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GESTÃO-E-ELABORAÇÃO-DE-PROJETOS-SOCIAIS-2

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SUMÁRIO 
 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 
 CONSTRUÇÃO DA DEFINIÇÃO DE GESTÃO SOCIAl ............................. 4 
 INSTRUMENTOS DE GESTÃO ................................................................. 6 
3.1 Plano de Assistência Social ................................................................. 6 
3.2 Orçamento de Assistência Social ......................................................... 8 
3.3 Gestão da informação, monitoramento e avaliação ............................. 9 
3.4 Relatório de gestão ............................................................................ 12 
 PLANEJAMENTO SOCIAL ....................................................................... 13 
 PROJETOS SOCIAIS ............................................................................... 16 
 POR QUE PROJETOS SOCIAIS? ............................................................ 18 
6.1 Elaboração de Projetos Sociais .......................................................... 22 
 A EMPRESA E SEU PAPEL SOCIAL ....................................................... 26 
 RESPONSABILIDADE SOCIAL E EMPRESARIAL .................................. 29 
 DIAGNÓSTICO DE REALIDADES SOCIAIS DENTRO DA PERSPECTIVA 
DO SERVIÇO SOCIAL .............................................................................................. 34 
9.1 Abrangência do diagnóstico social ..................................................... 36 
9.2 Objetivos do diagnóstico social .......................................................... 37 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 38 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 39 
 SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 43 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 CONSTRUÇÃO DA DEFINIÇÃO DE GESTÃO SOCIAL 
 
Fonte: eseag.pt 
A expressão Gestão Social foi criada para designar variadas práticas sociais, 
entre organizações de origem governamental, na sociedade civil, em movimentos 
sociais e empresariais – relacionada às noções de cidadania corporativa ou de 
responsabilidade social. 
Tenório (1998) entende a gestão social enquanto um processo gerencial que 
se dá de maneira dialógica, em que a autoridade para a tomada de decisões é 
partilhada por todos (as) aqueles (as) que participam da ação, aonde quer que esta 
ocorra, seja em organizações públicas, privadas ou organizações não-
governamentais. 
De acordo com o mesmo autor, a construção do conceito acontece, 
inicialmente, pela análise dos pares de palavras Estado-sociedade e capital-trabalho, 
que são invertidas na sua ordem para sociedade-Estado e trabalho-capital, 
ressaltando a importância da sociedade e do trabalho como protagonistas destas 
relações. Ampliando a discussão, insere-se o par de palavras sociedade-mercado, 
que representa o processo de interação da sociedade civil organizada com o mercado, 
onde também a sociedade deve ser protagonista. 
No Brasil, o termo Gestão Social encontra-se ainda em fase de construção. Por 
outro lado, a Gestão Social tem se consolidado enquanto prática, sem ainda o 
consenso sobre o conceito (PINHO, 2010). 
 
 
Fischer (2002, p.29) apresenta a gestão social como gestão do 
desenvolvimento social, definido pela autora como um espaço reflexivo das práticas 
e do conhecimento constituído por múltiplas disciplinas. A gestão social, no ponto de 
vista da autora, seria ainda uma proposta pré-paradigmática que vem recebendo a 
atenção de muitos centros de pesquisa no Brasil e no exterior. 
 
 
Fonte: cafealtoburitis 
Nota-se que a gestão social tem o condão de buscar uma aproximação entre a 
administração pública e a comunidade, inserindo, interesses uníssonos aprimorados 
e aprofundados através de avanços democráticos significativos, contribuindo para a 
consolidação dos princípios constitucionais estabelecidos pela constituição cidadã de 
1988, garantidora e protetora dos direitos do povo. 
 [...] pensar em gestão social, é pensar além da gestão de políticas públicas, 
mas sim estabelecer as articulações entre ações de intervenção e de 
transformação do campo social, que é uma noção mais ampla, e que não se 
restringe à esfera público-governamental, como vemos a exemplos das 
ações de responsabilidade social e do crescimento do terceiro setor. (Gomes 
2008, apud, Pereira 2011, p.03) 
Nota-se que a gestão social tem o condão de buscar uma aproximação entre a 
administração pública e a comunidade, inserindo, interesses uníssonos aprimorados 
e aprofundados através de avanços democráticos significativos, contribuindo para a 
consolidação dos princípios constitucionais estabelecidos pela constituição cidadã de 
1988, garantidora e protetora dos direitos do povo. 
 
 
Para tanto urge que a administração pública possa avançar na direção de 
políticas e práticas de gestão mais congruentes com os novos paradigmas de 
prestação do serviço público, atendendo às demandas e movimentos sociais para a 
construção da democracia. Assim, temos como objetivo: examinar a Gestão Social 
como uma possibilidade de inovação no campo da gestão pública. 
 INSTRUMENTOS DE GESTÃO 
 
 
Fonte: bridgeconsulting.com.br 
Os principais instrumentos de gestão da assistência social são: Plano de 
Assistência Social; Orçamento de Assistência Social; Gestão da Informação, 
Monitoramento e Avaliação; e Relatório de Gestão. Trata da organização e gestão da 
assistência social e apresenta elementos do sistema descentralizado e participativo 
da assistência social: Conselhos, Planos, Fundos e Conferências de Assistência 
Social. 
3.1 Plano de Assistência Social 
No processo de habilitação no Sistema Único de Assistência Social – SUAS, 
cada município deve atender os requisitos necessários à habilitação em um dos Níveis 
de Gestão – Inicial, básica e Plena, de acordo com a Norma Operacional Básica – 
NOB/SUAS/2005. 
 
 
O SUAS, constitui-se na regulação e organização em todo o território nacional 
das ações sócio--assistenciais. Os serviços, programas, projetos e benefícios 
têm como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos 
e o território como base de organização, que passam a ser definidos pelas 
funções que desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam 
e pela sua complexidade. Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, co-
financiamento da política pelas três esferas de governo e definição clara das 
competências técnico-políticas da União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, com a participação e mobilização da sociedade civil, e estes têm 
o papel efetivo na sua implantação e implementação. (PNAS/2004, apud 
QUINONERO 2013, p. 55). 
A diretriz relacionada à centralidade da família estabelecida na PNAS/2004 
para concepção e implementação dos benefícios,serviços, programas e projetos, 
traduz a importância da família no contexto da vida social, conforme também afirmado 
na Constituição Federal quando institui que a “família, base da sociedade, tem 
especial proteção do Estado” 
Dentre as exigências legalmente estabelecidas, encontram-se: a efetiva 
instituição e funcionamento do Conselho Municipal de Assistência Social e 
composição representativa e paritária entre governo e sociedade civil; a criação e 
funcionamento do Fundo de Assistência Social, sob a orientação e controle dos 
Conselhos; e a apresentação do Plano Municipal de Assistência Social – PMAS. 
O PMAS deve propor, orientar e acompanhar a execução da Política de 
Assistência Social no município, na perspectiva do SUAS – Sistema único de 
Assistência Social, contemplando as ações prioritárias, os serviços, os programas, 
projetos e benefícios a serem prestados para a população usuária da Assistência 
Social. 
O Plano não é apenas uma ferramenta técnica, mas também um instrumento 
essencialmente político que não deve ficar restrito ao âmbito do órgão gestor, mas 
sim ser incluído na agenda pública local, de maneira que seja compreendido como 
instrumento de afirmação do compromisso público da gestão municipal com o 
atendimento às necessidade e prioridades da população usuária da Assistência 
Social. 
O Plano é um processo contínuo, dinâmico, flexível, que exige postura 
estratégica, tendo em vista a consecução dos objetivos e metas definidos, bem como 
a avaliação do Plano ao longo de sua implementação, viabilizando a adoção de 
reajustes que possibilitem o alcance de resultados esperados. 
 
