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Revisão de anatomia - Wanessa Campos

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RESUMÃO - Wanessa Campos
Arraes
PROVA DE ANATOMIA UCV 12
ROTEIRO 01 - OSSOS DO MEMBRO
SUPERIOR
Os ossos do membro superior são:
clavícula, escápula, úmero, rádio e
ulna e ossos da mão, isto é, carpo,
metacarpo e falanges.
OSSOS DO OMBRO E AXILA:
CLAVÍCULA
OSSOS DO OMBRO, AXILA E
BRAÇO: ESCÁPULA E ÚMERO
COTOVELO E ANTEBRAÇO:
OSSOS DO COTOVELO
COTOVELO E ANTEBRAÇO:
OSSOS DO ANTEBRAÇO
PUNHO E MÃO: OSSOS CARPAIS
PUNHO E MÃO: OSSOS DA MÃO
ESTRUTURAS ÓSSEAS DO MMSS
DE ALTO SIGNIFICADO CLÍNICO
Clavícula:
A maioria das fraturas claviculares
são causadas por queda sobre um
braço estendido ou trauma direto
ocorrido na parte lateral do ombro.
O terço médio da clavícula é o que
se fratura com mais frequência
devido à mudança de morfologia
óssea da clavícula, sua função de
suporte e fixações de ligamentos.
Úmero:
A parte proximal do úmero,
especialmente o colo cirúrgico, é
fraturada devido a quedas de baixa
energia, em idosos, e trauma de alta
energia, em jovens.
O nervo axilar está no trajeto do
dano e as artérias circunflexas do
úmero podem ser lesionadas.
As fraturas da parte média do corpo
(diáfise) também são relativamente
comuns e incluem o nervo radial no
trajeto da lesão.
Ulna:
A localização subcutânea do
olécrano o torna vulnerável a
fraturas por trauma direto,
especialmente quando o cotovelo
está flexionado;
O processo estilóide da ulna
também pode ser fraturado nas
fraturas distais do rádio.
Rádio:
As fraturas da parte distal do rádio
são as mais comuns no membro
superior, tipicamente causadas por
quedas sobre a mão estendida.
Escafóide:
É o osso carpal fraturado com mais
frequência; a fratura geralmente se
deve a quedas sobre uma mão
estendida.
ROTEIRO 02 - ARTICULAÇÕES DO
MEMBRO SUPERIOR
ARTICULAÇÕES DO MEMBRO
SUPERIOR
As articulações que participam do
movimento do cíngulo do membro
superior:
São elas:
- articulação esternoclavicular
- articulação acromioclavicular
- articulação do ombro
ARTICULAÇÃO
ESTERNOCLAVICULAR
A articulação esternoclavicular (EC)
é sinovial selar, mas funciona como
esferóidea.
A articulação EC é dividida em dois
compartimentos por um disco
articular.
O disco está firmemente fixado aos:
- Ligamentos
esternoclaviculares anterior e
posterior
- Ligamento interclavicular
- coberto pela cápsula
articular (circunda a
articulação
esternoclavicular).
O ligamento costoclavicular fixa a
face inferior da extremidade
esternal da clavícula à 1a costela e
sua cartilagem costal, limitando a
elevação do cíngulo do membro
superior.
ARTICULAÇÃO
ACROMIOCLAVICULAR
A articulação acromioclavicular
(articulação AC) é sinovial plana,
formada pela parte lateral do
acrômio.
FACES:
A extremidade acromial da clavícula
articula-se com o acrômio da
escápula.
As faces articulares, cobertas por
fibrocartilagem, são separadas por
um disco articular cuneiforme
incompleto.
CÁPSULA: A cápsula articular é
constituída de uma membrana
fibrosa e está fixada às margens
das faces articulares. Essa
membrana fibrosa é coberta por
uma membrana sinovial.
LIGAMENTOS: O ligamento
acromioclavicular é uma faixa
fibrosa que se estende do acrômio
até a clavícula.
O ligamento coracoclavicular
consiste em um par de faixas que
une o processo coracóide da
escápula à clavícula, fixando a
clavícula ao processo coracóide.
O ligamento coracoclavicular é
constituído de dois ligamentos, o
ligamento conóide e o ligamento
trapezóide.
