 6.9-13. Romanos 11.8 é baseado em Deuteronômio 29.4 e Isaías 29.10. Paulo continua a encorajar seus leitores judeus e gentios a perceberem que o plano de Deus e a oferta da salvação incluem, em última análise, todos eles. O bservação Leia Romanos 11.1-15 da N V I ou da RA. Nova Versão Internacional 1 Pergunto, pois: Acaso Deus rejeitou o seu povo? D e maneira nenhuma! Eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim.2 Deus não rejeitou o seu povo, o qual de antemão conheceu. Ou vocês não sabem como Elias clamou a Deus contra Israel, conforme d iz a Escritura?3 “Senhor, mataram os teus profetas e derrubaram os teus altares; sou o único que sobrou, e agora estão procurando matar-me."4 E qual fo i a resposta d iv in a? “Reser vei para mim sete m il homens que não dobraram os joelhos diante de Baal. ” 5 Assim, hoje também há um remanescente escolhido pela graça.6 E, se épela graça, j á não é mais pelas obras; sefosse, a graça j á não seria graça. 7 Que dizer então? Israel não conseguiu aquilo que tanto buscava, mas os eleitos o obtiveram. Os demais foram endurecidos,8 como está escrito: “Deus lhes deu um espírito de atordoamento, olhos para não ver e ouvidos para não ouvir, até o dia de hoje".
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