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QUESTIONARIO I CULTURAS DA LINGUA INGLESA

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	Leia a charge de autoria de Quino e o texto de autoria de Rubem Alves.
Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia e português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: “O seu corpo era um espelho pensante do universo”. O educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas, teias de aranha e pipocas estourando...Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças.
Disponível em <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. Acesso em 10 dez. 2014.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I- A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar.
II- De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, transmitindo os conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.
III- Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que o educador apontou.
IV- De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o conhecimento só é essencial no ato de ensinar.
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III.
	Respostas:
	a. 
II e III.
	
	b. 
I e IV.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
I, III e IV.
	
	e. 
II e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C.
Comentário:  I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Os dois textos indicam que há diferença entre ensinar e educar. Ensinar está ligado a transmitir conteúdo e educar está associado a despertar o olhar e a compreensão do outro. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Rubem Alves não reduz o ato de educar à transmissão de informações escolares importantes para o sucesso individual. III – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O olhar sorridente dos discípulos indica que a missão do educador foi cumprida e que ele apontou corretamente a direção da compreensão.
IV – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Nenhum dos textos afirma que o educador não deve ter conhecimento.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Energia eólica no Brasil
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia. (...) A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). (...) Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW em 2003 para cerca de 1.000 MW em 2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). (...) Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140 GW.
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país. A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.
Disponível em http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/. Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I- De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II- Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III- De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
	Respostas:
	a. 
Apenas a afirmativa I está correta.
	
	b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
	
	c. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	d. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	e. 
Todas as afirmativas estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B.
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto afirma que a energia eólica gerada em 2011 era suficiente para atender a 400 mil residências, e não que se trata de uma alternativa para cidades de até 400 mil habitantes. II – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, o Brasil tem capacidade para produzir 140 GW de energia eólica e, em 2011, produziu 1.000MW, o que equivale a 1 GW. Assim, a produção foi de menos de 1% do potencial. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. No período, houve aumento de 978 MW, o que equivale a um crescimento de 4.445%. Chega-se a esse valor, com os seguintes cálculos: 978/22=44,45 e 44,45x 100 =4.445%.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Tá lá mais um corpo estendido no chão – Flavio Moura.
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a polícia no local”. O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial “então encontrar-se armado”. O vídeo circulou por todo canto.
 
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou.
 
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado. Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo.
 
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5ª Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”.
 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse maisum tropeço da polícia, entre tantos outros.
 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto.
 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”.
 
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo.
 
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio. Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista.
 
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia retificar sua frase infeliz. Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.
 
Disponível em https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/ta-la-mais-um-corpo-estendido-no-chao-030622918.html. Acesso em 07 nov. 2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I- O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II- O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares.
III- O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade.
IV- O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
Está correto o que se afirmar somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e IV.
	
	d. 
II e IV.
	
	e. 
II.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E.
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, mas afirma que, em geral, só há protestos contra a morte provocada por policiais quando a vítima é de classe média ou alta. II – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O autor comenta sobre o caso do camelô assassinado, que foi pouco divulgado pela imprensa e não gerou protestos, e atribui isso ao fato de ele ser pobre. III - Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O objetivo do texto é criticar a atuação violenta da polícia. IV - Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O autor não defende a atitude repressiva da polícia.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. Influenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a natureza.
 
Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente. Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global.
 
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários.
 
Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.
 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco à saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos.
 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002).
 
Disponível em http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/viewFile/4083 /2797. Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I- O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II- A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos classificados como perigosos.
III- A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	Respostas:
	a. 
Apenas a afirmativa I está correta.
	
	b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
	
	c. 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	d. 
Apenas a afirmativa III está correta.
	
	e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E.
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Os resíduos sólidos são gerados, como destaca o texto, pelos processos produtivos e, assim,a sua redução depende das indústrias, e não da conscientização do consumidor. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto destaca que os resíduos são gerados no processo de produção. III - Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA.  De acordo com o texto, a resolução tem o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e analise as afirmativas a seguir.
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade – Raquel Seco
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas “rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos.
 
