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CARLA CAROLINI CARVALHO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA FISICA GERAL MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO MRUV; PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA; LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES; CALORIMETRIA; Votorantim 2022 2 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................ 3 METODOLOGIA .......................................................................... 4 MOVIMENTO RETILINIO UNIFORMEMENTE VARIADO .......... 5 PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ....................... 10 LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISOES .........................12 CALORIMETRIA ..........................................................................14 CONCLUSÃO ............................................................................. 17 3 3 1 INTRODUÇÃO Nenhuma matéria causa tanto medo nos estudantes quanto a Física, que é cheia de fórmulas e teorias. Com ela é possível aprender um pouco mais sobre energia, variedade, força entre outros. Além disso, essa disciplina é uma ciência experimental e teórica que se utiliza da investigação de modelos matemáticos baseados em um conjunto de dados experimentais ou em princípios físicos fundamentais. Entre as áreas da física em geral temos a que estuda o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, que na física este movimento nada mais é do que a variação que um corpo tem em relação a um referencial em um espaço de tempo. Temos a que estuda o princípio de conservação de energia que se refere a algo que não muda, ou seja, significa que a variável de uma equação que representa uma grandeza conservativa é constante ao longo do tempo, a variável tem o mento valor antes e depois de um determinado evento. Veremos ao decorrer deste trabalho um pouco mais de cada área da física em geral, podendo aprender também um pouco sobre calorimetria (trocas de calor) e lançamentos horizontais e colisões. 4 4 2 METODOLOGIA Aula prática de realização de medidas de massa e volume de líquidos, e preparação e diluição de soluções, utilizando o laboratório químico em meio a plataforma da ALGETEC. 5 5 MOVIMENTO RETILINIO UNIFORMEMENTE VARIADO - MRUV Nesse experimento vamos aprender como ocorre o processo MRUV (Movimento Retilíneo uniformemente variado). Materiais necessários: • Plano inclinado; • Sensor fotoelétrico; • Multi cronômetro e temporizador. Durante o experimento de movimento retilíneo variado, de um carro de quatro rodas descendo em um plano inclinado 10° sob ação gravitacional podemos fazer as seguintes observações: IN S(mm) S(m) T(s) T²(s²) - 0 mm 0,0000 0 0,00000 1 18 mm 0,0180 0.4946001 0,244629259 2 36 mm 0,0360 1.033 1,067089 3 54 mm 0,0540 1.6154 2,60951716 4 72 mm 0,0720 2.0132 4,05297424 5 90 mm 0,0900 2.6256001 6,89377589 6 108 mm 0,1080 3.2333 10,4542289 7 126 mm 0,1260 3.781 14,295961 8 144 mm 0,1440 4.2738 18,2653664 9 162 mm 0,1620 4.8616001 23,6351555 10 180 mm 0,1800 5.424 29,419776 A função representada pelo gráfico a seguir nos mostra a partir da sua posição inicial, a nova posição com a movimentação do objeto em relação ao tempo, sendo assim medida a velocidade no instante T. O coeficiente angular representa a distância em relação ao seu ponto de partida. indicando o quanto 6 6 a reta está inclinada em relação ao eixo das abscissas (eixo x) em um sistema de coordenadas. A função representada no gráfico a seguir é uma função de 2° em T que nos mostra a posição do objeto próximo do T inicial. O coeficiente angular do gráfico nos mostra o início do movimento e da aceleração do objeto. 18 36 54 72 90 108 126 144 162 180 S (m m ) Tempo T Movimento retilínio de um carro de 4 rodas Espaço S(mm) 18 36 54 72 90 108 126 144 162 180 S (m m ) Tempo T² Movimento retilínio de um carro de 4 rodas Espaço S(mm) 7 7 A Seguir veremos um gráfico que representa a função da aceleração de um objeto móvel (carro de 4 rodas), e podemos analisar o módulo da velocidade aumentar por tratar-se de uma reta crescente, sendo progressivo acelerado no qual o coeficiente angular mede a aceleração escalar. INTERVALOS (S) (T) VM (M/S) S0 a S2 S2 a S4 S4 a S6 S6 a S8 S8 a S10 0,0360 0,0360 0,0360 0,0360 0,0360 1,033 0,9802 1,2201 1,0405 1,1502 0,348499516 0,0367271985 0,0295057782 0,0345987506 