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P2 parasito

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DOENÇA DE CHAGAS- Trypanosoma cruzi. Formas de transmissão: Vetores - existem espécies de
triatomíneos autóctones com elevado potencial de colonização e invasão nas unidades domiciliares.
Transfusional (sangue) - doares de sangue, concentrados na faixa etária de 18 a 35 anos torna-se
obrigatório a triagem clínico-epidemiológica e sorológica na maioria dos países endêmicos, vertical (durante
o parto) - As mães sorológicas positivas e seus recém-nascidos devem passar por exames parasitológicos
diretos pelo método de micro hematócrito imediatamente após o parto Congênita- A infecção congênita pode
comprometer o desenvolvimento neurológico da criança, principalmente nos primeiros trimestres de gravidez.
Laboral (Acidente de laboratório, por exemplo); alimentar; - O período de contaminação pode estar
associado a maiores safras de açaí que ao ser contaminado pelo patógeno é manipulado de maneira
equivocada. Pode ocorrer através da ingestão de sucos, frutas regionais contaminadas como açaí e bacaba
Transplante; Sexual. Sintomas: Febre, mal-estar, edema, adenomegalias e cefaléia, sinais de inflamação,
aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos. - fase aguda: Chagoma - reação inflamatória da
epiderme com hiperplasia e hipertrofia(área avermelhada e endurecida), sinal de romanã -edema, decorrente
de infiltrado inflamatório na conjuntiva com manifestações congestivas e hemorrágicas(olhos inchados)
linfadenite. O coração apresenta ninhos de amastígotas nas células musculares gerando a miocardite. Forma
crônica: assintomática, e sintomática se apresentando na forma cardíaca(cardiomegalia, fibrose, trombose e
aneurisma), digestiva(megaesôfago e megacólon) ou mista. MORFOLOGIA - tripomastigota/sangue -
forma alongada, núcleo mediano. Quando está fixado adota a forma de C, membrana ondulante conspícua
com poucas ondulações e flagelo livre. - Amastigota - Arrendondada com grande núcleo e organelas
celulares - Flagelo dentro da bolsa flagelar (“escondido”) - Intracelular que se reproduz e coloniza o
hospedeiro, porém não entra na célula. - Epimastigota - Forma que ocorre dentro do hospedeiro invertebrado
(no estômago do barbeiro) - cinetoplasto próximo ao núcleo, memb. ondulante curta, flagelo livre bem
desenvolvido. - tripomastigota metacíclico - cinetoplasto grande, redondo e afastado da extremidade
posterior, núcleo alongado de estrutura frouxa, memb. ondulante estreita e flagelo livre.• Reservatórios:
gambás, roedores, morcegos, paca, tatus e bicho preguiça. Vetor: principal na américa do sul: Triatoma
infestans insetos triatomíneos (barbeiros, bicudo, chupão, piolho de piaçava)- Insetos hematófagos (picam e
sugam o sangue) hábitos noturnos, vivem nas frestas de casas de pau-a-pique• Espécies com importância
epiddemiológica: • Triatoma infestans, T.brasiliensis, T. pseudomaculata e T. sordida,T. rubrofasciata,
Panstrongylus megistus, Rhodnius neglectus e R. prolixus. As espécies são silvestres e mantêm o ciclo na
natureza. caracteristicas morfológicas bucais • Fitófagos: probóscide com 4 segmentos, alcançando quase 3º
par de pernas. • Entomófagos: (predadores): probóscide com 3 segmentos. Curvos, chegando apenas até o
1º par de pernas. • Hematófagos: 3 segmentos retilíneos. Ciclo biológico - Hospedeiro vertebrado - 1) o
inseto pica e defeca ao mesmo tempo, assim o Tripomastigota metacíclicos presentes nas fezes do inseto
passam para a corrente sanguínea do homem após a picada pela ferida 2) os tripomastigotas invadem células
onde se transformam em amastigotas, que se multiplicam (fissão binária) dentro das células assexualmente
3)os tripanossomas então invadem novas células em regiões diferentes do corpo que invadem e onde se
multiplicam como amastigotas 4) os amastigotas transformam-se e destroem a célula saindo para o sangue
5)tripomastigotas sanguíneos são absorvidos por novo inseto em uma nova picada 6) transformam se em
epimastigotas no intestino do inseto 7)multiplicam se 8)transformam se em tripomastigotas 9)repete.
*epimastigotas - possui flagelo e realizam divisão binária, se transformando em tripomastígotas metacíclico
*esferomastigotas - é uma forma serrátil, não faz divisão binária, logo se transforma em tripomastígota
metacíclica de forma direta. Profilaxia: educação da população, identificar áreas endêmicas, programa de
governo, melhoria das habitações, controle dos vetores(através de aplicação de inseticidas, (os piretróides
(deltametrina, alfacipermetrina, malathion e o dieldrin são toxicos), tratamento adequado. Fatores de risco:
polimorfismo, virulência, condições imunológicas, desmatamento e as ocupações de áreas ambientais.