 
3.2 Orçamento de Assistência Social 
O Orçamento Público é um Planejamento que gera um compromisso de um 
governo em relação às políticas públicas. Ele reflete a direção, os compromissos e as 
prioridades de um governo. É regulamentado por Legislação Federal, Estadual e 
Municipal. A estrutura da peça orçamentária deve respeitar os níveis de Proteção 
Social Básica e Proteção Social Especial. 
O Plano Plurianual (PPA) é elaborado no primeiro ano de mandato municipal, 
para o período de quatro anos – do 2º ano de gestão até o 1º ano da próxima gestão. 
Ele deve definir, com clareza, as metas e prioridades da administração, bem como os 
resultados esperados. Deve ainda organizar, em Programas, as ações de que resulte 
oferta de bens ou serviços que atendam demandas da sociedade. 
 A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é feito com base no PPA, com 
objetivo de elaborar, anualmente, diretrizes e metas da administração. Dispõe sobre 
as alterações na legislação tributária e orienta a elaboração da Lei Orçamentária 
Anual (LOA). 
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é feita com base na LDO e define receitas 
(origem dos recursos públicos) e despesas (destinação dos recursos públicos). A 
elaboração da proposta orçamentária é exclusiva do Poder Executivo. Ao Poder 
Legislativo cabe alterar a proposta original, por meio de emendas, ou apenas ratificá-
la por meio do voto. 
Requisitos para a Elaboração da Peça Orçamentária da Assistência Social: 
I – A definição de diretrizes, objetivos e metas; 
II – A previsão da organização das ações; 
III – A provisão de recursos; 
IV – A definição da forma de acompanhamento das ações; e 
V – A revisão crítica das propostas, dos processos e dos resultados. 
 
 
3.3 Gestão da informação, monitoramento e avaliação 
 
Fonte:brazip.com.br 
A partir da PNAS/2004 a estruturação de um Sistema de Informação, 
Monitoramento e Avaliação tornou-se uma obrigatoriedade, por ser um caminho 
necessário para o acompanhamento, a avaliação e o aperfeiçoamento dos projetos 
existentes. É dessa forma que o monitoramento e avaliação devem ser apreendidos, 
como exercício permanente comprometido com as repercussões da Política de 
Assistência Social. A formulação e a implantação de um sistema de monitoramento e 
avaliação e um Sistema de Informação em Assistência Social são providências 
urgentes e ferramentas essenciais a serem desencadeadas para a consolidação da 
Política Nacional de Assistência Social e para a implementação do Sistema Único de 
Assistência Social. 
A avaliação não pode ser entendida enquanto mero instrumento comparativo 
entre objetivos propostos e objetivos alcançados, mas como um processo avaliativo, 
capaz de contextualizar a atividade desde o seu processo de formulação e 
implementação, e também capaz de oferecer elementos de aperfeiçoamento 
sistemático. 
“O monitoramento, embora se relacione com a avaliação, é uma atividade 
gerencial que visa o controle de entrega de insumos de acordo com as metas 
e manutenção de calendário de trabalho. Nesse sentido, o monitoramento, 
seguimento ou acompanhamento, é um exame contínuo efetuado, em todos 
os níveis hierárquicos, pela administração do programa, para verificar como 
estão sendo executadas as atividades. Visa o desenvolvimento dos trabalhos 
conforme planejado, caracterizando-se, portanto, como uma atividade interna 
realizada durante a execução do Programa. Pode-se ainda dizer que a 
 
 
preocupação central do monitoramento é com o funcionamento do programa, 
sendo seus objetivos: auxiliar na execução do programa; melhorar a função 
gerencial; assegurar eficiência e produtividade de um programa; organizar 
fluxos de informações sobre o programa e auxiliar o processo de avaliação, 
constituindo fonte de informação para o pessoal do planejamento e da 
execução, bem como da avaliação. ” (SILVA, 2001, apud, TOLEDO 2011, 
p.07) 
Embora o monitoramento e a avaliação sejam atividades inter-relacionadas, 
não podem ser consideradas a mesma coisa. A principal articulação da avaliação com 
o monitoramento é que a avaliação utiliza extensivamente os dados gerados pelo 
sistema de monitoramento. O monitoramento e a avaliação são complementares, no 
entanto sem monitoramento a avaliação não pode ser realizada. O monitoramento 
facilita a avaliação, mas não é o suficiente, pois são necessárias outras informações 
de outras fontes. 
A Política Nacional de Assistência Social de 2004 determina a realização de 
políticas estratégicas de Monitoramento e Avaliação, com o intuito de aferir e 
aperfeiçoar os projetos existentes, aprimorar o conhecimento sobre os componentes 
que perfazem a política e sua execução, e contribuir para seu planejamento futuro, 
tendo como pano de fundo sua contribuição aos escopos institucionais. 
Frente a isso, deve-se levar em consideração na avaliação de serviços, 
programas e projetos assistenciais, o eixo de Proteção no qual está inserido, se básica 
ou especial, de média ou alta complexidade, e elencar indicadores avaliativos 
condizentes com o eixo de proteção que será avaliado. 
A Tecnologia da Informação torna-se um instrumento de suma importância na 
gestão do SUAS, por ser um recurso organizacional estratégico que atua como 
suporte para o desenvolvimento do Sistema de Informação do Sistema Único de 
Assistência Social. 
A informação e sua gestão são consideradas, por meio de ferramentas 
tecnológicas, como uma mediação lógica, indispensável e estratégica no contexto das 
políticas governamentais, assim como de outras organizações, visando à agilização 
de seus processos, ao acompanhamento e ao monitoramento de suas ações. 
Diante da diversidade de instrumentos tecnológicos, pode-se afirmar que a 
REDE SUAS disponibiliza à sociedade os mecanismos de agilidade e transparência, 
sendo que estes constituem de forma inédita, uma ferramenta de gestão coletiva para 
o desenvolvimento da política pública de Assistência Social, que precisa ser 
efetivamente implantada e utilizada em toda sua capacidade, por todos os Estados e 
 
 
Municípios. A implantação de um sistema de monitoramento é condição necessária 
para que o sistema seja alimentado, e produza as informações necessárias. 
O monitoramento, embora se relacione com a avaliação, é uma atividade 
gerencial que visa o controle deentrega de insumos de acordo com as metas 
e manutenção de calendário de trabalho. (SILVA, 2001, apud, GARCIA,2013, 
p.81) 
Nesse sentido, o monitoramento, seguimento ou acompanhamento, é um 
exame contínuo efetuado, em todos os níveis hierárquicos, pela administração do 
programa, para verificar como estão sendo executadas as atividades. Visa o 
desenvolvimento dos trabalhos conforme planejado, caracterizando-se, portanto, 
como uma atividade interna realizada durante a execução do Programa. Embora o 
monitoramento e a avaliação sejam atividades inter-relacionadas, elas são diferentes. 
A principal articulação da avaliação com o monitoramento é que a avaliação utiliza 
extensivamente os dados gerados pelo sistema de monitoramento. Desse modo, sem 
um bom monitoramento ou registro das informações sobre recursos, atividades, 
produtos e ocorrências na implementação é muito difícil efetuar uma boa avaliação da 
política e dos programas desenvolvidos. 
Eficiência, eficácia e efetividade são considerados critérios básicos de 
avaliação, usualmente propostos para avaliação de políticas públicas, e funcionam ao 
mesmo tempo como indicadores de avaliação. A eficiência e eficácia são 
interdependentes, uma pressupõe a outra em termos processuais, pois a eficácia 
maximiza a eficiência em função do resultado esperado. A eficiência diz respeito às 
qualidades de um programa, examinada sob os parâmetros técnicos de tempo e de 
custos. A eficácia é um indicador de grande importância que busca a relação entre as 
metas previstas, a aplicação de recursos e o realizado, também é um indicador de 
produtividade das ações desenvolvidas. 
Já a efetividade é entendida como exame da relação entre a implementação de 
um determinado programa e seus impactos e/ou resultados, isto é, seu sucesso ou 
fracasso, em termos de uma efetiva mudança nas condições sociais prévias da vida 
das populações atingidas pelo programa sob avaliação. 
 
