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Instituto Superior de Contabilidade e Audiotoria de Mocambique Cursos: Tronco Comum Cadeira: Introdução à Auditoria Capitulo 4: Planeamento de auditoria Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Maputo, 2º Semestre de 2019 Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Capa dos casos 1 12/09/2019 Docente: Manogil Mambo Introducao a auditoria Capítulo 4 PLANEAMENTO DE AUDITORIA (Aspectos fundamentais) Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM 2 12/09/2019 Docente: Manogil Mambo Introducao a auditoria Processo de auditoria de demonstrações financeiras Compromisso de auditoria Conhecimento da entidade e do negócio Conhecimento das obrigações legais Avaliação do risco de negócio Realização de procedimentos analíticos preliminares Definição dos níveis de materialidade e avaliação do risco aceitável de auditoria e do risco inerente Compreensão do sistema de controlo interno e avaliação do risco de controlo Obtenção de informação acerca do risco de fraude Desenvolvimento da estratégia de auditoria e dos programas de trabalho Plano para reduzir o nível de risco de controlo? Testes aos controlos Testes substantivos sobre transações Avaliar probabilidade de distorções nas DF Procedimentos analíticos Procedimentos substantivos sobre itens chave Testes de pormenor adicionais sobre saldos de contas Testar apresentação e divulgações Acontecimentos subsequentes Síntese de conclusões e avaliação da prova obtida Obter declaração escrita da Gestão Emissão de relatório Comunicação de resultados FASE I FASE II FASE III Planeamento e definição da Abordagem da auditoria Testes aos controlos e testes sobre transações Procedimentos analíticos e procedimentos de pormenor FASE IV Conclusão e relato Sim Não Planeamento Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA Título 300 Planeamento 315 Identificar e avaliar os riscos de distorção material através do conhecimento da entidade e do seu ambiente 320 Materialidade no planeamento e na execução de uma auditoria 330 As respostas do auditor a riscos avaliados 402 Considerações de auditoria relativas a uma entidade que utiliza uma organização de serviços 450 Avaliação de distorções identificadas durante a auditoria ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM 4 12/09/2019 Docente: Manogil Mambo Introducao a auditoria ISA 300 PLANEAR UMA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Aspectos fundamentais) Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Âmbito da norma Aborda a responsabilidade do auditor ao planear uma auditoria de demonstrações financeiras, Está definida no contexto de auditorias recorrentes. O papel e a oportunidade do planeamento Envolve o estabelecimento de uma estratégia global da auditoria e o desenvolvimento de um plano de auditoria. O planeamento ajuda o auditor a: Dedicar maior atenção às áreas relevantes; Identificar e resolver potenciais problemas em tempo oportuno; Organizar e gerir o trabalho de modo a potenciar uma execução mais eficiente; Selecionar a equipa que melhor responda aos riscos e exigências do trabalho; Proporcionar melhor supervisão e revisão do trabalho; Objectivo do auditor Planear a auditoria de modo a que a mesma seja executada com eficácia Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Requisitos Envolvimento dos principais membros da equipa de trabalho O sócio responsável e outros membros chave da equipa devem estar envolvidos no planeamento da auditoria e participar nas discussões com os membros da equipa. Actividades preliminares do trabalho O auditor deve realizar as seguintes atividades preliminares: Executar os procedimentos relacionados com a avaliação da possibilidade de aceitar/continuar com o cliente (ISA 220) Apreciar o cumprimento de requisitos éticos, conforme ISA 220 (independência; competência) Estabelecer um entendimento dos termos do trabalho (ISA 210) Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Requisitos Actividades de planeamento O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que fixe o âmbito, a oportunidade e a direcção da auditoria e que oriente o desenvolvimento do plano de auditoria. No estabelecimento da estratégia global de auditoria, o auditor deve: Identificar as características do trabalho que definem o seu âmbito; Certificar-se dos objectivos de relato do trabalho para planear a oportunidade da auditoria e a natureza das comunicações; Considerar os factores que no seu julgamento são significativos para direcionar os esforços da equipa de auditoria; Considerar os resultados das actividades preliminares do trabalho e o conhecimento obtido pelo sócio responsável relativamente a outros trabalhos para a mesma entidade caso tenham existido Certificar-se da natureza, oportunidade e extensão dos recursos necessários para executar o trabalho. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Requisitos Actividades de planeamento O auditor deve desenvolver um plano de auditoria que inclua uma descrição: Da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de avaliação do risco planeados (ISA 315); Da natureza , oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria adicionais planeados ao nível de asserção; (ISA 330) De outros procedimentos de auditoria planeados de forma a que se cumpra com as exigências das ISA. O auditor deve actualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria no decurso do trabalho se tal se justificar; O auditor deve planear a natureza, oportunidade e extensão da direcção e supervisão dos membros da equipa e da revisão do seu trabalho. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Requisitos Documentação O auditor deve incluir na sua documentação de trabalho: A estratégia global de auditoria; O plano de auditoria; e Quaisquer alterações significativas feitas durante o trabalho de auditoria e as razões das alterações. Considerações adicionais para trabalhos de auditoria iniciais. O auditor deve desenvolver as seguintes actividades antes de iniciar o trabalho: Executar os procedimentos exigidos relativos à aceitação do relacionamento com o cliente e do trabalho de auditoria em causa; e Comunicar com o auditor antecessor em caso de mudança de auditoria. