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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY (UNIGRANRIO) GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 2403741 EDUARDA CARVALHO FRAZÃO 2403727 LUCIANA DE SOUZA REZENDE 2403682 MARCIA FERNANDES DA SILVA DE SOUZA 2403689 SHEILA DOS SANTOS RAMOS NOGUEIRA PROJETO: AVALIAÇÃO EX-ANTE E EX-POST Rio de Janeiro/RJ 2021.2 2403741 EDUARDA CARVALHO FRAZÃO 2403727 LUCIANA DE SOUZA REZENDE 2403682 MARCIA FERNANDES DA SILVA DE SOUZA 2403689 SHEILA DOS SANTOS RAMOS NOGUEIRA PROJETO: AVALIAÇÃO EX-ANTE E EX-POST Trabalho apresentado a professora Beatriz Fartes de Paula Neves, referente a disciplina Avaliação e Monitoramento em Políticas Sociais, Turma ESS057- 60_20212_01 como um dos requisitos parciais para aprovação. Rio de Janeiro/RJ 2021.2 SUMÁRIO 1 O que difere a avaliação ex-ante da avaliação ex-post? .......................................... 3 2 O que entendem por avaliação ex-ante e sua relevância no sucesso ou fracasso de um projeto? ............................................................................................................ 3 3 Imaginem que vocês irão realizar um projeto voltado ao Serviço de Convivência e fortalecimento de vínculo previsto na Política Nacional de Assistência Social, definam qual ciclo de vida irão trabalhar. .................................................................... 4 4 Como será identificada a viabilidade da realização desse projeto? ...................... 5 5 Qual metodologia de diagnóstico será elencada, tendo em vista a necessidade de garantir o conceito de governança participativa? ................................................... 6 REFERENCIAS ........................................................................................................... 9 3 1 O que difere a avaliação ex-ante da avaliação ex-post? A avaliação ex-ante, é o processo que ocorre antes da formulação de uma política pública, na primeira etapa do ciclo da política pública. Essa avaliação é um diagnóstico que é realizado no momento que se formula as alternativas para resolver um problema público antes de se criar a política pública. A avaliação ex-post é aquela que ocorre para determinar se uma política pública atingiu suas metas e a partir daí, pode ser reformulada, suspensa ou continuada, devido ao bom desempenho da política ou não. Este seria o processo de decisão da continuidade ou não de uma política pública. 2 O que entendem por avaliação ex-ante e sua relevância no sucesso ou fracasso de um projeto? A avaliação ex-ante compreende em estudar a importância relativa do projeto, dos problemas sociais de caráter estrutural, da população beneficiada, e o grau de alcance dos objetivos gerais e específicos. Entendemos que é uma avaliação de análises de custo e benefício. Segundo Chianca (2001, p.18), “a avaliação do marco zero ocorre antes da instalação de um determinado programa e serve para orientar a equipe responsável por ele no planejamento das ações, garantindo o máximo de proximidade às reais necessidades e expectativas dos futuros usuários”. Qualquer projeto precisa de uma avaliação inicial, na sua origem, para entender se o problema está bem delimitado, se a atuação vai conseguir atingir o objetivo e o público alvo alcançado. Toda avaliação de impacto deve começar com um marco zero e ter um grupo de controle. O marco zero é uma análise abrangente da situação atual da comunidade e dos beneficiários. As mesmas análises precisam ser refeitas em vários momentos do projeto e comparadas ao marco zero para demonstrar os resultados da organização (DAMIÃO, 2019). 4 3 Imaginem que vocês irão realizar um projeto voltado ao Serviço de Convivência e fortalecimento de vínculo previsto na Política Nacional de Assistência Social, definam qual ciclo de vida irão trabalhar. Um projeto social é um plano que tem por objetivo atuar em impactar positivamente a vida de famílias e indivíduos que vivam em vulnerabilidade social. São iniciativas que envolvem em construir um sentimento de pertencimento, uma melhor qualidade de vida, exercício da cidadania e consciência social. As etapas para realizar o projeto são: 1. Levantamento dos problemas ou desafios a serem trabalhados. 2. Decisão público alvo 3. Alinhamento das atividades a serem oferecidas As atividades do projeto terão como público alvo beneficiário, crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 15 anos, de acordo com a Resolução CNAS nº 109/2009. Além dos objetivos gerais, o SCFV tem objetivos específicos para cada ciclo de vida, tendo em vista as especificidades de cada etapa do desenvolvimento dos sujeitos. Objetivos do SCFV ofertado a crianças e adolescentes de 6 a 15 anos: Complementar as ações da família e da comunidade na proteção e no desenvolvimento de crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais; Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo; 5 Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças e adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã; Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e do mundo moderno; Contribuir para a inserção, reinserção e permanência no sistema educacional. 4 Como será identificada a viabilidade da realização desse projeto? A viabilidade de projetos é um estudo através de um formulário, checklist ou outras ferramentas, que vão evidenciar se o projeto está bem formulado e deve ou não sair do papel. E a participação do público-alvo beneficiário, está relacionada em estimular a compreensão do desenvolvimento do exercício da cidadania. A inclusão nas atividades, será a partir de orientações, informações na forma ativa quando ocorrer a entrevista com as famílias, e através da divulgação na instituição no quadro de avisos e campanhas pontuais por meio do grupo de WhatsApp com as mães cadastradas que passaram pelo atendimento social, oferecendo as atividades as famílias usuárias. 