 
 
Fonte: sapodavez.blogspot.com.br 
3.4 Relatório de gestão 
 
Fonte: agenciar8.com.br 
O Relatório de Gestão é um instrumento que: 
Demonstra as realizações, os resultados ou os produtos obtidos em função das 
metas prioritárias estabelecidas no Plano Plurianual de Assistência Social;demonstra 
a aplicação dos recursos e os resultados obtidos; revela os avanços e/ou obstáculos 
que dificultaram a execução das ações. 
O Relatório de Gestão deve ser elaborado anualmente, logo após o 
encerramento das atividades do exercício pelos estados e por todos os municípios 
habilitados na Gestão Municipal, independente de terem ou não recebido recursos 
financeiros federais no exercício. Deverá ser apreciado pelo Conselho 
 
 
Estadual/Municipal de Assistência Social, para manifestação de aprovação por 
Resolução, a ser publicada no Diário Oficial do Estado e anexada ao Relatório de 
Gestão. Serve, ainda, como prestação de contas dos recursos financeiros repassados 
pelo Fundo Nacional de Assistência Social para os Fundos Estaduais e Municipais de 
Assistência Social. 
O Relatório é composto das seguintes partes: identificação, apresentação, 
análise avaliativa, síntese físico-financeira e fluxo de encaminhamento. 
 PLANEJAMENTO SOCIAL 
 
Fonte: agestaosocial.pt 
O planejamento pode ser entendido como um processo de trabalho, que 
permite transformar a realidade numa direção escolhida; organizar a própria ação; 
implantar um processo de intervenção na realidade; agir de forma racional; dar clareza 
e precisão à própria ação; explicitar os fundamentos da ação; pôr em ação um 
conjunto de técnicas para operacionalizar a ação; e realizar um conjunto orgânico de 
ações, a fim de aproximar realidade do ideal. 
[...] refere-se ao processo permanente e metódico de abordagem racional e 
científica de questões que se colocam no mundo social. Enquanto processo 
permanente supõe ação contínua sobre um conjunto dinâmico de situações 
em um determinado momento histórico. Como processo metódico de 
abordagem racional e científica, supõe uma sequência de atos decisórios, 
ordenados em momentos definidos e baseados em conhecimentos teóricos, 
científicos e técnicos” (BAPTISTA, 2003, apud CARRARO, 2011, p.3). 
 
 
O planejamento social está voltado para a organização de intervenções no 
contexto social. Tem como foco transformar determinada realidade, portanto, surge a 
partir de um problema social, uma indagação que pode ser estabelecida pelas práticas 
cotidianas. 
Tendo como base as questões sociais e o próprio cotidiano, o planejamento 
social é organizado com vistas à superação dos problemas por meio do cumprimento 
de etapas específicas que foram previamente pensadas e determinadas em um 
processo que reconhecemos como planejamento. 
Esse processo está presente em todas as Políticas Públicas que 
reconhecemos no contexto social. Todas elas estão organizadas com objetivos 
determinados e metas a serem cumpridas, evidenciando a transformação social. 
Um elemento importante no planejamento social é a operacionalização, onde 
são relacionadas as atividades necessárias para efetuar as decisões tomadas. Nessa 
fase, o planejador social (o assistente social) deve acompanhar a implantação, o 
controle e a avaliação do planejamento do projeto social que o mesmo for implantar 
em determinada instituição pública ou privada. 
O planejamento social é sempre vinculado a uma política que, por sua vez, é 
constituída das tensões entre forças sociais presentes numa dada realidade concreta. 
É sustentado pelos eixos, prioridades, estratégias e direcionado para 
atenção/superação das demandas próprias àquela política, sem prescindir das suas 
inelimináveis interfaces. 
Tem como matéria prima a questão social, em particular aquelas expressões 
que manifestam uma necessidade coletiva não atendida, constituindo-se em objeto 
da política, a qual precisa ser reconhecida e incluída. 
O planejamento é um processo intelectual que envolve análise reflexiva, 
participação, previsão e decisão. Devendo ser encarado como um processo, que 
possui várias fases e que permanece em constante transformação, tendo 
resumidamente na fase inicial a preparação do que se pretende fazer e alcançar; 
seguido da observação e correção da ação durante o curso e por último a análise dos 
resultados após o término da ação. 
 
 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
O processo contínuo e dinâmico chamado de planejamento consiste em um 
conjunto de ações intencionais, unidas e dirigidas para tornar realidade um futuro 
desejado, possibilitando que as decisões sejam tomadas previamente. Essas ações 
devem ser moldadas considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, 
execução. 
O planejamento deve envolver todos os sujeitos: funcionários e gestores, 
tratando de forma clara quais são os propósitos, os valores e a missão da 
organização/instituição, devendo ainda ser administrados os possíveis conflitos 
advindos dos diferentes posicionamentos e opiniões. Buscando, desta forma, um 
maior comprometimento de todos, para que através das opiniões, controle e 
interatividade, possam identificar as prioridades, alinhando as ações aos recursos 
disponíveis, possibilitando tomar as melhores decisões no caminho para a 
concretização dos objetivos e metas organizacionais previamente determinados. 
O planejamento ideal deve contar com o envolvimento da comunidade, com 
seus sujeitos pensantes participando da sua elaboração e acompanhando a execução 
e avaliação dos projetos, não como espectadores, mas como integrantes de um 
processo que visa não só o desenvolvimento individual, mas principalmente o coletivo. 
Sendo este, uma forma de trabalho que valoriza a contribuição individual e o trabalho 
em grupo, onde cada pessoa propõe ações e sistematiza os princípios de suas 
atuações com o objetivo de construir um bem coletivo para o grupo social envolvido. 
 
 
 PROJETOS SOCIAIS 
Primeiramente vamos definir o que são projetos. 
De acordo com oDicionário Aurélio, um projeto é uma ideia de executar ou 
realizar algo no futuro. Um plano. Um empreendimento a ser realizado dentro de 
determinado esquema. Já a palavra social é definida como da sociedade ou relativo 
à sociedade, comunidade ou agremiação. Logo, um projeto social é uma ideia, um 
plano a ser executado para o benefício da sociedade, comunidade, agremiação etc. 
 
Fonte: empresasvalesjc.com.br 
Apesar de o termo projeto implicar necessariamente ideias propostas para uma 
ação futura, convencionou-se, entre os especialistas da área, chamar de projeto tanto 
o esquema de planejamento como a própria execução das ações planejadas. Assim, 
se você consultar mais de uma publicação sobre o assunto, encontrará diversas 
definições, na verdade semelhantes e de certa forma complementares, nas quais os 
projetos sociais são tratados como meios, empreendimentos, atividades. Ficam, 
portanto, bem claros alguns pontos relativos a projetos: 
 Têm a intenção de provocar mudanças; têm limites de tempo e recursos; 
 Visam a melhorar as condições de vida dos beneficiários; são ações 
planejadas e coerentes entre si. 
A escola continua tendo o papel central no processo educativo, mas pode 
partilhar responsabilidade criando um espaço de corresponsabilidade em ações que 
visem a aprofundar o que já está sendo ensinado. Mas por que trabalhar com 
projetos? 
 
 
Quando um grupo de voluntários decide aliar-se à escola para estabelecer uma 
parceria, nada mais justo e conveniente do que partir dos desafios existentes e, numa 
atuação solidária e cooperativa, colocar mãos à obra. Aí entra o projeto que é o 
planejamento das ações a serem desenvolvidas para fazer frente às necessidades 
detectadas – num levantamento prévio – pela comunidade escolar e pelos próprios 
voluntários. 
 