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Estratégia global de auditoria Ajuda o auditor a determinar matérias como: Os recursos a afectar a áreas específicas; O envolvimento de peritos em matérias complexas; A quantidade de recursos a afectar a áreas específicas (inventários, por exemplo) O momento em que os recursos devem ser alocados (fase preliminar ou final?) A forma como são geridos, orientados e supervisionados tais recursos (reuniões, revisões do trabalho, etc..) Plano de auditoria. É mais detalhado que a estratégia na medida em que inclui a natureza, oportunidade e extensão de procedimentos Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Matérias que o auditor pode considerar ao estabelecer a estratégia global de auditoria (apêndice da IAS 300) Características do trabalho Referencial de relato financeiro; Requisitos de relato específicos do sector de actividade, tais como relatórios exigidos por reguladores; Cobertura esperada da auditoria (componentes abrangidos); Componentes auditados por outros auditores; Moeda de relato a usar e eventuais transposições; Necessidade de uma auditoria estatutária de DF individuais para além da auditoria de DF consolidadas; Uso do trabalho dos auditores internos, caso existam; Utilização pela entidadede organizações de serviços e forma como o auditor pode obter prova relativa à conceção ou operação dos controlos por elas executados; Utilização esperada de prova de auditoria obtida em auditorias anteriores; Efeito das tecnologias de informação nos procedimentos de auditoria; Disponibilidade dos dados e do pessoal do cliente Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Matérias que o auditor pode considerar ao estabelecer a estratégia global de auditoria (apêndice da IAS 300) Objectivos de relato, oportunidades da auditoria e natureza das comunicações Calendário do relato da entidade;; Reuniões com a gerência e encarregados da governação; Comunicação com os auditores de componentes com respeito a tipos de relatórios, datas, níveis de materialidade, etc..; Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Matérias que o auditor pode considerar ao estabelecer a estratégia global de auditoria (apêndice da IAS 300) Factores significativos, actividades preliminares do trabalho e conhecimento obtido em outros trabalhos Determinação da materialidade; Identificação preliminar das áreas onde possa haver maior risco de distorção material; Impacto do risco avaliado de distorção material ao nível global das DF sobre a direcção, supervisão e revisão; Forma como é transmitida aos membros da equipa a necessidade de ceticismo profissional; Resultados de auditorias anteriores quanto à avaliação da eficácia operacional do CI, incluindo a natureza das deficiências identificadas e das acções tomadas para as corrigir; Empenhamento da gerência quanto ao sistema de CI; Desenvolvimentos significativos do negócio que afectem a entidade (alterações nas tecnologias de informação e nos processos de negócio; alterações de pessoas chave na organização; fusões e aquisições; desinvestimentos, etc..); Alterações regulamentares e novas exigências de relato; Alterações no ambiente legal que afecta a entidade; Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 300 Matérias que o auditor pode considerar ao estabelecer a estratégia global de auditoria (apêndice da IAS 300) Natureza, oportunidade e extensão dos recursos Selecção da equipa de auditoria e alocação das tarefas. Orçamento do trabalho Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Estratégia de auditoria Elementos adicionais Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Estratégia global da auditoria O auditor deve estabelecer a estratégia global da auditoria, na qual devem ser considerados, entre outros, os seguintes assuntos: Objectivo e âmbito do trabalho Avaliação do compromisso (aceitação/continuação do cliente) A entidade e a caracterização do negócio Propriedade e modelo de governação Objecto social Ambiente económico Estrutura organizacional e ambiente de controlo Concorrência e posicionamento no sector Legislação e regulamentos especificamente aplicáveis Recursos humanos e pessoal chave da organização Instalações; principais clientes; principais fornecedores Entidades relacionadas Principais riscos empresariais Litígios, investigações, acções legais e condenações Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Estratégia global da auditoria Apreciação do sistema contabilístico e de controlo interno Referencial contabilístico aplicável Requisitos de relato específicos do sector de actividade Principais políticas contabilísticas Caraterização do sistema de controlo interno Ambiente informático Importância dada pela entidade ao controlo interno Plano anual da auditoria interna, relatórios emitidos e follow up dos problemas identificados e reportados Utilização pela entidade de organizações de serviços e forma como o auditor pode obter prova de auditoria relativa à conceção ou operação de controlos (outsourcing; serviços partilhados) Identificação das áreas chave Revisão analítica; resultados de auditorias anteriores Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Estratégia global da auditoria Avaliação preliminar dos riscos de distorção material Resultados de auditorias anteriores Avaliação do risco inerente e do risco de controlo Avaliação do risco de distorção, por erro ou por fraude, ao nível de asserção relativamente às principais rubricas das DF Resposta aos riscos de distorção material Respostas globais Respostas específicas (A maior ou menor confiança no sistema de controlo interno vai determinar a extensão e oportunidade dos procedimentos substantivos) Definição preliminar da materialidade: global e de execução Calendário de relato da entidade e cronograma das actividades de auditoria Calendário de relato da entidade Relatórios de auditoria e datas de entrega Cronograma dos trabalhos de auditoria Reuniões com o órgão de gestão e encarregados de governação e outras comunicações Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Estratégia global da auditoria Equipa de auditoria e alocação de actividades Orçamento do trabalho Tempo previsto Alocação do tempo às áreas Utilização do trabalho de outros auditores e de peritos Auditores externos (de entidades participadas) De auditores internos De peritos (avaliadores; juristas, etc..) Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Estratégia global da auditoria – Exemplo de riscos considerados no planeamento Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Risco significativo Saldo, classe de transações ou divulgações associadas Asserção (ões) Resposta planeada Vendas : risco de inadequado cut-off Rédito; contas a receber; inventários; custo das vendas Corte; integralidade Testar controlos relevantes; Comparar facturas emitidas aos clientes com guias de expedição e facturas de controlo emitidas pela Entidade. Deficiente mensuração dos inventários em curso. Inventários Valorização Teste à mensuração dos produtos tendo em consideração a fase da produção em que se encontram e os métodos de mensuração definidos. ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Programas de auditoria Devem incluir os objectivos referentes a cada área e os procedimentos a desenvolver de modo a que os mesmo sejam atingidos. Os objectivos e procedimentos de auditoria devem estar associados às asserções subjacentes às demonstrações financeiras. Podem ter uma configuração do seguinte tipo: Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Qualificação do executor TP N.