ARTICULAÇÃO DO OMBRO
A articulação do ombro é sinovial
do tipo esferóidea que permite
grande amplitude de movimento;
sua mobilidade, porém, torna-a
relativamente instável.
FACES: A cabeça do úmero,
articula-se com a cavidade
glenoidal, e com lábio glenoidal da
escápula. As duas faces articulares
são cobertas por cartilagem hialina.
CÁPSULA: A membrana fibrosa
frouxa da cápsula fibrosa articular
circunda a articulação do ombro e
se fixa medialmente à margem da
cavidade glenoidal e lateralmente
ao colo anatômico do úmero.
A cápsula fibrosa articular tem duas
aberturas:
(1) uma abertura entre os
tubérculos do úmero para
passagem do tendão da cabeça
longa do músculo bíceps braquial
(2) uma abertura situada
anteriormente, inferior ao processo
coracóide, que permite a
comunicação entre a bolsa
subescapular e a cavidade sinovial
da articulação.
LIGAMENTOS: Os ligamentos
glenoumerais, que fortalecem a face
anterior da cápsula articular, e o
ligamento coracoumeral, que
fortalece a cápsula articular
superiormente, são ligamentos
intrínsecos — ou seja, parte da
membrana fibrosa da cápsula
fibrosa articular.
Os ligamentos glenoumerais são
três faixas fibrosas, evidentes
apenas na face interna da cápsula,
que reforçam a parte anterior da
cápsula articular.
O ligamento coracoumeral é uma
faixa larga e forte que vai da base
do processo coracóide até a face
anterior do tubérculo maior do
úmero.
Existe ainda o ligamento transverso
do úmero, uma faixa fibrosa larga
que segue mais ou menos
obliquamente do tubérculo maior
até o tubérculo menor do úmero,
transpondo o sulco intertubercular.
O arco coracoacromial é uma
estrutura extrínseca, protetora,
formada pela face inferior lisa do
acrômio e do processo coracóide
da escápula, com o ligamento
coracoacromial entre eles.
Essa estrutura osteoligamentar
forma um arco protetor situado
sobre a cabeça do úmero,
impedindo seu deslocamento
superior da cavidade glenoidal.
O arco coracoacromial é tão forte
que um forte impulso superior do
úmero não causa fratura; o corpo
do úmero ou a clavícula sofrem
fratura primeiro.
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
A articulação do cotovelo, uma
articulação sinovial do tipo
gínglimo, está situada 2 a 3 cm
inferior aos epicôndilos do úmero.
FACES: A tróclea, que tem forma de
carretel, e o capítulo do úmero,
esferóide, articulam-se com a
incisura troclear da ulna e a face
superior ligeiramente côncava da
cabeça do rádio, respectivamente;
portanto, existem articulações
umeroulnar e umerorradial.
CÁPSULA: A membrana fibrosa da
cápsula articular envolve a
articulação do cotovelo.
LIGAMENTOS:
ligamento colateral radial;
ligamento anular do rádio;
ligamento colateral ulnar.
ARTICULAÇÃO RADIULNAR
PROXIMAL
A articulação radiulnar proximal
(superior) é sinovial, trocóidea e
permite movimento da cabeça do
rádio sobre a ulna.
ARTICULAÇÃO RADIULNAR
DISTAL
A articulação radiulnar distal
(inferior) é sinovial e trocóidea.
O rádio move-se ao redor da
extremidade distal relativamente
fixa da ulna.
Um disco articular triangular e
fibrocartilagíneo da articulação
radiulnar distal une as
extremidades da ulna e do rádio e é
a principal estrutura de união da
articulação.
ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL
A articulação radiocarpal (punho) é
um tipo elipsóideo de articulação
sinovial. A posição aproximada da
articulação é indicada por uma linha
que une os processos estiloides do
rádio e da ulna, ou pela prega
proximal do punho .
O punho (carpo), o segmento
proximal da mão, é um complexo de
oito ossos carpais, que se articulam
na região proximal com o antebraço
através da articulação radiocarpal e
na região distal com os cinco ossos
metacarpais.
ARTICULAÇÕES DO CARPO
1. Articulações intercarpais, que
unem os ossos carpais, são
articulações sinoviais planas.