0,0312989045 S0 a S2 S2 a S4 S4 a S6 S6 a S8 S8 a S10 VM (m/s)2 0,348499516 0,03671985 0,029505778 0,034598751 0,031298905 (T) 1,033 0,9802 1,2201 1,0405 1,1502 1,033 0,9802 1,2201 1,0405 1,1502 0,348499516 0,03671985 0,029505778 0,034598751 0,031298905 Velocidade x tempo 8 8 Podemos também analisar que a aceleração média deste movimento é de 0,00720381217. Δv Δt am 0,035510471 4,9293999 0,00720381217 Am = Δv / Δt Am = (vf-vi) / (Tf-Ti) Am = 0,312989045 – 0,348499516 / 5.424 – 0,4946001 Am = 0,035510471 / 4,9293999 Am = 0,00720381217 É possível afirmar que este movimento é uniformemente variado pois ao longo de toda a trajetória em movimento sua aceleração é constante, ou seja, a taxa de variação da velocidade é sempre a mesma. Com a inclinação de 20° também podemos observar este constante movimento. IN S(mm) S(m) T(s) T²(s²) - 0 mm 0,0000 0 0,00000 1 18 mm 0,0180 0.2463 0,06066369 2 36 mm 0,0360 0.4921 0,24216241 3 54 mm 0,0540 0.7911 0,063583921 4 72 mm 0,0720 0.9718 0,94439524 5 90 mm 0,0900 1.2133 1,47209689 6 108 mm 0,1080 1.5188 2,30675344 7 126 mm 0,1260 1.7705 3,13467025 8 144 mm 0,1440 2.0223 4,08969729 9 162 mm 0,1620 2.2786 5,19201796 10 180 mm 0,1800 2.5836 6,67498896 9 9 Observamos que quanto maior a sua inclinação maior é sua velocidade e menor o tempo de trajeto. INTERVALOS (S) (T) VM (M/S) S0 a S2 S2 a S4 S4 a S6 S6 a S8 S8 a S10 0,0360 0,0360 0,0360 0,0360 0,0360 0,4921 0,4817 0,547 0,5035 0,5613 0,731558626 0,747353124 0,658135283 0,714995035 0,641368252 No qual a aceleração média de movimento com 20° de inclinação é de 0,0385874188 Δv Δt am 0,090190374 2,3373 0,0385874188 Am = Δv / Δt Am = (vf-vi) / (Tf-Ti) Am = 0,641368252 - 0,731558626 / 2.5836 - 0.2463 Am = 0,090190374 / 2,3373 Am = 0,0385874188 0,00720381217. 10 10 PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Materiais necessários para este experimento. • Nível bolha; • Fuso elevador; • Multicronômetro; • Sensor fotoelétrico; • Plano inclinado; • Corpo de prova cilíndrico oco; • Corpo de prova cilíndrico maciço. Neste experimento podemos observar o movimento de corpos cilíndricos de 50 mm em um plano inclinado a 20°, no qual houve diferença entre as velocidades dos corpos oco e maciço, pelo motivo que o corpo oco é leve sendo assim possui uma massa pequena, já o corpo maciço é mais pesado e possui uma massa grande pois a aceleração da descida é a própria gravidade. Velocidade linear (m/s) Cilindro oco Cilindro maciço Descida 1 T = 0.056 Vm=0.892857142857143 T = 0.05 Vm = 1 Descida 2 T = 0.056 Vm=0.892857142857143 T = 0.05 Vm = 1 Descida 3 T = 0.057 Vm=0.87719298245614 T = 0.052 Vm=0.961538461538462 Especificações Cilindro oco Cilindro maciço Massa – m (g) 110 300 Diâmetro interno – d1(mm) 40 - Diâmetro externo – de(mm) 50 50 Densidade do aço (𝒈 𝒄𝒎𝟑) 7,86 7,86 11 11 Grandezas Cilindro oco Cilindro maciço Momento de inércia – I (kg.m2 ) 225.500 375.000 Velocidadelinear média – V (m/s) 15,9438776 20 Velocidade angular – ω (rad/s) 0,0357142857 0,04 Energia cinética de translação - Kt (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐 𝒔 𝟐 ) 13.981,3978 60.000 Energia cinética de rotação – Kr (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐 𝒔 𝟐 ) 143,813775 300 Energia cinética total – K (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐 𝒔 𝟐 ) 14.125,2116 60.300 Energia potencial gravitacional – U (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐 𝒔 𝟐 ) 184.526,1 503.253 Erro relativo percentual em relação à energia inicial do cilindro – ER% (%) 933,1 144,857 A energia potencial gravitacional não é igual a soma das energias cinéticas de translação e rotação, porque a energia Cinética é o tipo de energia que se relaciona com o movimento dos corpos e o seu resultado está relacionado ao valor da massa do objeto e a sua velocidade de movimento. Já a energia Potencial Gravitacional é a energia que um determinado corpo possui por conta da atração gravitacional da Terra, dependendo-a da posição do corpo em relação a um nível de referência. podemos dizer que energia é o que coloca um corpo em movimento. Sendo assim, a energia não se perde, mas sim se transforma de um tipo em outro. E pode ser armazenada, essa é chamada de lei da conservação de energia. Caso o corpo varie sua velocidade durante o processo, temos a variação da energia cinética. E energia potencial gravitacional é energia que pode ser gerada por um corpo de massa, a energia se dá quando esse corpo é acelerado pela gravidade. 