 
Fonte: girasp.com.br 
O projeto tem, então, o propósito de costurar ações e participações, 
direcionando-as para um objetivo comum que se pretende alcançar. Somam-se forças 
e maximizam-se resultados sempre que se tem um horizonte único, tarefas integradas 
e definição clara do papel a ser desempenhado por cada uma das partes envolvidas. 
E, até que se estabeleça uma relação de confiança e de cooperação entre escola e 
voluntários é prudente ir se aproximando aos poucos. 
Transparência e compromisso dos voluntários com a proposta são fatores que 
reforçam a credibilidade e abrem portas. Por outro lado, uma reunião, uma oficina, 
atividades recreativas, entre tantas outras possibilidades, são ações pontuais que 
abrem espaço para se pensar e realizar um projeto coletivo. 
Por esse caminho é possível saber mais a respeito da realidade e das 
necessidades das crianças e jovens brasileiros e definir metas e passos do projeto. É 
por aí, também, que se consegue maior envolvimento e, com isso, maior probabilidade 
de sucesso. 
 
 
 POR QUE PROJETOS SOCIAIS? 
 
Fonte: stakeholdernews.com.br 
Com o objetivo de dar uma resposta à questão social, políticas sociais são 
criadas em todo mundo a fim de provocar mudanças sociais, mas a questão social 
não é inerte e tão pouco se apresenta de maneira comum a todas as sociedades. Em 
cada sociedade ela se determina de um modo, de uma maneira que cada qual deve 
ser tratada de acordo com suas particularidades. Dessa forma, 
A questão pode ser entendida como tudo aquilo que põe em risco a 
integração da sociedade: a pobreza, a estratificação social, o desemprego, a 
concentração de poder e renda, entre outros. A determinação do que será 
tratado como questão social, dependerá das convenções formadas 
socialmente. A cada diagnóstico e a cada forma 8 de concepção e 
enfrentamento dos riscos sociais estará manifestada determinada maneira 
pela qual a sociedade busca entender e enfrentar a questão da sua coesão 
(MOREIRA, 2011, apud DAMASIO, 2015, p.7). 
Os projetos sociais nascem do desejo de mudar uma realidade. Os projetos 
são pontes entre o desejo e a realidade. São ações estruturadas e intencionais, de 
um grupo ou organização social, que partem da reflexão e do diagnóstico sobre uma 
determinada problemática e buscam contribuir, em alguma medida, para um outro 
mundo possível. Uma boa definição é formulada por Domingos Armani: Um projeto é 
uma ação social planejada, estruturada em objetivos, resultados e atividades, 
baseados em uma quantidade limitada de recursos (...) e de tempo (Armani, 2000:18). 
 
 
Os projetos sociais tornam-se, assim, espaços permanentes de negociação 
entre nossas utopias pessoais e coletivas – o desejo de mudar as coisas –, e as 
possibilidades concretas que temos para realizar estas mudanças – a realidade. 
A elaboração de um projeto implica em diagnosticar uma realidade social, 
identificar contextos sócio históricos, compreender relações institucionais, grupais e 
comunitárias e, finalmente, planejar uma intervenção, considerando os limites e as 
oportunidades para a transformação social. 
Os projetos sociais não são realizações isoladas, ou seja, não mudam o mundo 
sozinhos. Estão sempre interagindo, através de diferentes modalidades de relação, 
com políticas e programas voltados para o desenvolvimento social. Um projeto não é 
uma ilha. Neste sentido, os projetos sociais podem tanto ser indutores de novas 
políticas públicas, pelo seu caráter demonstrativo de boas práticas sociais, quanto 
atuarem na gestão e execução de políticas já existentes. 
[...] é necessário lembrar que os projetos só podem ser ferramentas úteis para 
a ação social na medida em que não se tornem ‘camisas-de-força’, que não 
enrijeçam as práticas, pois os projetos sociais são como a vida: nunca podem 
ser totalmente organizados. Eles devem ser conduzidos de forma maleável, 
ser constantemente monitorados e avaliados e estar abertos para a 
incorporação de atualizações e modificações que sejam propostas a qualquer 
momento pelos atores envolvidos (CARVALHO, apud DAMASIO 2015 p. 09). 
Além de ser um instrumento do Serviço social e de várias outras profissões, 
que contribuem para a redução das desigualdades sociais, os projetos sociais são um 
exercício de cidadania, no qual vários atores sociais estão envolvidos. Eles são uma 
forma de estimular também uma maior conscientização do indivíduo para o papel que 
desempenha na sociedade. 
Se um projeto social contribuir de forma relevante para fazer brilhar a luz 
interior de cada indivíduo no processo de constituição de novos sujeitos 
coletivos, então ele terá promovido o resgate da dignidade humana, em 
suma, terá sido exitoso (ARMANI, 2001 apud CARVALHO, 2003 p. 6). 
Políticas públicas devem ser ações continuadas no tempo, financiadas 
principalmente com recursos públicos, voltadas para o atendimento das necessidades 
coletivas. Resultam de diferentes formas de articulação entre Estado e sociedade. A 
tomada de decisão quanto à direção das ações de desenvolvimento, sua estruturação 
em programas e procedimentos específicos, bem como a dotação de recursos, é 
sancionada por intermédio de atores governamentais. Num modelo de gestão 
participativa, é desejável que estas políticas resultem de uma boa articulação da 
 
 
sociedade civil com o Estado, permitindo que a sociedade civil compartilhe não 
apenas a execução, mas, sobretudo, os espaços de tomada de decisão, atuando no 
planejamento, monitoramento e avaliação destas políticas. 
O desafio das políticas públicas é assegurar uma relação de participação e boa 
articulação entre os setores sociais envolvidos nas instâncias de gestão 
compartilhada. Este é o caso dos conselhos gestores que vêm se estabelecendo em 
várias áreas das políticas sociais tendo como finalidade um modelo de gestão 
participativa. Um projeto social é uma unidade menor do que uma política e a 
estratégia de desenvolvimento social que esta implementa. 
Os projetos contribuem para transformação de uma problemática social, a partir 
de uma ação geralmente mais localizada no tempo e focalizada em seusresultados. 
A política pública envolve um conjunto de ações diversificadas e continuadas no 
tempo, voltadas para manter e regular a oferta de um determinado bem ou serviço, 
envolvendo entre estas ações projetos sociais específicos. 
Finalmente, vale lembrar que há também muitos projetos sociais que não estão 
diretamente ligados a uma política pública governamental. Operam com recursos 
públicos e privados provenientes de agências de cooperação internacional. Mas, 
ainda assim, nestes casos, os projetos estarão ocupando um espaço de mediação e 
interlocução com as políticas públicas nacionais no campo do desenvolvimento social. 
Ou seja, também são públicos. 
 Por que, atualmente, se fala tanto em projetos sociais? 
 Por que, cada vez mais, as formas de intervenção ou iniciativas de ação social 
acontecem em forma de projetos? 
 Por que, de forma crescente, os mais variados tipos de instituições vêm 
exigindo a apresentação de projetos? 
 
 
 
Fonte: valormercado.com.br 
Os projetos sociais são uma importante ferramenta de ação, amplamente 
utilizada pelo Estado e pela Sociedade Civil. Para entender porque os projetos sociais 
tornaram-se esta ferramenta tão difundida, é necessário perceber as mudanças 
ocorridas nas últimas décadas, tanto nas esferas estatais como na Sociedade Civil 
brasileira. Tais mudanças apontam para formas alternativas de implementação das 
políticas sociais. 
Em outras palavras, houve uma democratização em aspectos fundamentais da 
intervenção do Estado na sociedade, tais como eleições livres e diretas, 
descentralização, formação de mecanismos mais amplos de comunicação e de 
controle social, implementação de instrumentos de governança com maior 
visibilidade, além de novas formas de participação na elaboração dos orçamentos e 
das políticas públicas. 
Estamos falando de orçamentos participativos, conselhos de direitos, 
elaboração de estatutos de cidadania, fóruns, entre outras formas de democratização 
das atividades do Estado. Ao mesmo tempo em que a Sociedade Civil, com sua 
heterogeneidade, vem se fortalecendo e desenvolvendo novas formas de 
organizações (não governamentais, redes, entre outras), ela se converte em 
protagonista da ação social. 
Isto quer dizer que vem atuando de forma direta nas questões sociais e também 
participando ativamente na elaboração de políticas públicas. Atualmente, um amplo 
conjunto de organizações sociais consegue uma melhor articulação entre si e com o 
Estado no desenvolvimento de agendas de ação conjunta. 
 