- Articulações entre os ossos
carpais da fileira proximal
- Articulações entre os ossos
carpais da fileira distal
2. Articulação mediocarpal, uma
articulação complexa entre as
fileiras proximal e distal dos ossos
carpais.
3. Articulação do pisiforme, entre o
osso pisiforme e a face palmar do
osso piramidal.
ARTICULAÇÕES
CARPOMETACARPAIS E
INTERMETACARPAIS
As articulações carpometacarpais
(CMC) e ROTintermetacarpais (IMC)
são sinoviais planas, com exceção
da articulação CMC do polegar, que
é selar.
ARTICULAÇÕES
METACARPOFALÂNGICAS E
INTERFALÂNGICAS
As articulações
metacarpofalângicas são sinoviais
elipsóideas que permitem
movimento em dois planos:
flexão–extensão e
adução–abdução.
As articulações interfalângicas são
sinoviais do tipo gínglimo e
permitem apenas flexão-extensão
ROTEIRO 03 - MÚSCULOS DO
MEMBRO SUPERIOR
MÚSCULOS DO MEMBRO
SUPERIORO estudo dos músculos do membro
superior descreve a participação
dos músculos que envolve
(1) a REGIÃO PEITORAL E A
REGIÃO ESCAPULAR
com os:
(A) Músculos toracoapendiculares
anteriores
(B) Músculos toracoapendiculares
posteriores e escapuloumerais
(2) a AXILA
com os:
(A) Músculos que formam as
paredes (limites) da axila
(3) o BRAÇO
com os:
(A) Músculos do braço
(B) Músculos da fossa cubital
(4) o ANTEBRAÇO
com os:
(A) Músculos do antebraço
(5) MÃO, incluindo os (A) Músculos
da mão
REGIÃO PEITORAL
Músculos toracoapendiculares
anteriores
Quatro músculos
toracoapendiculares anteriores
(peitorais) movem o cíngulo do
membro superior: peitoral maior,
peitoral menor, subclávio e serrátil
anterior.
O músculo peitoral maior é grande,
tem forma de leque, cobre a parte
superior do tórax e compreende as
partes clavicular e esternocostal.
A parte esternocostal é muito maior
e sua margem lateral forma a massa
muscular que constitui a maior
parte da parede anterior da axila. A
margem inferior forma a prega
axilar anterior.
O músculo peitoral menor situa-se
na parede anterior da axila, onde é
quase totalmente coberto pelo
músculo peitoral maior, que é muito
mais amplo.
O músculo subclávio tem posição
quase horizontal quando o braço
está em posição anatômica.
O músculo serrátil anterior situa-se
sobre a parte lateral do tórax e
forma a parede medial da axila.
Essa lâmina larga de músculo
espesso foi assim denominada por
causa da aparência serrilhada de
suas alças ou digitações carnosas.
Músculos toracoapendiculares
posteriores e escapuloumerais
Os músculos toracoapendiculares
posteriores (grupos superficial e
intermédio dos músculos
extrínsecos do dorso) fixam o
esqueleto apendicular superior (do
membro superior) ao esqueleto
axial (no tronco). Os músculos
posteriores do ombro são divididos
em três grupos.
1. Músculos toracoapendiculares
posteriores superficiais
(extrínsecos do ombro): trapézio e
latíssimo do dorso.
2. Músculos toracoapendiculares
posteriores profundos (extrínsecos
do ombro): levantador da escápula
e romboides.
3. Músculos escapuloumerais
(intrínsecos do ombro): deltoide,
redondo maior e os quatro
músculos do manguito rotador
(supraespinhal, infraespinal,
redondo menor e subescapular).
CORRELAÇÃO CLÍNICA
AUSÊNCIA DE MÚSCULOS
PEITORAIS
A ausência de parte do músculo
peitoral maior, em geral de sua
parte esternocostal, é rara, e
quando ocorre geralmente não há
incapacidade.
A prega axilar anterior, que consiste
na pele e na fáscia sobre a margem
inferior do músculo peitoral maior,
está ausente no lado afetado, e a
papila mamária situa-se mais
abaixo que o habitual.
