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BIOGRAFIA Jucemar Cardoso da Silva ● Nasceu em 26 de Dezembro de 1965 em Orleans SC ● Graduação – Tecnólogo em eletro mecânica Unesc / SATC em Criciúma/SC ● Supervisor Manutenção Elétrica Cerâmica Eliane – Cocal do Sul ● Professor SINE e Escola Técnica – SATC em Criciúma/SC ● Ministra Cursos de especialização em redes de distribuição e Linha Viva, Desde 2009 até dias atuais. ● Consultor em normas técnicas ● Instrutor técnico em cursos, Normas Regulamentadoras MTE (NR10) e Normas Técnicas (ABNT) ● Palestrante segurança em eletricidade ● Treinamentos para trabalhos em redes Energizadas e reciclagem para eletricistas em Linha Viva (LV) ● Possui 296 cursos comprovados com certificados entre outros não documentados. 2 3 OBJETIVO Estabelecer os procedimentos e a sequência correta para a execução dos trabalhos de manutenção com redes energizadas em alta tensão (AT) - 13,8 kV e 34,5 kV) e baixa tensão (BT), pelos métodos ao contato e à distância, assim como enfatizar as medidas fundamentais de segurança na realização das atividades em rede primária e secundária, localizadas em perímetros urbanos e rurais, nas classes de tensões primárias de 15, 25 e 36,2 kV e nas tensões nominais secundária 380/220V trifásicas, e 440/220V monofásicas, com adequação do EPI correto para cada nível de tensão e a técnica e ferramental adequada para cada atividade ou intervenção, vislumbrando as características do sistema elétrico brasileiro. Público Alvo Profissionais que trabalham, orientam, supervisionam, treinam e executam serviços de manutenção e ou construção em redes de distribuição energizadas direta ou indiretamente. 4 MÉTODOS DE TRABALHO Para realização de toda gama de trabalho, existem TRÊS MÉTODOS que se aplicam, segundo o tipo de operação a executar, a tensão de serviço, o local, ou ainda, segundo critério (devidamente estudado) de escolha pessoal. Método de Trabalho ao Contato É um método que permite a execução de reparos nas redes de distribuição energizadas, diretamente com as mãos protegidas por luvas isolantes e de proteção e mangas isolantes, mediante o uso de plataformas isolante ou plataforma de trabalho aéreo de (um) 1 ou (dois) 2 cestos isolantes, que sustentam eletricistas no alto da estrutura, num potencial considerado intermediário. Método de Trabalho à Distância É um método que permite a execução de reparos nas redes de distribuição energizadas até 34,5 kV, mediante o uso de bastões de fibra de vidro e demais ferramentas adequadas, mantendo-se o eletricista em locais considerados no potencial de terra, sempre a uma distância segura das partes energizadas (mínimo de 90 cm para pontos descobertos/não isolados). Método de Trabalho ao Potencial É um método aplicado em altas tensões, em que o trabalhador precisa se manter mais afastado das superfícies energizada. Para isso, são utilizadas vestimentas antichamas. 5 Procedimentos Gerais de Trabalho A segurança nos trabalhos em Linha Viva é de fundamental importância, pois neste tipo de serviço não pode ocorrer falha. Cada elemento da Turma deve estar consciente de sua responsabilidade e zelar sempre pela sua segurança e de todo o grupo. Antes e durante a execução do serviço, os seguintes Procedimentos Fundamentais devem ser seguidos: 1 - Procedimentos de trabalho para manutenção em redes aéreas de distribuição energizadas - método ao contato até 34,5 kV 2 - Estes procedimentos contemplam 13 tarefas gerais, que antecedem e encerram as tarefas específicas 3 - Em cada tarefa, o desenvolvimento passo a passo é detalhado, levando-se em consideração as competências, os riscos e o controle dos riscos, visando padronizar as diversas etapas da execução, qualidade dos serviços e a segurança dos envolvidos. Tarefas Gerais 1 - Recebimento da OS e planejamento 2 - Acondicionamento de equipamento e material no veículo 3 - Deslocamento para o local da tarefa 4 - Parar, estacionar e posicionar o veículo para a tarefa. 