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Penal - Prática - Queixa -Crime

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1. QUEIXA CRIME 
1.1. IDENTIFICAÇÃO 
 Tem processo? (Queixa-crime é uma petição inicial – o agente está dando 
início a um processo) – Para ser queixa crime NÃO pode haver processo. 
 O crime é de ação penal privada? SIM – queixa-crime 
 O crime é de ação penal pública? SIM – O MP está inerte? SIM (se o MP não 
estiver inerte não configura queixa-crime.) 
 Você é o advogado da vítima? SIM você terá que ser o advogado da vítima. 
1.2. ESTRUTURA DA PEÇA 
1.2.1. Preâmbulo – parte inicial (endereçamento, qualificação, fundamento 
legal da peça, etc.) 
A. Endereçamento – necessária a identificação de todos os crimes que se irá 
acusar. O endereçamento pode ser para o: 
 Juizado Especial criminal (JECRIM) – julga as ações penais de menor 
potencial ofensivo – pena máxima não ultrapassa o patamar de 2 anos. 
(Manoel xingou seu sogro – crime de injúria, cuja pena máxima é de 6 meses 
– endereçamento para o JECRIM – EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO 
DO JUÍZADO ESPECIAL DA COMARCA) 
 
 
 Vara Criminal – pena máxima superior a 2 anos (Crime de roubo, ação 
subsidiária da pública – pena máxima do crime de roubo = 10 anos – 
endereçamento para a Vara Criminal) 
 Na existência de concurso de crimes, ou seja, vários crimes cometidos contra 
uma mesma pessoa, no caso de CONCURSO MATERIAL DE CRIMES – se 
tem duas ou mais condutas que se enquadram em dois ou mais tipos penais 
diferentes. (Ex.: Paulo fala que Carlos gosta de frequentar prostibulo 
= difamação. No dia seguinte Paulo afirma que Carlos usa sua empresa para 
lavar dinheiro do tráfico = calúnia – duas condutas que se enquadram em 
dois tipos penais diferentes = concurso material de crimes – as penas 
máximas se somaram –endereçamento da queixa crime para VARA 
CRIMINAL) Art. 69 CP - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou 
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se 
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No 
caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-
se primeiro aquela. (Havendo concurso material de crimes se terá a soma 
das penas máximas). 
CONCURSO FORMAL – Composto por uma conduta que gera dois ou mais 
resultados. (Ex.: Caso Boate Kiss – o agente acendeu um artefato pirotécnico 
que matou 242 pessoas). Divide-se em: 
A. Perfeito – No Caso da Boate Kiss o agente com uma conduta matou 242 
pessoas, porém ele não queria matar as 242 pessoas – pega-se uma das 
penas e soma-se de acordo com o artigo 70 do CP, ou seja, pega-se uma 
das penas e aumenta-se de 1/6 até a metade. Espécie de concurso formal 
em que o agente realiza a conduta típica, que produz dois ou mais 
resultados, sem atuar com desígnios autônomos - propósito de produzir, com 
uma única conduta, mais de um crime. Uma conduta dois resultados. (Pena 
máxima de um dos crimes – crime mais grave + ½ aumento máximo) 
(endereçamento juizado especial criminal) – ocorre a exasperação. 
 
 
 
 
Art. 70 CP - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou 
mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se 
iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até 
metade. (Crime formal perfeito). As penas aplicam-se, entretanto, 
cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam 
de desígnios autônomos (agente deseja cada um dos resultados), consoante o 
disposto no artigo anterior. (Crime formal imperfeito) 
 
 
B. Imperfeito - a modalidade de concurso formal que se verifica quando a 
conduta dolosa do agente e os crimes concorrentes derivam de desígnios 
autônomos. Existem, portanto, dois crimes dolosos. Uma conduta que gera 
dois ou mais resultados desejados. (Ex.: Paulo desejando atingir a reputação 
de Carlos e sua esposa faz uma publicação na internet. Carlos vende droga, 
enquanto sua esposa explora a prostituição (rufianismo) – uma conduta dois 
resultados – Paulo desejou atingir a reputação de Carlos e de sua esposa – 
nesse caso é soma de penas – soma do máximo das penas – são duas 
calúnias – calúnia contra Carlos = pena máxima 2 anos. Calúnia contra a 
esposa de Carlos – pena máxima 2 anos = total 4 anos – endereçamento 
para a Vara Criminal). 
 