O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
 
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho filmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês passado.
 
Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs fim à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar “um delinquente”.
 
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo.
 
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois, confirmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia.
 
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três anos atrás, eram três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia”. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa filmou dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas.
 
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados.
 
Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html. Acesso em 24 set. 2014.
 
I- As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder público.
II- De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil.
III- As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
É correto o que se afirma apenas em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
III.
	
	d. 
I e III.
	
	e. 
II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O texto cita vários casos em que o registro com o celular serviu de prova para revelar crimes e arbitrariedades do poder estatal. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto não cita redução da violência, muito menos provocada pelo uso do celular. A matéria apenas indica o celular como uma ferramenta de defesa dos cidadãos. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Esse número refere-se às mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Com base no texto a seguir, analise as afirmativas.
O vírus letal da xenofobia – Eliane Brum
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o “estrangeiro”, a “ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada.
 
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós. Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará.
 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano.
 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária.
 
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros?
 
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”,desmascarou-se um no Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. “Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham.
 
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença”, afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). “Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?”
 
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora.
 
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: “Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros”.
 
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se “os caras com ebola”, apontados na rua “como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil”.
 
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse.
 
“A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográfica”, reforça Deisy Ventura.
 
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós.
 
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos com um humano.
 
Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html. Acesso em 13 out. 2014.
 
I- Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais.
II- A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado.
III- O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados.
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e III, apenas.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I, apenas.
	
	c. 
II, apenas.
	
	d. 
I e III, apenas.
	
	e. 
III, apenas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D.
Comentário: I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. A autora compara a xenofobia com uma peste, provocada por um vírus, e considera que o preconceito e o ódio têm sido disseminados nas redes sociais. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto deixa claro que o preconceito se manifesta contra os imigrantes pobres, que vêm de países subdesenvolvidos. III – Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O texto destaca que o ódio e o preconceito se dirigem aos negros e aos pobres.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e a charge a seguir.
Podemos modificar a forma de ensinar – José Manoel Moran
Ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais flexibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação. Uma das dificuldades atuais é conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de acesso, com o aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos engessados. Temos informações demais e dificuldade em escolher quais são significativas para nós e conseguir integrá-las dentro da nossa mente e da nossa vida.
 
A aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem trazer hoje dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor - o papel principal - é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los.
 
Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real significação que essa informação tem para ele, para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente. Enquanto a informação não fizer parte do contexto pessoal - intelectual e emocional - não se tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida verdadeiramente.
 
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender.
 
Disponível em http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf. Acesso em 18 dez 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I- Segundo o texto, no futuro, os professores não serão mais necessários no processo de ensino e aprendizagem.
II- A charge enaltece o fato de que já dispomos, hoje em dia, de profissionais autodidatas, que aprenderam suas profissões consultando a internet, o que corrobora o texto.
III- A charge e o texto destacam a internet como forma de aprendizagem e consideram ultrapassadas as formas tradicionais de ensino.
IV- Segundo o texto, é importante que o conteúdo a ser aprendido faça parte da realidade do aluno; se não o fizer, não há a necessidade de se ensinar tal conteúdo.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	Respostas:
	a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	
	b. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	c. 
Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
	
	d. 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	e. 
Todas as afirmativas estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: I – Afirmativa incorreta.  JUSTIFICATIVA. O texto não afirma que professores não serão necessários, mas que alunos terão mais acessos a dados e informações e que o papel dos professores será auxiliá-los na interpretação. I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A charge é irônica e revela o frágil preparo do candidato que tem como base de sua instrução o “Google”. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA.  A reportagem destaca a presença de tecnologias em novas formas de ensino, mas nem ela nem a charge consideram ultrapassados os modelos tradicionais. IV – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto afirma que a informação tem de passar a fazer parte do contexto do aluno para que a aprendizagem seja mais efetiva.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Criada por pesquisadores do Instituto Nacionalde Pesquisa da Amazônia (Inpa), a tecnologia nomeada "Ecolágua" utiliza raios ultravioleta (UV) para purificar água de rios e torná-la potável em poucos segundos. A ideia surgiu após apelo de indígenas, que revelaram mortes por ingestão de água contaminada no interior do Amazonas. Segundo o desenvolvedor do equipamento, o pesquisador alemão Roland Vetter, a iniciativa para elaboração da tecnologia veio em forma de apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a ocorrência de doenças causadas por água contaminada. “Nós queríamos instalar para eles um secador solar para madeira e frutas. Eles disseram ‘É muito bom, mas não é disso que precisamos’. Eles estavam morrendo por ingerir água suja do rio Xeruã”, contou.
 