º ordem Objectivo/ Procedimento Asserção Técnico executor PT TR Síntese da conclusão TP - Tempo previsto TR - Tempo real PT - Papel de trabalho ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 Identificar e avaliar os riscos de distorção material através do conhecimento da entidade e do seu ambiente ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 ÂMBITO DA ISA Aborda a responsabilidade do auditor quanto à identificação e avaliação dos riscos de distorção material nas demonstrações financeiras através do conhecimento da entidade e do seu ambiente, incluindo o seu controlo interno. OBJECTIVO O objectivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de distorção material devido a fraude ou a erro, ao nível das demonstrações financeiras e ao nível de asserção, através do conhecimento da entidade e do seu ambiente, incluindo o controlo interno, de forma a poder conceber e implementar respostas aos riscos de distorção material avaliados. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 DEFINIÇÕES Asserções Declarações da gerência, prestadas explicitamenteou por outra forma, que são incorporadas nas DF e usadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções materiais que podem ocorrer. (já apresentadas) Controlo Interno Processo concebido, implementado e mantido pelos encarregados da governação, gerência e outro pessoal para proporcionar segurança razoável acerca da consecução dos objectivos de uma entidade com respeito à fiabilidade do relato financeiro, eficácia e eficiência das operações e cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis. Procedimentos de avaliação do risco Procedimentos de auditoria executados para compreender a entidade e o seu ambiente, incluindo o seu controlo interno, e para identificar e avaliar os riscos de distorção material devido a fraude ou erro, quer a nível das DF quer a nível de asserção. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 DEFINIÇÕES Risco de negócio Risco resultante de condições, acontecimentos, circunstâncias, acções ou inações significativas que possam afectar adversamente a capacidade de uma entidade para atingir os seus objectivos e executar as suas estratégias ou para fixar objectivos e estratégias não apropriados. Risco significativo Um risco de distorção material identificado e avaliado que, no julgamento do auditor, exige uma consideração especial no âmbito da auditoria Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 200 Risco de auditoria e componentes Risco de Auditoria Risco de distorção material Ao nível global das DF Ao nível da asserção Risco de detecção Risco inerente Risco de controlo ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Introducao a auditoria 13/09/2019 Docente: Manogil Mambo 27 ISA 200 Riscos de auditoria e componentes Risco de auditoria Risco de o auditor expressar uma opinião inapropriada quando as DF estão materialmente distorcidas. É uma função dos riscos inerentes e de controlo Risco de distorção material Risco de as DF se encontrarem distorcidas antes da auditoria Risco inerente Suscetibilidade de existir distorção a nível de asserção antes da consideração de quaisquer controlos relacionados Risco de controlo Risco de ocorrência de distorção material não evitada, detectada e corrigida em tempo oportuno pelo controlo interno da entidade Risco de detecção Risco de os procedimentos do auditor não detetarem uma distorção material existente ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 REQUISITOS Procedimentos de avaliação do risco e actividades relacionadas Conhecimento exigido da entidade e do seu ambiente, incluindo o seu controlo interno Componentes do controlo interno Identificar e avaliar os riscos de distorção material Documentação Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Requisitos da ISA 315 Procedimentos de avaliação do risco e actividades relacionadas O auditor deve executar procedimentos de avaliação do risco, os quais não proporcionam, só por si, prova de auditoria; Tais procedimentos devem incluir indagações, procedimentos analíticos, observação e inspeção. O auditor deve considerar se a informação obtida no âmbito do processo de aceitação ou de continuação com o cliente é ou não relevante para identificar riscos de distorção material. O auditor pode utilizar informação obtida em períodos anteriores ou em outros trabalhos para a mesma entidade, devendo, contudo, certificar-se que a mesma permanece relevante. O sócio responsável e os principais elementos da equipa de auditoria devem discutir a susceptibilidade de distorção das DF e definir um plano adequado de comunicação de modo a que cada membro conheça e participe em tudo o que se considere relevante. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Requisitos da ISA 315 Conhecimento exigido da entidade e do seu ambiente, incluindo o seu controlo interno A entidade e o seu ambiente O auditor deve inteirar-se: Dos factores sectoriais, de regulação e outros, incluindo o referencial de relato financeiro aplicável; Da natureza da entidade; Da selecção e aplicação das políticas contabilísticas; Dos objectivos e estratégias da entidade e dos respectivos riscos; Da mensuração e revisão do desempenho da entidade Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 Conhecimento exigido da entidade e do seu ambiente, incluindo o seu controlo interno Conhecimento do controlo interno da entidade O auditor deve inteirar-se do controlo interno da entidade na medida em que o ajuda a identificar tipos de potenciais distorções, factores que podem afectar os riscos de distorção material e ainda a concepção da natureza, oportunidade e extensão de procedimentos de auditoria . Aspectos que importa considerar: Natureza e características gerais do controlo interno; Controlos relevantes para a auditoria; Natureza e extensão do conhecimento dos controlos relevantes; Componentes do controlo interno. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 Componentes do controlo interno da entidade Ambiente de controlo: Comunicação e imposição de integridade e valores éticos; compromisso com a competência; participação dos encarregados da governação; filosofia e estilo de actuação; estrutura organizacional; atribuição de autoridade e de responsabilidade; políticas e práticas de recursos humanos); Processo da entidade para avaliação do risco Constitui a base a partir da qual a gerência determina os riscos a gerir Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 Componentes do controlo interno Sistema de informação relevante para o relato financeiro e comunicação Inclui todos os procedimentos inerentes ao sistema contabilístico e correspondentes manuais de forma a assegurar a comunicação Actividades de controlo Autorização; revisões de desempenho; processamento da informação; controlos físicos; segregação de funções. Forma como a entidade deu resposta aos riscos associados às tecnologias da informação. Monitorização O auditor deve inteirar-se das principais actividades da empresa para monitorizar o controlo interno. A importância da função de auditoria interna. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 Identificar e avaliar os riscos de distorção material O auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção de material ao nível das Demonstrações financeiras; ao nível de asserção para as classes de transações, saldos de contas e divulgações. Para o efeito o auditor deve: Identificar riscos em todo o processo de compreensão da entidade e do seu ambiente, incluindo os controlos internos relevantes; Avaliar os riscos identificados e verificar se se relacionam com as DF como um todo afectando diversas asserções; Relacionar os riscos identificados com o que possa estar errado a nível de cada asserção; Considerar a probabilidade de distorção material. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 Condições e requisitos que podem indiciar riscos de distorção material Operações em regiões economicamente instáveis; Operações expostas a mercados voláteis; Elevado grau de regulação complexa; Aspectos relacionados com continuidade e liquidez; Alterações na cadeia de desenvolvimento: Desenvolvimento de novos produtos; Partes relacionadas; Falta de técnicos qualificados; Alterações no pessoal chave Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 Condições e requisitos que podem indiciar riscos de distorção material Alterações no ambiente informático Mensurações complexas; Aplicação de novas normas ouorientações contabilísticas; Transações que envolvam incertezas significativas; Litígios em curso e passivos contingentes; Distorções anteriores; Volume de transações não rotineiras ou não usuais; Deficiências no controlo interno; Existência de entidades com finalidade especial. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 Documentação O auditor deve incluir na documentação de trabalho: A discussão entre a equipa de trabalho e as decisões tomadas; Os principais elementos do conhecimento da entidade e do seu ambiente, dos componentes do controlo interno, as fontes de informação que proporcionaram tal conhecimento e os procedimentos de avaliação do risco; Os riscos identificados e avaliados de distorção material ao nível das DF e ao nível de asserção; Os riscos identificados e os respetivos controlos. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 315 Desenvolvimento de alguns aspectos dos requisitos Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Importância do conhecimento da entidade e do seu ambiente e procedimentos de avaliação do risco Importância do conhecimento no processo de auditoria O conhecimento é fundamental para um adequado planeamento e condução de uma auditoria, nomeadamente, quando o auditor: Avalia os riscos de distorção material das demonstrações financeiras; Define o nível de materialidade; Avalia a adequação das políticas contabilísticas usadas e respetiva divulgação; Define a existência de áreas exigindo consideração especial de auditoria; Desenvolve expectativas para usar no âmbito dos procedimentos analíticos; Define a estratégia de resposta aos riscos de distorção material; Avalia a suficiência e adequação da prova de auditoria; A obtenção de conhecimento acerca da entidade e do seu ambiente constitui um processo dinâmico e contínuo ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Importância do conhecimento da entidade e do seu ambiente e procedimentos de avaliação do risco Procedimentos de avaliação do risco Devem incluir: Indagações a pessoas chave da organização: órgão de gestão; encarregados da governação; auditores internos; responsáveis pela preparação do relato financeiro; pessoal envolvido no processamento e registo de transações complexas; departamento jurídico; responsáveis pelo marketing e vendas; outro pessoal. Procedimentos analíticos. Ajudam na identificação de transações ou acontecimentos pouco usuais e de quantias, rácios e tendências que podem suscitar especial atenção no desenvolvimento da auditoria; Observação e inspeção: Operações da entidade; Documentos: manuais de controlo interno; planos e estratégias de negócio; relatórios do órgão de gestão e informação financeira intercalar; relatórios de auditoria interna; atas. Locais e instalações da empresa auditada. Informação obtida em exercícios anteriores. Discussão no seio da equipa de trabalho. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM O conhecimento da entidade auditada e do seu ambiente Principais aspectos a considerar Factores sectoriais Ambiente competitivo; desenvolvimentos tecnológicos; actividade regular ou sazonal. O sector de actividade em que a entidade opera pode dar origem a riscos específicos de distorção material provenientes da natureza do negócio Factores de regulação Especificidade do relato financeiro Quadro regulador para os sectores regulados Legislação e regulamentação específica Politicas governamentais: política fiscal; Incentivos financeiros; etc. Requisitos ambientais Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM O conhecimento da entidade auditada e do seu ambiente Natureza da entidade Propriedade e governação Estrutura organizacional e participadas Transações com partes relacionadas Natureza e origem do rédito Localização das instalações Principais clientes e fornecedores Política de pessoal; compromisso com a competência; Acordos de empresa; existência de benefícios pós emprego Actividades de investigação e desenvolvimento Actividades de investimento e de financiamento Relato financeiro: práticas específicas do sector; justo valor; etc. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM O conhecimento da entidade auditada e do seu ambiente Objectivos , estratégias e riscos de negócio: Risco de negócio versus risco de distorção material (In)Capacidade de acompanhamento do desenvolvimento sectorial (competências do pessoal) Desenvolvimento de novos produtos (fracasso do produto; procura mal estimada, etc.) Novos requisitos contabilísticos Requisitos de regulação e maior exposição legal Tecnologias de informação Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM O conhecimento da entidade auditada e do seu ambiente Mensuração e revisão do desempenho financeiro: Direccionadas para confirmar se o desempenho do negócio está a atingir os objectivos fixados. Criam pressão no órgão de gestão mas também podem constituir uma forma de motivação para fazer melhor Informação geralmente usada pela gestão para medir e rever o desempenho e que o auditor deve considerar no processo de obtenção de conhecimento acerca da entidade: Indicadores financeiros e não financeiros de desempenho; análise comparativa com período homólogo; comparação com o orçamento e justificação dos desvios; comparação com a concorrência; informação de entidades externas Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM A compreensão do controlo interno da entidade O controlo interno é concebido, implementado e mantido para fazer face aos riscos de negócio identificados que ameacem o alcance dos objectivos da entidade que respeitem: À fiabilidade e tempestividade do relato financeiro À salvaguarda dos activos À eficácia e eficiência das suas operações Ao cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis A sua compreensão