5 - Avaliação das condições meteorológicas 6 - Sinalizar e isolar o veículo e a área de trabalho 7 - Planejamento da tarefa no local 8 - Bloquear/desbloquear o religamento automático (RA) Linha Viva 9 - Uso de lonas e cordas 10 - Uso de equipamentos de 1 e 2 cestos aéreos 11 - Instalação e retirada de proteções com cesto aéreo 12 - Recolher para o veículo equipamentos, ferramentas, materiais e sucatas. 13 - Avaliação do trabalho em equipe LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/ 6 FORMAÇÃO DAS TURMAS DE LINHA VIVA TURMA REDUZIDA A turma é constituída de 03 elementos, sendo: 1 (um) líder de Turma; com no mínimo 2 (dois anos) de experiência em serviços de Linha Viva; 2 (dois) eletricistas de linha viva, com no mínimo 1 (um ano) de experiência em serviços de Linha Viva. Nem todos os serviços podem ser executados com a Turma Reduzida. TURMA COMPLETA A turma é constituída de 05 elementos, sendo: 1 (um) Líder de Turma; com no mínimo 2 (dois anos) de experiência em serviços de Linha Viva. 4 (quatro) eletricistas de linha viva; com no mínimo 2 (dois anos) de experiência em serviços com Rede de Distribuição. Todos os serviços contidos no procedimento podem ser executados com a turma completa. 7 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS Nos serviços em linha viva as condições meteorológicas devem ser as mais favoráveis possíveis. Conforme as condições em que o tempo se apresentar, a turma de linha viva deve seguir as orientações abaixo: CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS MÉTODO DE TRABALHO PROCEDIMENTO DA TURMA TEMPO BOM À DISTÂNCIA OU AO CONTATO O trabalho pode ser iniciado e concluído. CHUVA FRACA À DISTÂNCIA O trabalho não deve ser iniciado, mas as operações em fase final podem ser concluídas. AO CONTATO O trabalho não deve ser iniciado e as operações em andamento devem ser interrompidas. CHUVA FORTE, NEBLINA OU TEMPESTADE. À DISTÂNCIA AO CONTATO O trabalho não deve ser iniciado e as operações em andamento devem ser interrompidas. VENTO À DISTÂNCIA OU AO CONTATO Verificar se a situação permite a execução ou a continuidade dos trabalhos com segurança. 8 PREPARATIVOS PARA OS TRABALHOS 1 - Antes de iniciar qualquer tarefa, o Líder (líder) de turma deverá providenciar através de comunicação com o centro de operação da distribuição (COD), seguindo as recomendações da instrução de operação, para que o dispositivo de proteção contra sobrecorrente do alimentador localizado na subestação ou na rede (religador ou disjuntor) tenha seu religamento automático colocado fora de serviço, ou seja, bloqueado para linha viva. 2 - No caso de religadores e chaves Religadoras instalados ao longo da rede, entre a subestação e o local da tarefa, o líder de turma deverá colocar fora de serviço o religamento automático do equipamento imediatamente anterior, sinalizar e comunicar em seguida ao COD. Ao término das tarefas programadas, a equipe deverá providenciar para que o dispositivo de proteção seja recolocado na posição normal de operação. 3 - A turma deverá separar, conferir, vistoriar e se necessário, limpar os equipamentos e ferramentas de linha viva, necessários à execução dos serviços, aqueles que apresentarem danos ou sinais de desgastes deverão ser encaminhados para ensaios ou descartados imediatamente se visivelmente comprometer a segurança. 9 PREPARATIVOS PARA OS TRABALHOS 4 - Antes do início de cada serviço o líder de turma deverá verificar a classe de tensão do Alimentador, com o objetivo de saber se o equipamento que dispõe possui isolamento suficiente para a classe de tensão em questão. 5 - Com o auxílio de cones, cordas, bandeirolas e placas, sinalizar adequadamente a área de trabalho, no local de serviço. 