 
 
Fonte: escolaobedeedom.com.br 
6.1 Elaboração de Projetos Sociais 
Um projeto surge em resposta a um problema concreto. Elaborar um projeto é, 
antes de qualquer coisa, contribuir para a solução de problemas, transformando 
IDEIAS em AÇÕES. O documento chamado projeto é o resultado obtido ao se 
projetar no papel tudo o que é necessário para o desenvolvimento de um conjunto 
de atividades a serem executadas: quais são os objetivos, que meios serão utilizados 
para atingi-los, quais recursos serão necessários, onde serão obtidos e como serão 
avaliados os resultados. 
Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de 
atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos 
específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo 
dados. (PROCHONW, 1999 apud ONU, 1984 p. 01). 
A organização do projeto em um documento nos auxilia sistematizar o trabalho 
em etapas a serem cumpridas, compartilhar a imagem do que se quer alcançar, 
identificar as principais deficiências, a superar e apontar possíveis falhas durante a 
execução das atividades previstas. Alguns itens devem ser observados na 
formulação de projetos: 
 Estabelecimento correto do problema - deve ser significante em relação 
aos fatores de sucesso no negócio; deve ter dimensão administrável; deve ser 
mensurável. 
 Identificação das pessoas e instituições a quem afeta resolver o 
 
 
problema, buscando criar vínculos com os mesmos desde o início do projeto; 
 Busca adequada de fontes de financiamento. 
1. Roteiro básico para apresentação de projetos: 
Os principais itens que compõem a apresentação de um projeto 
relacionam-se de forma bastante orgânica, de modo que o desenvolvimento de 
uma etapa necessariamente leva à outra. Apresentação de um projeto deve 
conter os seguintes itens: 
a) Título do projeto 
Deve dar uma ideia clara e concisa do(s) objetivo(s) do projeto. 
b) Caracterização do problema e justificativa 
A elaboração de um projeto se dá introduzindo o que pretendemos 
resolver, ou transformar. De suma importância, geralmente é um dos elementos 
que contribui mais diretamente na aprovação do projeto pela (s) entidade (s) 
financiadora (s). 
Aqui deve ficar claro que o projeto é uma resposta a um determinado 
problema percebido e identificado pela comunidade ou pela entidade 
proponente. 
Deve descrever com detalhes a região onde vai ser implantado o projeto, 
o diagnóstico do problema que o projeto se propõe a solucionar, a descrição dos 
antecedentes do problema, relatando os esforços já realizados ou em curso para 
resolvê-lo. 
A justificativa deve apresentar respostas a questão por quê? 
Por que executar o projeto? Por que ele deve ser aprovado e implementado? 
Algumas perguntas que podem ajudar a responder esta questão: 
 Qual a importância desse problema/questão para a comunidade? 
 Existem outros projetos semelhantes sendo desenvolvidos nessa região ou 
nessa temática? 
 Qual a possível relação e atividades semelhantes ou complementares entre 
eles e o projeto proposto? 
 Quais os benefícios econômicos, sociais e ambientais a serem alcançados pela 
comunidade e os resultados para a região? 
c) Objetivos 
A especificação do objetivo responde as questões: para que? e para quem? 
 
 
A formulação do objetivo de um projeto pode considerar de alguma maneira a 
reformulação futura, positiva das atuais condições negativas do problema. 
Os objetivos devem ser formulados sempre como a solução de um problema e 
o aproveitamento de uma oportunidade. Estes objetivos são mais genéricos e não 
podem ser assegurados somente pelo sucesso do projeto, dependem de outras 
condicionantes. 
Importante distinguir dois tipos de objetivos: 
 Objetivo Geral: Corresponde ao produto final que o projeto quer atingir. Deve 
expressar o que se quer alcançar na região em longo prazo, ultrapassando inclusive 
o tempo de duração do projeto. O projeto não pode ser visto como fim em si mesmo, 
mas como um meio para alcançar um fim maior. 
 Objetivos específicos: Corresponde às ações que se propõe a executar 
dentro de um determinado período de tempo. Também podem ser chamados de 
resultados esperados e devem se realizar até o final do projeto. 
d) Metas 
A metas, que muitas vezes são confundidas com os objetivos específicos, são 
os resultados parciais a serem atingidos e neste caso podem e devem ser bastante 
concretos expressando quantidades e qualidades dos objetivos, ou QUANTO será 
feito. A definição de metas com elementos quantitativos e qualitativos é conveniente 
para avaliar os avanços. 
Ao escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: o que queremos? Para 
que o queremos? Quando o queremos? 
Quando a meta se refere a um determinado setor da população ou a um 
determinado tipo de organização, devemos descrevê-los adequadamente. Por 
exemplo, devemos informar a quantidade de pessoas que queremos atingir, o sexo, 
a idade e outras informações que esclareçam a quem estamos nos referindo. 
Cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas. Quanto melhor 
dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definir os indicadores que permitirão 
evidenciar seu alcance. 
Nem todas as instituições financiadoras exigem a descrição de objetivos 
específicos e metas separadamente. Algumas exigem uma forma ou outra. 
e) Metodologia 
A metodologia deve descrever as formas etécnicas que serão utilizadas para 
executar o projeto. 
 
 
A especificação da metodologia do projeto é a que abrange número de itens, 
pois respondem, a um só tempo, as questões COMO? COM QUE? ONDE? 
QUANTO? 
A Metodologia deve corresponder às seguintes questões: 
 Como o projeto vai atingir seus objetivos? 
 Como começarão as atividades? 
 Como serão coordenadas e gerenciadas as atividades? 
 Como e em que momentos haverá a participação e envolvimento direto do 
grupo social? 
Deve se descrever o tipo de atuação a ser desenvolvida: pesquisa, diagnóstico, 
intervenção ou outras; que procedimentos (métodos, técnicas e instrumentos, etc.) 
serão adotados e como será sua avaliação e divulgação. 
É importante pesquisar metodologias que foram empregadas em projetos 
semelhantes, verificando sua aplicabilidade e deficiências, e é sempre oportuno 
mencionar as referências bibliográficas. 
Um projeto pode ser considerado bem elaborado quando tem metodologia bem 
definida e clara. É a metodologia que vai dar aos avaliadores, a certeza de que o 
objetivo do projeto realmente tem condições de serem alcançados. Portanto este item 
deve merecer atenção especial por parte das instituições que elaborarem projetos. 
Uma boa metodologia prevê três pontos fundamentais: a gestão participativa, o 
acompanhamento técnico sistemático e continuado e o desenvolvimento de ações de 
disseminação de informações e de conhecimentos entre a população envolvida. 
f) Cronograma 
 O cronograma responde à pergunta quando? 
 Os projetos, como já foram comentados, são temporalmente bem definidos 
quando possuem datas de início e término preestabelecidas. As atividades que serão 
desenvolvidas devem se inserir neste lapso de tempo. 
 O cronograma é a disposição gráfica das épocas em que as atividades vão se 
dar e permite uma rápida visualização da sequência em que devem acontecer. 
g) Orçamento 
Respondendo à questão com quanto? O orçamento é um resumo ou 
cronograma financeiro do projeto, no qual se indica como o que e quando serão gastos 
os recursos e de que fontes virão os recursos. Facilmente pode-se observar que 
existem diferentes tipos de despesas que podem ser agrupadas de forma homogênea 
 