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por bactérias da espécie Escherichia coli somente em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera, assustou os indígenas.
 
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em contato com os raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos técnicos, a luz provoca um dano fotoquímico instantâneo no material genético dos microrganismos, o que causa o efeito desinfetante.
 
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode "limpar" facilmente água de rios, poços e da chuva. De acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a Bacia do Turamã, em Manaus, ou o Rio Tietê, em São Paulo, também pode ser purificada pelo equipamento, que realiza uma filtragem prévia para conter alguns resíduos sólidos, como areia e outros sedimentos.
 
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do equipamento. Dessa forma, a tecnologia garante o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta, responsável pela destruição dos microrganismos. Com o processo de filtragem adequado - cujo equipamento específico é anexado ao Ecolágua -, o pesquisador do Inpa, Ray Cleise, que fez parte da concepção da tecnologia, garante que águas turvas podem se tornar límpidas.
 
A máquina garante a eficiência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em laboratório. Uma mostra d'água coletada do Rio Solimões constatou a contaminação por bactérias Escherichia coli, que estão presentes no intestino humano, além de índices de turbidez superiores ao admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as bactérias foram destruídas e a turvação passou de 27,90 UNT - Unidade Nefelométrica de Turbidez - para 1,64 UNT. O produto começou a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses, pela empresa Qluz Ecoenergia. De acordo com o empresário responsável pela venda do produto, Roberto Lavor, a expectativa é de que a máquina beneficie não só brasileiros, mas também pessoas de todas as regiões do mundo. "Nós temos um grande potencial de água doce, que não é mais potável, pois está suja e cheia de impurezas. Vivemos na maior bacia hidrográfica do planeta, mas que não garante aos ribeirinhos o acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um instrumento viável que torna a água potável de forma quase instantânea", explicou Lavor.
 
Disponível em http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia-usa-raios-uv-e-sol-para-purificar-agua-de-rios.html. Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I- O raio ultravioleta do tipo C é usado para purificar a água de rios por meio de danos no material genético dos microrganismos.
II- O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de filtros para redução da turbidez da água.
III- O Ecolágua tem painéis solares, que alimentam uma bateria responsável pelo funcionamento de uma lâmpada ultravioleta cuja função é danificar o material genético dos microrganismos.
IV- O Ecolágua tem filtros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo material particulado da água em tratamento.
V- Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante que águas turvas podem se tornar límpidas apenas pela ação solar.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	Respostas:
	a. 
Apenas as afirmativas I e V estão corretas.
	
	b. 
Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
	
	c. 
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	d. 
Apenas a afirmativa III está correta.
	
	e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C.
Comentário: O texto afirma que os microrganismos, quando expostos aos raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Esse tipo de luz provoca danos fotoquímicos instantâneos no material genético das bactérias, o que gera efeito desinfetante. O texto descreve o Ecolágua como um equipamento composto de painéis solares, bateria e uma lâmpada ultravioleta. A aplicação de equipamentos de filtragem complementa a ação do Ecolágua.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do oficial.
Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo. Cálculo é baseado em taxa de mortalidade de países mais afetados.
Agência France Presse (AFP)
O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em milhares as 4.818 do último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertiu um especialista desta organização. "Há muitíssimas mortes não registradas nesta epidemia", afirmou à AFP Christopher Dye, responsável pela Estratégia da OMS, considerando que as vítimas mortais fora do registro oficial podem chegar a 5 mil.
 
Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países mais afetados (Guiné, Serra Leoa e Libéria), que é de 70%. A OMS estimou haver um total de 13.042 casos diagnosticados, o que significa que muitas mortes não foram comunicadas.
 
Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas teriam enterrado familiares em segredo, para evitar que autoridades interferissem em seus ritos funerários, que incluem lavar e tocar o morto. O contato com pessoas portadoras do vírus é o responsável por boa parte dos contágios, razão pela qual as autoridades sanitárias dos países afetados no oeste da África estão realizando um forte trabalho de conscientização para que os corpos das pessoas infectadas sejam incinerados.
 
Disponível em http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-oms-ebola-pode-ter-matado-milhares-alem-do-oficial.html. Acesso em 07 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.
I- Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de 13.042, estimam-se mais de 9.000 mortes.
II- Segundo o texto, os rituais funerários de vários grupos revelam ignorância e atraso cultural e isso explica o fato de algumas doenças primitivas só existirem no continente africano.
III- Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas para evitar o contágio impediriam seus rituais.
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e III, somente.
	Respostas:
	a. 
I e III, somente.
	
	b. 
I e II, somente.
	
	c. 
III, somente.
	
	d. 
I, somente.
	
	e. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A.
Comentário: I – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Calculando-se o produto 0,70x13.042, chega-se ao número de 9.129 mortes. II – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto não afirma que os povos são ignorantes ou atrasados, apenas informa que deve haver mortes não declaradas.
III – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. Os ritos incluem lavar e tocar os mortos, de acordo com o texto. Essas práticas seriam proibidas pelos órgãos públicos porque poderiam propagar o vírus.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a charge e a notícia a seguir.
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos todos os dias
Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiamser alimentadas com alimento jogado fora. De acordo com o órgão, o desperdício ocorre, principalmente, durante a preparação de refeições.
Mônica Clica/Flickr
São Paulo
– O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba). Anualmente, a quantia acumulada é suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente. De acordo com o estudo, a maior parte dos alimentos é desperdiçada durante o preparo das refeições.
 
O nutricionista Gilcélio Gonçalves de Almeida explica que grande parte dos nutrientes dos alimentos está na casca e que se perde muito com o hábito de descascar legumes e frutas. “A casca da banana pode ser usada para fazer doce ou farofa e ela continua com as propriedades alimentares que ela tem”, argumenta. Além disso, o nutricionista aponta que a casca da abóbora ajuda a controlar o açúcar no sangue.
 
Disponível em http://www.redebrasilatual.com.br. Acesso em 13 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.
I- A culpa pelo desperdício de alimentos é, em grande parte, atribuída ao cultivo de produtos orgânicos, como mostram os dois textos, pois esse tipo de produção requer técnicas que descartam partes das frutas, das verduras e dos legumes.
II- A crítica da charge baseia-se na oposição entre aqueles que podem escolher o consumo de produtos mais caros e os que não têm acesso à alimentação digna.
III- O foco da charge é a crítica à produção de orgânicos, que, por serem em geral mais caros do que os não orgânicos, geram mais desperdícios.
IV- De acordo com a notícia, estima-se que 19 milhões de pessoas passem fome no Brasil.
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I e IV.
	
	d. 
II e IV.
	
	e. 
II.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E.
Comentário: I – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Nenhum dos textos culpa os produtos orgânicos pelo desperdício de alimentos. II – Afirmativa correta. JUSTIFICATIVA. O humor é construído pelo contraste irônico dos personagens. De um lado, os que podem optar por produtos mais refinados, por terem bom poder aquisitivo; de outro, o menino pobre, que tem que se alimentar com o que acha no lixo. Também a polissemia da palavra “orgânico” contribui para o efeito humorístico. III – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O foco da charge é a crítica à desigualdade social existente no mundo. IV – Afirmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A notícia afirma que o desperdício poderia alimentar 19 milhões de pessoas diariamente, e não que esse é o número de brasileiros que passam fome.

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