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PLÁGIO Dime Ribeiro de Sá1 Edson Lima Frazão Larissa Moreira Brito Lucas Eduardo O. Sousa Patrícia Fernanda Marcelino de Aquino Rosiane Aparecida de Oliveira Suzanne Lima 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo Constituição Federal (1988), "aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar”. A Lei no 9.610/98 (Lei do Direito Autoral - LDA) no artigo 22 também ressalta sobre o autor ter direito sobre a própria criação, de modo que muitas pessoas não compreendem a gravidade que é copiar algo de alguém, podendo ter diferentes formas de penalidade que está presente, por exemplo, na legislação Brasileira que compreende em seu Código Penal no artigo 184 que transgredir os direitos de um autor pode gerar uma prisão de três meses a um ano, ou ainda uma multa. Há ainda ressalvas de outras possibilidades de prisão como no parágrafo 1o do mesmo artigo: As leis citam que plágio não é somente copiar o que alguém de através da escrita, mas pode ser de várias formas, através de reproduções artísticas, de sons, visual, entre outros. O plágio pode ser de forma direta, cópia literal do texto original, sem referência ao autor e sem indicar que é uma citação e indireta reprodução, com as próprias palavras, das ideias de um texto original, a partir deste há diversas formas de plágio, autores citam quais são os tipos de plágio, entre eles SANCHEZ e INARELLI (2012) citam o autoplágio “em que um indivíduo utiliza um trabalho próprio já publicado anteriormente, mas apresentado de maneira diversa;”. Citam também o plágio literário que é muito comum entre os estudantes desde a pré- escola, devido a facilidade do acesso a internet onde são segundo SANCHEZ e INARELLI, (2012) “cópias de textos, integrais ou em partes, substituindo-lhes algumas palavras”, que segundo (SILVA, O., 2008 apud COSTA, 2016) também pode ser considerada como “o 1 Aluno do Curso de Radiologia, turma segundo semestre 2022 “Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso,ou de quem os represente: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa” (CÓDIGO PENAL, 2003) conceitual, ou indireto, quando há utilização da ideia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente sem citar a fonte original”. COSTA ainda relata outros tipos de plágio, entre eles: Além deste, existem outras obras e autores que explicam outras formas de se copiar alguém. Devido aos fatos abordados buscou-se métodos de como evitar o plágio quando se cita um autor. Existem três principais formas de citação, direta, indireta e citação da citação, eles estão prevista nas normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), na citação direta deve-se escrever de forma literal sem alterações o que o autor disse, sempre cite o sobrenome do autor, data de publicação e a página, para citações com até 3 linhas deve ser usado as aspas. Caso a citação direta contenha mais de 3 linhas, utilize fonte tamanho 10, espaçamento simples e recuo de 4cm à esquerda. Quanto às citações indiretas a pessoas irá escrever da própria forma a ideia de outra pessoa, deixando claro através da citação do sobrenome do autor e data de publicação de que aquela ideia pertence a outro, a mesma deverá ter a fonte 10, espaçamento simples e recuo de 4cm à esquerda se possuir mais de 3 linhas. Por fim a citação da citação, que é quando alguém pega um texto de algum documento X, mas esse texto já é uma citação, por o autor do documento X está fazendo referência a um outro autor, que seria o dono. Neste caso se usa o “apud” que significa que foi citado por outra pessoa, dessa forma será colocado primeiro o autor original e a data, depois o apud e depois a pessoa X que fez a citação, a data e a página em que o pesquisador usou, no anexo V haverá um exemplo. Ao trazer a junção da obra de autores e legislações, espera-se que através de pesquisas de diferentes formas, os pesquisadores compreendam os motivos pelo os quais não se deve cometer o crime de roubar a criação de alguém, além disso que possam aprender a citar de forma correta os autores e que tenha criatividade para criar suas próprias obras, fazendo com que possam se orgulhar de suas pesquisas e contribuir para o meio científico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COSTA, Rosa M. C. D. Plágio acadêmico: a responsabilidade das associações científicas. Intercom - RBCC, p. 187-200, São Paulo, 2016. SANCHEZ, Otávio P. INNARELLI, Patrícia B. Desonestidade Acadêmica, Plágio e Ética. V.11, GV Executivo, São Paulo, 2012 CÓDIGO PENAL, LEI No 10.695, DE 1º DE JULHO DE 2003. PLANALTO, 2003. BRASIL. Constituição Federal (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1988 PLANALTO. Lei no 9.610/98 (Lei do Direito Autoral - LDA), Artigo 22,1988 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR10520: Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. ABNT, Rio de Janeiro, 2002 “o ‘ghost writer’, quando um autor desconhecido é chamado para escrever a biografia de uma celebridade; o plágio consentido, quando por exemplo um aluno faz um texto e coloca na autoria o seu nome e o do seu orientador” (COSTA, 2016, p.5) https://www.normasabnt.org/apud-abnt/ http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.695-2003?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.695-2003?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.695-2003?OpenDocument
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