 
 CRIME CONTINUADO – Existência de duas ou mais condutas que se 
enquadram no mesmo tipo penal. (Ex.: Prática de um furto hoje, outro 
amanhã). Para ser crime continuado os crimes serão praticados nas mesmas 
condições de tempo, lugar, modo de execução e espaço. Crime continuado é 
como se fosse um único delito, mas com aumento de pena. (Ex.: Paulo 
começa uma campanha difamatória contra Manoel. Paulo pratica difamações 
distintas durante cinco dias seguidos – pega-se a pena máxima do delito + 
aumento máximo previsto no Art. 71 do CP = 2/3 – pena máxima da 
difamação = 1 ano – divide-se 12 por 3 que equivale a 1/3 = 4, logicamente 
 
 
2/3 = 8 – dessa forma o agente pegará a pena de 1 ano e 8 meses – 
endereçamento para o JECRIM) 
 
 
Art. 71 CP - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica 
dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira 
de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como 
continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou 
a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois 
terços. 
 
 
CAUSAS DE AUMENTO DE PENA- são frações ou multiplicações que aumentam a 
pena. 
Art. 141, § 2º CP - Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades 
das redes sociais da rede mundial de computadores, aplica-se em triplo a pena. 
Se o agente pratica uma difamação contra um terceiro no Instagram – apena 
máxima da difamação é de 1 ano, mas como ocorreu a utilização de rede social a 
pena base é multiplicada por 3 – passando assim a pena máxima da difamação a 
ser aplicada será de 3 anos, portanto o endereçamento passa a ser para a VARA 
CRIMINAL. 
 
CAUSA DE REDUÇÃO DE PENA – Frações que reduzem a pena – exemplo: 
tentativa – Art. 14, Parágrafo único CP - Salvo disposição em contrário, pune-se a 
tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois 
terços. (Ex.: Paulo manda para Manoel um bilhete falando que Megue vende 
drogas, de maneira a caluniar Megue. No meio do caminho Francisco pega o bilhete 
e o joga fora, de maneira que a calúnia não chega ao conhecimento de Manoel, por 
circunstâncias alheias a vontade de Paulo – configurando-se dessa maneira a 
 
 
tentativa. Pena máxima do crime de calúnia é de 2 anos, no caso a calúnia é 
tentada de forma a ter uma redução de 1 a 2/3 – EM CASO DE REDUÇAO DE 
PENA, SE PEGA A PENA MÁXIMA E DIMINUI DA MENOR REDUÇÃO POSSÍVEL 
– quanto menor a redução maior será a pena – endereçamento para a Vara 
Criminal) 
 Obs.: Havendo uma causa de aumento + uma causa de redução de pena - 
Art. 68 CP - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 
deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes 
e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento. Pega-se o 
maior aumento e a circunstância que menos reduz. 
 
B. Qualificação – completa (colocar todos os dados para a qualificação da 
pessoa) (se a peça não identificar o nome do ofendido, e você é advogado da 
vítima – OFENDIDO ...) 
JOSÉ, nacionalidade, estado civil, profissão, documentos, endereço. 
 Qualificação do querelante e do querelado. 
 ADVOGADO (procuração com poderes especiais - Art. 44 CPP. A queixa 
poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do 
instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, 
salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser 
previamente requeridas no juízo criminal.) (Nessa procuração deverá 
constar o fato que será imputado na queixa-crime) 
 Oferecer QUEIXA CRIME (nome da peça) 
C.FUNDAMENTO LEGAL: 
 Art. 30 CPP - Ao ofendido (autor da queixa) ou a quem tenha qualidade para 
representá-lo caberá intentar a ação privada. Remissão Art. 41 CPP 
 Art. 31 CPP – hipótese de oferecimento do CADI - No caso de morte do 
ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de 
oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, 
descendente ou irmão 
 
 
 Art. 41 CPP - A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, 
com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou 
esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, 
quando necessário, o rol das testemunhas. Remissão Art. 44, CPP. 
Remissão Art. 61, lei 9099/95. Remissão Art. 387, IV CPP. 
 Art. 44 CPP - A queixa poderá ser dada por procurador com poderes 
especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante 
e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos 
dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo 
criminal. 
 Art. 100 CP – A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a 
declara privativa do ofendido. § 2º - A ação de iniciativa privada é promovida 
mediante queixa (nome da peça) do ofendido ou de quem tenha qualidade 
para representá-lo. (Ação penal privada). Remissão Art. 30 CPP - § 3º - A 
ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o 
Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. (Ação penal privada 
subsidiária da pública) 
D. Qualificação completa do querelado (s) 
1.2.2. Forma 
A. Tempestividade 
 Explicação que a peça se encontra no prazo - Art. 38 CPP. Salvo disposição 
em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de 
queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, 
contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso 
do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da 
denúncia. Remissão ao Art. 10 CP. 
 Art. 103 CP - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito 
de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, 
contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do 
art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art29
 