ajuda o auditor a identificar os riscos de distorção material e, consequentemente, na concepção, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria adicionais a serem realizados Limitações do controlo interno Componentes do controlo interno: ambiente de controlo; Processo da entidade para avaliação do risco; Sistema de informação e comunicação; Actividades de controlo; monitorização Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Componentes do controlo interno Ambiente de controlo O ambiente de controlo inclui as funções de governação e de gestão e as atitudes, conhecimento e acções dos encarregados da governação e da gerência com respeito ao sistema de controlo interno e à sua importância na entidade Elementos do ambiente de controlo que devem ser considerados pelo auditor no processo de obtenção de conhecimento: Comunicação e imposição de integridade e valores éticos; Compromisso com a competência; Participação dos encarregados de governação (independência relativamente à gestão; experiência e reputação; acções desenvolvidas); Filosofia e estilo de actuação da gerência (identificação e gestão dos riscos de negócio; atitudes e acções relativas ao relato financeiro; transparência) Estrutura organizacional; Atribuição de autoridade e responsabilidade; Políticas e práticas de recursos humanos. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Componentes do Controlo interno Processo da entidade para avaliação do risco Inclui a forma como a gerência identifica os riscos de negócio relevantes para a preparação das demonstrações financeiras, estima a sua importância, avalia a probabilidade de ocorrência e decide sobre a resposta a esses essesriscos. (risco de transações não registadas; risco associado ao uso de estimativas significativas; etc..) Circunstâncias que podem originar ou alterar riscos: Alterações no ambiente operacional (pressões competitivas); Novo pessoal; Alterações nos sistemas de informação; Novos modelos de negócio, produtos ou actividades; Crescimento rápido; Novas diretrizes contabilísticas; Reestruturações empresariais; Atribuição de autoridade e responsabilidade; Políticas e práticas de recursos humanos. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Componentes do controlo interno Sistema de informação relevante para o relato financeiro, incluindo processos de negócio, e comunicação O sistema de informação relevante, que inclui o sistema contabilístico, inclui métodos e registos que: Identificam e registam todas as transações válidas; Descrevem atempadamente as transações e com suficiente detalhe permitindo a classificação apropriada das mesmas; Mensuram as transações e permitem o registo das mesmas pela quantia apropriada; Determinam o período em que as transações ocorreram permitindo o seu registo no exercício a que respeitam; Apresentam apropriadamente as transações e as respetivas divulgações nas demonstrações financeiras. A comunicação proporciona conhecimento acerca das funções e responsabilidades de cada um relativamente ao controlo interno, podendo assumir a forma de manuais (procedimentos, políticas, etc..) ou de memorandos. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Componentes do controlo interno Actividades de controlo Constituem as políticas e procedimentos que ajudam a assegurar que as diretrizes do órgão de gestão são levadas a efeito. Exemplos: Segregação de funções (atribuir a pessoas diferentes a responsabilidade pela autorização de transações, pelo registo das transações e pela custódia dos activos) Autorização das operações Revisões de desempenho Processamento de informação Controlos físicos ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Componentes do controlo interno Actividades de controlo São relevantes para a auditoria as actividades de controlo que se relacionem com riscos significativos e as que se relacionam com riscos relativamente aos quais os procedimentos substantivos, por si só, não proporcionam prova de auditoria suficiente e apropriada No contexto da utilização das TI, os controlos são eficazes quando mantêm a integridade da informação e a segurança dos dados. Incluem os controlos informáticos gerais (relacionam-se com as diversas aplicações que apoiam o funcionamento eficaz dos controlos aplicacionais. Incluem, entre outras, o controlo sobre a alteração de programas, a restrição de acesso a programas e a dados) e os controlos aplicacionais (incluem, entre outras, a verificação da correção aritmética dos registos, a sequência numérica da documentação) Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Componentes do controlo interno Monitorização Inclui considerar se os controlos estão a operar de acordo com o pretendido e se são modificados de forma apropriada quando as condições se alteram. Exemplos de actividades de monitorização: Verificar a frequência e rigor das reconciliações bancárias; Confirmar a autorização das notas de crédito; Verificar a evidência e autorização do trabalho extraordinário. A importância da auditoria interna na monitorização dos controlos. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Avaliação dos riscos de distorção material ao nível de asserção Asserções subjacentes às demonstrações financeiras É importante que o auditor relacione os controlos existentes com asserções específicas Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Sobre classes de transações e acontecimentos Sobre saldos no final do exercício Sobre a apresentação e divulgação Ocorrência Existência Ocorrência e direitos e obrigações Plenitude Direitos e obrigações Plenitude Rigor Plenitude Classificação e compreensibilidade Corte Valorização e imputação Rigor e valorização Classificação ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Asserções Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Asserção Significado Ocorrência As transações e acontecimentos ocorreram e dizem respeito à entidade Existência Os activos, passivos e interesses de capital próprio existem Plenitude i) todas as transações e acontecimentos; ii) todos os activos, passivos e interesses de capital próprio; e iii) todas as divulgações, que deveriam ter sido registados ou divulgados, o foram de facto Rigor As quantias e outra informação relativa a transações e acontecimentos foram registadas e consideradas de forma apropriada Corte As transações e acontecimentos foram registados no período contabilístico a que dizem respeito Classificação As transações e acontecimentos foram registados nas contas apropriadas ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM Asserções Asserção Significado Direitos e obrigações A entidade detém ou controla os direitos aos activos e os passivos correspondem a obrigações da entidade Valorização e Imputação Os activos, passivos e interesses de capital próprio estão considerados nas demonstrações financeiras por quantias apropriadas e quaisquer ajustamentos de valorização ou imputação estão adequadamente considerados Ocorrência e direitos e obrigações Os acontecimentos, transações