 
como, por exemplo: material de consumo; custos administrativos, equipe permanente; 
serviços de terceiros; diárias e hospedagem; veículos, máquinas e equipamentos; 
obras e instalações. 
No orçamento as despesas devem ser descritas de forma agrupada, no 
entanto, as organizações financiadoras exigem que se faça uma descrição detalhada 
de todos os custos, que é chamada memória de cálculo. 
h) Revisão Bibliográfica 
Referências bibliográficas que possam conceituar o problema, ou servir de 
base para a ação, podem e devem ser apresentadas. Certamente darão ao 
financiador uma noção de quanto o autor está inteirado ao assunto, pelo menos ao 
nível conceitual/teórico. 
 A EMPRESA E SEU PAPEL SOCIAL 
Segundo Antoninho Marmo Trevisan, apesar de todas as dificuldades que 
enfrenta no seu dia-a-dia, o empresariado nacional percebeu a sua função de 
protagonista no contexto das mudanças sociais. A responsabilidade social 
empresarial é descrita como a forma de gestão que se define pela relação ética e 
transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo 
estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento 
sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as 
gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das 
desigualdades sociais. 
Para uma empresa vir a ser socialmente responsável deve-se conciliar os 
diferentes interesses e interessados envolvidos (acionistas, funcionários, 
prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e 
preservação do meio ambiente) incorporando-os ao planejamento estratégico 
de suas atividades (AZEVEDO, 2008, apud BITELLI, 2015, p.5). 
Atualmente discute-se muito qual a verdadeira função da empresa diante da 
responsabilidade social. Até que ponto ela deve ser responsável por seus 
colaboradores, e pela VII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de 
Administração – www.convibra.com.br sociedade em que está inserida e quais são 
suas reais obrigações como empresa. Schermerhorn (1999) cita duas visões 
contrastantes da responsabilidade social corporativa: A visão clássica, na qual alguns 
 
 
autores sustentam que a única responsabilidade da empresa é maximizar os lucros, 
e a visão socioeconômica, que afirma que qualquer organização deve se preocupar 
com o bem-estar social mais amplo, e não apenas para os lucros da corporação. 
O Estado não tem condições de oferecer respostas tão ágeis e rápidas aos 
problemas da população como as empresas, que em tempos de alta competitividade, 
estão acostumadas a atuarem com mais eficiência no seu dia-a-dia. 
Assim, o setor privado tomou consciência de que precisa ter uma participação 
maciça no ambiente social e comunitário porque é parte integrante dele, e, portanto, 
depende de seu correto funcionamento. 
 
 
Fonte: nutriceler.com 
Os resultados obtidos por diversas empresas no âmbito social indicam que o 
empresariado é também parte modificadora desse ambiente. As empresas estão 
assumindo a sua responsabilidade social e promovendo uma verdadeira revolução 
cívica. Segundo pesquisa do Instituto ADVB de Responsabilidade Social, com 2.830 
empresas que já se preocupam com sua atuação social, são investidos cerca de R$ 
98 mil por empresa em média por ano em projetos que beneficiam aproximadamente 
37 milhões de pessoas. 
Além disso, 67% dos funcionários dessas empresas atuam de forma voluntária 
em projetos sociais. Pode-se dizer também, que quem investe em empresas que 
respeitam o meio ambiente e a comunidade, recebe um maior retorno. Recente estudo 
feito pelo Finance Institute for Global Sustentability (Figs), uma entidade que mapeia 
o desempenho de meia centena de fundos de investimento éticos, indica que três 
 
 
quartos desse tipo de investimento teve um retorno superior à média, em 2.000. 
Esses fundos são chamados éticos porque favorecem empresas social e 
ambientalmente corretas. Há dois anos o Figs encontrou apenas dois fundos desse 
tipo. No final do ano passado já eram 60 fundos que movimentavam US$ 15 bilhões 
de dólares. 
Um fato que chama a atenção definitivamente para o avanço da 
responsabilidade social entre os segmentos profissionais foi o último congresso anual 
dos contabilistas. Pelo menos três mil profissionais da área examinaram pela primeira 
vez o papel social do contador. Certamente, há alguns anos, um tema desse tipo não 
atrairia mais que uma dezena de contadores. 
 
 
Fonte: msarh.com.br 
A sociedade civil vem assumindo uma clara posição ao enfrentar os problemas 
sociais ao invés de deixá-los para o Estado. Assim, impõe-se às empresas uma 
mudança no processo de condução desses assuntos, que assumem uma posição 
mais estratégica na medida em que afetam a imagem corporativa. Vale lembrar que 
os brasileiros estão cada vez mais predispostos a punirem empresas que não sejam 
socialmente responsáveis. 
A responsabilidade social das empresas aproxima as pessoas dos problemas 
sociais e os tornam mais reais do que pareciam quando só o Estado participava. 
Nesse novo contexto, as questões sociais ganham um caráter prático porque colocam 
as pessoas, e não a instituição estatal, em contato direto com a problemática social 
dos nossos tempos. 
 
 
 RESPONSABILIDADE SOCIAL E EMPRESARIAL 
A responsabilidade social é uma nova consciência do contexto social e cultural 
no qual se inserem as empresas e os cidadãos. Ela pode ser entendida como a 
contribuição direta destes para o desenvolvimento social, e a criação de uma 
sociedade mais justa e igualitária, por meio da condução correta de seus negócios ou 
de suas ações pessoais. É a postura de uma empresa que por livre e espontâneavontade, decide praticar comportamentos e ações que gerem o benefício coletivo, seja 
e esse para o seu público interno (funcionários, acionistas etc), assim como para o 
público externo (clientes, fornecedores, sociedade em geral). Ações estas tomadas 
voluntariamente e que não estão ligadas a benefícios ou obrigações promovidas pela 
legislação ou a sociedade a qual está inserida. 
A responsabilidade social empresarial pode ser percebida em dois âmbitos 
distintos: interno e externo. No âmbito interno são considerados parceiros nas 
atividades empresariais: acionistas, investidores, administradores e funcionários. Já 
no âmbito externo estão incluídas todas as relações com terceiros, tais como 
credores, fornecedores, consumidores, concorrentes, comunidade, governo e meio 
ambiente. Assim, a conduta na administração dos negócios deve ser permeada pelo 
comprometimento, integração e colaboração com a comunidade. As 
responsabilidades sociais são as obrigações da entidade para com a sociedade em 
que opera. Ou, de acordo com a Comissão das Comunidades Europeias (2001), 
 “[...]a responsabilidade social das empresas é, essencialmente, um conceito 
segundo o qual as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para 
uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo”. (DRUCKER, 
2002, apud, GOMES 2006, p.138) 
O significado de responsabilidade social pode ser explicado da seguinte forma: 
Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma 
organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e 
atitudes que a afetam positivamente, de modo amplo, ou a alguma 
comunidade, de modo específico, agindo proativamente e coerentemente no 
que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas 
para com ela. (ASHLEY, 2003, apud, GOMES 2006, p.139) 
Dessa forma a responsabilidade social nas empresas na forma pela qual está sendo 
estudada apresenta três definições distintas, mas que em uma visão generalista 
acabam por serem sinônimas, Responsabilidade Social Corporativa (RSC), 
 
 
Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Social Ambiental 
(RSA). A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) é o conceito mais utilizado pelos 
estudiosos para definir a responsabilidade social das grandes empresas, empresas 
que geralmente praticam ações sociais observando o seu público interno ou ambiente 
de negócio. Entre os principais princípios que norteiam a RSC destacam-se o de ação 
social, auditoria social, código de conduta, código de bom governo, desenvolvimento 
sustentável empresa cidadã, ética empresarial, gestão ambiental e sustentabilidade. 
A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é o conceito mais popular de 
responsabilidade social praticada pelas empresas, considerada por muitos um 
sinônimo de RSC, ela tem um diferencial facilmente perceptível, foca em ações 
destinadas aos diversos envolvidos. A Responsabilidade Social Ambiental (RSA) é o 
conceito mais atual de responsabilidade social e talvez o mais abrangente, foca em 
ações socioambientais além das questões comumente tratadas em relação às 
pessoas (internas e externas) 
As transformações socioeconômicas dos últimos 20 anos têm afetado 
profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e 
exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais 
lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande 
poder, vem grande responsabilidade. 
Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e 
humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social. A ideia 
de responsabilidade social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente 
recente. 
Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos 
negócios, empresas se veem forçadas a adotar uma postura mais responsável em 
suas ações. 
Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as 
razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem-estar social, mas 
também envolvem melhor performance nos negócios e, consequentemente, maior 
lucratividade. 
 
