Buscar

MANUAL LINHA VIVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIOGRAFIA
Jucemar Cardoso da Silva
● Nasceu em 26 de Dezembro de 1965 em Orleans SC
● Graduação – Tecnólogo em eletro mecânica Unesc / SATC em Criciúma/SC
● Supervisor Manutenção Elétrica Cerâmica Eliane – Cocal do Sul
● Professor SINE e Escola Técnica – SATC em Criciúma/SC
● Ministra Cursos de especialização em redes de distribuição e Linha Viva,
Desde 2009 até dias atuais.
● Consultor em normas técnicas
● Instrutor técnico em cursos, Normas Regulamentadoras MTE (NR10)
e Normas Técnicas (ABNT)
● Palestrante segurança em eletricidade
● Treinamentos para trabalhos em redes Energizadas e reciclagem para 
eletricistas em Linha Viva (LV)
● Possui 296 cursos comprovados com certificados entre outros não 
documentados.
2
3
OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos e a sequência correta para
a execução dos trabalhos de manutenção com redes
energizadas em alta tensão (AT) - 13,8 kV e 34,5 kV) e
baixa tensão (BT), pelos métodos ao contato e à distância,
assim como enfatizar as medidas fundamentais de
segurança na realização das atividades em rede primária
e secundária, localizadas em perímetros urbanos e rurais,
nas classes de tensões primárias de 15, 25 e 36,2 kV e nas
tensões nominais secundária 380/220V trifásicas, e
440/220V monofásicas, com adequação do EPI correto
para cada nível de tensão e a técnica e ferramental
adequada para cada atividade ou intervenção,
vislumbrando as características do sistema elétrico
brasileiro.
Público Alvo
Profissionais que trabalham, orientam, supervisionam,
treinam e executam serviços de manutenção e ou
construção em redes de distribuição energizadas direta
ou indiretamente.
4
MÉTODOS DE TRABALHO
Para realização de toda gama de trabalho, existem TRÊS MÉTODOS que se 
aplicam, segundo o tipo de operação a executar, a tensão de serviço, o local, ou 
ainda, segundo critério (devidamente estudado) de escolha pessoal.
Método de Trabalho ao Contato
É um método que permite a execução de reparos nas redes de distribuição 
energizadas, diretamente com as mãos protegidas por luvas isolantes e de proteção 
e mangas isolantes, mediante o uso de plataformas isolante ou plataforma de 
trabalho aéreo de (um) 1 ou (dois) 2 cestos isolantes, que sustentam eletricistas no 
alto da estrutura, num potencial considerado intermediário.
Método de Trabalho à Distância
É um método que permite a execução de reparos nas redes de distribuição 
energizadas até 34,5 kV, mediante o uso de bastões de fibra de vidro e demais 
ferramentas adequadas, mantendo-se o eletricista em locais considerados no 
potencial de terra, sempre a uma distância segura das partes energizadas (mínimo 
de 90 cm para pontos descobertos/não isolados).
Método de Trabalho ao Potencial
É um método aplicado em altas tensões, em que o trabalhador precisa se manter 
mais afastado das superfícies energizada. Para isso, são utilizadas vestimentas 
antichamas.
5
Procedimentos Gerais de Trabalho
A segurança nos trabalhos em Linha Viva é de fundamental importância, pois neste 
tipo de serviço não pode ocorrer falha. Cada elemento da Turma deve estar 
consciente de sua responsabilidade e zelar sempre pela sua segurança e de todo o 
grupo. Antes e durante a execução do serviço, os seguintes Procedimentos 
Fundamentais devem ser seguidos: 
1 - Procedimentos de trabalho para manutenção em redes aéreas de distribuição 
energizadas - método ao contato até 34,5 kV 
2 - Estes procedimentos contemplam 13 tarefas gerais, que antecedem e encerram as 
tarefas específicas
3 - Em cada tarefa, o desenvolvimento passo a passo é detalhado, levando-se em 
consideração as competências, os riscos e o controle dos riscos, visando padronizar 
as diversas etapas da execução, qualidade dos serviços e a segurança dos envolvidos. 
Tarefas Gerais
1 - Recebimento da OS e planejamento 
2 - Acondicionamento de equipamento e material no veículo
3 - Deslocamento para o local da tarefa
4 - Parar, estacionar e posicionar o veículo para a tarefa.