e outras matérias divulgadas ocorreram e dizem respeito à entidade Classificação e compreensibilidade A informação financeira está apresentada e descrita de forma apropriada e as divulgações estão claramente expressas Rigor e valorização A informação financeira e outra informação estão adequadamente divulgadas e por quantias apropriadas ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Materialidade no planeamento e na execução de uma auditoria Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Âmbito da ISA Aborda a responsabilidade do auditor no sentido de aplicar o conceito de materialidade no planeamento e na execução de uma auditoria de DF. Deve ser igualmente analisada a ISA 450. A materialidade no contexto de uma auditoria A determinação da materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afectada pela sua perceção das necessidades de informação financeira dos utentes das DF. Nesse sentido é razoável o auditor assumir que os utentes: Têm um conhecimento razoável dos negócios, das atividades económicas e da contabilidade e estão dispostos a estudar a informação constante das DF com razoável diligência; Entendem que as DF são preparadas, apresentadas e auditadas com níveis de materialidade; Reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de quantias com base no uso de estimativas, de julgamento e com considerações sobre acontecimentos futuros; e Tomam decisões económicas razoáveis na base da informação constante das DF Reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de quantias com base no uso de estimativas, de julgamento e com considerações sobre acontecimentos futuros; e Tomam decisões económicas razoáveis na base da informação constante das DF Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 A materialidade no contexto de uma auditoria O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor tanto no planeamento e execução da auditoria como na avaliação do efeito de distorções identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se existirem, nas DF e na formação da opinião expressa no relatório do auditor. Ao planear a auditoria o auditor faz julgamentos acerca das distorções que serão consideradas materiais. Esses julgamentos proporcionam uma base para: i) determinara natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de avaliação do risco; ii) identificar e avaliar os riscos de distorção material; e iii) determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria adicionais. As distorções não corrigidas que, individualmente ou em conjunto, sejam inferiores à materialidade definida são consideradas imateriais, a menos que existam aspectos qualitativos que se sobreponham a tal materialidade. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Objectivo do auditor Aplicar de forma apropriada o conceito de materialidade no planeamento e na execução de uma auditoria. Definição A materialidade de execução significa a quantia ou quantias estabelecidas pelo auditor, inferiores à materialidade estabelecida para as DF como um todo, com vista a reduzir para um nível apropriadamente baixo a probabilidade de as distorções não corrigidas e não dectetadas agregadas excederem a materialidade para as DF como um todo. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Requisitos Determinar a materialidade e a materialidade de execução ao planear a auditoria. Ao definir a estratégia global de auditoria o auditor deve: Determinar a materialidade para as DF como um todo; Se existirem, numa entidade, classes particulares de transações, saldos de contas ou divulgações relativamente às quais distorções inferiores à materialidade estabelecida para as DF como um todo podem influenciar as decisões dos utilizadores o auditor pode determinar níveis específicos de materialidade; Materialidade de desempenho; Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Requisitos Revisão à medida que a Auditoria progride. Documentação A materialidade para as DF como um todo; Se aplicável, nível ou níveis de materialidade para classes particulares de transações, saldos de contas ou divulgações; A materialidade de execução; Qualquer revisão dos níveis anteriores à medida que a auditoria foi avançando. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Materialidade – aspectos adicionais Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Materialidade Determinação da materialidade como um todo Indicadores de referência: Resultado antes de impostos? Resultado líquido? EBITDA? Capital próprio? Volume de negócios? Total de balanço? E em que %? Calcular com base num único indicador (método do valor absoluto) ou com base numa combinação de indicadores (método da base múltipla)? Determinação da materialidade de execução: é afectada pelo conhecimento que o auditor tem da entidade, das distorções identificadas no passado e pela avaliação efectuada relativamente ao risco de distorção existente em cada área. A materialidade global pode ser alocada às diferentes áreas das demonstrações financeiras, normalmente às áreas do balanço, em função da referida avaliação Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Materialidade As normas de auditoria não apresentam orientações quantitativas da materialidade Frequentemente, são referidas as seguintes % como ilustrativo do que é seguido na prática: Resultado antes de impostos: 5% a 10% Capital próprio: 1% a 2% Total do balanço: 0,5% a 1% Total do volume de negócios: 0,5% a 1% No que se refere à alocação da materialidade às diferentes áreas é frequentemente considerada a seguinte metodologia: O erro de distorção material admitido para cada rubrica do balanço não pode ser superior a determinada % da materialidade global (60% por exemplo) A soma dos erros de distorção material alocados às diferentes rubricas do balanço (activo, passivo e capital próprio) não pode exceder duas vezes a materialidade global admitida. Os níveis mais elevados são reservados às rubricas de maior significado, mais propensas à existência de distorções e às que exigem um maior recurso à amostragem Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Materialidade Considerações qualitativas: A materialidade pode ser afectada por considerações de ordem qualitativa. Um erro quantitativamente imaterial pode ser qualitativamente relevante. É o caso de erros, classificações ou apresentações indevidas atribuíveis a irregularidades ou incumprimentos legais Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM Exemplo: cálculo de base múltipla Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Valor Ponderação Limite Inferior Ponderação Limite superior Activo liquido 300.000 0,005 1.500 0,01 3.000 Capital próprio 100.000 0,01 1.000 0,02 2.000 Média 1.250 2.500 Rendimentos 160.000 0,005 800 0,01 1.600 RAI 20.000 0,05 1.000 0,10 2.000 Média 900 1.800 Média Final 1.075 2.150 ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Materialidade: Abordagem Cosserat: Quantia igual ou superior a 10% do RL: material Quantia igual ou inferior a 5% do RL: não material Quantia compreendida entre 5% e 10% do RL: julgamento Outras bases consideradas: Volume de negócios 0,5% Total do balanço 0,5% Capital próprio 1,0% Lucro bruto 2,0% Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Materialidade: Abordagem Steve Collings: Cálculo da materialidade: (1%*10 + 2%*22 + 10%*4)/3 = 0,313 (313.000 Mts) Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Indicador Valor % Rendimentos 10 milhões 1% Total de balanço 22 milhões 2% Resultado antes de impostos 4 milhões 10% ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Materialidade: Abordagem Arens, Elder e Beasley (páginas 270-278 do livro) O julgamento profissional é sempre usado quando se definem e aplicam regras sobre materialidade. Como regra geral devem ser aplicadas as seguintes políticas: 1. O total combinado de distorções nas DF quando excedam 6% é normalmente considerado material. Um total agregado inferior a 3% presume-se imaterial na ausência de factores qualitativos. Um total entre 3% e 6% requer julgamento profissional para determinar a sua materialidade. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Materialidade: Abordagem Arens, Elder e Beasley (páginas 270-278 do livro) 2. A percentagem de 3% a 6% deve ser definida em função de uma base apropriada. Frequentemente existe mais de uma base para comparação das distorções. As seguintes regras são recomendadas na definição de uma base apropriada: Demonstração de resultados O agregado de distorções na demonstração dos resultados deve normalmente ser definido entre 3% e 6% do resultado antes de impostos. Esta regra pode ser inapropriada num exercício em que o resultado é anormalmente baixo ou muito elevado. Quando o resultado num determinado exercício não se afigura representativo, é desejável substituir a base por outra mais representativa, utilizando, por exemplo, a média dos últimos três anos. b) Balanço As distorções combinadas no balanço devem ser inicialmente avaliadas para activo corrente, passivo corrente e total do ativo. Para activos correntes e passivos correntes , a regra deve ser entre 3% e 6% aplicada da mesma forma que na demonstração dos resultados. Para o total de activos, a regra deve ser entre 1% e 3%, aplicada da mesma forma da utilizada relativamente à demonstração dos resultados. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Materialidade: Abordagem Arens, Elder e Beasley 3. Factores qualitativos Os factores qualitativos devem ser cuidadosamente avaliados em todas as auditorias. Em muitas circunstânciassão mais importantes que as regras aplicadas à demonstração dos resultados e ao balanço. O possível uso das demonstrações financeiras e a natureza da informação das mesmas, incluindo as notas, deve ser cuidadosamente avaliado. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Ilustração (Arens) Assumindo como base de referência o resultado teremos a seguinte alocação: Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Indicador das Demonstrações financeiras % Valor Mínimo % Valor Máximo. Resultado das operações 3% 221.000 6% 442.000 Activos correntes 3% 1.531.000 6% 3.062.000 Total do activo 1% 614.000 3% 1.842.000 Passivos correntes 3% 396.000 6% 792.000 ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 320 Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 330 As respostas do auditor a riscos avaliados Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 330 Âmbito Aborda a responsabilidade do auditor no sentido de conceber e implementar respostas aos riscos de distorção material por si identificados e avaliados. Objectivo do auditor Obter prova de auditoria suficiente e apropriada respeitante aos riscos avaliados de distorção material através da conceção e implementação de respostas apropriadas a esses riscos. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ‹nº› Gabriel Correia Alves Mestrado: Auditoria ISCAL-ISCAM ISA 330 Definições Procedimento substantivo Procedimento concebido para detetar distorções materiais ao nível de asserção. Compreendem testes de detalhe sobre classes de transacções, saldos de contas e divulgações e procedimentos analíticos substantivos. Testes aos controlos Procedimentos concebidos para avaliar a eficácia dos controlos na prevenção, ou na deteção e correcção, de distorções materiais ao nível de asserção. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 330 Requisitos Respostas globais Para tratar riscos globais ao nível das demonstrações financeiras Equipa mais experiente Ceticismo profissional Maior supervisão Natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 330 Procedimentos de auditoria que respondem aos riscos avaliados de distorção material ao nível de asserção O auditor deve conceber e executar procedimentos adicionais de auditoria cuja natureza, oportunidade e extensão se baseiam e respondem aos riscos de distorção material ao nível de asserção. Ao conceber os procedimentos adicionais o auditor deve considerar as razões que estão na base da avaliação do risco e se tal avaliação toma em consideração os controlos relevantes. Se sim, deve obter prova quanto à eficácia operacional desses controlos. Testes aos controlos Conceção e execução Os testes aos controlos só são executados sobre os controlos que o auditor tenha determinado serem adequadamente concebidos para prevenir , ou detectar ou corrigir, uma distorção material numa asserção. Em certas circunstâncias um auditor pode conceber um teste de controlo a ser executado simultaneamente com um teste de detalhe sobre a mesma transação (teste de finalidade dupla) Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 330 Testes aos controlos Natureza e extensão dos testes aos controlos A indagação por si só não é suficiente. A combinação com a inspeção ou reexecução pode ser importante. Se a eficácia operacional é evidenciada por documentação a inspeção dessa documentação é fundamental. Noutras situações, a documentação pode não existir. É o caso da atribuição de autoridade e de responsabilidade. Aqui pode ser relevante a indagação. A extensão dos testes pode depender: da frequência de execução do controlo por parte da entidade; do período em que o auditor confia na eficácia operacional do controlo; da taxa esperada de desvio; da relevância e fiabilidade da prova de auditoria; da obtenção de prova a partir de testes de outros controlos relacionados com a asserção. Nos controlos automatizados, a extensão dos testes não é , em princípio, necessária, dada a consistência de funcionamento do controlo. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 330 Testes aos controlos Oportunidade dos testes aos controlos Depende do período pretendido de confiança. A prova de auditoria respeitante a um dado momento pode ser suficiente. É o caso dos testes aos controlos sobre a contagem física dos inventários. Se se falar de vendas o auditor pretende confiar em todo o período. Usar a prova de auditoria obtida durante um período intercalar Para poder usar essa prova o auditor deve avaliar e documentar alterações significativas a esses controlos após o período intercalar e determinar a prova de auditoria adicional a obter para o período remanescente. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 330 Testes aos controlos Usar a prova de auditoria obtida em auditorias anteriores Pode usar? E até quando? Na resposta a estas questões o auditor deve considerar: A eficácia de outros elementos do controlo interno: ambiente de controlo; monitorização dos controlos pela entidade; o processo da entidade para a avaliação do risco. Os riscos decorrentes da natureza dos controlos (manual ou automatizado); A eficácia dos controlos gerias de TI A eficácia do controlo e a sua aplicação pela entidade; Se a ausência de uma alteração num controlo em particular representa um risco devido às alterações das circunstâncias; Os riscos de distorção material e o grau de confiança no controlo. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 330 Testes aos controlos Usar a prova de auditoria obtida em auditorias anteriores Ao usar a prova obtida em auditorias anteriores o auditor deve documentar-se sobre eventuais alterações. Se ocorreram alterações qua alterem a relevância da prova de auditoria os controlos devem ser testados; Se não ocorreram o auditor deve testar os controlos pelo menos uma vez em cada três auditoria e deve testar alguns controlos em cada auditoria, a fim de evitar a concentração num único período. Avaliar a eficácia operacional dos controlos O auditor deve avaliar se distorções detectadas através de procedimentos substantivos indiciam falta de eficácia dos controlos. Mas a ausência de distorções também não significa que os controlos relativos à asserção a testar são eficazes. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 330 Testes aos controlos Avaliar a eficácia operacional dos controlos Se forem detectados desvios aos controlos em que se pretende confiar o auditor deve determinar se: Os testes aos controlos executados proporcionam base apropriada para ter confiança nesses controlos. São necessários testes de controlo adicionais; ou Os potenciais riscos de distorção terão de ser tratados usando procedimentos substantivos. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 330 Requisitos Procedimentos de auditoria que respondem aos riscos avaliados de distorção material ao nível de asserção Procedimentos substantivos natureza e extensão considerar se devem ser executados procedimentos de confirmação externa Oportunidade Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 330 As respostas do auditor a riscos avaliados Requisitos Adequação da apresentação e divulgação Avaliar a suficiência e apropriação da prova de auditoria Documentação Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 402 Considerações de auditoria relativas a uma entidade que utiliza uma organização de serviços , Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 402 Âmbito da ISA Aborda a responsabilidade do auditor de uma entidade utente (de tais serviços) no sentido de obter prova de auditoria suficiente e apropriada quando tal entidade utiliza os serviços de uma ou mais organizações de serviços. Objectivos do auditor: Tomar conhecimento da natureza e importância dos serviços prestados pela organização de serviços e do seu efeito no controlo interno da entidade utente relevantepara a auditoria, de modo suficiente para identificar/avaliar os riscos de distorção material. Conceber e executar procedimentos de auditoria que dêem respostas a esses riscos. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 402 Definições Auditor do serviço; Auditor do utente Entidade utente Organização de serviços Organização de subserviços Relatório sobre a descrição e conceção dos controlos numa organização de serviços (Relatório tipo 1); Relatório sobre a descrição e conceção e eficácia operacional dos controlos numa organização de serviços (relatório tipo 2); Sistema da organização de serviços Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 402 Tomar conhecimento dos serviços prestados por uma organização de serviços, incluindo o controlo interno Fontes de informação (manuais de utilizador; descrições gerais do sistema; contratos referentes aos serviços prestados; relatórios de auditores internos e outros) Natureza dos serviços prestados pela organização de serviços Natureza e materialidade das transações processadas Grau de interação entre as actividades da organização de serviços e da entidade utente. Natureza do relacionamento entre a entidade utente e a organização de serviços. Conhecer os controlos relativos a serviços prestados pela organização de serviços Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 402 Tomar conhecimento dos serviços prestados por uma organização de serviços, incluindo o controlo interno Procedimentos adicionais quando não se consegue obter um conhecimento suficiente a partir da entidade utente. Relatórios Tipo 1: Emitido por auditor do serviço para relatar sobre a descrição e conceção dos seus controlos; Relatórios tipo 2: Emitido por auditor do serviço para relatar sobre a descrição e conceção dos seus controlos e da sua eficácia operacional; Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 402 Responder aos riscos avaliados de distorção material Fraude, incumprimento de leis e regulamentos e distorções por corrigir relativamente a atividades na organização de serviços. Relato pelo auditor do utente Com opinião modificada caso não seja obtida prova suficiente e apropriada. Utilização de relatório emitido por auditor da organização de serviços. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate Avaliação de distorções identificadas durante a auditoria ISA 450 Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 450 Âmbito da ISA Aborda a responsabilidade do auditor na apreciação dos efeitos de distorções identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas , se existirem, nas DF. Objectivo do auditor Apreciar o efeito de distorções identificadas na auditoria; Apreciar o efeito de distorções não corrigidas, se existirem, nas demonstrações financeiras. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 450 Definições Distorção; Distorções não corrigidas. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 450 Requisitos Acumulação das distorções identificadas, excepto se forem claramente insignificantes; Consideração de distorções identificadas à medida que a auditoria progride (a estratégia e o plano de auditoria necessitam de ser revistos ?) Comunicação e correção de distorções Apreciar o efeito de distorções não corrigidas. Declaração escrita Documentação. Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate ISA 600, 610, 620 ISA 600 Considerações especiais – auditorias de DF de grupos (incluindo o trabalho dos auditores do componente) ISA 610 Usar o trabalho de auditores internos ISA 620 Usar o trabalho de um perito do auditor Docente: Manogil Mambo e Deolinda Sinate
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