 
 
Fonte:repositorio.ual.pt 
A busca da responsabilidade social corporativa tem, grosso modo, as seguintes 
características: 
 É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas. Muito 
pelo contrário. O mercado deve agora prestar contas aos funcionários, à mídia, 
ao governo, ao setor não governamental e ambiental e, por fim, às 
comunidades com que opera. Empresas só têm a ganhar na inclusão de novos 
parceiros sociais em seus processos decisórios. Um diálogo mais participativo 
não apenas representa uma mudança de comportamento da empresa, mas 
também significa maior legitimidade social. 
 É distributiva. A responsabilidade social nos negócios é um conceito que se 
aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado 
por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, 
portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. 
Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus 
fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e 
serviços usados ao longo de seus processos produtivos. 
 É sustentável. Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito 
de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao 
ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas 
também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento 
sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de 
parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim 
leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza 
 
 
preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos 
ambientais ou processos judiciais. 
 É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência. Não 
mais nos bastam mais os livros contábeis. Empresas são gradualmente 
obrigadas a divulgar sua performance social e ambiental, os impactos de suas 
atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de 
acidentes. 
 Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde 
seu desempenho é aferido nas mais diferentes modalidades possíveis. Muitas 
empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos preveem que relatórios 
socioambientais serão compulsórios num futuro próximo. Muito do debate 
sobre a responsabilidade social empresarial já foi desenvolvido mundo afora, 
mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor 
e da busca por estratégias de inclusão social através do setor privado. 
 Sendo contra ou a favor, achando certo ou errado, responsabilidade social 
corporativa é um tema cada vez popular e para o qual devemos dar a devida 
importância. As empresas precisam se conscientizar que a comunidade espera 
delas mais do que apenas seguir as normas da legislação. Cidadãos buscam 
nas organizações privadas o apoio que não encontram em seus governantes. 
Todas as organizações devem assumir a responsabilidade pelo seu impacto 
nos trabalhadores, no ambiente, nos clientes e em quem - ou no que - quer 
que tenha contato. Isso é responsabilidade social. Também sabemos que a 
sociedade irá cada vez mais procurar grandes organizações, com fins 
lucrativos e sem fins lucrativos, para solucionar os grandes males sociais. É 
melhor que estejamos atentos, porque as boas intenções nem sempre são 
socialmente responsáveis. É irresponsável da parte de uma organização 
aceitar responsabilidades que possam travar a sua capacidade para 
desempenhar a sua principal função e missão ou para agir nos domínios onde 
não tenha competência para tal (DRUCKER, 1995; apud MACIARIELLO 
2004, p. 72). 
O conceito de Responsabilidade Social Corporativa está intimamenteatrelado 
aos valores da ética e transparência na gestão dos negócios, indo muito além do 
simples cumprimento da legislação imposta as organizações. Atitudes e decisões 
relacionadas ao ambiente externo, no que tange a sociedade organizada, clientes, 
fornecedores, colaboradores e a própria concorrência devem ser tratadas em 
igualdade com os valores da organização, sob pena da mesma ficar isolada e 
comprometer seu futuro. 
 
 
O tema responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais 
relevante quando se trata do comportamento empresarial, organizações que aderem 
essa ideia têm auxilio no foco dos objetivos, nas estratégias de mercado e na própria 
definição da empresa, além de beneficiar a sociedade, quando aplicada corretamente. 
A palavra responsabilidade é derivada do latim respondere, responder. Segundo o 
dicionário Michaellis, responsabilidade é “a qualidade de responsável”, que “responde 
por atos próprios ou de outrem”, que “deve satisfazer os seus compromissos ou de 
outrem. 
Entende-se por responsabilidade social o conjunto de obrigações inerentes à 
evolução de um estado ou condição com força ainda não reconhecidas pelo 
ordenamento jurídico positivo ou desconhecidas parcialmente, mas cuja força 
que se vincula e sua prévia tipificação procedem da íntima convicção social 
de que não segui-la constitui uma transgressão da norma da cultura. (FLETA 
1995, apud, SILVA 2012 p.13). 
Essa definição nota que os compromissos sociais pertencem aos valores 
morais e aos princípios da humanidade e são determinados pelo conjunto de 
obrigações, independentemente de ser ou não reconhecida pelas regras jurídicas. Ser 
socialmente responsável consiste na decisão de participar diretamente das ações 
sociais na região em que atua e amenizar prováveis estragos ambientais causados 
pela atividade executada pela mesma. 
No contexto de responsabilidade social, a ética trata essencialmente das 
relações entre pessoas. Se cada um deve tratar os outros como gostaria de 
ser tratado, o mesmo vale para as organizações. Ética, portanto, é uma 
questão de qualidade das relações humanas e indicador do estágio de 
desenvolvimento social. (MAXIMIANO 2007, apud SILVA 2012 p.14). 
Construir uma sociedade íntegra é a principal proposta da Responsabilidade 
Social, onde: a comunidade, o governo e as empresas privadas promovem juntas a 
cidadania e a responsabilidade, diminuindo a exclusão social e os estragos ambientais 
oriundos da atual globalização capitalista. Mas, esse propósito de envolver a 
comunidade nas práticas de negócios não é tão atual assim, ela existe desde a 
Grande Depressão Americana nos anos 30. Porém, apenas em 1998 que surgiu a 
primeira importante abordagem à responsabilidade social das grandes organizações. 
 
 
 DIAGNÓSTICO DE REALIDADES SOCIAIS DENTRO DA PERSPECTIVA DO 
SERVIÇO SOCIAL 
 
Fonte: camara.leg.br 
Nesta seção de estudo, vamos dialogar sobre o diagnóstico social sob a 
perspectiva do Serviço Social. Como ponto de partida de nossa reflexão, chamamos 
a atenção para a citação acima, da qual destacamos que, ao realizarmos o 
diagnóstico social, temos como objeto de investigação e estudo os fenômenos 
sociais, os quais são inerentemente complexos. 
Os diagnósticos, por mais abrangentes que sejam, são retratos parciais e 
enviesados da realidade, espelham aquilo que a visão do mundo e a 
formação teórica dos técnicos de planejamento permitem ver ou priorizam 
enxergar. Assim, as soluções visualizadas e as especificações dos 
programas estão determinadas, a priori, pelas limitações do diagnóstico e, 
em última instância pelas limitações dos conhecimentos científicos aportados 
pelas diferentes disciplinas acerca dos fenômenos sociais, fenômenos 
inerentemente complexos (JANNUZZI, 2002, apud, MACIEL, 2014, p.64). 
Portanto, todo trabalho precisa partir desse entendimento e do reconhecimento 
que sempre haverá limites para a compreensão de uma determinada realidade, daí a 
importância de que esse processo aconteça a partir de uma sólida pesquisa em dados 
e fontes variadas e de forma participativa, envolvendo diferentes visões e apreensões, 
de maneira que as ações a serem implementadas a partir desse diagnóstico atinjam 
seus objetivos a atendam as expectativas e demandas. O termo diagnóstico provém 
do adjetivo grego diagnostikós, que significa “capaz de distinguir”. Dessa forma, 
podemos entender o diagnóstico como sendo o conhecimento necessário para 
 