 
denúncia. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). Remissão ao Art. 10 
CP. 
 O prazo para queixa somente a ela serve. (Prazo penal – diz respeito ao 
direito de punir, se ultrapassado o Estado perde o direito de punir - contado 
conforme o disposto no Art. 10 CP - O dia do começo inclui-se no cômputo do 
prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. 
(Considera-se o dia de início (conhecimento da autoria) e se exclui o dia do 
fim). Repercute na esfera da liberdade do agente. Ex.: prazo de decadência e 
prescrição. Se o ofendido pelo crime de calúnia toma conhecimento da 
autoria do fato no dia 12 de março de 2020 a queixa crime deverá ser 
oferecida até o dia 11 de setembro de 2020, tendo em vista o prazo penal de 
6 meses (Art. 38 CPP e 103 CP). 
 
 Do dia da autoria contam-se 6 meses. Conhecimento da autoria 12/03/2020 – 
setembro dá seis meses, como se excluí o último dia que no caso seria dia 12 
de setembro – o prazo final é 11/09/2020. 
 
 Se o processo for físico e cair e 11/09 cair num sábado o prazo retroage para 
o dia 10/09 – se dia 10/09 for feriado, o prazo retroage para dia 09/09. 
 
 
 
AÇÃO PENAL PRIVADA 
 
 Dia seguinte ao último dia do MP oferecer a denúncia - dia em que se esgotar 
o prazo para o oferecimento da denúncia. Ex. Hoje quinta-feira, dia 16/03 é o 
último dia para o MP oferecer uma denúncia, se até a meia noite não 
oferecer a denúncia, no dia seguinte, sexta-feira é o primeiro dia para o 
ofendido oferecer a queixa crime em substituição a denúncia – prazo para 
oferecimento da queixa 6 meses – prazo final será 15/09/2023. 
 Se o prazo para o MP oferecer a denúncia já faz 10 dias que venceu e nada 
aconteceu – passa a valer a legitimidade concorrente – podendo o MP 
oferecer a denúncia ou a vítima pode oferecer a queixa – portanto se o MP 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art103
 
 
oferecer denúncia após esses 10 dias – não existe problema algum – visto 
que por se tratar de concorrência o primeiro que chegar fica com a ação. 
AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA (que não deixa de ser uma 
ação pública) 
 
 OBS.: Prazo processual – Conta-se conforme o Art. 798 CPP - Todos os 
prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se 
interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. Ou seja, o prazo começa a 
contar a partir do primeiro dia útil da citação ou intimação. Guarda relação 
com os prazos para praticar atos processuais. Ex.: Prazo para apresentar 
resposta à acusação, memoriais, interpor recurso. Ex.: A ré foi citada em 
16/03/2015 segunda-feira para apresentar resposta à acusação que possui o 
prazo de 10 dias. O prazo começa a contar a partir do primeiro dia útil 
07/03/2015 terça-feira. 
 
Citação (16/03 segunda-feira) – 1º dia útil (17/03 – terça feira) – 2º dia útil (18/03 
quartas feiras) – 3º dia útil (19/03 quinta-feira) – 4º dia útil (20/03 sexta-feira) – 5º dia 
útil (21/03 sábado) – 6º dia útil (22/03 domingo) -7º dia útil (23/03 segunda-feira) – 8º 
dia útil (24/03 terça-feira) – 9º dia útil (25/03 quarta-feira) – 10º dia útil (26/03 quinta 
feira). Nesse caso, o último dia do prazo para apresentar a resposta à acusação 
seria dia 26/03/2015. Se o dia 26/03 tivesse caído num sábado ou domingo o prazo 
deveria ser prorrogado para o primeiro dia útil. 
 
