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Gabaritos Deivid Unip Direito Questionário Unidade II – Responsabilidade Civil – AVA – Unip 3ª Tentativa PERGUNTA 1 Considere as proposições abaixo: I. Processo penal e no Conselho Regional de Ética podem correr ao mesmo tempo ou não, e a absolvição em um não obriga a absolvição em outro, e vice-versa. II. Nem sempre que há falta ética há erro médico, mas sempre que há erro médico há falta ética. III. O prazo prescricional para se pleitear a indenização por erro médico é o do Código Civil de 2002 – 10 Anos. Pode-se afirmar que: a. I e II são corretas. b. I e III são corretas. c. II e III são corretas. d. Todas são corretas. e. Nenhuma das proposições é correta. PERGUNTA 2 Leia o texto abaixo e responda: “A modernização, com carros mais rápidos, máquinas modernas, traz mais riscos. A vítima não pode provar a culpa. A culpa pode nem existir. Muitos danos são conexos às atividades, são inevitáveis, como mostram as estatísticas”. O trecho acima faz referência à responsabilidade civil: a. Objetiva. b. Subjetiva. c. Contratual. d. Extracontratual. e. Por abuso de direito. PERGUNTA 3 Página 1 de 7 Gabaritos Deivid Unip Direito Leia com atenção a ementa abaixo, de julgado do Superior Tribunal de Justiça, e responda à questão proposta: Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. PRESCRIÇÃO. TERMO A QUO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DA VÍTIMA DO DANO IRREVERSÍVEL. PRINCÍPIO DA ACTIO NATA. MATÉRIA DE PROVA. SÚMULA 7/STJ. 1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que o prazo prescricional da ação para indenizar dano irreversível causado por erro médico começa a fluir a partir do momento em que a vítima tomou ciência inequívoca de sua invalidez, bem como da extensão de sua incapacidade. Aplicação do princípio da “actio nata”. 2. O acórdão recorrido fundamentou sua decisão no fato de que o julgamento da lide pelo magistrado de primeiro grau, com declaração da ocorrência da prescrição, foi prematuro, tendo em vista que o delineamento da controvérsia depende ainda da análise de um contexto probatório não produzido pelas partes. 3. Qualquer conclusão em sentido contrário ao que decidiu o aresto impugnado envolve o reexame do contexto fático-probatório dos autos, providência incabível em sede de recurso especial, conforme o que dispõe a Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Quarta Turma, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Honildo Amaral de Mello Castro (Desembargador convocado do TJ/AP), Aldir Passarinho Junior, João Otávio de Noronha (Presidente) e Luis Felipe Salomão votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 22 de junho de 2010 (Data do Julgamento). MINISTRO RAUL ARAÚJO FILHO (Relator). O prazo prescricional a que faz menção o julgado, cuja ementa se transcreveu acima, é de: a. 3 anos. b. 10 anos. c. 15 anos. Página 2 de 7 Gabaritos Deivid Unip Direito d. 5 anos. e. 2 anos. PERGUNTA 4 Leia atenciosamente a ementa abaixo: Ementa: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CONSUMIDOR. REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS. CIRURGIA PLÁSTICA. ERRO MÉDICO. DEFEITO NO SERVIÇO PRESTADO. CULPA MANIFESTA DO ANESTESISTA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO CHEFE DA EQUIPE E DA CLÍNICA. 1. O Tribunal a quo manifestou-se acerca de todas as questões relevantes para a solução da controvérsia, tal como lhe fora posta e submetida. Não cabe alegação de violação do artigo 535 do CPC, quando a Corte de origem aprecia a questão de maneira fundamentada, apenas não adotando a tese da recorrente. Precedentes. 2. Em regra, o cirurgião chefe dirige a equipe, estando os demais profissionais, que participam do ato cirúrgico, subordinados às suas ordens, de modo que a intervenção se realize a contento. 3. No caso ora em análise, restou incontroverso que o anestesista, escolhido pelo chefe da equipe, agiu com culpa, gerando danos irreversíveis à autora, motivo pelo qual não há como afastar a responsabilidade solidária do cirurgião chefe, a quem estava o anestesista diretamente subordinado. 4. Uma vez caracterizada a culpa do médico que atua em determinado serviço disponibilizado por estabelecimento de saúde (art. 14, § 4º, CDC), responde a clínica de forma objetiva e solidária pelos danos decorrentes do defeito no serviço prestado, nos termos do art. 14, § 1º, CDC. 5. Face as peculiaridade do caso concreto e os critérios de fixação dos danos morais adotados por esta Corte, tem-se por razoável a condenação da recorrida ao pagamento de R$ 00.000,00 (cem mil reais) a título de danos morais. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. STJ. REsp 605435 / RJ RECURSO ESPECIAL 2003/0167564-1 Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO. J. 22.9.2009. Página 3 de 7 Gabaritos Deivid Unip Direito Nos termos da ementa acima, a responsabilidade civil do médico anestesista: a. Não foi considerada pelo STJ no caso em questão. b. Foi constatada pelo STJ e considerada subjetiva. c. Foi considerada objetiva pelo STJ e não foi constatada no caso em questão. d. Foi considerada subjetiva, mas não foi levada em conta no caso em tela. e. Foi levada em conta no caso em questão e considerada objetiva. PERGUNTA 5 Considere as afirmações abaixo: I.O Código Civil prescreve o dever geral de não causar prejuízo a outrem. II. O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial de não colocar no mercado produtos e serviços que possam acarretar riscos à saúde e segurança do consumidor. III. O fornecedor por causa do dever geral de não causar prejuízo, nos termos do Código Civil, não pode colocar no mercado produtos e serviços que impliquem riscos à saúde e à segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição; e deve dar ao consumidor informações necessárias e adequadas a respeito do funcionamento e da potencialidade danosa. É possível afirmar que: a. I e II são corretas e III é falsa. b. I e III são corretas e II é falsa. c. II e III são corretas e I é falsa. d. I, II e III são corretas. e. I, II e III são incorretas. PERGUNTA 6 Quanto à responsabilidade civil nas relações de consumo, não é correto afirmar, quanto ao regime anterior ao Código de Defesa do Consumidor, que: Página 4 de 7 Gabaritos Deivid Unip Direito a. O consumidor devia demonstrar a culpa (responsabilidade subjetiva) do fornecedor – art. 159, CC/1916. b. O consumidor só podia acionar comerciante vendedor, e não fornecedores em geral – não tinha ação direta contra eles. c. Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa, resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório (art. 178, §§ 2º e 5º, IV CC/1916). E não havia o vício de serviço. Falava-se apenas em vício oculto de bem – vício aparente e de fácil constatação não geravam direito de proteção. d. Na responsabilidade por vício redibitório só havia ação ex empto (de redibição), e quanti minoris (abatimento de preço), insuficientes para o interessado. e. O consumidor não tinha o ônus da prova e a responsabilidade civil do fornecedor não dependia de culpa. PERGUNTA 7 Quanto à garantia legal e ao regime de responsabilização do Código de Defesa do Consumidor, considere as proposições seguintes e assinale a alternativa correta: O CDC determina que os produtos e serviços colocados no mercado sejam de boa qualidade: sem vícios ou defeitos que os tornem impróprios para uso ou consumo ou que lhes diminuam o valor. PORQUE O CDC adotou o regime de garantia legal. A própria lei dá a garantia, independentemente de garantia contratual. a. As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira. b. As duas proposições são corretas e a segunda não justifica a primeira. c. Apenas a primeira proposição é correta. d. Apenas a segunda proposição é correta. e. As duas proposições são incorretas. PERGUNTA 8 O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especialde não colocar no mercado produtos e serviços que possam acarretar riscos à saúde e segurança do consumidor. Por conta de tal dever especial, o Página 5 de 7 Gabaritos Deivid Unip Direito fornecedor não pode causar prejuízo. Não pode colocar no mercado produtos e serviços que impliquem riscos à saúde e à segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição; e deve dar ao consumidor informações necessárias e adequadas a respeito do funcionamento e da potencialidade danosa. Se não cumprir tais obrigações, o fornecedor: a. Tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, e obrigação de indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços. b. Tem somente responsabilidade pelo fato do produto, e obrigação de indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos. c. Tem responsabilidade pelo fato do serviço, exclusivamente, e obrigação de indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos serviços. d. Tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, e obrigação de indenizar exclusivamente o consumidor por causa dos defeitos nos produtos e serviços. e. Responde pelo fato do produto e do serviço: é obrigado a indenizar o consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços, desde que provada a sua culpa. PERGUNTA 9 Na responsabilidade por vício o consumidor escolhe as alternativas de ressarcimento da lei. O escopo é garantir o perfeito funcionamento do produto vendido. O vício de qualidade no produto não pode ensejar: a. Substituição das partes viciadas (conserto). b. Não sendo sanado o vício em 30 dias, substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso. Se não tiver na loja ou no mercado, exigência da substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, complementando, o consumidor, o pagamento, ou obtendo a restituição da diferença. c. Restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. d. Abatimento proporcional do preço. e. Indenização pecuniária por danos causados ao consumidor. PERGUNTA 10 Página 6 de 7 Gabaritos Deivid Unip Direito Considere as proposições que seguem: I. O erro médico pode ensejar sanções nos âmbitos penal, civil e administrativo. II. A responsabilidade civil do médico é objetiva, não depende de culpa, por se tratar, o paciente, de consumidor dos serviços do profissional da saúde. III. A doutrina aponta exclusivamente vantagens na contratação do seguro de responsabilidade civil por parte do médico. Pode-se afirmar que: a. I, II e III são corretas. b. I e II são corretas. c. Apenas I é correta. d. Apenas II é correta. e. I e III são corretas. Página 7 de 7
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