5 - Avaliação das condições meteorológicas
6 - Sinalizar e isolar o veículo e a área de trabalho
7 - Planejamento da tarefa no local
8 - Bloquear/desbloquear o religamento automático (RA) Linha Viva
9 - Uso de lonas e cordas
10 - Uso de equipamentos de 1 e 2 cestos aéreos
11 - Instalação e retirada de proteções com cesto aéreo
12 - Recolher para o veículo equipamentos, ferramentas, materiais e sucatas.
13 - Avaliação do trabalho em equipe
LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI
https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/
6
FORMAÇÃO DAS TURMAS DE LINHA VIVA
TURMA REDUZIDA
A turma é constituída de 03 elementos, sendo: 
1 (um) líder de Turma; com no mínimo 2 (dois anos) de experiência em serviços de 
Linha Viva;
2 (dois) eletricistas de linha viva, com no mínimo 1 (um ano) de experiência em 
serviços de Linha Viva. 
Nem todos os serviços podem ser executados com a Turma Reduzida.
TURMA COMPLETA
A turma é constituída de 05 elementos, sendo: 
1 (um) Líder de Turma; com no mínimo 2 (dois anos) de experiência em serviços de 
Linha Viva. 
4 (quatro) eletricistas de linha viva; com no mínimo 2 (dois anos) de experiência em 
serviços com Rede de Distribuição.
Todos os serviços contidos no procedimento podem ser executados com a turma 
completa.
7
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
Nos serviços em linha viva as condições meteorológicas devem ser as mais favoráveis 
possíveis. Conforme as condições em que o tempo se apresentar, a turma de linha 
viva deve seguir as orientações abaixo:
CONDIÇÕES 
METEOROLÓGICAS
MÉTODO DE 
TRABALHO 
PROCEDIMENTO 
DA TURMA 
TEMPO BOM À DISTÂNCIA OU 
AO CONTATO
O trabalho pode ser 
iniciado e concluído.
CHUVA FRACA
À DISTÂNCIA
O trabalho não deve ser 
iniciado, mas as operações 
em fase final podem ser 
concluídas.
AO CONTATO O trabalho não deve ser 
iniciado e as operações em 
andamento devem ser 
interrompidas.
CHUVA FORTE, 
NEBLINA OU 
TEMPESTADE.
À DISTÂNCIA AO 
CONTATO
O trabalho não deve ser 
iniciado e as operações em 
andamento devem ser 
interrompidas.
VENTO
À DISTÂNCIA OU 
AO CONTATO
Verificar se a situação 
permite a execução ou a 
continuidade dos trabalhos 
com segurança.
8
PREPARATIVOS PARA OS TRABALHOS 
1 - Antes de iniciar qualquer tarefa, o Líder (líder) de turma deverá providenciar 
através de comunicação com o centro de operação da distribuição (COD), seguindo as 
recomendações da instrução de operação, para que o dispositivo de proteção contra 
sobrecorrente do alimentador localizado na subestação ou na rede (religador ou 
disjuntor) tenha seu religamento automático colocado fora de serviço, ou seja, 
bloqueado para linha viva.
2 - No caso de religadores e chaves Religadoras instalados ao longo da rede, entre a 
subestação e o local da tarefa, o líder de turma deverá colocar fora de serviço o 
religamento automático do equipamento imediatamente anterior, sinalizar e 
comunicar em seguida ao COD. Ao término das tarefas programadas, a equipe deverá 
providenciar para que o dispositivo de proteção seja recolocado na posição normal de 
operação.
3 - A turma deverá separar, conferir, vistoriar e se necessário, limpar os 
equipamentos e ferramentas de linha viva, necessários à execução dos serviços, 
aqueles que apresentarem danos ou sinais de desgastes deverão ser encaminhados 
para ensaios ou descartados imediatamente se visivelmente comprometer a 
segurança.
9
PREPARATIVOS PARA OS TRABALHOS 
4 - Antes do início de cada serviço o líder de turma deverá verificar a classe de tensão 
do Alimentador, com o objetivo de saber se o equipamento que dispõe possui 
isolamento suficiente para a classe de tensão em questão.
5 - Com o auxílio de cones, cordas, bandeirolas e placas, sinalizar adequadamente a 
área de trabalho, no local de serviço.