LEISHMANIOSE VISCERAL - Leishmania (Leishmania) infantum (= L. chagasi ) Leishmania (Leishmania)
donovani. A leishmaniose visceral ou calazar é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica. •
Caracterizada por febre de longa duração, esplenomegalia, hepatomegalia. • Acompanhada de anemia,
leucopenia, trombocitopenia, emagrecimento, caquexia e óbito. MORFOLOGIA - Amastigota: • Organismos
ovais, esféricos ou fusiformes. • Citoplasma, corado em azul-claro. • Núcleo grande e arredondado, ocupando
às vezes um terço do corpo do parasito. Cinetoplasto em forma de um pequeno bastonete, ambos corados
em vermelho-púrpura. • Não há flagelo livre. Promastigota: • Formas alongadas, com um flagelo, livre e longo
na região anterior. Núcleo: é arredondado ou oval, situado na região mediana ou anterior do corpo.
Cinetoplasto: em forma de bastão, localiza- se na posição mediana entre a extremidade anterior e o núcleo.
Promastigotas: Apresentam uma variabilidade muito grande nas medidas do corpo. Hospedeiro invertebrado:
Lutzomyia longipalpis • Conhecidos popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito
palha, tatuquira, cangalhinha e birigui.• Subfamília: Phlebotominae Morfologia de Phlebotominae: • Corpo e as
asas com espessa pilosidade. • Comprimento total de 2 a 3 mm. • Eixo da cabeça e do abdome formando
ângulo de 90º entre si. • A cor varia do amarelo a marrom escuro. • Antenas longas com 14 segmentos. •
Olhos grandes e negros. • Asas cobertas de longos pelos. • Quando em repouso, as asas permanecem
abertas e eretas. • Tórax arqueado com pelos longos. • Flebotomíneos imaturos têm sido encontrados: • Nos
detritos das fendas rochosas. • No chão das cavernas. • No solo entre as raízes de árvores. • Debaixo de
folhas mortas e úmidas da cobertura de florestas. Ciclo biológico: Hospedeiro Invertebrado: A infecção do
vetor ocorre durante o repasto sanguíneo ao ingerir macrófagos parasitados por formas amastigotas. Durante
o trajeto até o estômago, os macrófagos se rompem liberando as amastigotas. As formas amastigotas por
divisão binária e transformam em promastigotas. Após a digestão do sangue, a membrana peritrófica se
rompe liberando as formas promastigotas. • Paramastigotas, fixadas ao epitélio pelo flagelo reproduz
intensamente. • Promastigotas longas com o flagelo também longo, em multiplicação de pouca intensidade. •
Promastígotas metaciclicas, são infectantes para o hospedeiro vertebrado. • A transmissão do parasito ocorre
quando as fêmeas infectadas se alimentam em vertebrados susceptíveis.Hospedeiro Vertebrado:
Transmissão do parasito. • Fêmeas infectadas se alimentam em vertebrados susceptíveis. • Durante a
alimentação inocula as formas de promastigota com a saliva. • O maxidilam, potentes vasodilatador
importante na modulação da resposta imune, determinantes da infecção. • Promastigotas metacíclicas são
fagocitadas por macrófagos. • Dentro do fagossomo, o parasito se diferencia em Amastigota. • Os macrófagos
rompem-se liberando as amastigotas que irão parasitar novos macrófagos. Reservatórios: • Na área urbana:
o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção. • A enzootia canina precede a ocorrência de casos
humanos e a infecção em cães tem sido mais prevalente que no homem. • No ambiente silvestre: • Raposas:
Lycalopex vetulus no Ceará, palidezocyon thous no Pará e em Minas Gerais. • Marsupiais. Modo de
Transmissão: • Através dapicada dos vetores L. longipalpis ou L. cruzi e inoculação de promastigota de
Leishmania infantum • A infecção do mosquito vetor ocorre durante o repasto sanguíneo pela ingestão das
formas Amastigotas presente nos macrófagos da pele ou no sangue periférico do hospedeiro. • Não ocorre
transmissão direta da Leishmaniose Visceral de pessoa a pessoa. Habitat: • Hospedeiro definitivo: Amastigota
// Células do S.F.M. (Baço, Fígado, Linfonodo, Medula óssea), pulmão, intestino delgado e Pele. Hospedeiro
intermediário: Promastigota, Paramastigota e Promastigota metacíclica// tubo digestivo do vetor e aparelho
bucal. Meio de cultura: Promastigota• Forma de importância epidemiológica. • As formas promastígotas
metaciclicas movimentando-se livremente na probóscida do vetor são inoculadas durante o repasto
sanguíneo. • Para alguns autores, em decorrência do intenso parasitismo e de enzimas produzidas pelos
parasitos no intestino anterior do inseto, podem ocorrer bloqueio e lesão da válvula proventricular, provocando
a regurgitação dos promastigotas para o vertebrado. SINTOMAS - Febre, Esplenomegalia(aumento da região
abdominal), hepatomegalia, Palidez, Anemia, Perda de peso e Dor abdominal. Tratamento: antimoniais
pentavalentes. • Antimoniato de N-metilglucamina (Glucantime); Medidas de Profilaxia: Orientações Dirigidas
às Atividades de Educação em Saúde. • Divulgar à população sobre a ocorrência da LV na região. • Alertar
sobre os sinais clínicos, diagnóstico e tratamento. • Adoção de medidas preventivas considerando condições
de vida e trabalho das pessoas. • Diagnóstico Precoce e Tratamento Adequado dos casos humanos.
Profilaxia Dirigidas à População Canina • Controle população canina errante. • Posse responsável de animais.
• Uso de telas em canis individuais ou coletivos. • Coleiras impregnadas com Deltametrina a 4%. • Vacinas:
não recomendadas.

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