Na síndrome de Poland, tanto o
músculo peitoral maior quanto o
menor estão ausentes; também há
hipoplasia da mama e ausência de
dois a quatro segmentos costais.
PARALISIA DO MÚSCULO
SERRÁTIL ANTERIOR
Quando há paralisia do músculo
serrátil anterior em razão de lesão
do nervo torácico longo, a margem
medial da escápula move-se lateral
e posteriormente, afastando se da
parede torácica, conferindo à
escápula a aparência de uma asa,
sobretudo quando a pessoa
inclina-se sobre uma mão ou
pressiona o membro superior
contra uma parede. Quando o braço
é levantado, a margem medial e o
ângulo inferior da escápula
afastam-se bastante da parede
torácica posterior, uma deformação
conhecida como escápula alada.
Além disso, não é possível abduzir
o membro superior acima da
posição horizontal porque o
músculo serrátil anterior é incapaz
de girar a cavidade glenoidal
superiormente para permitir
abdução completa do membro.
Lembre-se de que o músculo
trapézio também ajuda a levantar o
braço acima da linha horizontal.
Embora esteja protegido quando os
membros estão ao lado do corpo, o
nervo torácico longo é excepcional
porque segue sobre a face
superficial do músculo serrátil
anterior, que ele inerva.
Assim, quando os membros estão
elevados, como em uma luta com
faca, o nervo é particularmente
vulnerável. As armas, inclusive
projéteis de arma de fogo que
atingem o tórax, são uma causa
comum de lesão.
AXILA
Músculos que formam as paredes
(limites) da axila
A axila tem um ápice, uma base e
quatro paredes (três das quais são
musculares). As paredes
musculares são classificadas como
anterior, medial e posterior.
1. A parede anterior da axila tem
duas camadas, formadas pelos
músculos peitorais maior e menor,
e pelas fáscias peitoral e
clavipeitoral associadas a eles. A
prega axilar anterior é a parte
inferior da parede anterior que pode
ser apreendida entre os dedos; é
formada pelo músculo peitoral
maior, quando este segue da parede
torácica até o úmero, e o tegumento
sobrejacente.
2. A parede medial da axila é
formada pela parede torácica
(costelas I a IV e músculos
intercostais) e o músculo serrátil
anterior sobrejacente).
3. A parede posterior da axila é
formada principalmente pela
escápula e pelo músculo
subescapular em sua face anterior e
inferiormente pelos músculos
redondo maior e latíssimo do dorso.
A prega axilar posterior é a parte
inferior da parede posterior que
pode ser apreendida entre os
dedos. Estende-se inferiormente à
parede anterior e é formada pelos
músculos latíssimo do dorso e
redondo maior e tegumento
sobrejacente.
BRAÇO
Músculos do braço
Dos quatro principais músculos do
braço, três flexores (Mm. bíceps
braquial, braquial e coracobraquial)
estão no compartimento anterior
(flexor), e um extensor (tríceps
braquial) está no compartimento
posterior .
O músculo ancôneo, um auxiliar do
músculo tríceps braquial
posicionado distalmente, também
está no compartimento posterior.
Músculos da fossa cubital
A fossa cubital é delimitada em
forma triangular. Os limites são:
1. Superiormente, por uma linha
imaginária que une os epicôndilos
medial e lateral.
2. Medialmente, pelo músculo
pronador redondo.
3. Lateralmente, pelo músculo
braquiorradial.
4. O assoalho da fossa cubital é
formado pelos músculos braquial
do braço e supinador do antebraço.
5. O teto da fossa cubital é formado
pela continuidade das fáscias do
braço e do antebraço (muscular),
reforçadas pela aponeurose do
músculo bíceps braquial, tela
subcutânea e pele.
ANTEBRAÇO
Músculos do antebraço
Os músculos do antebraço são
formados por músculos flexores do
compartimento anterior
(flexor–pronador) e por músculos
extensores do compartimento
posterior.
Músculos flexores do
compartimento anterior
(flexor–pronador)
Os músculos flexores-pronadores
são organizados em três camadas
ou grupos:
1. Uma camada ou grupo superficial
de quatro músculos (pronador
redondo, flexor radial do carpo,
palmar longo e flexor ulnar do
carpo). A fixação proximal de todos
esses músculos é feita por um
tendão comum dos flexores no
epicôndilo medial do úmero, a
fixação comum dos flexores.