6 - O Chefe de Turma deverá idealizar a melhor maneira de executar o serviço, 
colocando seus comandados apar de como ele será executado. Em seguida escolherá 
os elementos para as diversas tarefas,considerando sempre as condições físicas e 
psicológicas dos componentes da Turma. Cada eletricista deverá dar ciência ao 
encarregado de qualquer dúvida ou sugestão sobre a tarefa que irá executar.
7 - Antes de iniciar qualquer serviço, os componentes da turma deverão examinar 
atentamente não só as condições eletromecânicas da estrutura em manutenção, mas 
também das estruturas e vãos adjacentes, examinar atentamente as emendas, “flying 
taps”, conexões e flecha dos condutores.
LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI
https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/
10
INICIAR O SERVIÇO COM TÉCNICAS EM LINHA VIVA. 
Não iniciar e ou não dar continuidade a qualquer serviço onde se verifique falta de 
segurança, ou seja, risco eminente. NR 10.14.1 (Os trabalhadores devem interromper 
suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de 
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, 
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as 
medidas cabíveis). 
Na ocorrência deste fato, o líder de turma deverá comunicar ao Setor de manutenção, 
justificando quais os motivos que levaram a não execução do trabalho programado.
EQUIPAMENTOS HIDRÁULICO 
O equipamento hidráulico deve ser
inspecionado visualmente todos os dias.
Deverão ser verificados possíveis vazamentos de
óleo e efetuados reapertos nas partes frouxas
respeitando o torque das conexões, porcas e
parafusos. As mangueiras, válvulas e bombas de
óleo, deverão ser inspecionadas semanalmente,
sendo assim antes de cada utilização seguindo
as orientações contidas no manual do
equipamento, dando especial atenção à
existência de vazamentos (mangueiras e
conexões) e ao correto funcionamento do
equipamento.
11
UTILIZAÇÃO DO GUINDAUTO (APOIO) 
Quando da utilização do guindauto em redes energizadas, para instalação ou retirada 
de postes, o operador deve usar a banqueta isolada e luvas de borracha de classe 
compatível com a tensão, acompanhadas das luvas de coberturas de couro, e deve ter 
treinamento específico em tarefas com rede energizada (de preferência, o curso de 
linha viva). 
É obrigatório efetuar o aterramento do veículo e o aterramento deve ser feito em um 
ponto diferente do aterramento do caminhão de linha viva, sendo que o munck deve 
ser aterrado na lança; 
Recomenda-se o uso do saca-poste para a retirada de postes ou cavar a base do poste 
até que, fique totalmente livre do engastamento.
Eletricista recém-formado, além de trabalhar obrigatoriamente com um eletricista 
mais experiente, devendo iniciar-se na execução dos serviços em rede energizada 
pelas tarefas menos complexas.
12
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI – “LUVAS”
1 - O uso das luvas isolantes é obrigatório em todos os serviços de
linha viva, quer sejam executados nos condutores primários ou
Secundários, quer em equipamentos energizados ou que possam vir
acidentalmente a ser energizados. Por exemplo, no trabalho de apoio
aos companheiros, na corda de serviço ou moitão, na retirada ou instalação
de um poste com a linha energizada.
2 - Sobre a luva de borracha deverá ser usada outra de couro
como cobertura, que lhe dará proteção mecânica (vaqueta). Ao usar
este equipamento o eletricista deverá estar com as unhas aparadas e
desprovido de anéis, a fim de evitar a sua danificação.
3 - Quando estiverem em serviço na linha viva no cesto
plataforma ou escada ou usando luva ou mangas equipamentos de
borracha, os eletricistas não poderão fumar.
Durante a execução dos serviços, deverão ser 
tomados todos os cuidados com os equipamentos e 
ferramentas, a fim de tê-los sempre prontos para o 
uso. Os seguintes procedimentos devem ser seguidos:
Luva de Borracha Isolante para Baixa, Alta e Alta Tensão. Classes: 
Classe 00 - Testada em 2,5 kV para uso até 500 Volt
Classe 0 - Testada em 5 kV para uso até 1.000 Volts 
Classe 1 - Testada em 10 kV para uso até 7.500 Volts
Classe 2 - Testada em 20 kV para uso até 17.000 Volts
Classe 3 - Testada em 30 kV para uso até 26.500 Volts 
Classe 4 - Testada em 40 kV para uso até 36.000 Volts 
13
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES DE SERVIÇOS
A SEREM EXECUTADOS COM CESTA AÉREA.
