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QUESTIONÁRIO UNIDADE I LITERATURA PORTUGUESA POESIA

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE ILITERATURA PORTUGUESA: POESIA 5455-60_59624_R_E1_20231 CONTEÚDO
Usuário xenia.bezerra @aluno.unip.br
Curso LITERATURA PORTUGUESA: POESIA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 17/03/23 08:48
Enviado 17/03/23 08:51
Status Completada
Resultado da tentativa 3 em 3 pontos  
Tempo decorrido 3 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada:
c. 
Respostas:
a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da
resposta:
“NINGUÉM:
Tu estás a fim de quê?
 
TODO MUNDO:
A fim de coisas buscar
que não consigo topar.
Mas não desisto,
porque o cara tem de teimar.
 
NINGUÉM:
Me diz teu nome primeiro
 
TODO MUNDO
Eu me chamo Todo Mundo
e passo o dia e o ano inteiro
correndo atrás de dinheiro,
seja limpo ou seja imundo.
 
BELZEBU:
Vale a pena dar ciência
e anotar isto bem,
por ser fato verdadeiro:
que ninguém tem consciência,
e Todo Mundo, dinheiro.”
 
No trecho poético acima, do poeta modernista brasileiro Carlos Drummond de Andrade, ocorre reconstrução, com
nova linguagem, de parte de um texto de importante dramaturgo de língua portuguesa. Trata-se de:
Gil Vicente.
Fernão Lopes.
Sá de Miranda.
Gil Vicente.
Dom Dinis.
Luís Vaz de Camões.
Comentário: resposta C. Drummond reconstrói a peça “Todo Mundo e Ninguém”, do português
humanista Gil Vicente. No texto original, há uma conversa entre um rico mercador, chamado Todo o
Mundo, e um homem pobre, cujo nome é Ninguém. A conversa é ouvida por Belzebu, que, contrário
às virtudes, como consciência, verdade etc., transforma os nomes próprios Todo o Mundo e
Ninguém em termos genéricos.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS
xenia.bezerra @aluno.unip.br
CONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,3 em 0,3 pontos
QUESTIONÁRIO UNIDADE I LITERATURA PORTUGUESA
 POESIA UNIP 2023
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_286271_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_286271_1&content_id=_3387054_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Pergunta 2
Resposta Selecionada:
d. 
Respostas:
a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da
resposta:
(FUVEST-SP) Na Lírica de Camões:
Encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX.
O verso usado para a composição dos sonetos é o redondilho maior.
Encontram-se sonetos, odes, sátiras e autos.
Cantar a pátria é o centro das preocupações.
Encontra-se uma fonte de inspiração de muitos poetas brasileiros do século XX.
A mulher é vista em seus aspectos físicos, despojada de espiritualidade.
Comentário: resposta D. Luís Vaz de Camões é, sem dúvida, um dos melhores poetas em língua
portuguesa, com vasta produção, tanto de epopeia quanto de formas como soneto, ode etc.
Continua sendo grande influenciador de poetas posteriores a ele. No entanto, ele não produziu sátira
e autos, nem cantar a pátria foi preocupação central (tal tema aparece apenas na sua epopeia “Os
lusíadas”).
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas:
a. 
b.
c.
d.
e.
Feedback da
resposta:
(MACKENZIE) Sobre Bocage, é incorreto afirmar que:
Como abriu mão totalmente dos valores neoclássicos, desprezou o apuro formal, o
bucolismo e a postura pastoril;
Como poeta satírico, ironizou contemporâneos seus, o clero, a nobreza decadente;
Houve, notada inclusive por ele mesmo em um famoso soneto, uma série de semelhanças
entre sua vida e a de Camões;
Em sua obra lírica, o Arcadismo interessou apenas como postura, aparência, pois, no fundo, o
poeta foi um pré-romântico;
Como abriu mão totalmente dos valores neoclássicos, desprezou o apuro formal, o
bucolismo e a postura pastoril;
O subjetivismo, a confidência de sua vida interior, a confissão foram elementos frequentes em
sua obra lírica.
Comentário: resposta D. O poeta seguiu o apuro formal, tanto que produziu soneto, cuja estrutura
é extremamente rígida. Além disso, ele é um representante do Arcadismo, que valoriza o bucólico
e a postura pastoril.
Pergunta 4
Indique a alternativa que corretamente identifica o tipo de composição poética:
“Ay Deus, e quen mi tolherá
Gran coyta do meu coraçon
No mundo, poys mha senhor non
Quer que eu perca coyta já!
E direy-vos como non quer:
Leixa-me sem seu bem viver
Coytad`, e, se mi non valer
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
Resposta Selecionada:
e. 
Respostas:
a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da
resposta:
Ela, que[n] mi pode valer?
Bernal de Bonaval”
Cantiga de amor.
Cantiga de maldizer.
Cantiga de escárnio.
Cantiga de amigo.
Cantiga de amigo sem refrão.
Cantiga de amor.
Comentário: resposta E. Pela temática – coita d’amor – e pela referência à amada “mha senhor”, o
leitor verifica que se trata de uma cantiga de amor, em que o eu lírico é masculino e apaixonado por
uma mulher inacessível, uma vez que ela se encontra em posição superior socialmente.
Pergunta 5
Resposta Selecionada:
b. 
Respostas:
a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da
resposta:
Na epopeia “Os lusíadas”, de Camões, aparece o tom pessimista no epílogo, bem como em outro momento do
poema. Trata-se do episódio:
Do Velho do Restelo.
Do Gigante Adamastor.