6 Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-8-Exemplo-de-comunicacao-via-quadro-de- avisos-em-escola-publica-de-Educacao_fig3_332468278 5 Qual metodologia de diagnóstico será elencada, tendo em vista a necessidade de garantir o conceito de governança participativa? No Brasil, a desigualdade social e a exclusão social continuam a prejudicar a qualidade da democracia e o fortalecimento do desenvolvimento. A fim de diminuir essas adversidades, estudos estão sendo pautados como estratégias de descentralização, tendo como base a governança participativa como possível solução em escala local. Neste sentido, o presente trabalho mostrará especificadamente à luz de dois artigos publicados em revistas norteamericanas resultados e reflexões mediante a governança participativa com objetivo geral de analisar a inclusão social como forma para atingir a qualidade da democracia e do ordenamento territorial na perspectiva de Governança. Em suma, os mecanismos de governança participativa têm sido pertinentes para o processo de descentralização democrática, fortalecimento da qualidade no serviço e bem-estar social, estímulo do capital social, garantia do desenvolvimento local e aumento da legitimidade de um governo capaz de prevenir a exclusão social. No entanto, é preciso que haja a participação da sociedade civil,funcionários, atores https://www.researchgate.net/figure/Figura-8-Exemplo-de-comunicacao-via-quadro-de-avisos-em-escola-publica-de-Educacao_fig3_332468278 https://www.researchgate.net/figure/Figura-8-Exemplo-de-comunicacao-via-quadro-de-avisos-em-escola-publica-de-Educacao_fig3_332468278 7 sociais, instituições públicas e privadas junto na tomada de decisões com o governo para que a descentralização possa dar respaldo na melhoria do serviço e bem-estar social. [...] a governança participativa se dá pela interação entre as instituições públicas e a sociedade civil, os mecanismos de participação já mencionados, combinam elementos participativos e representativos em maior ou menor grau. Para serem viabilizados, é imprescindível, a articulação de uma sociedade civil organizada com um Poder Executivo comprometido, pois ele requer compromissos de ambos: os políticos devem estabelecer um programa que cede o controle sobre dotações orçamentárias relevantes para um processo de tomada de decisão participativa e a sociedade civil deve aproveitar esse processo de tomada de decisão como oportunidade política para avançar nas prioridades de desenvolvimento e serviços públicos. (FREITAS, 2016, p.33). Para Grindle (2004), governança consiste em: distribuição de poder entre instituições de governo; legitimidade e autoridade dessas instituições; regras e normas que determinam quem detém o poder e como são tomadas as decisões sobre o exercício da autoridade; relações de responsabilização entre representantes, cidadãos e agências do Estado; habilidade do governo em fazer políticas, gerir os assuntos administrativos e fiscais do Estado, e prover bens e serviços; e impacto das instituições e políticas sobre o bem-estar público. O processo de governança envolve múltiplas categorias de atores, instituições, inter- relações e temas, cada um dos quais suscetível a expressar arranjos específicos entre interesses em jogo e possibilidades de negociação (McFarland, 2007). Nesse sentido, autores como Anete Ivo (2001) lembram que a governança é um conceito com um forte componente histórico, passando de resposta a dilemas de governabilidade à construção de uma matriz societal de poder e, finalmente, de uma nova racionalidade mediadora entre Estado e sociedade. De um sentido original focado nos entes estatais, envolvendo busca de coesão social para medidas normativas de ajuste, o termo foi reapropriado ao longo do tempo por diferentes atores sociais e políticos, que enfrentaram as propostas limitadas de criação de consensos controlados e as formulações evasivas sobre processos de devolução de poder. Nessa atual ressignificação, “o protagonista da governança é a força ou o 8 poder social da sociedade civil, já que monopoliza a historicidade livre dos atores sociais e políticos” (ibidem, p. 69). A forma de abordagem para o levantamento de dados e o diagnóstico participativo será feito através de entrevistas e o atendimento social, com a anotação nas fichas sociais. O diagnóstico participativo contará com a acolhida e escuta sensível dos responsáveis e de acordo com as demandas identificada pela assistência social, as crianças serão conduzidas para as atividades (escola de futebol, contação de história, informática, aula de reforço, balé e capoeira), que corresponderá as estratégias para promover o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV). 9 REFERENCIAS ALVES, Maria. Perguntas Frequentes. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). 2017. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/perguntas_e_res postas/PerguntasFrequentesSCFV_032017.pdf> Acesso em 21 de outubro de 2021. BRASIL. Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009. Aprova a tipificação dos Serviços Socioassistenciais. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano CXLVI, n. 225, p.82, 25 de novembro de 2009. CAMARGO, Robson. Fases de um projeto: saiba tudo sobre as etapas imprescindíveis. 2018. Disponível em: <https://robsoncamargo.com.br/blog/Fases- de-um-projeto-saiba-tudo-sobre-as-etapas-imprescindiveis> Acesso em: 21 de outubro de 2021. FRANÇA, Eduina. NUNES, Cleane. Governança Participativa: estratégias como fortalecimento de desenvolvimento, 2017. Disponível em: <http://www.congresso2017.fomerco.com.br/resources/anais/8/1505957625_ARQUI VO_Governancaparticipativa.estrategiascomofortalecimentodeDesenvolvimento.pdf> Acesso em 21 de outubro de 2021. UNIGRANRIO, 2020.Capitulo 6 do Livro Didático. Avaliação e Monitoramento em Políticas Sociais. Matriz Avaliativa: Estruturação, Modelo de Avaliação, Pergunta Avaliativa e Indicadores de Avaliação. Material Didático desenvolvido por João Vitor Bitencourt. http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/perguntas_e_respostas/PerguntasFrequentesSCFV_032017.pdf http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/perguntas_e_respostas/PerguntasFrequentesSCFV_032017.pdf
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