1. É obrigatório o uso de luvas e mangas isolantes, que deverão ser colocados 
quando o eletricista estiver no solo antes de adentrar o cesto e somente 
retiradas na descida do cesto. 
2. Em nenhuma situação, o eletricista deverá ter um condutor descoberto às 
costas. 
3. Quando da manobra dos braços isolados, deverá ser evitado que a junta 
metálica do braço superior com o inferior, toque nos condutores energizados. 
4. O veículo deverá ser devidamente aterrado, antes do início de cada serviço e 
considerado energizado, para efeito de segurança do pessoal, por esta razão não 
deverá o eletricista de solo adentrar o Caminhão equipado, se for necessário 
deverá suspender momentaneamente a operação no cesto.
5. Não é permitido fumar dentro das cestas aéreas em hipótese alguma. 
6. Não é permitido o trabalho em potenciais diferentes simultaneamente. 
Exemplos: 
a) Executar tarefas em duas fases diferentes; 
b) Executar tarefa em uma fase e estrutura; 
c) Executar tarefas no primário e secundário; 
d) Executar tarefas no cesto e solo, exemplo: Caminhão equipado ou na corda de 
serviço.
14
SUBSTITUIÇÃO DE CHAVE FUSÍVEL
Competência: Eletricista
PASSO A PASSO
3. O by-pass não deve, em hipótese alguma, tocar na estrutura desprotegido, 
somente poderá com o auxílio de proteções;
4. Instalar o lençol com entalhe no suporte “L” protegendo a chave da estrutura;
5. Abrir a chave fusível, retirar o cartucho;
6. Desconectar as passagens (jumper) da chave a ser substituída;
1. Içar o by-pass e o suporte isolado para by-pass pela corda 
de içamento;
2. Instalar o suporte isolado para by-pass num dos lados da 
chave da mesma fase a se trabalhar, fixar nele um grampo 
do by-pass e o outro na fase do outro lado da chave, em 
seguida retirar o grampo do suporte isolado e fixá-lo no 
condutor da fase correspondente;
Obs.: Os grampos do by-pass não devem ser 
instalados nos condutores por cima de pré-formados 
(alças, emendas, etc), muito cuidado para não 
conectar o by-pass em fases diferentes;
15
SUBSTITUIÇÃO DE CHAVE FUSÍVEL
Competência: Eletricista
PASSO A PASSO
11. Ao término da instalação, recolocar o cartucho fechando a chave;
12.Para retirar o by-pass, proceder ao inverso da instalação;
13. Para retirada das proteções deverá ser realizado o procedimento inverso à 
instalação.
7. Retirar a chave e descê-la ao solo dentro do balde de lona 
pela corda de içamento;
8. Içar a chave nova dentro do balde de lona pela corda de 
içamento;
9. Avaliar as passagens (jumpers) e suas conexões e se 
necessário substitua;
10. Reinstalar a chave, ajustar o fechamento e abertura com o 
cartucho e conectar 
novamente as passagens (jumpers);
16
RISCO
LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI
1. Queda de proteções, ferramentas, materiais e 
objetos;
2. Quebra da chave ao abrir;
3. Choque elétrico;
4. Impacto do cesto aéreo e/ou lança contra estrutura 
e/ou condutores;
5. Formação de arco elétrico.
CONTROLE DE RISCO
1. Inspecionar os condutores e estruturas de vãos adjacentes, principalmente 
os pontos de conexões; 
2. Executar a tarefa com toda cautela, atenção e segurança;
3. Seguir os procedimentos de uso de EPIs e EPCs;
4. Instalar o by-pass lixando os pontos de conexões e deixando-os bem firmes;
5. Analisar se a chave não está trincada/rachada antes de abri-la;
6. Usar o estropo de corda, o balde de lona e o gancho da corda para içamento;
Obs.: Usar as proteções, bastões e ferramentas adequadas a sua função, 
salvo nas situações em que se exige redobrar a proteção e proteger algum 
ponto específico.
https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/
17
SUBSTITUIÇÃO DE ISOLADOR
DE DISCO OU BASTÃO
Competência: Eletricista
PASSO A PASSO
1. Içar o conjunto de tracionamento pela cordade içamento; 
2. Instalar no condutor "fase" correspondente o conjunto 
de tracionamento;
3. Retirar a proteção do isolador;
4. Tracionar o moitão ou talha até o desejado;
5. Amarrar com o auxílio de uma cordinha a manilha sapatilha
ao bastão espiral;
6. Retirar o isolador;
7. Descê-lo ao solo dentro do balde de lona pela corda de içamento;
8. Içar o isolador novo dentro do balde de lona pela corda de içamento;
9. Instalar o novo isolador;
10. Desamarrar a cordinha e soltar lentamente o moitão ou talha;
11. Colocar a proteção de isolador novamente;
12.Retirar o conjunto de tracionamento e descê-lo ao solo dentro do balde de 
lona pela corda de içamento;
13. Para retirada das proteções deverá ser realizado o procedimento inverso à 
instalação.
