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A seção tem dimensões de 40 cm de base. Como o arquiteto não tinha prescrições em relação à geometria da base 90 cm de altura, pode-se calcular a área da seção: Ac = 3.600 cm² Pode-se calcular a inércia: I = 2430000 cm4 De acordo com a equação 08, na página 06, a protensão final pode ser calculada: 𝑃𝑃∞ = 𝜎𝜎∞.𝐴𝐴𝑝𝑝 = 105𝑥𝑥9,87 = −1.036,35 𝑘𝑘𝑘𝑘 A resistência de projeto pode ser calculada utilizando-se o coeficiente de segurança 1,3, que é recomendado pela NBR 6118, ABNT (2014): fcd = 3,08 kN/cm² αi = 1 O módulo de elasticidade Eci pode ser calculado de acordo com a NBR 6118, ABNT (2014) de acordo com a equação padrão: 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 = 𝛼𝛼𝐸𝐸. 5.600. (𝑓𝑓𝐸𝐸𝑘𝑘)1/2 = 35.417 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 Com o módulo de elasticidade inicial Eci, pode-se calcular o módulo de elasticidade secante Ecs de acordo com a equação: αe=0,9 Deve-se calcular a relação entre módulos de elasticidade de acordo com a equação 09 do livro- texto: 𝛼𝛼𝑝𝑝 = 𝐸𝐸𝑝𝑝 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑅𝑅𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝜎𝜎𝑐𝑐𝑐𝑐 .𝐴𝐴′𝑐𝑐 = 0,85𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐. 0,8. 𝑥𝑥. 𝑏𝑏𝑤𝑤 Calcula-se então a tensão ao nível da armadura de protensão de acordo com a equação 10 do livro-texto: 𝜎𝜎𝑐𝑐𝑝𝑝 − 𝑃𝑃∞ 𝐴𝐴𝑐𝑐 + 𝑃𝑃∞.𝑒𝑒𝑝𝑝 2 𝐼𝐼𝑐𝑐 = −0,90 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝑐𝑐𝑐𝑐2 Na fase de pré-alongamento, o cálculo da força de protensão de acordo com a equação 15 do livro-texto: 𝑃𝑃𝑛𝑛 = 𝑃𝑃∞ = 𝛼𝛼𝑝𝑝.𝐴𝐴𝑝𝑝.𝜎𝜎𝑐𝑐𝑝𝑝 = −1.091,2 𝑘𝑘𝑘𝑘 Deve-se utilizar o coeficiente de segurança γp= 0,9 de acordo com a equação 11 do livro-texto: 𝑃𝑃𝑛𝑛𝑐𝑐 = 𝛾𝛾𝑝𝑝.𝑃𝑃𝑛𝑛 = 982,09 𝑘𝑘𝑘𝑘 Após o cálculo da força, calcula-se a deformação de pré-alongamento de acordo com a equação 10 do livro-texto: 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑛𝑛𝑐𝑐 = |𝑃𝑃𝑛𝑛𝑐𝑐| 𝐴𝐴𝑝𝑝𝐸𝐸𝑝𝑝 = 5,07‰ Deve-se adotar por tentativas a tensão na armadura de protensão. A cordoalha tem resistência 1.900 Mpa. Dessa forma, deve-se utilizar um coeficiente de 0,9 para utilização da tensão característica na armadura de protensão: 𝑓𝑓𝑝𝑝𝑦𝑦𝑘𝑘 = 1.710 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 Assim, a resistência de projeto ou tensão de projeto é descrita pela equação 23: 𝜎𝜎𝑝𝑝𝑐𝑐 = 𝑓𝑓𝑝𝑝𝑦𝑦𝑐𝑐 = 𝑓𝑓𝑝𝑝𝑦𝑦𝑘𝑘 1,15 = 1.487 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 Calcula-se então a posição da linha neutra por meio da equação 24: 0,85𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐. 0,8𝑥𝑥. 𝑏𝑏𝑤𝑤 + 𝑓𝑓′𝑦𝑦𝑐𝑐 .𝐴𝐴′𝑐𝑐 = 𝜎𝜎𝑝𝑝𝑐𝑐.𝐴𝐴𝑝𝑝 + 𝑓𝑓𝑦𝑦𝑐𝑐 .