B. Fatos 
 Máximo de 3 linhas 
C. Direito 
 Teses = usar o caso concreto + lei. Tópicos: 
 Conduta típica – fato que se enquadra em um tipo penal 
 Concurso de crimes – existência de dois ou mais crimes. Dizer se é concurso 
material ou formal. 
 Causas de aumento de pena. 
D. Pedido 
 Ante o exposto requer-se: 
 
 
 Designação de audiência preliminar – será pedida em uma única situação – 
se a queixa crime estiver sendo proposta no JECRIM - Art. 72 lei 9099/95 - 
Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o 
autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por 
seus advogados, o juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos 
danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não 
privativa de liberdade. Remissão Art.520 CPP. 
Art. 61 lei 9099/95. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, 
para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine 
pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. Remissão 
Art. 41 CPP. (Definição de rime de menor potencial ofensivo que será julgado 
no JECRIM). Remissão Art.72 da lei 9099/95. 
 Audiência de conciliação - Art. 520 CPP. Antes de receber a queixa, o juiz 
oferecerá às partes oportunidade para se reconciliarem, fazendo-as 
comparecer em juízo e ouvindo-as, separadamente, sem a presença dos 
seus advogados (juiz não pode obrigar a parte a ficar sem seu advogado 
– inconstitucionalidade), não se lavrando termo. Remissão Art.72 lei 
9099/95. (Vara Criminal). A audiência de conciliação irá existir quando for 
crime contra a honra e a queixa for endereçada para a Vara Criminal 
Comum. 
 Processo de julgamento dos crimes de calúnia e injúria e difamação 
competência do juiz singular. (Título do capítulo III) 
 Advogado é indispensável tem o direito de acompanhar a audiência de 
instrução e a parte tem que estar acompanhada de seu advogado. 
 Se o caso a ser tratado não for para o JECRIM e nem para a Vara Criminal 
em não se tratando de crime contra a honra, sendo qualquer outro crime não 
terá pedido de audiência. Recebimento da queixa crime – ocorre logo após a audiência. Ante o exposto 
requer-se designação de audiência. 
 Citação do réu 
 Produção de todas as provas admitidas em direito – em especial de acordo 
com o enunciado sustentar quais as provas que deseja serem produzidas. A 
prova testemunhal sempre deve constar da queixa (em especial a oitiva das 
 
 
testemunhas abaixo arroladas). O pedido de provas é feito para uma futura 
condenação. 
 Condenação do acusado (querelado) – especificação dos crimes (Ex.: Paulo 
praticou calúnia, difamação contra seu cliente Ricardo, com causa de 
aumento de pena visto ele ter se utilizado de rede social – se pedirá a 
condenação do querelado pela prática dos crimes de calúnia e difamação em 
concurso material de crimes com aumento de pena pelo uso de redes 
sociais.). Tudo que estiver contido nas teses deve estar na condenação. 
 Fixação do valor mínimo de indenização - Art. 387 CPP. O juiz, ao proferir 
sentença condenatória: (Vide Lei nº 11.719, de 2008), IV - fixará valor mínimo 
para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos 
sofridos pelo ofendido; (A sentença penal quando condenatória torna 
certo o dever de indenizar a pessoa pela prática do delito, somente se 
pode colocar um valor mínio na sentença se houver pedido expresso na 
denúncia ou na queixa) (Ex.: Em virtude de um crime contra a honra a vítima 
perdeu seu emprego, ficando por um ano desempregada, ganhando por mês 
a quantia de um mil reais, nesse caso pode ser fixado um valor mínimo de R$ 
12.000,00). 
 Vistas (Intervenção) ao MP (fiscal da lei) - Art. 45 CPP. A queixa, ainda 
quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo 
Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes 
do processo. 
 O momento para o arrolamento de testemunhas é na primeira intervenção 
das partes. 
E. Rol de testemunhas 
 Testemunha ...., qualificação .... 
F. Fechamento da peça: 
Nesses termos, 
Pede deferimento. 
Local ..., data (se o enunciado não pedir que a peça seja apresentada no último 
dia do prazo data ...) (se o enunciado pedir para que ocorra a apresentação da 
peça no último dia do prazo, se data a peça com o último dia do prazo) 
ADVOGADO 
 OAB ... 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11719.htm#art1
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA 
CRIMINAL DA COMARCA DE ___, ESTADO DE __. (Endereçamento) 
(Espaço) 
(NOME DO QUERELANTE), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no 
CPF sob o nº .... , RG nº ...., residente e domiciliado na ..., nº ... , Bairro ...., (cidade), 
(estado), vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de 
seu (a) advogado (a) que esta subscreve (procuração com poderes especiais em 
anexo), oferecer: (Qualificação) 
QUEIXA-CRIME (Nome da Peça) 
com fundamento no artigo 100, §2º do Código Penal, artigos 30, 41 e 44 do Código 
de Processo Penal, contra (NOME DO QUERELADO), (nacionalidade), (estado 
civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº XXXXXXXXX, RG nº XXXXXX, residente 
e domiciliado na XXXXXXXXX, nº XXXX, Bairro XXXXXXX, (cidade), (estado) (Obs.: 
se existir mais de um querelado, deve-se fazer a identificação de todos), pelos 
fatos e fundamentos a seguir expostos. (Pressupostos/base legal) (Qualificação 
do querelado) 
(Espaço) 
DOS FATOS 
Narrar os fatos de forma detalhada e objetiva, sem discutir teses. 
(Espaço) 
 DO DIREITO 
Demonstrar a autoria/participação; 
Demonstrar a materialidade delitiva: 
Indicar que a conduta do(a) querelado(a) configura o crime de ação penal privada; 
Mostrar o tipo penal imputado (mencionar o artigo de lei); 
 