12 12 LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES Materiais necessários para realizar o experimento: • Lançador horizontal; • Esferas metálica, sendo a primeira com peso de 24,1g e a segunda de peso 24,3g; • Balança; • Papel ofício; • Papel carbono; • Compasso; • Caneta; • Régua graduada. EPI necessário: • Jaleco Ao colocar a 2° esfera de peso 24,3g em posição de 100 mm no lançador horizontal com altura de rampa de 34.3 cm podemos observar o alcance de 27,5 cm. Ao colocar a 1° esfera de 24g no lançador com altura de rampa também de 34,3 cm, mas em posição de 0 mm podemos observar a esfera parada no fim da rampa, mas ao colocar a 2° esfera na altura de 100 mm podemos observar a esfera 2 ganhando velocidade e colidindo com a esfera 1, fazendo a esfera 1 atingir o alcance de 25,4 cm e a esfera 2 perdendo a velocidade com a colisão e atingindo 3,0 cm de alcance. Conforme a imagem ilustrativa a seguir podemos observar que a relação de altura do ponto (A) ao ponto (B) é de 100 no qual a velocidade se inicia em 0 m/s, e a velocidade no lançador horizontal até chegar ao ponto (B) é de 1,4 m/s. Notamos que a esfera inicia uma trajetória no ponto (B) de queda livre de uma altura equivalente a 34.3 cm, no qual atinge a posição de 27,5 cm ao 13 13 ponto (C), onde a aceleração de queda livre é a própria gravidade, no qual o seu tempo de queda é de 0,26444 m/s a partir do momento em que a esfera deixou a rampa ela atinge a velocidade na horizontal de 1,05 m/s 14 14 Calorimetria Materiais necessários para realizar o experimento: • Béquer; • Termômetro; • Calorímetro; • Pisseta; • Água; • Óleo; • Garrafa térmica; • Bico de Bunsen; • Aparato para aquecimento. EPI’s necessários: • Óculos de proteção; • Jaleco. A calorimetria é o ramo da física que estuda o calor. O objetivo da calorimetria não é apenas entender o conceito de calor, mas também calcular sua quantidade. Podemos estudar um pouco sobre a troca de calor da água e do óleo, e analisar as diferenças entre eles. A capacidade térmica do calorímetro pode ser determinada pelo princípio da conservação de energia. Neste experimento usamos 100 ml de água em temperatura 4,186 J/g°C no qual sua massa é de 96,32g, ao colocar o béquer com água no Bico de Bunsen, podemos acelerar seu aquecimento até obtermos 80°C. O calorímetro inicialmente estava em 25.5°C, após colocarmos a água podemos observar a temperatura se estabilizar em 73.3°C. Com os dados coletados durante o experimento feito com água podemos verificar que a capacidade térmica do calorímetro é de 13,5009205 cal/°C conforme a tabela a seguir: 15 15 Água Tc (°C) 25,5 m1(g) 96,32 c 4,186 T1 (°C) 80 Tf (°C) 73,3 C = m1c. (T1-Tf) = 96,32. (80-73,3) (Tf-Tc) 73,3 – 25,5 C = 645,344 = 13,50 cal/°C 47,8 Ao fazer o mesmo procedimento com 100 ml de óleo, encontramos a massa de 88,65g e ao aquecer o béquer com óleo no Bico Bunsen a 80.5°C observamos a temperatura inicial do calorímetro em 25.5°C e após colocar o óleo a temperatura do mesmo se estabiliza em 65.3°C. Óleo Tc (°C) 25,5 m1(g) 88,65 C (cal/g°C) 13,50 T1 (°C) 80,5 Tf (°C) 65,3 C = C.(Tf-Tc) = 13,50 (65,3-25,5) M1.(T1-Tf) 88,65.(80,5-65,3) C = 537,3 = 0,398 cal/°C 1.347,48 O calor específico do óleo é de 0,398744323 cal/°C, e não ocorre diferenças significativas quando comparado com valores de calor específico de óleos vegetais encontrados na internet. 16 16 ] 17 17 4 CONCLUSÃO A maioria dos processos químicos dependem da Físico-Química. Para compreender se a reação acontecerá de maneira espontânea ou se ocorrerá liberação de calor e energia, é necessário entender os princípios físico- químicos da transformação. Um exemplo que podemos dar é em um laboratório de indústria alimentícia, as análises físico-químicas são utilizadas para determinar, quantificar ou qualificar os elementos presentes em um determinado alimento, sendo utilizadas para: determinação do valor nutricional, controle de qualidade e determinação do tempo de prateleira do produto entre outros. Sendo assim, essa área se relaciona continuamente ao nosso cotidiano, uma vez que está presente no estudo das reações como um todo e nos fatores que implicam na mudança de comportamento das substâncias.
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