𝐴𝐴𝑐𝑐 X = 27,41 cm Deve-calcular a deformação na armadura de protensão de acordo com a equação 26: 𝜀𝜀𝑐𝑐𝑐𝑐 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑝𝑝𝑐𝑐 = 𝑥𝑥 𝑑𝑑𝑝𝑝 − 𝑥𝑥 → 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑝𝑝𝑐𝑐 = 7,1‰ O valor é menor que o limite para o domínio 3 ou 4. Deve-se somar esse valor da armadura na protensão com o valor da deformação de pré- alongamento, assim: 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑐𝑐 = 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑛𝑛𝑐𝑐 + 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑝𝑝𝑐𝑐 = 5,89‰ + 7,1‰ = 12,17‰ Pode-se então prever que o limite do escoamento é: 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑦𝑦𝑐𝑐 = 1.487 196.000 = 7,59‰ Então, a armadura não está mais no limite elástico, e sim em escoamento: 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑦𝑦𝑐𝑐 < 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑐𝑐 → 7,59‰ < 10‰ Conclui-se que está no domínio 3 com a imagem: A diferença entre as deformações pode ser estabelecida como: 𝜀𝜀𝑓𝑓𝑓𝑓𝑛𝑛𝑓𝑓𝑝𝑝 − 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑦𝑦𝑐𝑐 = 27,41‰ Assim, pode-se realizar uma semelhança de triângulos de forma com que se obtenha o valor de y: 𝑦𝑦 4,58 = 165 27,41 → 𝑦𝑦 = 27,66 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 Assim, somando-se 27,66 MPa com a tensão de escoamento: 𝜎𝜎𝑝𝑝𝑐𝑐 = 1.487 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 + 27,66 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 = 1.514,6 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 Assim, pode-se calcular o erro de acordo com a equação: � 1.514,6 1.514,6 − 1� . 100 = 1,86% Encontra-se um erro de 1,86% Deve-se refazer com uma segunda tentativa para reduzir o erro, assim utiliza-se: 𝜎𝜎𝑝𝑝𝑐𝑐 = 151,4 𝑘𝑘𝑘𝑘 𝐸𝐸𝑐𝑐2 Recalcula-se a linha neutra: X = 27,73 cm 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑝𝑝𝑐𝑐 = 7,1‰ 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑦𝑦𝑐𝑐 < 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑐𝑐 → 7,1‰ < 10‰ 𝜀𝜀𝑝𝑝𝑐𝑐 = 12,13‰ 𝑦𝑦 = 27,41 𝐸𝐸𝑐𝑐 𝜎𝜎𝑝𝑝𝑐𝑐 = 1.514,6 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 + 27,66 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 = 1.514,6 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑀𝑀 Erro: � 1.514,6 1.514,6 − 1� . 100 = 1,86% Assim, tem-se a deformação da armadura passiva tracionada: 𝜀𝜀𝑐𝑐𝑐𝑐 = 7,06‰ Assim, tem-se a deformação da armadura passiva comprimida: 𝜀𝜀′𝑐𝑐𝑐𝑐 = 3,03‰ Assim, consegue-se calcular o Mud que deve ser maior que o momento existente na seção equação 29: 𝑀𝑀𝑢𝑢𝑐𝑐 = 𝜎𝜎𝑝𝑝𝑐𝑐 .𝐴𝐴𝑝𝑝. �𝑑𝑑𝑝𝑝 − 0,4𝑥𝑥� + 𝑓𝑓𝑦𝑦𝑐𝑐 .𝐴𝐴𝑐𝑐(𝑑𝑑𝑐𝑐 − 0,4𝑥𝑥) + 𝑓𝑓′𝑦𝑦𝑐𝑐 .𝐴𝐴′𝑠𝑠(0,4𝑥𝑥 − 𝑑𝑑 ′) 𝑀𝑀𝑢𝑢𝑐𝑐 = 194.814 𝑘𝑘𝑘𝑘𝐸𝐸𝑐𝑐 O momento encontrado é maior que o momento atuante na seção. Assim, a seção e as cordoalhas escolhidas estão dentro do limite de segurança, pois 170.000 kNcm < 194.814 kNcm
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