18
RISCO
1. Queda de proteções, ferramentas, materiais e objetos; 
2. Choque elétrico; 
3. Impacto do cesto aéreo e/ou lança contra estrutura e/ou 
condutores; 
4. Formação de arco elétrico; 
5. Rompimento de condutor. 
CONTROLE DE RISCO
1. Inspecionar os condutores e estruturas de vãos adjacentes, principalmente 
os pontos de conexões;
2. Executar a tarefa com toda cautela, atenção e segurança;
3. Seguir os procedimentos de uso de EPIs e EPCs;
4. - Analisar se o isolador suspensão (bastão), não está trincado (rachado) 
antes de mexer nele;
5. - Tracionar lentamente e com cuidado o condutor, usando equipamentos 
de acordo com a bitola e tipo do condutor;
6. - Usar o estropo de corda, o balde de lona e o gancho da corda para 
içamento;
7. - Usar as proteções, bastões e ferramentas adequadas a sua função, salvo 
nas situações em que se exige redobrar a proteção e proteger algum ponto 
específico.
19
SUBSTITUIÇÃO DE CRUZETAS N3, M3, B3 
Competência: Eletricista
PASSO A PASSO
1. Instalar a cruzeta auxiliar de madeira equipada 
com parafuso e olhal por baixo das existentes, 
pela parte posterior a mais ou menos de 50 a 
100 mm;
2. Em estrutura tipo “N”, instalar mão francesa 
perfilada provisória aço galvanizado. Em 
estruturas “M” ou “B”, instalar parafuso com 
olhal na cruzeta auxiliar para servir de fixação 
de mão francesa (bastão garra) e estai;
3. Içar e instalar nos condutores "fase” 
correspondente o conjunto de tracionamento;
4. Em estrutura “N”, observar para que a cruzeta 
não saia da bissetriz no momento em que 
tracionar os condutores laterais, para isto, o 
estropo de náilon deverá envolver as cruzetas 
novas e velhas, deixando um dos lados, 
firmando o esforço enquanto o outro é 
substituído de cruzeta;
5. Em estruturas “M” e “B”, instalar esticador de 
cabo no estai e o moitão ou talha no olhal da cruzeta 
auxiliar tracionado apenas o suficiente para firmar 
antes de tracionar os condutores;
20
LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI
6. Tracionar os condutores até o ponto desejado;
7. Transferir os isoladores suspensão para os olhais da cruzeta auxiliar;
8. Substituir a(s) cruzeta(s);
9. Retransferir os isoladores suspensão e em estruturas “M” e “B” o estai para 
os olhais da(s) cruzeta(s) nova(s);
Obs.: Em caso de substituição dos isoladores suspensão, proceder de acordo 
com a tarefa substituição de isolador suspensão.
10. Retirar o conjunto de tracionamento, descendo-o ao solo pela corda de 
içamento;
11. Retirar a cruzeta auxiliar e descê-la ao solo pela corda de içamento;
12. Para retirada das proteções deverá ser realizado o procedimento inverso à 
instalação.
https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/
21
RISCO
1. Queda de proteções, ferramentas, materiais e objetos;
2 . Rompimento de condutor;
3. Queda de condutor por uso incorreto do esticador de cabo;
4. Choque elétrico;
5 . Impacto do cesto aéreo e/ou lança contra estrutura e/ou condutores;
6. Formação de arco elétrico;
7. Girar as cruzetas.
LENÇOL ISOLANTE
BASTÃO 
TRAÇÃO ESPIRAL
22
CONTROLE DE RISCO
1. Inspecionar os condutores e estruturas de vãos adjacentes, principalmente 
os pontos de conexões;
2. Executar a tarefa com toda cautela, atenção e segurança;
3. Instalar o “esticador de cabo energizado” e na bitola exata do cabo, quando 
em condutor da rede e “esticador de cabo de aço” quando em estai;;
4. Apertar adequadamente as selas e cintas de forma que fiquem bem firmes;
5. Não balançar o condutor;
6. Estaiar as cruzetas para que não girem;
7. Seguir os procedimentos de uso de EPIs e EPCs;
8. Usar o estropo de corda, o balde de lona e o gancho da corda para içamento;
9. Usar as proteções, bastões e ferramentas adequadas a sua função, salvo nas 
situações em que se exige redobrar a proteção e proteger algum ponto 
específico.