2. Uma camada intermediária,
formada pelo músculo flexor
superficial dos dedos.
3. Uma camada ou grupo profundo
com três músculos (flexor profundo
dos dedos, flexor longo do polegar
e pronador quadrado).
Músculos extensores do antebraço
Os músculos extensores estão
situados no compartimento
posterior (extensor– supinador) do
antebraço. Esses músculos podem
ser organizados fisiologicamente
em três grupos funcionais:
1. Músculos que estendem e
abduzem ou aduzem a mão na
articulação do punho (radiocarpal)
(extensor radial longo do carpo,
extensor radial curto do carpo e
extensor ulnar do carpo).
2. Músculos que estendem os
quatro dedos mediais (extensor dos
dedos, extensor do indicador e
extensor do dedo mínimo).
3. Músculos que estendem ou
abduzem o polegar (abdutor longo
do polegar, extensor curto do
polegar e extensor longo do
polegar).
ROTEIRO 04 - PÁGINA DA PROVA -
TEORIA
NERVO CUTÂNEO MEDIAL DO
BRAÇO
Menor nervo do plexo; segue ao
longo da face medial das veias
axilar e braquial; comunica-se com
o N. intercostobraquial. Inerva a
pele da face medial do braço, até o
epicôndilo medial do úmero e
olecrano da ulna
NERVO CUTÂNEO MEDIAL DO
ANTEBRAÇO
Inicialmente segue com o N. ulnar
(com o qual pode ser confundido),
mas perfura a fáscia muscular com
a V. basílicae entra na tela
subcutânea, dividindo-se em ramos
anterior e posterior. Inerva a pele da
face medial do antebraço, até o
punho.
NERVO MUSCULOCUTÂNEO
Sai da axila perfurando o M.
coracobraquial; desce entre os Mm.
bíceps braquial e braquial, suprindo
ambos; continua como o N. cutâneo
lateral do antebraço. Inerva os
músculos do compartimento
anterior do braço (coracobraquial,
bíceps braquial e braquial); pele da
face lateral do antebraço.
NERVO AXILAR
Sai da fossa axilar posteriormente,
atravessando o “espaço
quadrangular” com a A. circunflexa
posterior do úmero; dá origem ao N.
cutâneo lateral superior do braço;
depois se espirala ao redor do colo
cirúrgico do úmero profundamente
ao M. deltoide. Inerva a articulação
do ombro; Mm. redondo menor e
deltoide; pele da parte superolateral
do braço (sobre a parte inferior do
M. deltoide).
NERVO RADIAL
Sai da fossa axilar posteriormente à
A. axilar; segue posteriormente ao
úmero no sulco radial com a A.
braquial profunda, entre as cabeças
lateral e medial do M. tríceps
braquial; perfura o septo
intermuscular lateral; entra na fossa
cubital, dividindo-se em Nn. radiais
superficial (cutâneo) e profundo
(motor). Inerva todos os músculos
dos compartimentos posteriores do
braço e antebraço; pele da região
posterior e inferolateral do braço,
região posterior do antebraço e
dorso da mão lateral à linha axial do
4º dedo.
NERVO MEDIANO
As raízes lateral e medial fundem-se
para formar o N. mediano
lateralmente à artéria axilar; desce
no braço adjacente à A. braquial,
com o nervo cruzando
gradualmente anterior à artéria para
situar-se medialmente à artéria na
fossa cubital. Inerva os músculos
do compartimento anterior do
antebraço (exceto o M. flexor ulnar
do carpo e a metade ulnar do M.
flexor profundo dos dedos), cinco
músculos intrínsecos na metade
tenar da palma e a pele da palma.
NERVO ULNAR
Desce a região medial do braço;
passa posteriormente ao epicôndilo
medial do úmero; depois desce na
face ulnar do antebraço até a mão.
Inerva o m. flexor ulnar do carpo e
metade ulnar do m. flexor profundo
dos dedos (antebraço); a maioria
dos músculos intrínsecos da mão;
pele da mão medial à linha axial do
4º dedo.

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