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Bioquimica - Carboidratos

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Carboidratos 
Visão geral 
 • São macromoléculas feitas de carbono, hidrogênio e 
oxigênio;
• As cadeias de carboidrato podem variar de tamanho;
• Pertencem a três categorias: monossacarídeos, 
dissacarídeos e polissacarídeo.
Mono!acarídeos Di!acarídeos 
• São açúcares 
simples;
• Mais comuns são a 
glicose, frutose e 
galactose;
• Contém de 3 a 7 
átomos de carbono;
• São nomeados de 
acordo com o 
número de carbonos.
• Junção de dois 
monossacarídeos;
• Ocorre pela 
reação de 
desidratação;
• Mais comuns são 
lactose, maltose e 
sacarose. 
Poli!acarídeos 
• Longa cadeia de monossacarídeos;
• Unida por ligações glicosídicas;
• Pode ser uma cadeia ramificada ou não;
• Pode conter diferentes monossacarídeos;
• Os principais são amido, glicogênio, celulose e quitina.
Glicose 
• Um dos 
monossacarídeos mais 
importantes;
• Possui a mesma 
fórmula química que a 
galactose e frutose, mas 
se diferenciam na 
organização dos 
átomos.
Glicólise 
• Sequência de 10 reações que extrai energia da glicose 
(6 carbonos) quebrando-a em 2 moléculas de piruvato (3 
carbonos);
• Ocorre no citoplasma da célula;
• Não requer oxigênio podendo ser realizada na fase 
anaeróbica 
• São 10 reações, sendo cada uma medida por uma 
enzima diferente;
• A função principal é oxidar a glicose e transformar em 
piruvato;
• Forma 4 ATP e gasta 2 ATP.
1ª etapa
• Um grupo fosfato é 
transferido para a 
molécula da glicose, 
fazendo que vire 
glicose-6-fosfato;
• Ocorre gasto de 1 ATP;
• É irreversível.
2ª etapa
• Glicose-6-
fosfato é 
transformada em 
seu isômero 
frutose-6-fosfato.
3ª etapa
• Um grupo fosfato é 
transferido para a frutose-6-
fosfato, fazendo que vire 
frutose-1, 6-bifosfato;
• Reação ocorre pela enzima 
fosfofrutoquinase (PFK1);
• Ocorre gasto de 1 ATP;
• É irreversível.
4ª etapa
• A frutose-6-fosfato 
se subdivide em di-
hidroxiacetona e 
gliceraldeído-3-fosfato;
• Apenas o 
gliceraldeído é utilizado 
pelo organismos.
5ª etapa
• Di-hidroxiacetona é 
convertida em 
gliceraldeído-3-fosfato;
• É importante par que 
ocorra o seguimento 
do ciclo;
• A partir disso, por 
serem 2 moléculas de 
gliceraldeído, todas as 
etapas seguintes são 
realizadas em 
duplicidade.
6ª etapa
• Ocorre a entrada e um 
fosfato inorgânico;
• Para que este fosfato 
inorgânico entre no composto 
orgânico é necessário que ele 
passe por uma reação de 
acoplamento;
• Essa reação diminui a força 
de energia do fosfato 
transformando-o em orgânico;
• A reação de acoplamento 
ocorre por hidrólise e forma 
um NADH.
7ª etapa 8ª etapa
• Ocorre perda de um 
grupo fosfato, que se liga a 
uma molécula de ADP, 
transformando em ATP;
• Formação de 2 moléculas 
de ATP.
• Ocorre uma 
isomeria onde 
fosfato muda de 
posição.
9ª etapa
• Ocorre perda de 
uma molécula de 
água, tornando o 
composto orgânico 
em um 
fosfoenolpiruvato;
• Esse composto é 
muito instável.
10ª etapa
• Fosfoenolpiruvato perde 
seu grupo fosfato que se 
liga a uma molécua de 
ATP;
• Transforma-se em 
piruvato;
• Ocorre ganho de 2 
moléculas de ATP e 
formação de 2 moléculas 
de piruvato. 
Etapas da glicólise 
Oxidação do piruvato 
• Ao final da glicólise temos duas moléculas de 
piruvato que ainda tem muita energia extraível;
• Ocorre na matriz mitocondrial;
• É retirado um grupo carboxila do piruvato;
• Essa molécula é oxidada transformando-se em um 
grupo acetil;
• Grupo acetil se une com a coenzima A formando 
o acetil Coa. 
Ciclo de krebs
• Ocorre na matriz mitocondrial;
• É um circuito fechado, ou seja, a última fase forma a molécula 
usada na primeira;
• Inclui 8 etapas;
• No geral, o acetil Coa (2 carbonos) se combina com uma 
molécula de oxaloacetato (4 carbonos) formando o citrato (6 
carbonos);
• O citrato passa por mais 7 etapas até transformar-se 
novamente em oxaloacetato;
• Os produtos finais do ciclo são: 2 CO2, 3 NADH, 1 FADH e 1 
ATP;
• Mas lembre-se esses valores são apenas para 1 molécula de 
acetil Coa e como visto na glicólise foram geradas 2 moléculas 
de piruvato que se transformaram em acetil Coa na etapa de 
oxidação;
• Então no total do ciclo os dois acetil Coa realizam uma volta 
completa;
• Os valores citados devem ser multiplicado por 2. 
Ciclo de krebs
Produtos finais 
Glicólise
ATP
NADH
FADH
Ciclo de 
Krebs Soma 
Cadeia 
respiratória
2
0
2
2
8
2
10
2
4 28 a 32
25
3
III
Glicogènese
• Via de conversão da glicose em glicogênio;
• Se a glicose não for necessária 
imediatamente para produção de ATP ela se 
combina com outras moléculas glicose 
formando glicogênio;
• A síntese do glicogênio ocorre quando os 
hepatócitos e células musculares esqueléticas, 
estimulados pela insulina, realizam a conversão 
da glicose em glicogênio;
• A glicose é fosforilada em glicose 6-fosfato 
pela hexoquinase, depois é convertida em 
glicose 1-fosfato, então engolições uridina 
difosfato e depois em glicogênio.
Glicogenôlise
• Conversão de glicogênio em glicose;
• Ocorre quando há necessidade de utilizar ATP para as 
atividades corporais;
• O glicogênio armazenado nos hepatócitos é 
convertido em glicose e liberado para corrente 
sanguínea para ser transportada para as células;
• A glicose liberada é catabolisada pelos processos de 
respiração;
• Começa pela separação das moléculas de glicose a 
partir da ramificação de glicogênio por fosfarilação;
• Ocorre formação de glicose 1-fosfato, depois é 
convertida em glicose 6-fosfato e pela acaudatado 
enzima fosfatase é convertida em glicose.
Glicogènese e 
glicogenôlise 
Gliconeogènese
• Conversão de moléculas que não são carboidratos 
(aminoácidos, ácido láctico e glicerol) em glicose;
• Processo em que a glicose é formada a partir de fontes 
que não são carboidratos, devido a pouca ingestão dessa 
macromolécula ou sofre de um distúrbio endócrino;
• Ácido láctico e aminoácidos são convertidos em ácido 
pirúvico para ser sintetizado em glicose ou entrar no ciclo de 
Krebs;
• O glicerol pode ser convertido em gliceraldeído 3-fosfato 
que onde formar ácido pirúvico ou ser utilizado para síntese 
de glicose.

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