ESTICADOR DE 
CABO DE ESTAI
ESTICADOR DE 
CABO ENERGIZADO
23
REGRAS BÁSICAS PARA OS 
ELETRICISTA EM LINHA VIVA
1. Trabalhadores e equipes devem estar devidamente informados sobre a atividade, 
riscos e medidas de prevenção e segurança!
2. Posicionar o Caminhão equipado para toda a operação se possível; evitar perda de 
manobra, sinalização da Via e atenção aos transeuntes; 
3. Equipar-se com os EPIs adequados a classe de Tensão e Inspecionados e somente 
retirar na saída do cesto; 
4. Planejar detalhadamente as atividades, analisar a operação de forma que esteja 
desenhada a sequência em comum com a APR; 
5. Certifique se as coberturas foram inspecionadas e são suficientes. A dupla deve 
entrar em contato com um único potencial por operação.
6. O Anjo faz parte da efetiva operação (Atenção na partilha de informações);
7. Garantia e promoção da comunicação entre todos os trabalhadores e equipes 
envolvidas no trabalho inclusive outras mesmo que de outras técnicas;
24
REGRAS BÁSICAS PARA OS 
ELETRICISTA EM LINHA VIVA
8. Quando da efetiva atividade, entrar cobrindo e sair descobrindo os potencias 
diferentes sem jamais dar as costas a setores descobertos;
9. Atenção às mudanças climáticas antes e durante a realização das atividades;
10.Verificar o cabo ferramenta e ou equipamentos antes da intervenção com Linha Viva;
11. Quando estiver inçando material sai da rede (reinicie após ter recolhido a Corda);
12. Utilize equipamentos e ferramentas em bom estado e adequadas a cada operação 
em LV;
13. Garanta que a equipe tenha condição física, emocionais, psicológica e qualificação 
para o trabalho;
14. Interrompa o trabalho quando necessário hidratar (Água) ou para substituir a dupla 
em caso de fadiga;
15. Se o Detector acusar ausência de tensão (sair da rede imediatamente
LIVRO COMPLETO CLIQUE AQUI
https://linhaviva.bertitreinamentos.com.br/
25
FINALIZAÇÃO DAS TAREFAS 
Analisar se os serviços programados foram realizados a contento; 
Comunicar/liberar ao COD a retirada do bloqueio em linha viva do religamento 
automático do(s) dispositivo(s) de proteção a montante no mesmo nível de tensão 
(retornar a chave repetidora a sua condição original); 
Recolher e acondicionar os equipamentos, ferramentas e materiais salvados em 
locais apropriados no veículo.
CONCLUSÃO
As empresas de distribuição de Energia Elétrica vêm modificando a sua concepção 
sobre trabalhos com redes energizadas linha viva com o passar do tempo, as 
exigências da ANEEL em relação aos indicadores faz dar este foco, o que lhe permite 
dar resultados de formas diferenciadas. Isso pode ser percebido ao se comparar as 
empresa que tem Linha viva e as que ainda não implantaram este tipo de trabalho, 
Não é preciso voltar muito no tempo para ver como os resultados mudam tratados 
sob um ponto de vista distante do de hoje.
Lembramos que todo trabalho no qual a eletricidade está presente, as normas de 
segurança são rígidas e vem sendo atualizadas. Leis foram criadas e proporcionaram 
mudanças, tais como o treinamento obrigatório para os eletricistas, revisão bienal 
dos treinamentos em segurança (NR-10). Mesmo assim existe a dependência do 
avanço científico para que novas ferramentas e equipamentos sejam colocados no 
mercado e disponibilizados, pois atualmente o número de acidentes envolvendo 
trabalhadoresem eletricidade é considerado ainda alto, e existe campo para diminuir 
essas estatísticas depende de cada um exercer sua cidadania e profissionalismo.
Prof. Jucemar Cardoso

Continue navegando