6 - O Chefe de Turma deverá idealizar a melhor maneira de executar o serviço, colocando seus comandados apar de como ele será executado. Em seguida escolherá os elementos para as diversas tarefas,considerando sempre as condições físicas e psicológicas dos componentes da Turma. Cada eletricista deverá dar ciência ao encarregado de qualquer dúvida ou sugestão sobre a tarefa que irá executar. 7 - Antes de iniciar qualquer serviço, os componentes da turma deverão examinar atentamente não só as condições eletromecânicas da estrutura em manutenção, mas também das estruturas e vãos adjacentes, examinar atentamente as emendas, “flying taps”, conexões e flecha dos condutores. LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/ 10 INICIAR O SERVIÇO COM TÉCNICAS EM LINHA VIVA. Não iniciar e ou não dar continuidade a qualquer serviço onde se verifique falta de segurança, ou seja, risco eminente. NR 10.14.1 (Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis). Na ocorrência deste fato, o líder de turma deverá comunicar ao Setor de manutenção, justificando quais os motivos que levaram a não execução do trabalho programado. EQUIPAMENTOS HIDRÁULICO O equipamento hidráulico deve ser inspecionado visualmente todos os dias. Deverão ser verificados possíveis vazamentos de óleo e efetuados reapertos nas partes frouxas respeitando o torque das conexões, porcas e parafusos. As mangueiras, válvulas e bombas de óleo, deverão ser inspecionadas semanalmente, sendo assim antes de cada utilização seguindo as orientações contidas no manual do equipamento, dando especial atenção à existência de vazamentos (mangueiras e conexões) e ao correto funcionamento do equipamento. 11 UTILIZAÇÃO DO GUINDAUTO (APOIO) Quando da utilização do guindauto em redes energizadas, para instalação ou retirada de postes, o operador deve usar a banqueta isolada e luvas de borracha de classe compatível com a tensão, acompanhadas das luvas de coberturas de couro, e deve ter treinamento específico em tarefas com rede energizada (de preferência, o curso de linha viva). É obrigatório efetuar o aterramento do veículo e o aterramento deve ser feito em um ponto diferente do aterramento do caminhão de linha viva, sendo que o munck deve ser aterrado na lança; Recomenda-se o uso do saca-poste para a retirada de postes ou cavar a base do poste até que, fique totalmente livre do engastamento. Eletricista recém-formado, além de trabalhar obrigatoriamente com um eletricista mais experiente, devendo iniciar-se na execução dos serviços em rede energizada pelas tarefas menos complexas. 12 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI – “LUVAS” 1 - O uso das luvas isolantes é obrigatório em todos os serviços de linha viva, quer sejam executados nos condutores primários ou Secundários, quer em equipamentos energizados ou que possam vir acidentalmente a ser energizados. Por exemplo, no trabalho de apoio aos companheiros, na corda de serviço ou moitão, na retirada ou instalação de um poste com a linha energizada. 2 - Sobre a luva de borracha deverá ser usada outra de couro como cobertura, que lhe dará proteção mecânica (vaqueta). Ao usar este equipamento o eletricista deverá estar com as unhas aparadas e desprovido de anéis, a fim de evitar a sua danificação. 3 - Quando estiverem em serviço na linha viva no cesto plataforma ou escada ou usando luva ou mangas equipamentos de borracha, os eletricistas não poderão fumar. Durante a execução dos serviços, deverão ser tomados todos os cuidados com os equipamentos e ferramentas, a fim de tê-los sempre prontos para o uso. Os seguintes procedimentos devem ser seguidos: Luva de Borracha Isolante para Baixa, Alta e Alta Tensão. Classes: Classe 00 - Testada em 2,5 kV para uso até 500 Volt Classe 0 - Testada em 5 kV para uso até 1.000 Volts Classe 1 - Testada em 10 kV para uso até 7.500 Volts Classe 2 - Testada em 20 kV para uso até 17.000 Volts Classe 3 - Testada em 30 kV para uso até 26.500 Volts Classe 4 - Testada em 40 kV para uso até 36.000 Volts 13 ALGUMAS RECOMENDAÇÕES DE SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS COM CESTA AÉREA. 