Do Velho do Restelo.
De Inês de Castro.
Dos Doze de Inglaterra.
Do Concílio dos Deuses.
Comentário: resposta B. Na epopeia, temos o episódio em que os navegantes descobridores estão
preparados para viagem, já no cais, e um senhor português (o Velho do Restelo) manifesta-se
contra as viagens por considerá-las ambiciosas.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas:
a. 
b. 
c.
d.
e.
Feedback da
resposta:
O primeiro movimento literário de Portugal denomina-se Trovadorismo, que consiste em cantigas. Entre estas, há a
cantiga de amor, em que:
O eu lírico pratica a vassalagem amorosa à mulher amada, em atitude de amor platônico.
O eu lírico ironiza personalidades da época de forma velada ou abertamente.
O eu lírico é feminino e expressa a saudade da ausência do amado.
O eu lírico é uma voz feminina, que expressa seus sentimentos, apesar de a cantiga ser
escrita por homens.
O eu lírico expressa o amor à mulher amada, encarando-o com objeto acessível a seus
anseios.
O eu lírico pratica a vassalagem amorosa à mulher amada, em atitude de amor platônico.
Comentário: resposta: E. Na cantiga de amor, a voz é masculina, que fala de seu amor a uma mulher
de classe social superior a esse eu lírico. O tipo de amor é de um vassalo frente ao seu
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
amo/senhor. A mulher é, então, considerada inacessível e o união física é inviável (daí a concepção
de amor platônico).
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas:
a. 
b. 
c. 
d.
e.
Feedback da
resposta:
O que não podemos afirmar sobre o Trovadorismo português?
Representou apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da
sociedade.
Pode ser dividida em lírica e satírica
Teve influência provençal em boa parte de sua produção
Refletiu o pensamento teocêntrico, feudal e dos valores moralistas.
Representou apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da
sociedade.
As cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, expressam o eu lírico feminino.
Comentário: resposta D. O Trovadorismo iniciou-se em meio ao feudalismo, em que as classes
mais abastadas, inclusive reis portugueses (como D. Dinis), criavam as cantigas. Nãofoi um
movimento advindo da população.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas:
a. 
b. 
c. 
d. 
e.
Feedback da
resposta:
O refrão popular "Mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube" torna-se argumento na peça "A
Farsa de Inês Pereira", de Gil Vicente. Identifique a alternativa que NÃO corresponde ao provérbio, na construção da
farsa.
Cavalo e asno identificam a mesma personagem em diferentes momentos de sua vida
conjugal.
O asno corresponde a Pero Marques, primeiro pretendente e segundo marido de Inês.
O escudeiro Brás da Mata corresponde ao cavalo, animal nobre, que a derruba.
O segundo casamento exemplifica o primeiro termo, asno que a carrega.
A segunda parte do provérbio ilustra a experiência desastrosa do primeiro casamento.
Cavalo e asno identificam a mesma personagem em diferentes momentos de sua vida
conjugal.
Comentário: resposta E. Os termos “cavalo” e “asno” não se referem ao mesmo personagem.
Respectivamente, Inês Pereira chama o primeiro marido (bruto) de cavalo e o segundo, de “asno”
(por deixar Inês Pereira fazer o que deseja).
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
d.
Qual informação nega o Barroco?
O homem centra-se em seu próprio ser e aprimoramento, conforme a cultura greco-latina.
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
Sexta-feira, 17 de Março de 2023 09h12min19s GMT-03:00
Respostas:
a. 
b. 
c.
d.
e. 
Feedback da
resposta:
O Barroco é caracterizado pela sintaxe obscura, uso de hipérbole e de metáforas.
A arte barroca vincula-se à Contrarreforma.
O Barroco apresenta espírito de tensão, conflito entre tendências, como o teocentrismo
medieval e o antropocentrismo renascentista.
O homem centra-se em seu próprio ser e aprimoramento, conforme a cultura greco-latina.
O Barroco estabelece contradições entre espírito e carne, alma e corpo, morte e vida.
Comentário: resposta D. É o movimento posterior – o Arcadismo – que busca inspiração nos
ideais da cultura greco-latina.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada: c. 
Respostas:
a. 
b. 
c. 
d.
e.
Feedback da
resposta:
Sobre o Auto da barca do inferno, de Gil Vicente, é correto afirmar que:
É um texto que se insere no Humanismo e tem reflexões antropocêntricas.
É um romance renascentista que faz profundas críticas sociais.
Seu texto barroco rebuscado é voltado para reflexões sobre sociedade e religião.
É um texto que se insere no Humanismo e tem reflexões antropocêntricas.
O seu estilo, marcado pela valorização do campo e das coisas simples, é típico do
Arcadismo.
Possui personagens trovadorescas construídas a partir do cotidiano da sociedade
portuguesa.
Comentário: resposta C. Gil Vicente fez parte do momento literário chamado Humanismo. Esse
momento é de transição entre os ideais feudalistas/medievais e os emergentes do Renascimento.
Assim, a obra “Auto da barca do inferno” reflete tanto os ideais, por exemplo, religiosos medievais
quanto crítica à sociedade.
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0,3 em 0,3 pontos

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