 
discernir ou distinguir. Assim o diagnóstico consiste na descrição interpretativa, na 
compreensão e na explicação de uma determinada situação entendida como 
problema. Parte do processo de planejamento se caracteriza pela investigação e 
reflexão, tendo fins operativos e sentido programático. O diagnóstico, pode ser 
definido como: 
O aprofundamento das dinâmicas de mudança, potencialidades e obstáculos 
de uma determinada situação, sendo um permanente e sempre participado, 
pelo que está sempre inacabado. No entanto, vai tendo intensidades 
diferentes sendo inevitavelmente mais aprofundado –e mais extenso- na fase 
inicial de lançamento de um projecto e de definição do seu desenho para um 
horizonte determinado. (MTS/SEEF, 1999, apud SANTOS, 2012, p. 5). 
Entendendo o diagnóstico como parte do fazer profissional, afirma que esse se 
configura como: 
[...] um conjunto de informações, constantemente alimentadas e 
processadas, as quais se constituem em subsídios permanentes não apenas 
para decisões referentes às situações enfrentadas, mas também para ampliar 
a capacidade argumentativa da equipe em sua interlocução com as diferentes 
instâncias de poder abrangidas por sua ação (BAPTISTA, apud, MACIEL, 
2014 p. 65). 
O diagnóstico possibilita aproximações e a incorporação de novos elementos, 
permitindo novas descobertas. Assim, a realidade, que é dinâmica e em constante 
movimento, vai se tornando mais rica, mais complexa, mais viva, atingindo novos 
patamares de compreensão. O diagnóstico na dimensão social e comunitária envolve 
um processo concertado, permanente e dinâmico. As visões sobre as necessidades 
e expectativas diferem, e somente um diagnóstico que envolva a participação e a 
busca de convergência de diferentes olhares e saberes poderá atender às diversas 
demandas. Esse é um processo dinâmico, porque a reflexão e as ações partilhadas 
de diversos atores podem levar a uma compreensão diferente da que tinha no início. 
Sobre a participação no processo de elaboração do diagnóstico trata-se de um 
processo diferenciado de relacionamento humano, de construção partilhada de 
conhecimento entre agentes externos e grupos sociais em torno de um 
empreendimento. O propósito primeiro não é a obtenção de um dado 
academicamente tratado, mas sim o processo de aprendizado que esse venha a gerar 
entre os envolvidos, despertando-os para valorizarem o que já sabem e descobrindo 
o que podem aprender. 
 
 
Deve-se ir fazendo e aprendendo, com um espírito aberto e não possessivo, 
até que as habilidades dos grupos sociais se aprimorem para o 
autodiagnostico, a capacitação técnica, o conhecimento partilhado, o respeito 
entre as organizações e pessoas e o resgate da autoestima dos grupos 
sociais. (GOMES, 2001, apud, MACIEL, 2014, p.65). 
9.1 Abrangência do diagnóstico social 
Considerando a dinâmica da realidade, chama a atenção para a necessidade 
de que se estabeleça uma delimitação no escopo de estudo e análise do diagnóstico. 
Afirma que se faz necessária a demarcação dos aspectos a serem analisados, 
priorizando aqueles considerados básicos para a compreensão da problemática e 
para a ação. Essa escolha perpassa pelo conhecimento das relações de poder e das 
diferenças ideológicas entre os que planejam, e ainda devem ser considerados fatores 
como: a competência de quem executa a ação, de quem planeja e de quem financia; 
o volume e qualidade dos recursos disponíveis e dos prazos para a ação; e, por fim, 
a matrizteórica que norteará a análise. 
No entanto, um planejamento que busque promover mudanças significativas e 
abrangentes precisa iniciar de um diagnóstico elaborado a partir de uma visão não 
reducionista, na qual o objeto do planejamento não é tratado de maneira isolada do 
seu contexto social, gerando propostas que contornem tanto estruturas parciais como 
também que impliquem e se articulem com propostas que tragam mudanças na 
sociedade. O diagnóstico deve contornar a análise do contexto social, econômico, 
cultural e ambiental onde se localiza o problema, devendo abranger também as 
potencialidades e os mecanismos de mudanças, bem como as expectativas e 
demandas dos vários grupos sociais frente ao problema e sua evolução. 
Consideremos: 
O nível geral de vida e de desenvolvimento social da população, bem como 
as suas principais deficiências, distorções e desigualdades; As demandas e 
expectativas, sendo priorizadas aquelas ligadas às populações em situação 
de vulnerabilidade social; Os problemas sociais mais importantes, mais 
urgentes e mais prementes; Os fatores determinantes, sejam os de caráter 
demográfico, ecológico, econômico, psicológico, cultural e estrutural, que 
influenciam o problema e a sua evolução; A identificação das principais 
necessidades ou deficiências das ações já empreendidas; A evolução dos 
diversos aspectos estudados, as temáticas dominantes e a previsibilidade de 
suas consequências. (SANTOS, 2012, apud, MACIEL, 2014, p.67). 
 
 
9.2 Objetivos do diagnóstico social 
A manutenção de uma visão mais abrangente na realização do diagnóstico 
acontece desde que ele tenha como objetivos: 
 Organizar o padrão de situações e seus antecedentes, acompanhadas 
de uma análise compreensiva e explicativa de suas determinações; 
 Identificar de forma sistemática e contínua as áreas críticas e 
necessidades, oportunidades e ameaças; 
 Determinar os elementos que permitam justificar a ação sobre o objeto; 
 Estabelecer prioridades para a ação; 
 Analisar e definir os instrumentos e técnicas que poderão ser úteis à 
ação; 
 Indicar as alternativas de intervenção; 
 Ser operacionalizado por equipes multidisciplinares, garantindo a 
diversidade de visões e apreensões. 
Dessa forma, o diagnóstico deve ser considerado sob a perspectiva de: 
[...]um conjunto dinâmico de informações constantemente alimentado durante 
o processo. Esse conjunto de informações deverá se constituir em insumos 
permanentes para o planejamento da ação: para localizar, compreender, 
controlar e prever tendências da situação como um todo e de cada um de 
seus aspectos; para fornecer elementos de juízo que permitam esboçar 
hipóteses alternativas de intervenção. (BAPTISTA, 2002, apud, MACIEL, 
2014, p. 69). 
O diagnóstico tem como objetivos: 
 Documentar o estado atual das ações face ao problema 
identificado; 
 Determinar a magnitude e importância dos problemas e as suas 
causalidades potenciais; 
 Identificar as questões-chave em torno das quais se podem 
formular os objetivos de mudança. 
Partindo desses objetivos, o diagnóstico demonstra que uma intervenção 
eficaz em uma determinada realidade sempre dependerá da coleta e análise 
adequada de dados, os quais devem partir de fontes de informações 
diversificadas, pois “um bom diagnóstico garante a adequabilidade das 
respostas às necessidades locais, bem como da eficácia de qualquer projeto 
de intervenção”. (MTS/SEEF, 1999, apud SANTOS 2012, p. 6) 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Nosso ambiente de ação profissional, por excelência e compromisso, desafia-
os cotidianamente. Trabalhamos, na maioria das vezes, com excesso de demandas 
e escassez de recursos, por outro lado, com a necessidade de sermos eticamente 
comprometidos com a construção de uma sociedade justa e cidadã para todos. Esta 
situação paradoxal nos leva à busca de soluções inovadoras, de saídas diante dos 
impasses que envolvem diretamente a dignidade e a vida de pessoas e comunidades, 
e o exercício ético e profissional. Conduz-nos e direciona no sentido de revermos 
nossa pratica à medida que realizamos o movimento ação/ reflexão e percebemos o 
quanto precisamos voltar aos pressupostos teóricos metodológicos, investigando, 
propondo novas visões, dialogando e discutindo em torno de uma ação profissional 
relevante e efetiva. Por fim, você deve ter percebido que, ao longo de nosso estudo, 
mantivemos a ênfase em dois posicionamentos, os quais consideramos basilares 
quando se trata da gestão de organizações, planos, programas e projetos sociais: a 
conquista e a manutenção da efetiva participação de todos os envolvidos na ação e, 
consequentemente, a construção de relações transparentes em todos os processos. 
Esses configuram os maiores desafios e as maiores conquistas quando nos 
envolvemos com a construção de uma sociedade justa, cidadã e democrática. Sempre 
serão nosso “chão” e nossos maiores desafios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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