1. É obrigatório o uso de luvas e mangas isolantes, que deverão ser colocados quando o eletricista estiver no solo antes de adentrar o cesto e somente retiradas na descida do cesto. 2. Em nenhuma situação, o eletricista deverá ter um condutor descoberto às costas. 3. Quando da manobra dos braços isolados, deverá ser evitado que a junta metálica do braço superior com o inferior, toque nos condutores energizados. 4. O veículo deverá ser devidamente aterrado, antes do início de cada serviço e considerado energizado, para efeito de segurança do pessoal, por esta razão não deverá o eletricista de solo adentrar o Caminhão equipado, se for necessário deverá suspender momentaneamente a operação no cesto. 5. Não é permitido fumar dentro das cestas aéreas em hipótese alguma. 6. Não é permitido o trabalho em potenciais diferentes simultaneamente. Exemplos: a) Executar tarefas em duas fases diferentes; b) Executar tarefa em uma fase e estrutura; c) Executar tarefas no primário e secundário; d) Executar tarefas no cesto e solo, exemplo: Caminhão equipado ou na corda de serviço. 14 SUBSTITUIÇÃO DE CHAVE FUSÍVEL Competência: Eletricista PASSO A PASSO 3. O by-pass não deve, em hipótese alguma, tocar na estrutura desprotegido, somente poderá com o auxílio de proteções; 4. Instalar o lençol com entalhe no suporte “L” protegendo a chave da estrutura; 5. Abrir a chave fusível, retirar o cartucho; 6. Desconectar as passagens (jumper) da chave a ser substituída; 1. Içar o by-pass e o suporte isolado para by-pass pela corda de içamento; 2. Instalar o suporte isolado para by-pass num dos lados da chave da mesma fase a se trabalhar, fixar nele um grampo do by-pass e o outro na fase do outro lado da chave, em seguida retirar o grampo do suporte isolado e fixá-lo no condutor da fase correspondente; Obs.: Os grampos do by-pass não devem ser instalados nos condutores por cima de pré-formados (alças, emendas, etc), muito cuidado para não conectar o by-pass em fases diferentes; 15 SUBSTITUIÇÃO DE CHAVE FUSÍVEL Competência: Eletricista PASSO A PASSO 11. Ao término da instalação, recolocar o cartucho fechando a chave; 12.Para retirar o by-pass, proceder ao inverso da instalação; 13. Para retirada das proteções deverá ser realizado o procedimento inverso à instalação. 7. Retirar a chave e descê-la ao solo dentro do balde de lona pela corda de içamento; 8. Içar a chave nova dentro do balde de lona pela corda de içamento; 9. Avaliar as passagens (jumpers) e suas conexões e se necessário substitua; 10. Reinstalar a chave, ajustar o fechamento e abertura com o cartucho e conectar novamente as passagens (jumpers); 16 RISCO LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI 1. Queda de proteções, ferramentas, materiais e objetos; 2. Quebra da chave ao abrir; 3. Choque elétrico; 4. Impacto do cesto aéreo e/ou lança contra estrutura e/ou condutores; 5. Formação de arco elétrico. CONTROLE DE RISCO 1. Inspecionar os condutores e estruturas de vãos adjacentes, principalmente os pontos de conexões; 2. Executar a tarefa com toda cautela, atenção e segurança; 3. Seguir os procedimentos de uso de EPIs e EPCs; 4. Instalar o by-pass lixando os pontos de conexões e deixando-os bem firmes; 5. Analisar se a chave não está trincada/rachada antes de abri-la; 6. Usar o estropo de corda, o balde de lona e o gancho da corda para içamento; Obs.: Usar as proteções, bastões e ferramentas adequadas a sua função, salvo nas situações em que se exige redobrar a proteção e proteger algum ponto específico. https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/ 17 SUBSTITUIÇÃO DE ISOLADOR DE DISCO OU BASTÃO Competência: Eletricista PASSO A PASSO 1. Içar o conjunto de tracionamento pela cordade içamento; 2. Instalar no condutor "fase" correspondente o conjunto de tracionamento; 3. Retirar a proteção do isolador; 4. Tracionar o moitão ou talha até o desejado; 5. Amarrar com o auxílio de uma cordinha a manilha sapatilha ao bastão espiral; 6. Retirar o isolador; 7. Descê-lo ao solo dentro do balde de lona pela corda de içamento; 8. Içar o isolador novo dentro do balde de lona pela corda de içamento; 9. Instalar o novo isolador; 10. Desamarrar a cordinha e soltar lentamente o moitão ou talha; 11. Colocar a proteção de isolador novamente; 12.Retirar o conjunto de tracionamento e descê-lo ao solo dentro do balde de lona pela corda de içamento; 13. Para retirada das proteções deverá ser realizado o procedimento inverso à instalação. 