 
Demonstrar que a conduta do(a) Querelado(a) se adequa inequivocamente a 
tipificação feita; 
Mostrar dolo/culpa do(a) querelado(a); 
Demostrar eventuais agravantes, qualificadoras ou demais causas de aumento de 
pena, incidência de concurso formal/material (se houver). 
Exemplos: 
No dia XXXX, o(a) Querelado(a), XXXXXXX… 
No caso narrado, resta evidente a autoria delitiva, inclusive corroborada por prova 
testemunhal (…) 
Ademais, no que tange a materialidade, também é inequívoca (…) 
Além disso, a ação dolosa por parte do(a) Querelado(a) (…) 
Vale frisar que o delito foi praticado (…) devendo ser aplicada a causa de aumento 
de pena constante do artigo (…) 
Não bastasse, há concurso de crimes, na modalidade concurso XXX (…) 
Desta feita, a conduta do(a) querelado(a) se adequa perfeitamente ao(s) crime(s) de 
XXXXXXX. 
Assim, encontra-se o(a) querelado(a) incurso nas penas dos artigos XXXX. 
(Espaço) 
DO PEDIDO 
Diante do exposto, requer: (para casos de competência do JECRim quando a 
audiência preliminar ainda não ocorreu): 
Seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei 9.099/95 e, em 
caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, citado (a) 
o(a) querelado(a) para responder aos termos da ação penal e, ao final, julgado 
procedente o pedido para condenar o(a) querelado(a) como incurso nas penas do(s) 
artigo(s) XXXXX, manifestação do Ministério Público (opcional), intimação e oitiva 
das testemunhas abaixo arroladas. 
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo 
querelante, nos termos do artigo 387, IV, do CPP. 
Ou 
(para casos de crime contra honra cuja queixa está sendo oferecida perante uma 
Vara Criminal): Seja designada audiência de conciliação, na forma do artigo 520 do 
 
 
CPP, e, em caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, 
citado (a) o(a) querelado(a) para responder aos termos da ação penal e, ao final, 
julgado procedente o pedido para condenar o(a) querelado(a) como incurso nas 
penas do(s) artigo(s) XXXXX, manifestação do Ministério Público (opcional), 
intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas. 
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo 
querelante, nos termos do artigo 387, IV, do CPP. 
Ou 
(Para casos onde já ocorreu audiência preliminar, mas não houve conciliação no 
JECRim; ou para casos de crime diverso do crime contra honra e que a Queixa-
Crime foi oferecida na Vara Criminal): O recebimento da presente Queixa-Crime, a 
citação do Querelado para vir ao processo se defender das acusações que lhe são 
formuladas, seja processado e ao final condenado nas penas do (s) artigo (s) 
XXXXX, intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas, manifestação do 
Ministério Público (opcional). 
Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo 
querelante, nos termos do artigo 387, IV, do CPP. 
ROL DE TESTEMUNHAS: 
1. NOME (qualificação); 
2. NOME (qualificação). 
Nestes termos: 
Pede deferimento. 
Local e data. 
Nome do(a) advogado(a) 
OAB XXXXXX 
 Cada tese de ser iniciada com um título (Ex.: Do crime de calunia – Da 
calúnia imputação de fato falso definido como crime – Art. 138 CP) (tese – 
elementos concreto que motivaram a tese – fundamento da base legal) 
 Técnica de redação – tese organizada em três parágrafos: 
 
 
 1º parágrafo - voltado para o texto de lei. Conforme o artigo .... Segundo o 
artigo ..... 
 2º parágrafo – caso concreto constante no enunciado. No presente caso .... . 
 3º parágrafo – conclusão do caso concreto (junção do 1º mais o 2º 
parágrafo). Portanto ...., Desta forma .... , Assim .... .

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