18 RISCO 1. Queda de proteções, ferramentas, materiais e objetos; 2. Choque elétrico; 3. Impacto do cesto aéreo e/ou lança contra estrutura e/ou condutores; 4. Formação de arco elétrico; 5. Rompimento de condutor. CONTROLE DE RISCO 1. Inspecionar os condutores e estruturas de vãos adjacentes, principalmente os pontos de conexões; 2. Executar a tarefa com toda cautela, atenção e segurança; 3. Seguir os procedimentos de uso de EPIs e EPCs; 4. - Analisar se o isolador suspensão (bastão), não está trincado (rachado) antes de mexer nele; 5. - Tracionar lentamente e com cuidado o condutor, usando equipamentos de acordo com a bitola e tipo do condutor; 6. - Usar o estropo de corda, o balde de lona e o gancho da corda para içamento; 7. - Usar as proteções, bastões e ferramentas adequadas a sua função, salvo nas situações em que se exige redobrar a proteção e proteger algum ponto específico. 19 SUBSTITUIÇÃO DE CRUZETAS N3, M3, B3 Competência: Eletricista PASSO A PASSO 1. Instalar a cruzeta auxiliar de madeira equipada com parafuso e olhal por baixo das existentes, pela parte posterior a mais ou menos de 50 a 100 mm; 2. Em estrutura tipo “N”, instalar mão francesa perfilada provisória aço galvanizado. Em estruturas “M” ou “B”, instalar parafuso com olhal na cruzeta auxiliar para servir de fixação de mão francesa (bastão garra) e estai; 3. Içar e instalar nos condutores "fase” correspondente o conjunto de tracionamento; 4. Em estrutura “N”, observar para que a cruzeta não saia da bissetriz no momento em que tracionar os condutores laterais, para isto, o estropo de náilon deverá envolver as cruzetas novas e velhas, deixando um dos lados, firmando o esforço enquanto o outro é substituído de cruzeta; 5. Em estruturas “M” e “B”, instalar esticador de cabo no estai e o moitão ou talha no olhal da cruzeta auxiliar tracionado apenas o suficiente para firmar antes de tracionar os condutores; 20 LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI 6. Tracionar os condutores até o ponto desejado; 7. Transferir os isoladores suspensão para os olhais da cruzeta auxiliar; 8. Substituir a(s) cruzeta(s); 9. Retransferir os isoladores suspensão e em estruturas “M” e “B” o estai para os olhais da(s) cruzeta(s) nova(s); Obs.: Em caso de substituição dos isoladores suspensão, proceder de acordo com a tarefa substituição de isolador suspensão. 10. Retirar o conjunto de tracionamento, descendo-o ao solo pela corda de içamento; 11. Retirar a cruzeta auxiliar e descê-la ao solo pela corda de içamento; 12. Para retirada das proteções deverá ser realizado o procedimento inverso à instalação. https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/ 21 RISCO 1. Queda de proteções, ferramentas, materiais e objetos; 2 . Rompimento de condutor; 3. Queda de condutor por uso incorreto do esticador de cabo; 4. Choque elétrico; 5 . Impacto do cesto aéreo e/ou lança contra estrutura e/ou condutores; 6. Formação de arco elétrico; 7. Girar as cruzetas. LENÇOL ISOLANTE BASTÃO TRAÇÃO ESPIRAL 22 CONTROLE DE RISCO 1. Inspecionar os condutores e estruturas de vãos adjacentes, principalmente os pontos de conexões; 2. Executar a tarefa com toda cautela, atenção e segurança; 3. Instalar o “esticador de cabo energizado” e na bitola exata do cabo, quando em condutor da rede e “esticador de cabo de aço” quando em estai;; 4. Apertar adequadamente as selas e cintas de forma que fiquem bem firmes; 5. Não balançar o condutor; 6. Estaiar as cruzetas para que não girem; 7. Seguir os procedimentos de uso de EPIs e EPCs; 8. Usar o estropo de corda, o balde de lona e o gancho da corda para içamento; 9. Usar as proteções, bastões e ferramentas adequadas a sua função, salvo nas situações em que se exige redobrar a proteção e proteger algum ponto específico. ESTICADOR DE CABO DE ESTAI ESTICADOR DE CABO ENERGIZADO 23 REGRAS BÁSICAS PARA OS ELETRICISTA EM LINHA VIVA 1. Trabalhadores e equipes devem estar devidamente informados sobre a atividade, riscos e medidas de prevenção e segurança! 2. Posicionar o Caminhão equipado para toda a operação se possível; evitar perda de manobra, sinalização da Via e atenção aos transeuntes; 3. Equipar-se com os EPIs adequados a classe de Tensão e Inspecionados e somente retirar na saída do cesto; 4. Planejar detalhadamente as atividades, analisar a operação de forma que esteja desenhada a sequência em comum com a APR; 5. Certifique se as coberturas foram inspecionadas e são suficientes. A dupla deve entrar em contato com um único potencial por operação. 6. O Anjo faz parte da efetiva operação (Atenção na partilha de informações); 7. Garantia e promoção da comunicação entre todos os trabalhadores e equipes envolvidas no trabalho inclusive outras mesmo que de outras técnicas; 24 REGRAS BÁSICAS PARA OS ELETRICISTA EM LINHA VIVA 8. Quando da efetiva atividade, entrar cobrindo e sair descobrindo os potencias diferentes sem jamais dar as costas a setores descobertos; 9. Atenção às mudanças climáticas antes e durante a realização das atividades; 10.Verificar o cabo ferramenta e ou equipamentos antes da intervenção com Linha Viva; 11. Quando estiver inçando material sai da rede (reinicie após ter recolhido a Corda); 12. Utilize equipamentos e ferramentas em bom estado e adequadas a cada operação em LV; 13. Garanta que a equipe tenha condição física, emocionais, psicológica e qualificação para o trabalho; 14. Interrompa o trabalho quando necessário hidratar (Água) ou para substituir a dupla em caso de fadiga; 15. Se o Detector acusar ausência de tensão (sair da rede imediatamente LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/ 25 FINALIZAÇÃO DAS TAREFAS Analisar se os serviços programados foram realizados a contento; Comunicar/liberar ao COD a retirada do bloqueio em linha viva do religamento automático do(s) dispositivo(s) de proteção a montante no mesmo nível de tensão (retornar a chave repetidora a sua condição original); Recolher e acondicionar os equipamentos, ferramentas e materiais salvados em locais apropriados no veículo. CONCLUSÃO As empresas de distribuição de Energia Elétrica vêm modificando a sua concepção sobre trabalhos com redes energizadas linha viva com o passar do tempo, as exigências da ANEEL em relação aos indicadores faz dar este foco, o que lhe permite dar resultados de formas diferenciadas. Isso pode ser percebido ao se comparar as empresa que tem Linha viva e as que ainda não implantaram este tipo de trabalho, Não é preciso voltar muito no tempo para ver como os resultados mudam tratados sob um ponto de vista distante do de hoje. Lembramos que todo trabalho no qual a eletricidade está presente, as normas de segurança são rígidas e vem sendo atualizadas. Leis foram criadas e proporcionaram mudanças, tais como o treinamento obrigatório para os eletricistas, revisão bienal dos treinamentos em segurança (NR-10). Mesmo assim existe a dependência do avanço científico para que novas ferramentas e equipamentos sejam colocados no mercado e disponibilizados, pois atualmente o número de acidentes envolvendo trabalhadoresem eletricidade é considerado ainda alto, e existe campo para diminuir essas estatísticas depende de cada um exercer sua cidadania e profissionalismo. Prof. Jucemar Cardoso
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